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4. Análise e Tratamento de Dados

4.1. Análise de Conteúdo das Entrevistas Semiestruturadas realizadas aos Coordenadores

4.1.4. Categoria IV: Opinião dos Coordenadores de Mestrado relativamente ao

Mestrado que Coordenam e a importância do mesmo para os

respetivos Mestrandos

A Tabela 6 revela o resultado da análise das entrevistas referentes a esta categoria, assim como o respetivo número de registos de ocorrências, que no caso concreto é de 24.

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Tabela 6: Número de registos de ocorrências manifestadas na categoria IV.

4.1.4.1. Grau de importância que confere ao RCIPCB para o curso de mestrado

e para efeitos de investigação a realizar pelos mestrandos

A subcategoria 4.1., com um total de 10 ocorrências, «Grau de importância que confere ao RCIPCB para o curso de mestrado e para efeitos de investigação a realizar pelos mestrandos», todos os entrevistados, sem exceção, referem que o RCIPCB é de extrema importância para os cursos de mestrado e para a investigação a ser realizada pelos mestrandos. O facto de os mestrandos poderem visualizar trabalhos concluídos por outros colegas pode constituir um estímulo. Convém assinalar que esta divulgação das investigações tem várias dimensões que podem demonstrar o potencial do mestrado, constituir um fator de promoção do mesmo e também permite que se possam fazer comparações com outras investigações realizadas no IPCB e/ou noutras instituições. Nesta perspetiva, pode ser um convite à candidatura de futuros mestrandos, uma vez que o RCIPCB lhes permite constatar, através das investigações disponibilizadas, o potencial de cada curso. Uma última nota prende-se também com o facto de toda esta documentação estar em língua portuguesa, o que facilita o seu acesso pelos estudantes.

CM1: “(…) o seu valor é enorme, é extremo a este nível. É uma forma de publicitar, de mostrar e também de serem rentabilizados os nossos recursos, enquanto investigadores, dentro do Instituto.”

“Eu penso que é um estímulo para estes mestrandos de forma a que eles consigam perceber o que pode ser feito e o potencial que os mestrados têm em termos do desenvolvimento de competências que lhes permita fazer investigação.”

CM2: “(…) é importante porque é uma montra para o exterior daquilo que nós fazemos.”

CM3: “(…) o repositório é fundamental para os alunos terem acesso.” CM4: “O RCIPCB é uma mais-valia, mas não é só.”

CM5: “(…) o repositório é o ponto de partida para muita coisa. É muito importante que exista o RCIPCB.”

Categoria IV Subcategorias Número de Registo de Ocorrências Opinião dos Coordenadores de Mestrado relativamente ao impacto do RCIPCB no seio do Curso de Mestrado que Coordena e a importância do mesmo para os respetivos mestrandos. Subcategoria 4.1.

Grau de importância que confere ao RCIPCB para o curso de mestrado e para efeitos de investigação a realizar pelos mestrandos.

10

Subcategoria 4.2.

Iniciativas adotadas no sentido de promover a utilização do RCIPCB junto dos mestrandos.

10

Subcategoria 4.3.

Qual o impacto do RCIPCB para os mestrados, a funcionar na ESECB e nos respetivos mestrandos

/Investigadores.

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junto dos mestrandos

Analisando as respostas à questão da subcategoria 4.2, «Iniciativas adotadas no sentido de promover a utilização do RCIPCB junto dos mestrandos», constatou-se um total de 10 ocorrências, sendo que todos os coordenadores entrevistados foram unânimes em conferirem importância ao RCIPCB. Para o efeito, todos afirmaram que fazem a sua divulgação junto dos estudantes, quer através de exemplos, quer na promoção de atividades de investigação orientada (ex: revisão de literatura). Também se pode inferir que este contacto com o RCIPCB pode servir como um estímulo para as investigações que esses estudantes têm de realizar.

