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Caso de estudo 8 Circuito aberto de arrefecimento de condensadores barométricos

Este circuito faz parte de uns dos processos da produção de açúcar. O açúcar tem de ser cozinhado a uma temperatura baixa (70 ºC), no entanto, para ferver água a esta temperatura é necessário produzir vácuo conseguido através de um condensador barométrico fazendo passar água fria a 30 ºC no condensador de forma a condensar o vapor em água quente a 40 ºC. Seguidamente esta água quente é armazenada num tanque e depois bombeada pelo grupo de bombagem 2 (três bombas de potência 22 kW, caudal volúmico 200 m3/h, altura manométrica 22,9 m e velocidade nominal de 1450 rpm, acionadas por motores de indução trifásicos de rendimento 93,9% e uma bomba de potência 40 kW, caudal volúmico 250 m3/h, altura manométrica 31,6 m e velocidade nominal de 1450 rpm, acionada por motor de indução trifásico de rendimento 94,6%) até às duas torres de arrefecimento, equipadas com ventiladores de 20,4 e 19,7 kW respetivamente com velocidades nominais de 201,8 rpm e 219,3 rpm. Nas torres volta a arrefecer até aos 30 ºC e, depois de coletada no tanque das torres de arrefecimento, é bombeada novamente, pelo grupo de bombagem 1 (cinco bombas de potência 22 kW, caudal volúmico 200 m3/h, altura manométrica 22,9 m e velocidade nominal de 1450 rpm, acionadas por motores de indução trifásicos de rendimento 93,9%; duas bombas de potência 40 kW, caudal volúmico 250 m3/h, altura manométrica 31,6 m e velocidade nominal de 1450 rpm, acionadas por motores de indução trifásicos de rendimento 94,6% e uma bomba de potência 31,5 kW, caudal volúmico 76 m3/h, altura manométrica 32,5 m e velocidade nominal de 1450 rpm, acionada por motor de indução trifásico de rendimento 92,1%), através dos condensadores barométricos, como se pode observar na figura 5.8.

C onde ns ador es ba rom ét ri cos Grupo de bombagem 1 Grupo de bombagem 2 Tanque água quente Tanque das torres de arrefecimento Torres de arrefecimento

Figura 5.8 - Esquema OpenModelica do circuito de arrefecimento de condensadores barométricos [31]. Neste circuito quer os bombas quer os ventiladores já possuem VEV instalados. De referir também que ambos os grupos de bombagem têm mais de 20 anos de serviço e cada bomba opera um número de horas diferente por ano como se pode observar na tabela 5.8.

Tabela 5.8 - Nº de horas de trabalhos dos grupos de bombagem 1 e 2

Identificação Nº de horas de operação

Grupo de bombagem 1 coldWaterPump 1 2537 coldWaterPump 2 5753 coldWaterPump 3 5222 coldWaterPump 4 6195 coldWaterPump 5 6136 coldWaterPump 6 2744 coldWaterPump 7 6077 coldWaterPump 8 6815 Grupo de bombagem 2 hotWaterPump 1 7080 hotWaterPump 2 7080 hotWaterPump 3 6726

Na tabela 5.9 são apresentados os resultados da simulação obtidos com as condições operacionais fornecidas pelos responsáveis da empresa em questão bem como os resultados obtidos depois da introdução das propostas de melhoria energética.

Tabela 5.9 - Avaliação energética e económica das medidas de eficiência energética

Medidas Consumo de energia (kWh) Poupanças anuais (kWh) Custo da medida (€) Payback (anos) Antes Depois

Manutenção das bombas 2.776.298 2.070.864 705.434 (25%) 873 0,01 Ajustar VEV dos

ventiladores 283.908 245.260 38.648 (14%) - -

Ajustar VEV do grupo

de bombagem 1 1.096.325 1.050.748 45.577 (4%) - -

Ajustar VEV do grupo

de bombagem 2 974.539 935.346 39.193 (4%) - -

Neste caso de estudo, como referido anteriormente, as bombas e os ventiladores apresentam VEV. Assim sendo, foi estudado o seu ajuste tendo-se verificado que ao nível dos grupos de bombagem as poupanças possíveis são de 4% enquanto que nos ventiladores são de 14%. Uma vez que se trata de um ajuste e, portanto, o retorno é imediato é uma medida que deve ser implementada com grande interesse do ponto de vista industrial.

