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CAPÍTULO II – INTRODUÇÃO À PRÁTICA PROFISSIONAL NO 2.º CICLO DO ENSINO

2. Caraterização das Turmas

Ao longo da prática educativa em 2.º CEB, trabalhei com três turmas, duas do 5.º Ano e uma do 6.º Ano. Na turma do 5.º 1 lecionei Ciências Naturais; na turma do 5.º 2

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lecionei História e Geografia de Portugal; e na turma do 6.º 1 lecionei Português e Matemática.

Caraterizei cada uma das turmas do seguinte modo:

2.1. Turma 5.º 1

Os alunos do 5º ano de escolaridade, de uma turma 1, têm um horário completo, concentrando as principais disciplinas da parte da manha, como a matemática e o português, e as atividades física e desportiva e plásticas, entre outras, mais da parte da tarde.

Esta turma é constituída por 23 crianças, com idades compreendidas entre os 10 e os 11 anos, sendo que 15 são raparigas e 8 são rapazes.

No que diz respeito a Necessidades Educativas Especiais/NEE, segundo a professora titular e pelo que me foi possível observar, não existem, neste grupo, casos de crianças com NEE’s, pelo que não se justifica a atuação de um professor de apoio nesta turma.

No que diz respeito à estrutura familiar que rodeia os alunos, eles são acompanhados por pais e encarregados de educação que se preocupam e participam na vida escolar dos seus educandos.

Foi possível perceber que estas crianças provêm de um ambiente familiar cujo nível económico é médio.

Pelo que pude observar durante as semanas de observação, e também através de diálogos e trocas de ideias com a professora titular, foi-me possível retirar algumas conclusões sobre as suas metodologias.

Esta é uma turma agitada e conversadora. Por isso mesmo, com ela aprendi que aulas demasiado expositivas ou atividades pouco estimulantes poderiam falhar com estes rapazes.

Posso afirmar, seguramente, que a sua metodologia é sobretudo centrada nos alunos, que há uma relação de troca de saberes e não de simples transmissão.

Esta postura foi sempre cultivada, no decorrer do estágio. Ainda assim, apesar de seguir um modelo aberto de ensino, as barreiras aluno/professor estavam bem marcadas, sem que ninguém tivesse colocado em causa essa distinção. Durante o decurso das aulas a professora transita por toda a sala, neutralizando a eventualidade de ocorrerem grandes

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ruídos, provocados pelos alunos, que prejudiquem a comunicação. É evidente o respeito e consideração que os alunos nutrem pela professora.

A professora sempre se prontificou para me fornecer todos os materiais possíveis para um bom trabalho com os alunos, bem como para a elaboração das aulas.

A professora revela a sua experiencia através de planificações de carater aberto e flexível, já que o seu objetivo não é impor um plano que deve ser seguido à risca, mas antes definir um fio condutor de cada sessão. Além disso, as planificações são suscetíveis de sofrer alterações, quando o ritmo das crianças ou outros fatores assim o exigem. Por último, são também fáceis de pôr em prática, dada a sua clareza.

Dentro da sala de aula encontrei um computador com acesso à internet, um projetor e tela, assim como, um quadro negro que ocupava uma das paredes. Outro material recorrente era o manual adotado e os seus livros de fichas.

No que diz respeito à utilização da biblioteca da escola, a sua utilização é feita sempre que necessário pela professora e pelos alunos da turma. Lá fazem, entre outras coisas, leitura em grupo, pesquisas e têm oportunidade de requisitar um livro para levar, para ler em casa.

A professora utiliza a avaliação com várias finalidades, pois é uma ferramenta essencial para verificar a evolução dos seus alunos, o modo como apreendem os conhecimentos transmitidos por ela, para consolidação desses saberes, etc. Esta forma pode ser indireta, ou seja, diariamente a professora auxilia-se da observação, verificando o desempenho dos alunos. Por outro lado, pode ser direta, através de fichas diárias, ou formativas e sumativas, ou ainda pela realização dos trabalhos de casa.

2.2. Turma 5.º 2

Os alunos que frequentam o 5.º ano de escolaridade, de uma turma 2, têm um horário completo, concentrando as principais disciplinas da parte da manha, como o português e a história, e as atividades física e desportiva e plásticas, entre outras, mais da parte da tarde.

Esta turma é constituída por 22 crianças, com idades compreendidas entre os 10 e os 11 anos, sendo que 14 são raparigas e 8 são rapazes.

Importa ainda referir que 2 dos alunos têm alguns problemas de aprendizagem, recebendo inclusive apoio nesse sentido.

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No que diz respeito a Necessidades Educativas Especiais, segundo a professora titular e pelo que me foi possível observar, não existem, neste grupo, casos de crianças com NEE’s, pelo que não se justifica a atuação de um professor de apoio nesta turma.

No que diz respeito à estrutura familiar que rodeia os alunos, eles são acompanhados por pais e encarregados de educação que se preocupam e participam na vida escolar dos seus educandos.

Foi possível perceber que estas crianças provêm de um ambiente familiar cujo nível económico é médio.

Pelo que pude observar durante as semanas de observação, e também através de diálogos e trocas de ideias com a professora titular, foi-me possível retirar algumas conclusões sobre as suas metodologias.

Esta é uma turma agitada e conversadora. Por isso mesmo, com ela aprendi que aulas demasiado expositivas ou atividades pouco estimulantes poderiam falhar com estes rapazes.

Posso afirmar, seguramente, que a sua metodologia é sobretudo centrada nos alunos, que há uma relação de troca de saberes e não de simples transmissão.