CM1: “Mostrar-lhes. Eu mostro nas aulas, aos mestrandos, exemplos concretos.”; “Arranjo atividades que os obrigue a consultarem o repositório, a irem lá, retirar documentação, a discuti-la e isso é uma forma deles verificarem o que lá está.”

CM2: “Principalmente quando lhes peço determinados tipos de trabalhos em que eles têm de fazer, por exemplo, uma revisão da literatura e sugiro-lhes começarem, exatamente, por trabalhos de investigação que já foram feitos.”

CM3: “Eu falo-lhes sempre no repositório.”

CM4: “Quando se realiza qualquer trabalho e subentende-se que um trabalho ao nível do ensino superior é científico, claro que se aconselha a consultarem em primeiro lugar o repositório.”

CM5: “(…) eu indico muito aos meus alunos a utilização do repositório científico do IPCB (RCIPCB). Aliás é a primeira indicação que eu dou sempre, é o RCIPCB.”; “(…) eu abro, ensino-lhes a entrar, ensino-lhes a fazer e depois a pesquisar.”; “(…) a melhor iniciativa junto dos meus mestrandos (…) é precisamente incentivá-los à procura de uma tese para poderem analisar, no repositório científico da ESE.”

4.1.4.3. Qual o impacto do RCIPCB para os mestrados, a funcionar na ESECB e

nos respetivos mestrandos/investigadores

Relativamente à subcategoria 4.3 «Qual o impacto do RCIPCB para os mestrados, a funcionar na ESECB e nos respetivos mestrandos/investigadores», obtiveram-se 14 ocorrências. Nesta questão, de um modo global, todos os entrevistados referiram que o RCIPCB provoca um impacto positivo nos mestrados e nos mestrandos/investigadores. Relativamente aos mestrados, cada investigação publicada no RCIPCB demonstra a fortaleza do próprio mestrado e esse facto só pode revelar um impacto positivo que promove um reconhecimento interno e externo. Sendo que o maior impacto se verifica aquando da conclusão das suas investigações e da publicação destas no RCIPCB e estando no repositório ‘estão no mundo’. Ou seja, o acesso a essa investigação torna-se global e universal que está muito além da Escola Superior de Educação. E, ao mesmo tempo, estas investigações vão constituir um apoio para investigações posteriores.

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CM1: “O impacto é positivo.”; “(…) sabemos que um determinado curso de mestrado já conseguiu que fossem feitas um conjunto de investigações significativas, isto demonstra a sua fortaleza.”; “Porque estando no repositório, estão no mundo.”

CM2: “Já referi a visibilidade.”

CM3: “É importante, provoca sim impacto, mas era importante facilitar a colocação dos documentos, porque o meu maior problema é não ter de ser o próprio docente a colocar lá as coisas.”

CM4:“Claro que sim. Ninguém pode, penso eu, fazer qualquer investigação, seja ao nível do mestrado ou de outro curso, sem consultar o repositório.”

CM5: “Sim, porque nós começamos com eles nas unidades curriculares.”; “E eles vão muito e dizem: fui ao repositório e encontrei esta e esta tese. Portanto eles recorrem bastante ao repositório, ao nosso [RCIPCB] e ao nacional [RCAAP], claro!”

Relativamente à Categoria IV, a globalidade do número de registos de ocorrências foram relativamente baixos. Parece denotar-se que quando as opiniões deixam de ser tão pessoais os coordenadores de mestrado são mais parcos nas respetivas opiniões. No entanto, há um sentimento positivo relativamente à importância do RCIPCB para efeitos de investigação a ser realizada pelos mestrandos. Neste contexto, consegue-se aperceber que os coordenadores de mestrado vão referenciando o RCIPCB de uma forma consistente e permanente, no decorrer das aulas. Em termos de impacto do RCIPCB no âmbito dos mestrados e respetivas investigações há um sentimento unânime do seu real valor. Quer isto dizer que a existência do RCIPCB pode ser considerada como uma mais-valia para os mestrandos, para os docentes, e para a instituição (ESE-IPCB).