A manutenção das bombas é a medida estudada mais atrativa já que apesar de exigir um investimento, ao contrário da medida anterior, este é reduzido e o retorno é quase imediato possibilitando poupanças energéticas de 25% face aos consumos anteriores dos dois grupos de bombagem.

Neste caso em particular, seria interessante avaliar a troca das bombas dos dois grupos de bombagem por bombas mais eficientes visto que são bombas bastante antigas. No entanto, não é possível fazer uma análise correta já que as curvas de funcionamento das bombas atualmente não correspondem ao perfil fornecido pelo que a avaliação económica do potencial existente na troca do equipamento fica comprometida.

As torres de arrefecimento, equipamento em madeira e com mais de 40 anos de operação, necessitam de substituição. Apesar da empresa estar ciente do problema e até já ter planeada a substituição do equipamento por um mais eficiente, esta substituição não pode ser avaliada uma vez que não foram efetuadas medições dos consumos dos ventiladores e nos foram fornecidas as características nominais e não as de operação atuais.

A utilização de motores de alta eficiência não foi equacionada uma vez que ambos os grupos de bombagem já estavam equipados com motores de classe IE3.

6 Discussão

Como visto no capítulo anterior, muitas medidas de melhoria de eficiência energética podem ser implementadas nos circuitos de água industriais. Algumas delas, por limitação do programa ou mesmo por falta de informação não foram sugeridas anteriormente e, por isso mesmo, também serão discutidas neste capítulo.

Assim, a aplicação de VEV conduziu a economias de energia significativas entre os 19 e os 27% tendo, em todos os casos estudados, períodos de amortização relativamente pequenos (inferiores a 2 anos), o que se torna bastante apelativo em termos industriais. Por outro lado, também o ajuste dos VEV, quer em bombas quer em ventiladores, conduz a reduções consideráveis no consumo energético de até 34%. Estes resultados estão dentro do esperado em termos de economias de energia apontadas entre 20-25% com um máximo de 50% [24]. Tendo em conta o que já foi referido no capítulo 1, acerca da perda de eficiência das bombas até 15% nos primeiros 10 anos por manutenção deficiente, a medida proposta da manutenção das bombas afigura-se como uma das mais eficazes e de menor período de amortização ainda mais quando se trata de bombas com muitos anos de operação e pouca manutenção. As poupanças energéticas alcançadas variaram entre os 12 e os 35%, algo que se encontra dentro das expectativas que apontam para um potencial de até 70 a 80% em termos de economias energéticas [35], [36].

A utilização de motores de alta eficiência, por sua vez, introduz melhorias energéticas com alguma relevância da ordem dos 5 a 7%, no entanto, esta medida implica sempre períodos de amortização do investimento bem superiores a 3 anos pelo que a introdução da mesma na indústria se torna pouca apelativa. Apesar desta desvantagem, em caso de fim de vida de um motor ou necessidade de substituição, é uma medida interessante tendo em conta o seu potencial de economia de energia. Por outro lado, se a esta medida juntarmos a aplicação de um variador eletrónico de velocidade os períodos de amortização baixam drasticamente e torna-se um investimento bem mais apelativo.

No caso de existirem filtros de areia, a sua troca por filtros que introduzam uma menor perda de carga é uma medida que deve sempre ser equacionada pois permite reduções interessantes no consumo energético e com períodos de amortização aceitáveis a nível industrial, isto é, à volta dos 3 anos.

Algumas medidas podem ser bastante interessantes de implementar como a troca de bombas antigas por bombas mais eficientes ou a instalação de torres de arrefecimento mais eficientes. No entanto, esta análise é delicada visto que as curvas de funcionamento das bombas atualmente não correspondem ao perfil fornecido. O mesmo se passa com as torres de arrefecimento. Em alguns casos constatou-se a existência de torres de arrefecimento em madeira e bombas com mais de 40 anos. Contudo, a avaliação económica do potencial existente na troca do equipamento não pode ser efetuada já que o que foi fornecido foram as

isto, minimizar o consumo energético. No entanto, não nos foi dada a planta das fábricas nem informação acerca da tubagem bem como do seu estado atual o que impossibilitou a análise económica desta medida.

