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No total, a previsão de investimentos é de cerca de R$ 440 milhões para o Sistema Usiminas.

CENTRO DE PESQUISA USIMINAS

Centro de Pesquisa e Desenvolvimento – IGD – foi implantado para criar bases para o desenvolvimento tecnológico da Empresa e reduzir a dependência de assistência técnica internacional. As atividades de pesquisa, iniciadas de forma embrionária em 1964, ganharam corpo em 1971, com a inauguração dos cinco primeiros laboratórios. Hoje, o IGD reúne 14 laboratórios, que empregam 136 profissionais – 45 pesquisadores (5 com doutorado e 25 com mestrado), 54 técnicos e 35 operadores laboratoristas.

O trabalho realizado pelo Centro de Pesquisa busca otimizar os processos industriais existentes e desenvolver novos produtos e tecnologias, incluindo atividades de engenharia de aplicação, para o atendimento a necessidades específicas de clientes do Sistema Usiminas. Modelos físicos e matemáticos de simulação possibilitam o estabelecimento de práticas que gerem maior desempenho (redução de custos, aumento de produtividade e qualidade).

Com técnicas avançadas de caracterização de matérias-primas e insumos – como minérios, combustíveis, óleos lubrificantes etc –, o IGD também oferece suporte para seleção, especificação e otimização do uso desses materiais. Todo carvão e todo minério de ferro, antes de entrar nos processos de produção, são testados nos laboratórios, que utilizam equipamentos de última geração, alguns desenvolvidos no próprio Centro.

O processo de análise de materiais garante a qualidade final do produto e permite estudos constantes de adequação e utilização. Esses esforços já responderam, entre outras conquistas, pela criação de um tipo especial de mistura, utilizando carvão soft, de menor poder coqueificante, porém muito mais econômico.

No segmento de novos produtos, as pesquisas atuais concentram-se, principalmente, em três itens:

1) desenvolvimento de aços com novas propriedades, destinados às indústrias automobilística e de autopeças, que incorporem características singulares de conformabilidade, resistência à corrosão e mecânica. O aumento da resistência mecânica objetiva reduzir o peso dos veículos, o que ofereceria maior segurança, redução do consumo de combustível e da emissão de poluentes, além de fazer frente à entrada de materiais como o alumínio e o plástico;

2) aumento da eficiência dos aços para fins elétricos, proporcionando economia no consumo de energia de eletrodomésticos;

3) aumento de resistência mecânica nos aços destinados a tubulações, tornando mais eficiente o transporte de óleos e gases.

A engenharia de aplicação trabalha em conjunto com unidades da empresa-cliente, buscando melhor equilíbrio entre as exigências dos processos dos clientes e as características do produto da Usiminas, o que envolve aspectos ligados à produtividade, à redução de custos, à qualidade, à segurança e ao meio ambiente.

A busca pela excelência tecnológica também exige a formação de parcerias no setor siderúrgico. Nesse contexto, a Usiminas associou-se ao consórcio ULSAB (Ultra Light Steel Auto Body), formado pelas mais importantes siderúrgicas do mundo, com o objetivo de projetar o "automóvel do futuro". Atualmente é a única siderúrgica brasileira capacitada a fornecer aços de alta resistência, dentro dos padrões previstos no projeto.

Em 2003, o IGD buscou, entre outros projetos, criar alternativas para a redução do consumo de carvão e coque nos Altos-Fornos, aperfeiçoar a qualidade superficial e interna de placas do lingotamento contínuo e desenvolver modelos matemáticos de controle e simulação de processos das áreas de laminação a quente e a frio. Uma parcela significativa dos esforços em P&D (pesquisa e desenvolvimento de processos) foi direcionada à assimilação e ao apoio para a implementação de novas tecnologias, particularmente dos processos CAS-OB e CojetTM.

Na área de pesquisa de produtos, a atuação concentrou-se no desenvolvimento de aços avançados de alta resistência para o setor automobilístico na melhoria de propriedades mecânicas de aços destinados a tubulações para transporte de óleos e gases, no estabelecimento de condições de utilização de aços revestidos e no desenvolvimento de aços de altas resistências mecânica, à corrosão e ao fogo, para emprego na construção civil.

A Usiminas investiu R$ 10,4 milhões no Centro de Pesquisa em 2003, dos quais 45% em processos, 40% em produtos e 12% em meio ambiente. No ano, foram concluídos 546 estudos.

A Usiminas sempre demonstrou profundo respeito pelos recursos naturais, por entender que a recuperação e a preservação do meio ambiente devem ser promovidas em respeito às gerações futuras.

Antes mesmo que a legislação determinasse medidas de controle, a Usiminas já mantinha uma política própria nesse sentido.

