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1AS MULHERES e a Saúde; aprender para viver melhor. Rio J une ir , l dac , l YU J , p. 5 4 .

de 2FERREIRA, José Roberto. A qualidade da educação médica. In:

Congresso brasileiro de educação médica, 20. Ribeirão Pre to , Abem , 1982. Anais .. . p. 20-2.

3vERAS , Renato Peixoto. A ABEM e as transformações da práti­ ca médica no Brasil . Rio de Janeiro , Instituto de Mediei na Social da UERJ . 1981. p. 87-89.

4FRAGÃ FILHO,

e .

& ROSA , Alice R. Temas de educação médica.

Brasília, Secretaria de Ensino Superior. 1980. p. 31- 3.

5vERAS, op. C l • ' t p. 8 9 .

6ouARTE apud Alma Ata 1978. p. 3 2.

7coNFERÊNCIA Nacional de Saúde, 8. Rev. Bras. Educ. Méd. Rio de Janeiro, 10 (3 ) : 171 , set/dez. 1986.

8sANT0S , Jair de Oliveira. Filosofia da educação médica: in­ terpretação da praxis. R. Bras. Educ.Méd. , Rio de Janeiro, 10 ( 2 ) : 84 , maio/ago . 1986.

9 CNPQ. Avaliaçao & PeE_§_pecti vas, 198 2 . Ciências da Saúde, Br�

silia , 1983. p. 265.

10 FERREIRA , Jose Roberto. Formaçao de recursos humanos para a - -

medicina do ano 2 0 0 0 . R. Bras. Educ . Méd., Rio de Janeiro 7·( 2 ) : 98 , maio/ago. 1983.

11FRAGA FILHO,

e .

et alii. Ensino médico: bases e diretrizes ara sua reformulação. R. Bras. Educ. Méd. , Rio de Janei ro , 10 (2 ) : 71 , 1986.

12Ibi'd , p. . . 72

9 2 .

1 3 srLVA, Firmino B . Prioridades educacionais para as escolas médicas . In : Congresso brasileiro de educação médica, 24 . Florianópolis, ABEM , 1986. Anais . . . p . 32.

1 4FRAGA FILHO , op . cit . , p . 67 .

1 5 ROCHA, Juan S . Y . A crise da terminalidade da educação na educação médica no Brasil . Rev . Bras. Educ . Méd. , Rio de Ja neiro, 7 (1 ) : 37, jan/abr . 1983 .

16DUARTE , op . cit . p . . 3 3 .

1 7FRAGA FILHO & ROSA � Alice R . , op . cit. , p . 24.

18sTENSLAND, Per G . La Educación continua de profissionalesde la salud - un modelo para su desarollo . Educacion médica y salud . 7 (2) : p . 13 5, 1973 .

19FERREIRA, J . R . El papel de los elementos de apoyo en la edu cación médica . Educación Médica y Salud . 18 (4 ) : p. 408 , 1984 . 2 0BARBOSA, Hélio. A residência médica no Brasil.

Médica , Brasíl ia , 8 ( 1/2 ) : 2 , j an/j un, 198 4 .

Residência 21DONNANGELO , M . C . F . In: Associação Nacional dos Médidos Resi dentes . Pesquisa sobre a Residência Médica ; histórico do movimento . Caderno da ANMR , 2 . Belo Horizonte, ÀNMR, s . d . 22BARBOSA , op . C l • , · t p . . 4

22ªIbid p . 3 .

23 ASSOCIAÇAO NACIONAL DOS MÉDICOS RESIDENTES, op . cit. , p . 13 . 24 RESOLUÇÕES . Residência M�dica, Brasília, 7 (1/2) : 9, jan/dez.

2 5Ibid, p . 21.

26cNRM . Residência Médica, instrução para preenchiment __ º��-d_o�s formulários de crede!:lciamento. Brasília , s . d . p. 2.

27cNPQ . Avaliação & Perspectivas , 1982. Ciências da Saúde Bras í l ia 1983. p . 23 .

27ªIbid, p . 23 . 28 Ibid , p . 31

29Ibi'd, l OC . C l • p . ' t 3 1 .

3 oBARBOSA, Op . C l . , p . ' t 9 .

