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em função dos custos anuais das perdas de energia capitalizados e do valor da impedância percentual, para os projetos do transformador de 5 kVA e classe 24,2kV, o fator de perdas em carga de 6,0 horas, considerando duas e três camadas nos enrolamentos de baixa tensão.

Figura 14 - Custos totais das perdas de energia capitalizados, impedâncias percentuais, fator de perdas 6,0 horas, 2 e 3 camadas nos EBT, taxa de juros de 4%, 5kVA/24,2kV.

Os custos totais capitalizados aumentam com o fator de perdas em carga, comparando as Tabelas 17 a 19. O aumento dos custos totais capitalizados com o fator de perdas em carga de 1,0 hora para 6,0 horas, duas camadas nos enrolamentos de baixa tensão e período da análise de 5 anos, em relação aos do fator de perdas em carga de 1,0 hora, são de 20,79 % (R$

100,86), 17,87 % (R$ 93,92), 15,41 % (R$ 87,29), 13,31 % (R$ 80,79), para as taxas de juros de 4 %, 6 %, 8 % e 10 %, respectivamente. Com o aumento do período da análise de 5 anos para 10 anos, os custos totais capitalizados crescem 20,83 % (R$ 184,10), 17,87 % (R$ 164,10), 15,37 % (R$ 146,35), 13,36 % (R$ 131,39), para as referidas taxas de juros.

Tabela 19 - Custos totais e das perdas capitalizados versus impedâncias, projetos de 5kVA/24,2kV, fator de perdas em carga de 6 horas, 2 camadas nos EBT, períodos analises 5 e 10 anos, 2CEBT.

Taxa de

juros (%) Projetos

2 Camadas nos enrolamentos BT

%Z n=5 anos n=10 anos CTC (R$) CPE, (R$) CTC (R$) CPE, (R$) 4 Proj1 6,16 762,81 288,23 1389,79 525,13 PME 2,87 586,18 215,07 1067,98 391,85 Padrão 2,50 591,07 231,00 1076,89 420,87 6 Proj1 6,16 804,80 272,73 1406,19 476,52 PME 2,87 619,57 203,51 1082,54 355,58 Padrão 2,50 622,27 218,58 1087,26 381,91 8 Proj1 6,16 847,68 258,50 1424,60 434,44 PME 2,87 653,61 192,89 1098,44 324,17 Padrão 2,50 654,19 207,18 1099,42 348,18 10 Proj1 6,16 890,53 243,43 1443,47 397,82 PME 2,87 687,58 183,14 1114,51 296,85 Padrão 2,50 686,14 196,70 1112,18 318,84

Tabela 20 - Custos totais e das perdas capitalizados versus impedâncias, projetos de 5kVA/24,2kV, fator de perdas em carga de 6 horas, 3 camadas nos EBT, períodos analises 5 e 10 anos, 2CEBT.

Taxa dos

Juros (%) Projetos

3 Camadas nos enrolamentos BT

%Z n=5 anos n=10 anos CTC (R$) CPE, (R$) CTC (R$) CPE, (R$) 4 Proj1 8,94 766,42 305,06 1396,35 555,80 PME 4,15 588,73 218,63 1072,61 398,33 PBase 3,65 593,58 232,00 1081,46 424,19 6 Proj1 8,94 805,89 288,65 1408,10 504,35 PME 4,15 621,80 206,87 1086,44 361,46 PBase 3,65 624,76 220,30 1091,61 384,93 8 Proj1 8,94 846,35 273,60 1422,36 559,81 PME 4,15 655,54 196,08 1101,69 329,54 PBase 3,65 656,68 208,82 1103,60 350,93 10 Proj1 8,94 886,88 259,76 1437,56 421,06 PME 4,15 689,23 186,17 1117,19 301,76 PBase 3,65 688,62 198,25 1116,21 321,36

Para três camadas nos enrolamentos de baixa tensão, conforme a Tabela 20, os aumentos dos custos totais capitalizados, com a elevação do fator de perdas em carga de 1,0 hora para 6,0 horas, para o período da análise de 5 anos, em relação aos do fator de perdas em carga de 1 hora, são de 23,12 % (R$ 110,47), 19,98 % (R$ 103,54), 17,25 % (R$ 96,44), 15,06 % (R$ 90,22), para as referidas taxas de juros. E para 10 anos, os aumentos são 23,12 % (R$ 202,26), 19,98 % (R$ 180,91), 17,28 % (R$ 162,34), 14,99 % (R$ 145,69).

