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02. (Cesgranrio) A industrialização brasileira no início do século XX é definida como um “processo de substituição

No documento Volume 05 HISTÓRIA (páginas 54-57)

de importações”, como pode ser observado na

A) relação entre o crescimento da indústria e o declínio das vendas do café, após o Convênio de Taubaté. B) instalação de empresas multinacionais no Brasil,

desde o século XIX, atraídas pelo fim da escravidão. C) adoção de políticas protecionistas, desde o Império,

tornando proibitivas as importações.

D) transferência maciça de mão de obra industrial e capitais norte-americanos para o Brasil.

E) expansão industrial, durante a Primeira Guerra Mundial, quando ficaram restritas as importações pelo Brasil.

03. (UNESP–2010) Na Primeira República (1889-1930), houve

a reprodução de muitos aspectos da estrutura econômica e social constituída nos séculos anteriores. Noutros termos, no final do século XIX e início do XX, conviveram, simultaneamente, transformações e permanências históricas.

OLIVEIRA, Francisco de. Herança econômica do Segundo Império, 1985. O texto sustenta que a Primeira República brasileira foi caracterizada por permanências e mudanças históricas. De maneira geral, o Período Republicano, iniciado em 1889 e que se estendeu até 1930, foi caracterizado A) pela predominância dos interesses dos industriais,

com a exportação de bens duráveis e de capital. B) por conflitos no campo, com o avanço do movimento de

reforma agrária liderado pelos antigos monarquistas. C) pelo poder político da oligarquia rural e pela economia

de exportação de produtos primários.

D) pela instituição de uma democracia socialista graças à pressão exercida pelos operários anarquistas. E) pelo planejamento econômico feito pelo Estado, que

HISTÓRIA

04.

(FGV-SP)[...] tem-se ressaltado o [seu] caráter

espontâneo [...] e não há motivo para se rever o fundo dessa qualificação. A ausência de um plano, de uma coordenação central, de objetivos pré-definidos é patente. Os sindicatos têm restrito significado; o Comitê de Defesa Proletária – expressão da liderança anarquista e em menor escala socialista – não só se forma no curso do movimento como procura apenas canalizar reivindicações. O padrão de agressividade da greve relaciona-se com o contexto sociocultural de São Paulo e com a fraqueza dos órgãos que poderiam exercer funções combinadas de representação e controle.

FAUSTO, Boris. Trabalho urbano e conflito social. O texto faz referência

A) à Greve Geral de 1917.

B) à Greve pelas Oito Horas de 1907. C) à Intentona Comunista de 1935. D) à Revolução Constitucionalista de 1932. E) ao Levante Tenentista de 1924.

05. (PUC-Campinas-SP) A inteligência do herói estava muito

perturbada. [...] As onças pardas não eram onças pardas, se chamavam fordes hupmobiles chevrolés dodges mármons e eram máquinas. Os tamanduás ou boitatás as inajás de curuatás de fumo, em vez eram caminhões bondes autobondes anúncios-luminosos relógios faróis rádios motocicletas telefones gorjetas postes chaminés... Eram máquinas e tudo na cidade era só máquina! O herói aprendendo calado.

ANDRADE, Mário de. Macunaíma.

MORAIS, José Geraldo Vinci de. Caminhos das Civilizações. São Paulo: Atual, 1998. p. 371.

O rápido desenvolvimento da cidade de São Paulo no início do século XX, que resultou na implantação de serviços urbanos como o bonde visto na figura anterior, é resultante, principalmente,

A) do emprego do excedente de capitais provenientes das exportações de café somado ao aproveitamento da mão de obra imigrante especializada.

B) do amplo projeto de urbanização e modernização concebido e financiado pelos primeiros governos da República Velha.

C) do grande crescimento populacional favorecido pela instalação da linha ferroviária Campinas-Jundiaí e pela criação de indústrias de base no Sudeste.

D) do êxodo rural causado pela crise da economia cafeeira no Vale do Paraíba e pelos efeitos da Lei de Terras sobre a população rural.

E) dos investimentos norte-americanos na cidade e da iniciativa bem-sucedida de imigrantes que empregaram capital em atividades comerciais.

06.

(PUC-SP) O presidente boliviano Evo Morales relembrou

recentemente o conflito entre Brasil e Bolívia pelo Acre, na passagem do século XIX para o XX. A disputa pelo Acre envolveu

A) interesses ligados à exploração do látex, que provocaram, na segunda metade do século XIX, grande migração de brasileiros para a região. B) mediação de potências estrangeiras, que tentaram

aproveitar a disputa entre os países sul-americanos para obter o gás boliviano a baixo preço.