3ºªos programas credenciados com excepcionalidade são aqueles que não constam às Resoluções da CNRM. Ex . Medicina do A­ dolescente, Angiologia, etc.

3 1souZA, �vandro G. de A. Residência Médica no Brasil. R . Bras. Educ . Méd . , Rio de Janeiro, 9 (2) : 113, rnaio/ago. 1985. 3 2LUCHESE , Fernando. Consideraç6es a respeito da pós-graduação

na área médica . Residência Médica, Brasília , 5(1) : 93, 1983. 3 3LUCHESE , op. C l • , ' t p . 96

3 4 SOU ZA , Evandro Guimaraes de. A Residência Medica no Brasil : _ _ inicio de uma nova etapa? Dois Pontos, 36: 16, jul/ago , 1988. 3 5 CONCLUSOES dos debates do 19 Forum sobre Residência Medica . - -

Ceará Médico , 3 : 19 , fev . 1981 .

3 6FORUM ESTADUAL DE RESIDÊNCIA MÉDICA DO RIO DE JANEIRO, ·l. Re­

latório final , Rio de Janeiro , 198 6, p . 1-9.

3 7 CNRM . Conclusoes dos debates do II Forum nacional sobre Resi - dência Médica. Brasília , 198 6 . p . 1-5.

3 8coNGRESSO de residentes : poucos avanços. Boletim AMERERJ 11 : 3 , jul/ago , 1 98 8.

A necessidade de possuir instrumentos que permitissem melhor controle e divulgação do material bibliográfico existen te , fez surgir no ·séc. XIX , as bibliografias. De forma seme- lhante , ou seja , em atendimento a urgência de um maior contro- le da informaç�o , o sec . XX assiste a emergência de uma nova disciplina: a Ciência da Informação. Pode-se dizer que "as ori gens da ciência da informaç�o ( . . . ) , podem ser diretamente tra çadas desde o período da guerra [2� Guerra Mundial ] , em que a eficiênc ia e o conhecimento em manusear massas de informação ,

- 1 -

eram necessarios" . Desde entao , os estudiosos no assunto ten- tam chegar a um consenso nao so em termos de sua conceituação , mas também no que se refere ao seu próprio objeto de estudo As influências mais significativas sentidas pela área têm duas fontes por excelência: a escola soviética e a escola norte-ame

.1·1. �� d Jl, I .

Em relação a definição do objeto de estudo da ciência da informação , Belkin (escola soviética) discute a questão a partir de três visões da informação : uma filosófica , de Ursul , outra pragmática , de Mikhailov et alii e outra semilógica de Schreider. Essas visões embora distintas , são interrelaciona - das, e privilegiam a informaçao resultante da atividade cientí fica e tecnológica. De maneira geral , as três abordagens veem a ciência da informação como uma ciência social , concernente ao sistema de comunicação cientitica , e o ponto principal de con­ cordância é facilitar aquela comunicação2.

96. ria e a partir da definição da informação, propõe-se a definir ciência de informação. vê a ciência da informação transcender as biblioteca� e as máquinas , e seu desenvolvimento independ�� te de qµalquer sistema físico envolvendo a noção de informaçZ.o, mas ao mesmo tempo sendo aplicada a todos eles. Coloca de ma­ neira enfática e indiscutível um Único tipo de atividade o

. - 3 estudo do processo de comunicaçao

A definição , ainda que preliminar, do objeto de estudo da ciência. da informação permite vê-la como aquela que "inves­ tiga as propriedades e o comportamento da informação, as for­ ças que regem seu f luxo e os métodos de processá-la para aces­ sibilidade e utilização Õtimas11 4 Os soviéticos que se utili­

zam do termo informática (informação + automática) para desig­ nar a ciência da informação, a conceituam "como disciplina ci.- ·

entifica que investiga a estrutura e propriedades (não conte�­ do específico) da informação científica como as suas regulari-

� - 5

dades, sua teoria , historia, metodologia e organi zaçao'' A- tualmente tem-se como certo que a ciência da informação ainda que tenha nascido de necessidades práticas, não exclui a neces

