Cenário Econômico 3

No cenário onde o prêmio pago na Tarifa Feed-In é o maior, ou seja, de $1,50 por kWh gerado, observa-se que esta tarifa continua como a melhor opção para os consumidores, con- forme igualmente verificado no caso sem sistemas de armazenamento de energia. A Figura

Figura 5.7 – Consumo Diário – Geração Distribuída com Armazenamento de Energia – Cenário Econômico 3

Pelo lado da distribuidora, verifica-se que o impacto econômico causado pelo prêmio pago na Tarifa Feed-In neste cenário encontra o seu máximo negativo, conforme também verificado no caso sem sistemas de armazenamento de energia, com o valor de - $175,23. A

Tabela 5.7 mostra o faturamento da distribuidora para cada modelo tarifário.

Tabela 5.7 – Faturamento da Distribuidora – Geração Distribuída com Armazenamento de Energia – Cenário

Econômico 3

Tarifa Faturamento da Distribuidora ($)

Convencional 51,44

Branca 100,76

Feed-In -175,23

5.4 GERAÇÃO DISTRIBUÍDA COM PROGRAMAS DE RESPOSTA À DEMANDA

5.4.1 Cenário Econômico 1

Quando a simulação é realizada considerando os efeitos combinados da geração distri- buída e de programas de resposta à demanda, verifica-se que a mudança no perfil de carga não

traria melhores resultados ao consumidor na Tarifa Branca quando comparado à Tarifa Feed- In. A Figura 5.8 mostra o custo diário de energia por consumidor da rede neste cenário.

Figura 5.8 – Consumo Diário – Geração Distribuída com Programas de Respostas à Demanda – Cenário

Econômico 1

Verifica-se que a tarifa que corresponde ao menor faturamento para a distribuidora con- tinua a ser a Feed-In. A diferença neste caso é que há uma mudança no valor de arrecadação na Tarifa Branca, tendo em vista que a adesão dos consumidores ao programa de resposta à demanda não é tão economicamente benéfico aos mesmos em relação à utilização de sistemas de armazenamento de energia. A Tabela 5.8 mostra o faturamento da distribuidora para cada modelo tarifário.

Tabela 5.8 – Faturamento da Distribuidora – Geração Distribuída com Programas de Respostas à Demanda –

Cenário Econômico 1

Tarifa Faturamento da Distribuidora ($)

Convencional 51,44

Branca 177,25

5.4.2 Cenário Econômico 2

Neste cenário a Tarifa Feed-In continua a ser a melhor opção para os consumidores da rede, conforme igualmente verificado no caso sem programas de resposta à demanda. A Figu-

ra 5.9 mostra o custo diário de energia por consumidor da rede neste cenário.

Figura 5.9 – Consumo Diário – Geração Distribuída com Programas de Respostas à Demanda – Cenário

Econômico 2

Em relação ao faturamento da distribuidora, percebe-se que na Tarifa Feed-In o valor final de arrecadação é negativo, conforme também verificado no caso sem programas de res- posta à demanda. A Tabela 5.9 mostra o faturamento da distribuidora para cada modelo tari- fário.

Tabela 5.9 – Faturamento da Distribuidora – Geração Distribuída com Programas de Respostas à Demanda –

Cenário Econômico 2

Tarifa Faturamento da Distribuidora ($)

Convencional 51,44

Branca 177,25

5.4.3 Cenário Econômico 3

No cenário onde o prêmio pago na Tarifa Feed-In é o maior, ou seja, de $1,50 por kWh gerado, observa-se que esta tarifa permanece como a melhor opção para os consumidores, conforme igualmente verificado no caso sem programas de resposta à demanda. A Figura

5.10 mostra o custo diário de energia por consumidor da rede neste cenário.

Figura 5.10 – Consumo Diário – Geração Distribuída com Programas de Respostas à Demanda – Cenário

Econômico 3

Pelo lado da distribuidora, verifica-se que o impacto econômico causado pelo prêmio pago na Tarifa Feed-In neste cenário encontra o seu máximo negativo, conforme também verificado no caso sem programas de resposta à demanda, com o valor de -$175,23. A Tabe-

la 5.10 mostra o faturamento da distribuidora para cada modelo tarifário.