Numa perspetiva ambiental, é de referir também que a aplicação de variadores eletrónicos de velocidade em bombas permite reduzir os consumos de água e, uma vez que se trata de caudais industriais, tem um impacto muito significativo na quantidade de água potável utilizada pela indústria. Por exemplo, no caso 4.2 o caudal nominal de água responsável pelo arrefecimento do forno é de 5543 m3/h. Na simulação foi possível perceber que se obtinha o arrefecimento pretendido se baixássemos o caudal para 4908 m3/h o que significa uma

redução de 635 m3/h no consumo de água. Para se ter uma ideia, o consumo médio de água diário por habitante em Portugal é de 187 litros [37] o que significa que este caudal de água poupado seria suficiente para abastecer 81.498 pessoas por ano em Portugal. Embora se trate de um circuito fechado e, portanto, esta água não esteja constantemente a ser extraída fica-se como uma perspetiva do potencial de economia de água com todos os impactos inerentes num período de marcadas alterações climáticas e escassez de água.

7 Conclusões e perspetiva de trabalho futuro

Da análise destes oito casos de estudo concluiu-se que, efetivamente, existe um potencial grande de economia de energia e melhoria de eficiência nos circuitos de água industriais, tal como inicialmente previsto pelo projeto WaterWatt tendo-se verificado que se conseguem poupanças energéticas globais que podem atingir os 20 a 30%. Assim sendo, existe um grande potencial neste projeto, pelo que a plataforma E3 se afigura como uma ferramenta interessante no que toca à análise prévia de medidas de eficiência a implementar na indústria. Mesmo tratando-se de circuitos auxiliares com importância menor na fatura energética de uma empresa relativamente aos processos principais de produção, esta análise pode fazer a diferença, principalmente em pequenas e médias empresas em que as margens de lucro são mais pequenas.

De entre as medidas propostas para a melhoria de eficiência energética verificou-se que, quando aplicável, a introdução de variadores eletrónicos de velocidade é a medida que permite maiores poupanças energéticas além de permitir poupanças de água substanciais. Medidas transversais podem e devem ser aplicadas, que embora não se reflitam diretamente na redução dos custos, podem desempenhar um papel importante no diagnóstico e prevenção de determinados acidentes ou avarias como é o caso de um sistema de monitorização dos consumos energéticos por equipamento. Isto é, instalar contadores volumétricos e elétricos para monitorizar o desempenho do sistema de modo a controlar o seu funcionamento e até mesmo formar uma base de dados que sirva de ponto de partida para um eventual plano de melhoria no controlo, além de permitir ajustes e reparações mais rápidas e eficientes [27]. É importante referir que estes resultados são obtidos por simulação numérica e que, por isso mesmo, podem não refletir com exatidão o resultado na realidade já que as condições não são bem constantes. Por outro lado, também os tempos de operação dos circuitos podem não corresponder exatamente à realidade além de que foi assumido um rendimento de 100% para os VEV, que embora não seja muito diferente do encontrado no mercado (>95% para regimes de carga superiores a 50%) não deixa de ser uma aproximação [38]. Por isso mesmo, um coeficiente de segurança de 10% deve ser aplicado às poupanças referidas no capítulo anterior de forma a contabilizar estas incertezas.

Numa perspetiva de trabalho futuro seria interessante trabalhar sobre um projeto de raiz em que esta análise fosse efetuada de forma prévia à implementação industrial. Deste modo, seria possível desde o início implementar medidas de eficiência energética, desde o esquema da tubagem e o seu diâmetro até à escolha de equipamentos com menor perda de carga e maior eficiência. Dispondo deste software, é algo que se torna acessível e que permite futuramente reduzir custos adicionais, algo que pode ser uma mais valia competitiva em termos industriais.