Esta postura foi sempre cultivada, no decorrer do estágio. Ainda assim, apesar de seguir um modelo aberto de ensino, as barreiras aluno/professor estavam bem marcadas, sem que ninguém tivesse colocado em causa essa distinção. Durante o decurso das aulas a professora transita por toda a sala, neutralizando a eventualidade de ocorrerem grandes ruídos, provocados pelos alunos, que prejudiquem a comunicação. É evidente o respeito e consideração que os alunos nutrem pela professora.

A professora sempre se prontificou para me fornecer todos os materiais possíveis para um bom trabalho com os alunos, bem como para a elaboração das aulas.

A professora revela a sua experiencia através de planificações de carater aberto e flexível, já que o seu objetivo não é impor um plano que deve ser seguido à risca, mas antes definir um fio condutor de cada sessão. Além disso, as planificações são suscetíveis de sofrer alterações, quando o ritmo das crianças ou outros fatores assim o exigem. Por último, são também fáceis de pôr em prática, dada a sua clareza.

Dentro da sala de aula encontrei um computador com acesso à internet, um projetor e tela, assim como, um quadro negro que ocupava uma das paredes. Outro material recorrente era o manual adotado e os seus livros de fichas.

No que diz respeito à utilização da biblioteca da escola, a sua utilização é feita sempre que necessário pela professora e pelos alunos da turma. Lá fazem, entre outras

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coisas, leitura em grupo, pesquisas e têm oportunidade de requisitar um livro para levar, para ler em casa.

A professora utiliza a avaliação com várias finalidades, pois é uma ferramenta essencial para verificar a evolução dos seus alunos, o modo como apreendem os conhecimentos transmitidos por ela, para consolidação desses saberes, etc. Esta forma pode ser indireta, ou seja, diariamente a professora auxilia-se da observação, verificando o desempenho dos alunos. Por outro lado, pode ser direta, através de fichas diárias, ou formativas e sumativas, ou ainda pela realização dos trabalhos de casa.

2.3. Turma 6.º 1

Os alunos frequentam o 6.º ano de escolaridade, de uma turma 1. Esta turma tem um horário completo, concentrando as principais disciplinas da parte da manha, como a matemática e o português, e as atividades física e desportiva e plásticas, entre outras, mais da parte da tarde.

Esta turma é constituída por 21 crianças e adolescentes, com idades compreendidas entre os 11 e os 13 anos, sendo que 6 são raparigas e 15 são rapazes.

Importa ainda referir que 3 alunos existentes já são repetentes e um deles tem mesmo graves problemas de leitura.

No que diz respeito a Necessidades Educativas Especiais, segundo a professora titular e pelo que me foi possível observar, não existem, neste grupo, casos de crianças com NEE’s, pelo que não se justifica a atuação de um professor de apoio nesta turma.

No que diz respeito à estrutura familiar que rodeia os alunos, eles são acompanhados por pais e encarregados de educação que se preocupam e participam na vida escolar dos seus educandos.

Foi possível perceber que estas crianças provêm de um ambiente familiar cujo nível económico é médio.

Pelo que pude observar durante as semanas de observação, e também através de diálogos e trocas de ideias com os professores titulares, foi-me possível retirar algumas conclusões sobre as suas metodologias.

Esta é uma turma agitada e conversadora. Por isso mesmo, com ela aprendi que aulas demasiado expositivas ou atividades pouco estimulantes poderiam falhar com estes rapazes.

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Posso afirmar, seguramente, que as suas metodologias são sobretudo centradas nos alunos, que há uma relação de troca de saberes e não de simples transmissão.

Esta postura foi sempre cultivada, no decorrer do estágio. Ainda assim, apesar de seguir um modelo aberto de ensino, as barreiras aluno/professor estavam bem marcadas, sem que ninguém tivesse colocado em causa essa distinção. Durante o decurso das aulas os professores, quer de matemática quer de português, transitavam por toda a sala, neutralizando a eventualidade de ocorrerem grandes ruídos, provocados pelos alunos, que prejudiquem a comunicação. É evidente o respeito e consideração que os alunos nutrem pelos seus docentes.

Os professores sempre se prontificaram para me fornecer todos os materiais possíveis para um bom trabalho com os alunos, bem como para a elaboração das aulas.

Os docentes revelam a sua experiencia através de planificações de carater aberto e flexível, já que o seu objetivo não é impor um plano que deve ser seguido à risca, mas antes definir um fio condutor de cada sessão. Além disso, as planificações são suscetíveis de sofrer alterações, quando o ritmo das crianças ou outros fatores assim o exigem. Por último, são também fáceis de pôr em prática, dada a sua clareza.

Dentro da sala de aula encontrei um computador com acesso à internet, um projetor e tela, assim como, um quadro negro que ocupava uma das paredes. Outro material recorrente era o manual adotado e os seus livros de fichas.

No que diz respeito à utilização da biblioteca da escola, a sua utilização é feita sempre que necessário pela professora de português e pelos alunos da turma. Lá fazem, entre outras coisas, leitura em grupo, pesquisas e têm oportunidade de requisitar um livro para levar, para ler em casa.

Os professores utilizam a avaliação com várias finalidades, pois é uma ferramenta essencial para verificar a evolução dos seus alunos, o modo como apreendem os conhecimentos transmitidos por ela, para consolidação desses saberes, etc. Esta forma pode ser indireta, ou seja, diariamente os docentes auxiliam-se da observação, verificando o desempenho dos alunos. Por outro lado, pode ser direta, através de fichas diárias, ou formativas e sumativas, ou ainda pela realização dos trabalhos de casa.~

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