Desde 1962, a Empresa já investiu US$ 435,4 milhões em gestão ambiental, 81% direcionados à redução dos impactos no ar, 15% na água e 4% no solo. Só em 2003, foram consumidos recursos da ordem de US$ 2,65 milhões, com destaque para a implantação do centro de recirculação de água da granulação de escória dos Altos Fornos 1 e 2 (no total de 21 centros de recirculação instalados na Usiminas) e do sistema de desempoeiramento da área de corrida do alto forno 2. Nos próximos cinco anos, outros U$40 milhões serão aplicados em sistemas de controle da poluição atmosférica, item prioritário identificados pelo Sistema de Gestão Ambiental.

Para aperfeiçoar seu gerenciamento nessa área social, a Empresa integrou, em 2003, as áreas de Gestão de Qualidade, Meio Ambiente, Segurança e Saúde Ocupacional. Esse processo passou, em outubro, por uma auditoria externa de certificação do Sistema Integrado (12º ciclo de auditoria do Sistema de Gestão Ambiental) e foi recomendada para certificação pelo Det Norske Veritas (DNV), o que manteve as certificações ISO: ISO14001:1996, ISO9001:2000, ISO/TS16429:2000 e OHSAS18001:1999.

Aspectos legais

Com o objetivo de manter o pólo industrial em conformidade com as exigências legais, a

Empresa concluiu o processo de licenciamento ambiental da planta industrial (em atendimento à Lei

Estadual nº 7.772, de 08/09/1980, regulamentada pelo Decreto nº 39.424, de 05/02/1998), que, na sua totalidade, compreendeu cinco grandes áreas:

Área 1 - Laminações (licença de Operação nº 277/1999); Área 2 - Aciarias (licença nº 629/2000);

Área 3 - Apoio (licença nº 300/2001);

Área 4 - Sinterização e Altos Fornos (licença nº 281/2001); e

Área 5 - Coquerias e Produtos Carboquímicos (licença nº 389/2003).

Evidenciando o seu compromisso com a Política Nacional de Recursos Hídricos, a Empresa possui outorga pelo uso da água, sob o Processo nº 499/1998 (Lei 13.199/98), válida até outubro de 2005. No âmbito federal, em cumprimento à Lei nº 10.165, de 27/12/2000, a Empresa cadastrou-se no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), sob o nº 64.310 (Lei Federal nº 10.105/2000) e vem efetuando atualizações periódicas.

Gestão de Resíduos Sólidos

Dos resíduos sólidos produzidos ao longo do ano, no total 3,29 milhões de toneladas, 58% seguiram para comercialização, 35% para reciclagem e 7% para deposição em aterro controlado. Foram comercializados também 1,9 milhões de toneladas de resíduos industriais, que proporcionaram receita de R$ 13,5 milhões, distribuídos em:

Escória de Aciaria - 333,7 mil toneladas Lama Grossa LDG - 39 mil toneladas

Escória Granulada - 1,37 milhões de toneladas Sucata de Gusa - 43,9 mil toneladas

O total de resíduos reciclados somou 1,2 milhões de toneladas, divididos em: Sucata de Aço - 450 mil toneladas

Carepa "C" - 160 mil toneladas Finos de Minérios - 120 mil toneladas Pós das Sinterizações - 116 mil toneladas

Os estudos desenvolvidos na busca de novas alternativas de aplicações dos resíduos de forma ambientalmente correta resultaram na aprovação, pela Feam (o que é?), da utilização da escória em pavimentação asfáltica e lastro ferroviário e no uso da lama de alto forno em indústrias cerâmicas, desde que respeitadas os requisitos legais de licenciamento.

Emissões atmosféricas

O índice estimado de emissões de material particulado na atmosfera, provenientes da planta industrial, caiu para 1,25 kg por tonelada de aço bruto, resultado da redução de 98% da emissão potencial. Para obter uma diminuição dessas emissões, foi instalado, em 2003, o sistema de desempoeiramento da área de corrida do alto forno 2, que reduziu as emissões em 0,03kg/tonelada de aço bruto.

Como ferramenta de gerenciamento da qualidade do ar na região de Ipatinga, foi avaliada a dispersão do poluente dióxido de enxofre, emitido nas atividades industriais da Usiminas com o uso do modelo de dispersão Breeze. A análise de impacto ambiental, pelos padrões de qualidade do ar, indicou que a Empresa encontra-se dentro dos limites permitidos pela Legislação Ambiental Estadual.

A Usiminas adquiriu, em 2003, uma estação meteorológica automática, que possibilita uma análise da dispersão dos poluentes no ar com mais precisão. A estação fornece dados on-line de direção e velocidade dos ventos, radiação solar, temperatura, pressão, umidade relativa do ar e chuva, permitindo uma análise imediata das condições de dispersão dos poluentes.

Recursos Hídricos

O consumo específico de água captada ficou em 13,5m3/tonelada de aço bruto, com

diminuição de 3,4 m³/min na captação de água no rio Piracicaba. Esse desempenho eleva em 1% o índice de recirculação de água, que passou a atingir percentual médio de 93%.