1

sidade do estabelecimento de uma base teórica, dificuldade in�

rente às ciências sociais . É ressaltado o seu caráter interdis

ciplinar, observada sua posição ante "o problema fundamental de organizar o ambiente informativo de modo que se cumpram os programas de investigação e produção" e sua própria transform�

-

çao em um_"amplo programa destinado a analisar o problema glo-

bal do ambiente informativo em um mundo em constante desenvol-

. 6

vimento" .

refa da ciênica da informação é o estudo das propriedades dos processos de comunicação , que podem ser traduzidos em um dese­ nho de um sistema de informação apropriado a uma dada situação

ti_

sica'' �. De forma mais enfâtica pode-se afirmar que a ciência da informação deve incluir ''alguns estudos sobre pessoas , e em particular seus processos de pensamento e comportamento em to­ das as ações relativas a cornunicaçao, quer sej am elas produto­ ras, manipuladoras ou receptoras da cornunicação11 8•

Esta tendência refletida pela literatura - a busca da compreensão dos mecanismos de comunicação , envolvendo aspectos comportamentais - conduz a urna das áreas de estudo da ciência da informação, a Comunicação Cientlf ica. Na visão clássica de Garvey .. ,esta área é vista "corno o conjunto de atividades asso­ ciadas com a produção, disseminação e uso da informação desde o momento em que um cientista concebe sua idéia para pesquisa, até que a inforrnaçao acerca dos resultados desta pesquisa sej a aceita corno constituinte do conhecimento cientifico11 9

Considerada um dos mecanismos sociais da ciência , a

comunicação cientifica, sofre as influências das próprias trans formações que se operam hoje na ciência, a saber, mudanças nas concepções sobre seus fins e possibilidades e suas condições de funcionamento . Desta forma , transparece uma reformulação em termos conceituais, podendo a comunicação cientifica ser enten dida como uma "combinação de processos de apresentação, trans­ ferência e recepção de informação cientifica na sociedade hum�

1 0

na " . As mudanças extendem-se também ao aspecto estrutural somando-se � comunicação cientifica a atividade cientifico in-

98.

formativa como forma de organização mais recente de seus ca- nais oficiais. MIKHAILOV relata o surgimento de um trinômio terminol6gico com del imi tilç5o cl0ril : por informaç�o cientifica entende-se os dados 16gicos oLtidos du�ante o processo cogniti vo , os quais refletem o nível alcançado de ·desenvolvimento da ciência ; por atividade cientifico-informativa designa-se a pa� te formalizada , segundo o ponto de vista organizativo do traba lho cientifico que se ocupa da recuperação, busca, processame� to e disseminação da informação cientifica , e finalmente , , por inforrn�tica (ci ênc · a da informação) se designa a d isciplina que estuda a estrutura e propriedade da informação, assim como as regularidades da sua comunicação . A designação geral de toda a esfera da atividade humana relacionada com a circulação da informação cientifica , pode ser expressa pelo termo informação cientifica ou cientif ico-técnica. No futuro , quando se falar de informação cientifica , estará referi do um conj unto que se co� põe da atividade cientifico-informativa, da informação come dis ciplina cientifica e também da informação cientifica- técnica co mo objeto da atividade e i nvestigações"1 1

Esta nova abordagem do sistema de informação cientifi­ ca visto corno wn "sistema social aberto baseado na interação de

,,1 2

d . . 1 · -

pessoas . . . eixa visua i zar uma nova composiçao entre os g� radores e usuários da informação cientifica. Hoje, entre os produtores incluem-se '' engenh iras de produç�o, mêdicos em e­ xercício * , agronomos , professores de escola média e dirigentes d t d e o os os esca oes a economia naciona 1- d . . 1" 13 . Esta nova situa-

ção que se apresenta vem ao encontro da afirmação de que "o re * Grifo nosso .

conh ci1ncnto dJ i u uJ lJJtle de o�or lunlJaJe de �cesso a informa­ çao cientifica para todos os usuários deve continuar aceito co mo único principio ético correto a trazer apoio aos especiali� tas nos campos da ciência , da economia nacional, da cultura e da educação , ou seja , a todas as areas da atividade humana"1 4. � , portanto , dentro dessa ótica conceitual e estrutural que cabe utilizar os recursos da ciência da informação, via co municação cientifica , para viabilizar este estudo � Dentro do panorama delineado, os residentes podem estar inseridos em um ou mais dos processos �ue constituem o sistema de comunicação cientifica . De acordo com essa perspectiva, e dentro do conte� to fornecido nos capítulos anteriores, passa-se no próximo capl tulo , ao delineamento dos objetivos do presente estudo.