Referências

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ANEXO A: Resultados das simulações

No presente anexo serão apresentados os resultados das simulações dos quatro casos de estudo realizados integralmente no âmbito desta tese, nomeadamente os casos de estudo 2, 3, 4 e 5. Paralelamente, serão também apresentados os resultados da implementação das medidas de melhoria de eficiência energética propostas no capítulo 4 para todos os casos de estudo à exceção dos casos de estudo 6 e 7 em que as medidas de otimização propostas não têm influência no desempenho do sistema.

A-1 Caso de estudo 1 - Resultados

Na tabela A.1 pode-se fazer a comparação entre as temperaturas antes e depois da introdução das medidas de otimização. As temperaturas controladas foram as da água à entrada e à saída dos tubos de arrefecimento do processo laminagem, que, em termos do processo, é o mais importante de forma a garantir a qualidade do mesmo.

As medidas que influenciam estas temperaturas são a introdução de VEV. Nas simulações, foi possível baixar a velocidade de rotação das bombas e ventiladores até 1350 rpm sem que as temperaturas fossem significativamente afetadas.

Tabela A.1 – Resultados da implementação das medidas de eficiência propostas para o caso de estudo 1 obtidos nas simulações em OpenModelica

Medidas Temperatura à entrada do tubo (ºC) Erro (%) Temperatura à saída do tubo (ºC) Erro (%)

Nominal Depois Nominal Depois

VEV no grupo de bombagem 1 20,00 19,55 2,25 24,50 24,71 0,86 VEV no grupo de bombagem 2 19,31 3,45 24,37 0,53 VEV no grupo de bombagem 3 19,29 3,55 24,54 0,16 VEV nos ventiladores 19,58 2,10 24,59 0,37

A-2 Caso de estudo 2 - Resultados

Nas tabelas A.2 a A.5 apresentam-se os resultados obtidos na simulação em comparação com os dados nominais fornecidos pela empresa com o respetivo erro associado, que permitiram a validação do caso de estudo 2.

Tabela A.2 – Comparação entre as características nominais dos grupos de bombagem e as obtidas na simulação Grupo de

bombagem

Caudal volúmico (m3/h) Erro (%)

Altura manométrica (m) Erro (%)

Potência (kW) Erro (%)

Nom. Sim. Nom. Sim. Nom. Sim.

1 2771,5 2813,10 1,50 52 52,44 0,84 470 465,74 0,91

2

Sulzer

1350,0 1363,04 0,97 106 104,00 1,89 555 534,80 3,64

Margam 1360,80 0,80 97 97,02 0,02 455 448,55 1,42

Tabela A.3 - Comparação entre as características nominais da tubagem e as obtidas na simulação

Tubagem Caudal mássico (kg/s) Erro (%) Perda de carga (bar) Erro (%)

Nom. Sim. Nom. Sim.

Permutadores até GB 1 769,09 771,09 0,26 0,10 0,102 1,78

GB 1 até alto forno 1538,18 1542,18 0,26 1,50 1,53 1,77

Forno 1538,18 1542,18 0,26 1,38 1,41 1,91

Forno até permutadores 1538,18 1542,18 0,26 1,00 1,02 2,04

Tanque até GB 2 (Margam) 374,63 376,93 0,61 0,50 0,51 1,44

Margam até permutador 374,63 376,93 0,61 4,75 4,82 1,42

Sulzer até permutador 374,63 377,55 0,78 5,90 6,00 1,76

Permutador até torre de

arrefecimento 749,25 754,48 0,70 3,00 3,06 1,93

Até cada uma das torres de

arrefecimento 249,75 251,49 0,70 0,01 0,01 1,93

Tabela A.4 - Comparação entre as características nominais do permutador e as obtidas na simulação

Permutador Temperatura de entrada (ºC) Erro (%) Temperatura de saída (ºC) Erro (%) Perda de carga (bar) Erro (%)

Nom. Sim Nom. Sim. Nom. Sim.

Lado

quente 55,00 54,21 1,45 60,00 59,29 1,19 1,00 1,02 2,04

Lado frio 25,00 24,71 1,17 35,00 35,21 0,59 1,00 1,02 2,04

Tabela A.5 - Comparação entre as características nominais das torres de arrefecimento e as obtidas na simulação Torres de arrefecimento Temperatura de entrada (ºC) Erro (%) Temperatura de saída (ºC) Erro (%)

Nom. Sim Nom. Sim.