Tabela 5.10 – Faturamento da Distribuidora – Geração Distribuída com Programas de Respostas à Demanda –

Cenário Econômico 3

Tarifa Faturamento da Distribuidora ($)

Convencional 51,44

Branca 177,25

5.5 GERAÇÃO DISTRIBUÍDA COM ARMAZENAMENTO DE ENERGIA E PRO- GRAMAS DE RESPOSTA À DEMANDA

5.5.1 Cenário Econômico 1

Quando a simulação é realizada considerando os efeitos combinados da geração distri- buída, do armazenamento de energia e de programas de resposta à demanda, percebe-se que a Tarifa Branca se mostra a mais vantajosa para 55% da amostra de consumidores, enquanto que a Tarifa Feed-In seria a melhor escolha para os demais usuários da rede. Este é o primeiro cenário onde a Tarifa Feed-In não se sobressai, tendo em vista que os benefícios do desloca- mento da geração e do consumo são capturados de forma otimizada na Tarifa Branca. A Fi-

gura 5.11 mostra o custo diário de energia por consumidor da rede neste cenário.

Figura 5.11 – Consumo Diário – Geração Distribuída com Armazenamento de Energia e Programas de

Respostas à Demanda – Cenário Econômico 1

Pelo lado da distribuidora, verifica-se que o menor faturamento é o encontrado na Tarifa Branca, pelos mesmos motivos indicados no parágrafo anterior. A Tabela 5.11 mostra o fatu- ramento da distribuidora para cada modelo tarifário.

Tabela 5.11 – Faturamento da Distribuidora – Geração Distribuída com Armazenamento de Energia e

Programas de Respostas à Demanda – Cenário Econômico 1

Tarifa Faturamento da Distribuidora ($)

Convencional 51,44

Branca -14,96

Feed-In 6,10

5.5.2 Cenário Econômico 2

Neste cenário a Tarifa Feed-In se mostra a mais vantajosa para 75% dos consumidores, enquanto a Tarifa Branca seria a melhor escolha para 20% da amostra. O consumidor C17 teria uma conta de energia com o mesmo valor tanto para Tarifa Feed-In quanto para a Tarifa Branca. A Figura 5.12 mostra o custo diário de energia por consumidor da rede neste cenário.

Figura 5.12 – Consumo Diário – Geração Distribuída com Armazenamento de Energia e Programas de

Respostas à Demanda – Cenário Econômico 2

Em relação ao faturamento da distribuidora, percebe-se que tanto a Tarifa Feed-In quan- to a Tarifa Branca fariam com que a mesma tivesse um resultado de arrecadação negativo. A

Tabela 5.12 – Faturamento da Distribuidora – Geração Distribuída com Armazenamento de Energia e

Programas de Respostas à Demanda – Cenário Econômico 2

Tarifa Faturamento da Distribuidora ($)

Convencional 51,44

Branca -14,96

Feed-In -39,23

5.5.3 Cenário Econômico 3

No cenário onde o prêmio pago na Tarifa Feed-In é o maior, ou seja, de $1,50 por kWh gerado, observa-se que esta tarifa se mostra a mais vantajosa para 100% da amostra de con- sumidores. A Figura 5.13 mostra o custo diário de energia por consumidor da rede neste ce- nário.

Figura 5.13 – Consumo Diário – Geração Distribuída com Armazenamento de Energia e Programas de

Respostas à Demanda – Cenário Econômico 3

Pelo lado da distribuidora, verifica-se que o resultado de faturamento permanece negati- vo tanto para a Tarifa Feed-In quanto para a Tarifa Branca. A Tabela 5.10 mostra o fatura- mento da distribuidora para cada modelo tarifário.

Tabela 5.13 – Faturamento da Distribuidora – Geração Distribuída com Armazenamento de Energia e

Programas de Respostas à Demanda – Cenário Econômico 3

Tarifa Faturamento da Distribuidora ($)

Convencional 51,44

Branca -14,96

6 AVALIAÇÃO TÉCNICA E ECONÔMICA - CENÁRIOS OTIMIZADOS

O objetivo deste capítulo é o de apresentar os resultados da avaliação técnica e eco- nômica quando diferentes tecnologias e modelos tarifários estão livremente disponíveis aos consumidores. Inicialmente são definidos os atributos que otimizam o custo de energia para cada usuário da rede e na sequência, através de simulações de fluxo de potência, são verifica- dos a variação de tensão, o fator de desequilíbrio e as perdas elétricas do sistema. Por fim, é calculado o impacto econômico total para a distribuidora. O nível de inserção de geração dis- tribuída considerado é de 100% para todos os casos simulados nesta seção.