100.

CITACOES

1GOFFMAN,,

w .

Information science: discipline or desappearance. Aslib P_roceedin_g__§_, 22 (12) : 589 , 1970.

2BELI<IN , L. Some sov ict concepts of information for Information science. Joµrnal· of the American Society for

Science. 26 ( 1 ) : 6 2, Jan/fev , 197 5 .

I nformation

3GOFFMAN, W . Op . C l . , p . . t 591 .

4cROSLAND, apud Zaher & Gomes. Da bibliografia ã ciência da

informação : um histórico e wra. posição. Ci. Inf. , Rio de Ja neiro, 1 (1) : 7, 1972.

SMIKHAILOV, A. I. et al. , apud Zaher & Gomes. Ibid , p. 6. 6MIKHAILO�, A. I. La informacion en un mundo em desarrollo

circunstancias del futuro usuario. Documentación, 62:7, 1985. 7GOFFMAN, W . op. C l . , ' t p . 591 .

8FARRADANE, J. Towards a true information science. The Infor­ mation Scientist. 10 (3) : 9 6, Sept , 1976.

9GARVEY, apud Hernández Cariadas. Os periódicos "Ciência Hoje" e " Ciência e Cultura e a divulga,ção da ciência no Brasil . Rio de Janeiro, 1967. Dissertação de mestrado apresentada ao CNPq ( IBICT)/UFRJ (Eco) . p. 16.

l OMIKHAILOV, A. I. ; CHERNYI, A. I. ; GILIAVEVSKI, R. S. Scientific communications and informatics .

11MIKHAILOV, A. I. Sobr� el futuro de la información cientifica. Actualidades d�l�_In!�Fmación Cientifica y Tecnica ,

( 126) : 6, 1986.

1 2MIKHAILOV, A. I. ; CHERNYI , A. I. ; GILIAREVSKI , R.S. op. cit. p. 4 6.

ca, op. cit. , p . 9.

1 4MIKHAILOV , A . I . La informaci6n en un mundo en desarrollo Ol J . · i L . l J · G .

1 0 1 .

1 3 MIKHAILOV, A. I. Sobre el futuro de la informacion cientifi

ca, op . cit. , p. 9.

14MIKHAILOV , A . I. La informaci6n en un mundo en desarrollo ü lJ , · i L . J > . G .

6 . OBJETIVOS

Nos capítulos anteriores ficou patente a preocupaçao em contextualizar a Residência Médica . Procurou-se ver sua vin culação com a política nacional de saúde , com a política naci� nal de educação. Também foi vista a sua caracterização como for ma de pós-graduação em nível de especialização, sendo

em todo território nacional pela CNRM .

regida

Houve também o propósito de não desvincular do proces­ so educativo (Residência Médica) , a informação , Por esse moti­ vo será usada como ferramente básica a Ciência da Informação , mais especificamente uma de suas areas de estudo - a Comunica­ ç ão C ientif ica - para viabili zar este estudo.

Dentro dessa linha de pensamento , considera-se que de unia forma geral o µresent e trabalho se prop6e a traçar um per­ fil da Residência Médica e dos residentes. Esse perfil inc lui também a identificação da visão implícita ou sej a , a maneira como os residentes vêem a residência. Portanto , o termo visão implícita representa a interpretação da Residência Médica se­ gundo expectativa e ótica dos residentes ; refere-se ao planej� mento e execução do plano de trabalho. Este planejamento e ex� cução fica a cargo das instituições credenciadas pela CNRM Desta forma , por visão explícita , entende-se o posicionamento da instituição frente à residência e aos residentes.