C) conflito armado entre os dois Estados e suas respectivas populações, que se estendeu por duas décadas e provocou a dizimação da população acreana. D) longo processo de negociação, que culminou em

comum acordo por meio do qual o Brasil arrendava o Acre pelo prazo de cem anos.

E) compromissos de ambos os Estados na desmilitarização da região e na partilha igual dos lucros obtidos na exploração agrícola e extrativista.

07. (PUC-SP) Em meio às diversas influências e tendências

políticas e ideológicas do movimento operário no Brasil, pode-se identificar o

A) comunismo, manifesto na ação revolucionária de todos os sindicatos de trabalhadores e de partidos populares como o PCB, nascido em 1922, e o PT, de 1980. B) integralismo, atuante na década de 1930, período

anterior à Segunda Guerra Mundial, e oficialmente ligado aos governos nazifascistas da Itália e da Alemanha. C) anarquismo, forte no final do século XIX até a década

de 1920 e trazido, em grande parte, por imigrantes europeus, especialmente italianos.

D) populismo, representado pela ação do antigo PTB, dirigido por Getúlio Vargas nos anos 1930, com clara ligação com a extinta URSS, dada sua opção marxista-leninista. E) militarismo, expresso na renovação da estrutura

sindical nos anos 1960, durante os governos militares, e na aproximação diplomática com os Estados Unidos.

República Oligárquica: café, indústria e movimento operário

08. (UERJ)

NOVAES, Carlos E.; e LOBO, César. História do Brasil para principiantes. São Paulo: Ática, 1999. Pode-se relacionar a charge anterior à seguinte ação econômica, empreendida na República Velha:

A) Compra de excedentes dos cafeicultores pelo Governo Federal.

B) Concessão de moratória a fazendeiros para cancelamento das dívidas.

C) Limitação do crédito à expansão cafeeira decorrente do Encilhamento.

D) Desvalorização do café pela troca de favores entre os governos estaduais e o Federal.

09.

(UFG–2007) Leia o trecho do romance de Aluísio Azevedo, escrito em 1890.

O zumzum chegava ao seu apogeu. A fábrica de massas italianas ali da vizinhança começou a trabalhar, engrossando o barulho com seu arfar monótono de máquina a vapor. Rompiam das gargantas os fados portugueses e as modinhas brasileiras.

O CORTIÇO. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2004. p. 43 (Adaptação). O autor consagrou uma visão da cidade do Rio de Janeiro, no momento em que se iniciava o governo republicano. Na Primeira República, o cortiço, como experiência urbana, indicava

A) o afastamento das moradias populares do centro da cidade, projeto das oligarquias republicanas. B) a difusão de valores presentes no mundo da fábrica,

como disciplina e solidariedade.

C) a ausência de privacidade, aproximando de forma intensa e conflituosa imigrantes e nacionais. D) a valorização das práticas sociais e culturais fundadas

no associativismo.

E) o abrandamento das tensões raciais entre aqueles que partilhavam o espaço de moradia.

10.

(UFRRJ) Leia a passagem seguinte, de um Relatório Ministerial.

A guerra europeia [...] muito contribuiu para a retração do nosso intercâmbio, restringindo, com a desorganização do crédito e as irregularidades no transporte, as possibilidades de exportarmos o que tínhamos em stock.

RELATÓRIO de 1915 do Ministério da Fazenda apresentado pelo ministro Pandiá Calógeras ao presidente da República. In: VALLA, Victor. A penetração norte-americana na economia brasileira (1898-1928). Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1978. p. 70. Uma das consequências mais importantes para a economia brasileira, na época, acerca dos problemas expostos no relatório, foi

A) a derrocada do café com a falência de muitos fazendeiros e a queima de milhões de sacas do produto. B) a abertura das fronteiras comerciais brasileiras

através do livre-cambismo e de investimentos do grande capital internacional.

C) o processo de substituição de importações pelo qual o Brasil obteve algum crescimento na produção industrial.

D) o fim da tradicional dependência econômica brasileira para com a Inglaterra, então desgastada pelo conflito mundial.

E) a ascensão da borracha ao primeiro lugar de nossa pauta de exportação, superando o café e o açúcar.

11.

(UFRJ) 100 % 1889-18971898-19101911-19131914-19181919-19231924-192 9 75 50 25 0

FREIRE, Américo et al. História em curso (o Brasil e suas relações com o mundo ocidental). Rio de Janeiro: Editora do Brasil FGV/CPDOC, 2004. p. 257. A tabela anterior mostra que, durante a República Velha, o café era o principal produto da pauta de exportações do Brasil. O chamado Convênio de Taubaté (1906) proveu os cafeicultores de importantes mecanismos para a continuidade da hegemonia do café entre os produtos exportados pelo Brasil.

CITE duas iniciativas estabelecidas pelo Convênio de Taubaté que visavam à valorização dos preços do café.

HISTÓRIA

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