Qualidade do Efluente - Os resultados do monitoramento hídrico na Empresa, que reúne os efluentes hídricos após as estações de tratamento e o emissário geral da Usina, mostraram o atendimento aos padrões legais estabelecidos pelo Copam (Deliberação Normativa nº10/86). Parâmetro Padrão (ppm) Meta (ppm) Média 2003 (ppm)

Amônia 5,0 2,0 1,2 Óleo 20,0 10,0 3,3 DQO Mn 90,0 20,0 5,7 Sólidos suspensos 60,0 50,0 26,1 Cianeto 0,2 0,1 0,04

Plano de resposta a emergências

Foram realizadas, ao longo do ano, seis simulações de planos de resposta a emergências, em áreas de risco de vazamento de gases, óleos combustíveis e produtos químicos. Essas simulações periódicas objetivam proteger pessoas, impedir a interrupção do processo produtivo e evitar e/ou reduzir danos à propriedade, ao meio ambiente e à comunidade.

Áreas Verdes

A busca da integração harmônica das unidades operacionais ao meio ambiente deu origem ao Programa de Áreas Verdes, composto pelo cinturão verde, bosques urbanos e jardins na área industrial.

Para abastecer o Programa, a Empresa dispõe de um viveiro de mudas em uma área de seis hectares, que produz anualmente 244 mil mudas entre plantas ornamentais, frutíferas e arbóreas. No cinturão verde, foram plantadas 137.838 mudas, acumulando mais de três milhões de árvores, distribuídas em 2,1 mil hectares.

O Projeto Mata Ciliar, desenvolvido em parceria com a Fundação Relictos e com o Instituto Estadual de Florestas (IEF), tem por finalidade a recuperação das faixas ciliares dos rios Doce e Piracicaba.

São 22 km de extensão, nos municípios de Santana do Paraíso, Ipatinga e Coronel Fabriciano, que ocupam área de aproximadamente 185 hectares, nas quais foram plantadas 283.053 mudas. Apesar do projeto original ter sido concluído em 2003, o programa deverá ter continuidade, até que um total de 380 mil mudas seja plantado.

Educação Ambiental

Para desenvolver a consciência ambiental da comunidade do Vale do Aço, o Sistema

Usiminas vem patrocinando, desde 1984, o "Projeto Xerimbabo", um dos maiores programas de educação ambiental do País. Em sua 19ª edição, em 2003, o programa trouxe como tema "O Maior Espetáculo é a Terra", com a proposta de convidar todos para uma grande viagem de autodescoberta, que comparou as regiões do nosso corpo aos elementos do Planeta.

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Iniciado em 1984, o Xerimbabo extrapolou os limites físicos da Empresa, alcançou maturidade e conquistou reconhecimento externo. Em 2004, o Projeto bateu o recorde de público: 127.980 pessoas, vindas de 82 cidades (alunos, educadores e comunidade), visitaram a exposição. No concurso de redação e desenho sobre o tenha, foram premiados os alunos das instituições Escola Estadual Dom Helvécio e de Santana.

A Usiminas também vem dedicando especial atenção para o trabalho desenvolvido junto ao Centro de Biodiversidade da Usipa (Cebus), na reabilitação da fauna e flora. O programa, que dispõe de um zoológico para reprodução e perpetuação das espécies, tenciona promover a educação ambiental e sensibilizar a comunidade para reduzir o tráfico de animais na região. Em 2003, o Cebus recebeu Menção Honrosa na categoria 'Reabilitação da Fauna sem Lar', do prêmio 'Minas Ecologia/2003' promovido pela Associação de Defesa do Meio Ambiente (AMDA).

Clientes, Fornecedores e Prestadores de Serviços

Com a intenção de estreitar o relacionamento com clientes, fornecedores e prestadores de serviços e em comemoração à Semana do Meio Ambiente, o Sistema Usiminas realizou uma série de eventos, como a IV Semana de Meio Ambiente das Empresas Contratadas e a XXV Semana de Meio Ambiente da Usiminas. Os encontraram foram marcados por seminários internos e concursos para unidades operacionais que se destacaram no ano.

Pela Usiminas, o prêmio ficou para a Gerência de Manutenção de Refratários e Civil. Na

categoria cliente, o ganhador foi a Tecumseh do Brasil, pela fabricação de produtos com aços elétricos mais nobres, que proporcionam maior eficiência nos compressores e economia de 25% de energia elétrica para o consumidor.

16.01 - AÇÕES JUDICIAIS COM VALOR SUPERIOR A 5% DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO OU DO LUCRO LÍQUIDO . . / - -

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

1 - ITEM 2 - DESCRIÇÃO 3 - % PATRIM. 6 - VL.PROVISIONADO (Reais Mil) LÍQUIDO

4 - % LUCRO LÍQUIDO

5 - PROVISÃO 7 - VL. TOTAL AÇÕES (Reais Mil) 8 - OBSERVAÇÃO

01 TRABALHISTA 0,00 0,00 0 0

02 FISCAL/TRIBUTÁRIA 0,00 0,00 0 0