Uma vez traçados o perfil dos residentes e da RM, pre­ tende-se observar , detectar e relacionar os envolvimentos do processo educativo ( RM e residentes) com as formas de busca obtenção e transmissão da informação. Desta forma, em termos

l

103.

mais específicos , os objetivos sao:

idt-=!n ti f icar o s 111eios 1->elos quais os residentes buscam a in­ formação ;

identificar de que maneira as condições de infraestrutura am biental (recursos humanos , econômicos e t�cnicos) afetam o comportamento , aproveitamento e satisfação dos residentes fa ce a busca e obtenção da informação;

detectar padrões nas formas de comunicação da informação ut.i lizadas pelos residentes.

No próximo capitulo , passa-se a descrever o materlal usado, assim como a metodologia utilizada para atingir os obje�­ tivos propostos.

Este capitulo foi estruturado , de maneira que permiti�

se dar uma visáo completa da parte operacional deste estudo Desta forma , foi incluída a caracterização das instituições onde estão inseridas informações sobre suas origens , vincula- ções e particularidades dos PRM desenvolvidos pelos diferen- tes serviços . Nos dois itens que se seguem , procurou-se forne­ cer informações sobre a elaboração do instrumento usado na co­ leta de dados , a população alvo e, finalmente , como foi feita a coleta de dados e seu processamento.

7 . 1 . Cara�terização das Instituições

Os itens de 7 . 1 . 1 a 7 . 1. 5 descrevem cada uma das 5 ( cinco) instituições incluídas neste estudo. Através da exposi ção de suas caracterís ticus , e da descrição minuciosa das par­

ticularidades dos PRM desenvolvidos em cada uma delas , procu­ rou-se identificar o meio ambiente dos residentes. Os crité­ rios usados para inclusão das instituições no estudo, já foram explicados no çapltulo 1 .

7 . 1 . 1 . Hospital Municipal Miguel Couto

O Hospital Municipal Miguel Couto (HMMC) pertence à r� de hospitalar do município do Rio de Janeiro. É voltado prefe- rencialmente para a tc�dimentos de emergªncia sendo o segundo

105.

maior hospital do município nessa modalidade de atendimento Foi fundado em 193 6 e a Residência Médica inciou-se em 1968 Â epoca da coleta de dados para este estudo, o HMMC tinha 89

( oitenta e nove ) residente s tlis tr ibuí<los por 8 (oito) serv�ços. A inciativa de pedir o credenciamento junto a CNRM parte das chefias dos serviços interessados em desenvolver os PRM. . O planejamento e elaboração dos programas é feita por cada servi ço separamente . Os programas apreciados foram aqueles enviados e arquivados no Centro de Estudos do HMMC.

O Serviço de Cirurgia Geral fornece o nome dos coord� nadares. No item características gerais informa as datas limi­ tes do programa , estabelece critérios para avaliação dos resi­ dentes, divide o programa em informação teórica e treinamento prático , e indica as atividades de cada um. Em relação ao

treinamento prático é mencionado um rodízio nos serviços de Ci rurgia Vascular e Proctologia O programa apresenta-se dividido em programa teórico (T ) , seminário e aula teórico-prática (TP ) .

O serviço de Anestesiologia apresenta seu programa di­ vidido em cursos , com indicação de horário , data , terna das au­ las que serão dadas durante o curso e data de avaliação no fi­ nal de cada curso.

O serviço de Ginecologia indica sob o titulo Curso Re­ gular de Ginecologia para Residentes e Internos as datas das au las e por quem serão dadas .

O serviço de Clinica Médica e o Setor de Neurologia i� dicarn as atividades mensalmente. Essas atividades são conside- radas corno parte do P RM , constando de aulas/palestras e sao

sável por cada uma delas.

Não foi possível obter informações sobre dos programas .

7 . 1. 2. !lospi tal de Ipo.ncmo.

avaliação

O Hospital de Ipanema ( HI) pertence à rede hospitalar do INAMPS, e é considerado essencialmente cirúrgico. Foi funda do em 1955, e a Residência Médica que se iniciou em 1 9 5 7 visa atender de modo predominante a Cirurgia ç;era·l e suas di­ versas especialidades . À época da coleta de dados para este e�

. tudo o HI tinha 5 6 (cinquenta e seis) residentes distribuidos por 12 (doze) serviços. O planejamento e elaboração dos progr� mas é feíto por cada serviço separadamente. Os programas apre­ ciados foram aqueles enviados e arquivados no Centro de Estu­ dos do HI. O HI resolveu · reestruturar seus programas de RM e sistematizar sua forma de apresentação e arquivamento. Desse mo do , cada serviço envia ao CEHI seu programa, que e arquivado

j unto com as folhas de solicitação de credenciamento junto a

CNRM. Por esse motivo , alguns programas ainda não es.tão dispo­

n í vcis e a .:1prcc iaç2i.o :foi .fc i tu. a través de folllil de credencia­ mento .