25,00 25,14 0,57 35,00 35,21 0,59

As medidas que influenciam estas temperaturas são a introdução de VEV. Nas simulações, foi possível baixar a velocidade de rotação do grupo de bombagem 1 até 1350 rpm, do grupo de bombagem 2 até 890 e 1017 rpm, respetivamente e dos ventiladores até 2600 rpm sem que as temperaturas fossem significativamente afetadas.

Tabela A.6 – Comparação entre as temperaturas de entrada e saída do forno nominais e as obtidas depois da introdução das medidas de melhoria de eficiência

Medidas Temperatura à entrada do forno (ºC) Erro (%) Temperatura à saída do forno (ºC) Erro (%)

Nominal Depois Nominal Depois

Ajustar VEV do grupo de bombagem 1

55,00

53,56 2,62

60,00

59,28 1,20

Ajustar VEV do grupo

de bombagem 2 55,23 0,42 60,25 0,42

Ajustar VEV dos

ventiladores 55,28 0,51 60,30 0,50

A-3 Caso de estudo 3 - Resultados

Nas tabelas A.7 a A.9 apresentam-se os resultados obtidos na simulação em comparação com os dados nominais fornecidos pela empresa com o respetivo erro associado, que permitiram a validação do caso de estudo 3.

Tabela A.7 - Comparação entre as características nominais do grupo de bombagem e as obtidas na simulação Grupo de

bombagem

Caudal volúmico (m3/h) Erro (%)

Altura manométrica (m) Erro (%)

Potência (kW) Erro (%)

Nom. Sim. Nom. Sim. Nom. Sim.

1 360 361,48 0,41 113 112,95 0,05 137 136,28 0,53

Tabela A.8 - Comparação entre as características nominais da tubagem e as obtidas na simulação

Tubagem Caudal mássico (kg/s) Erro (%) Perda de carga (bar) Erro (%)

Nom. Sim. Nom. Sim.

Fonte 199,8 200,408 0,30 0,02 0,0201 0,50

Fonte até grupo de bombagem 99,9 100,204 0,30 0,01 0,0101 1,00 Saída do grupo de bombagem 99,9 100,204 0,30 0,1 0,1007 0,70 Ligação da saída do grupo

bombagem até processo 199,8 200,408 0,30 0,2 0,2014 0,70

Processo 19,98 20,041 0,31 0,1 0,1001 0,10

Tabela A.9 - Comparação entre as características nominais do processo e as obtidas na simulação

Processo (perdas de carga)

Caudal mássico (kg/s) Erro (%) Perda de carga (bar) Erro (%)

Nom. Sim. Nom. Sim.

Na tabela A.10 pode-se fazer a comparação entre a altura manométrica nominal disponibilizada pelo grupo de bombagem e a obtida depois da introdução das medidas de otimização. Neste circuito, o requisito principal era vencer a perda de carga imposta pelo processo produtivo em causa.

As medidas que influenciam esta capacidade de vencer a perda de carga são a introdução de VEV. Nas simulações, foi possível baixar a velocidade de rotação do grupo de bombagem 1 até 2490 rpm sem comprometer a capacidade das bombas em transferir para o fluido a altura manométrica necessária para vencer a perda de carga.

Tabela A.10 – Comparação entre a altura manométrica nominal disponibilizada pelo grupo de bombagem e a obtida na simulação depois da introdução da medida de melhoria de eficiência

Medidas

Altura manométrica disponibilizada pelo

grupo de bombagem (bar) Erro (%)

Nominal Depois

Ajustar VEV do grupo de

bombagem 1 15,50 15,52 0,13

A-4 Caso de estudo 4 - Resultados

Nas tabelas A.11 a A.14 apresentam-se os resultados obtidos na simulação em comparação com os dados nominais fornecidos pela empresa com o respetivo erro associado, que permitiram a validação do caso de estudo 4.

Tabela A.11 - Comparação entre as características nominais da bomba e as obtidas na simulação Bomba Caudal volúmico (m

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