São chaves de 15 kV ou 34,5 kV que possibilitam a alternância automática entre alimentadores, utilizando o conceito de alimentador reserva para suprir o principal em caso de falha.
19.1. Instalação física
A instalação física destas chaves é dividida em duas categorias: chaves instaladas em Estações Transformadoras CEB-D e chaves instaladas em Caixas Subterrâneas em área pública.
19.1.1.Instalação em Estações Transformadoras
Por tratar-se de instalação em estações transformadoras, e elas conterem dispositivos que emitem calor e necessitam de ventilação natural e forçada, o acúmulo da umidade relativa do ar em seu interior permanece dentro de um limite aceitável, portanto admite-se a instalação de chaves que tenha grau de proteção inferior ao IP 68, ou seja, imersível.
O arranjo permitido para chaves instaladas no interior de Estações Transformadoras é o Arranjo Primário Seletivo Dedicado, que tem por limitação alimentar um transformador por via de saída, sendo no máximo 1000 kVA por via e totalizando no máximo 3000 kVA por chave.
Estas chaves devem ser transportadas protegidas do tempo, poeira e umidade, devem ser içadas através de ganchos conectados aos olhais presentes em sua parte superior de forma que o peso fique distribuído uniformemente entre os olhais.
NOTA:
ATENÇÃO, esta chave não pode sofrer nenhum tipo de choque mecânico. Sua instalação dar-se-á conforme descrito abaixo:
II. Fixação através de CHUMBADORES apropriados denominados de PARABOLT. III. As chaves devem obedecer às distâncias mínimas descritas em seus manuais,
caso não acompanhe, seguem as distâncias que devem ser seguidas: Dimensões: - Parte anterior da chave à parede: 300 mm
- Laterais da chave à parede ou outro equipamento: 700 mm - Parte frontal da chave à parede ou equipamento: 1500mm
IV. Deve-se alimentar o comando da chave através de uma tensão em 220Vac
derivada diretamente desta Estação Transformadora.
V. Conectar os circuitos alimentadores através de terminais desconectáveis;
VI. Utilizar Cabos Cobre Isolado EPR/XLPE 15 kV de 95mm² para ligação dos
alimentadores;
VII. Utilizar Cabos Cobre Isolado EPR/XLPE 15 kV de 35mm² para a ligação entre a
chave e os transformadores;
VIII. Aterrar a carcaça da chave, a malha dos cabos e os desconectáveis diretamente
à malha de aterramento da Estação Transformadora;
IX. Parametrizar conforme dados fornecidos pela Gerência de Engenharia do
Sistema da CEB-D;
X. Realizar testes de Isolamento, Aterramento; Continuidade e Operação (Todos os
testes devem ser realizados com a Estação Transformadora desenergizada);
XI. Disponibilizar à Equipe de Manobreiros da CEB-D para Energização (Etapa de
conclusão da montagem geral da ET).
19.1.2.Instalação em Caixas Subterrâneas em área pública
Por tratar-se de instalação em caixas subterrâneas, que por características construtivas não podem ser consideradas estanques, por não possuírem ventilação e estarem sujeitas à inundação permanente, é exigida a instalação de chaves caracterizadas como submersíveis, ou seja, com grau de proteção IP68.
O arranjo permitido para chaves instaladas no interior de Caixas subterrâneas é o Arranjo Primário Seletivo Dedicado ou Generalizado, que serão explicitados abaixo:
a) Arranjo Primário Seletivo Dedicado:
Tem por limitação alimentar um transformador por via de saída, sendo no máximo 1000 kVA por via e totalizando no máximo 3000 kVA por chave;
b) Arranjo Primário Seletivo Generalizado:
Permite a instalação de vários transformadores por via de saída da chave, ou seja, deve ser de no mínimo 4 vias, sendo a primeira via para vários transformadores de potência igual ou inferior a 500 kVA, limitada a 150 A (em M.T.), e a segunda via de reserva, ou para uso conforme a primeira via. A corrente somada nas vias de saída não devem ser superiores a 250 A (em M.T.) ou 6 MVA.
No caso da Instalação em caixa subterrânea, em locais onde não existir Rede de Baixa Tensão, para alimentar o comando da Chave de Transferência Automática, deve-se contemplar ainda a instalação de dois transformadores de potencial de um pólo com potência igual a 1 kVA e relação de transformação 7,2 kV/110V. Este transformador deve ter o grau de proteção igual ao da chave, ou seja, IP68 (Submersível). Deve ser instalado um transformador de potencial por alimentador.
Estas chaves devem ser transportadas protegidas do tempo, poeira e umidade, devem ser içadas através de ganchos conectados aos olhais presentes em sua parte superior de forma que o peso fique distribuído uniformemente entre os olhais.
NOTA:
ATENÇÃO, esta chave não pode sofrer nenhum tipo de choque mecânico. Sua instalação dar-se-á conforme descrito abaixo:
I. Colocação de manta de borracha entre as bases das chaves e a base metálica da
caixa;
II. Fixação da base metálica através de CHUMBADORES apropriados denominados
de PARABOLT no piso da caixa, e fixação da chave na base metálica através de parafusos de aço inoxidável.
III. A chaves devem obedecer às distâncias mínimas descritas em seus manuais, caso
não acompanhe, segue as distâncias que devem ser seguidas: Dimensões: - Parte anterior da chave à parede da caixa: 300 mm
- Laterais da chave à parede ou outro equipamento: 500 mm - Parte frontal da chave à parede ou equipamento: 1000 mm
IV. Instalar transformador de potencial submersível para cada alimentador, ou seja,
duas unidades.
V. Deve-se alimentar o comando da chave através de uma tensão em 127Vac através
dos transformadores de potencial.
VI. Conectar os circuitos alimentadores através de terminais desconectáveis;
VII. Utilizar Cabos Cobre Isolado EPR/XLPE 15 kV de 185mm² para ligação dos
alimentadores;
VIII. Utilizar Cabos Cobre Isolado EPR/XLPE 15 kV de 95mm² para o circuito tronco,
que alimenta vários transformadores.
IX. Utilizar Cobre Isolado EPR/XLPE 15 kV de 35mm² para a ligação de ramais, ou
seja, entre a derivação do circuito tronco e os transformadores;
X. Aterrar a carcaça da chave, a malha dos cabos e os desconectáveis diretamente à
malha de aterramento da Estação Transformadora;
XI. Disponibilizar equipamento para a Superintendência de Operação do Sistema
Elétrico para realizar a parametrização;
XII. Realizar testes de Isolamento, Aterramento, Continuidade e Operação (Todos os
testes devem ser realizados com a Estação Transformadora desenergizada).
XIII. Energizar alimentadores;
XIV. Disponibilizar à Equipe de Manobreiros da CEB-D para Energização da Estação
Transformadora do Cliente.)
19.1.3.Parâmetros de ajuste da chave
Fica a cargo da Gerência de Engenharia do Sistema da CEB-D a correta parametrização dos relés de proteção das chaves de transferência automática para o Arranjo Primário Seletivo Generalizado. Para o Arranjo Primário Seletivo Dedicado, caberá a tal Gerência apenas repassar à Gerência de Obras de Redes Subterrâneas estes parâmetros.
No caso de chave de transferência instalada em área pública para alimentar U.C. com subestação particular, fica a cargo da Superintendência de Operação calcular os parâmetros do relé de proteção, de forma que coordene com os relés de proteção do alimentador e com os relés a jusante, ou seja, de proteção do disjuntor interno à subestação do cliente, e assim efetuar a parametrização.