O serviço de Cirurgia Geral divide o programa em itens onde são expostos seus objetivos, dá as suas características , que incluem critério de seleção dos residentes, numero de va­ gas existentes e divisão do programa pelos Rl, R2 e R3. Divide

107. o treinamento em teórico e prático e estabelece as especifici­ dades de cada um . Estabelece critérios de avaliação do desemp� nho dos residentes, discrimina suas obrigações e apresenta as atividades a serem desenvolvidas detalhando seus sub-itens .

O programa do serviço de Ginecologia foi encontrado � penas nas folhas de credenciamento j unto ã CNRM . Apresenta as

·atividades a serem cumpridas pelos residentes divididas por se tores,. com distribuição da carga horária .

O serviço de Clinica Médica e suas diversas especiali­

dades, dadas as caracterlsticas do HI, são voltados para o su­ porte do paciente cirúrgico; assim, o seu programa foi elabor� do atendendo a esse tipo de demanda . O programa é dividido em

ano 1 e ano 2, e são descritas as atividades a serem cumpriqas, com referência a horários em que serão desenvolvidas .

sao estabelecidos critérios de avaliação dos residentes .

Tamb�m

O programa do serviço de Proctologia apresentado via folhas de credenciamento junto à CNRM, tem suas atividades di­ vididas por setores , com a distribuição de carga horária . Há menção a critério de avaliação de desempenho dos residentes .

O serviço de Cirurgia Plástica dá o nome do chefe serviço , dos membros do corpo permanente e do coordenador

do da Residência . Divide o programa em atividades práticas e ativid� des cienti ficas . No item normas para os residentes estão arro­ lados os critérios para avaliação dos residentes e a exigência de ao fim da Residência , cada residente apresentar um trabalho cientifico sob a forma de monografia . Inclui também um sumário te6rico prático do programa de Resid�ncia .

e apresenta as atividades divididas por dias da semana, com posterior distribuição por setores e divisão perc�ntual da car­ ga horária anual. Esclarece que às 4�S feiras.há um horário de dicado às pesquisas bibliográficas na biblioteca do Hospital . Não há menção a critérios de avaliação dos residentes.

O serviço de Otorrinolaringologia fornece o nome dos preceptores , apresenta a divisão do serviço em setores, discr! mina as atividades dos Rl, R2 e R3, fornecendo critérios para avaliação de desempenho dos residentes. Esclarece que a progr� mação teórica terá apoio da Biblioteca do HI. Apresenta, tam­ bém dividido por ternas , o programa teórico a ser desenvolvido . De acordo com as informações colhidas no HI não e fei­ ta a avaliação dos programas.

7 . 1. 3 . Hospital Universitário Clementino Fraga Filho

O Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HU/ UFRJ) e um hospital escola pertencente ã UFRJ e tem como obje­

tivo pr inci.p.::tl serv i r de u n i d.::tdc de t:rc in.::trncn to pur.J. os alunos egressos das faculdades de: Medicina, Odontologia, Enfermagem, Nutrição , Farm�cia e· Serviço Soci.::t l . Foi inaugurado em 1 978 e seus primeiros programas de Residência começaram a ser desen­ volvidos em 1979 . Por época da coleta de dados para este estu­ do o HU/UFRJ tinha 154 (cento e cinquenta e quatro) residentes distribuídos por 22 (cinte e dois) serviços. O planejamento e elaboração dos programas é feito por cada serviço separadamen-

109. te. Os programas são apresentados em conj unto através de uma publicação sob o titulo Programa de Residência. Na primeira p� gina são apresentados os nomes dos elementos que compoem a Comissão de Residência Médica do HU. Depois , em ordem alfabéti ca de especialidade seguem-se os programas , que sao apresenta­

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