De acordo com as Tabelas 19 e 20, os custos totais capitalizados e os custos de perdas capitalizados aumentam com o número de camadas, e para duas camadas, apenas para a taxa dos juros de 10 % os custos dos projetos mais econômicos aumentam em relação ao padrão, e para três camadas, isto ocorre para as taxas dos juros de 8 % e 10 %.

A Figura 15 mostra as perdas econômicas reais, PER, com o aumento dos custos totais capitalizados, os ganhos econômicos relativos à redução dos custos da aquisição, GECAQ, e as perdas econômicas com aumentos dos custos de perdas de energia, PECE, com o aumento do número de camadas nos enrolamentos de baixa tensão de duas para três, para o fator de perdas em carga de 6,0 horas e período de análise dos investimentos de 5 anos.

Figura 15 - Ganhos econômicos com aumento do número de camadas nos enrolamentos de baixa tensão de 2 para 3, Taxa juros 4%, fator de perdas 6,0 hora, período análise de 5 anos, 5kVA/24,2kV.

De acordo com a Figura 15, o aumento do número de camadas nos enrolamentos de baixa tensão de duas para três resulta: em ganhos econômicos relativamente à redução dos custos de aquisições de R$ 1,37, R$ 1,13, R$ 1,26 e R$ 1,38; em perdas econômicas relativamente ao aumento dos custos de perdas de energia de R$ 3,56, R$ 3,36, R$ 3,19 e R$ 3,03; e em perdas reais com o aumento dos custos totais capitalizados de R$ 2,19, R$ 2,23, R$ 1,93 e R$ 1,65, para as taxas de juros de 4 %, 6 %, 8 % e 10 %, respectivamente. Portanto, não existem ganhos reais com aumento do número de camadas nos enrolamentos de baixa tensão, para fator de perdas de 6,0 horas, contrariamente ao que ocorre para o fator de perdas de 1,0 hora, devido a combinação entre aumentos da demanda de potência e da impedância.

O aumento do período da análise de 5 anos para 10 anos, resulta em aumento dos ganhos para R$ 1,85, R$ 1,98, R$ 2,12 e R$ 2,23, relativamente à redução dos custos da

aquisição; em aumento de perdas econômicas relativamente ao aumento dos custos de perdas de energia de R$ 6,48, R$ 5,88, R$ 5,37 e R$ 4,91; e em acréscimo de perdas reais com os custos totais capitalizados de 111,42 % (R$ 4,63), 74,89 % (R$ 3,90), 68,39 % (R$ 3,25) e 62,42 % (R$ 2,68), para as taxas de juros de 4 %, 6 %, 8 % e 10 %, respectivamente, em relação ao período de 5 anos.

A Figura 16 mostra ganhos e perdas econômicas com a substituição do projeto padrão para o fator de perdas em carga de 6,0 horas.

Figura 16 - Ganhos com substituição do projeto padrão pelos projetos eficientes de 5kVA/24,2kV, 2 e 3 camadas nos enrolamentos de baixa tensão fator de perdas 6 horas período análise 5 anos.

Para duas camadas nos enrolamentos de baixa tensão, segundo a Figura 16, os ganhos com a substituição dos projetos padrão pelos projetos eficientes mais econômicos são 0,86 %, 0,43 % e 0,089 %, para as taxas de juros de 4 %, 6 %, 8 % respectivamente, considerando-se o período da análise de 5 anos. Para o período da análise de 10 anos, os ganhos aumentam para R$ 8,91, R$ 4,72 e R$ 0,98, para as referidas taxa de juros. Para a taxa de juros de 10 %, ocorrem perdas econômicas.

E para três camadas, segundo a Figura 16, para as taxas de juros de 4 % e 6 %, os ganhos com a substituição dos projetos padrão pelos mais econômicos são de 0,49 % (R$ 2,89) e 0,076 % (R$ 0,47), período de análise de 5 anos; 0,40 % (R$ 4,28) e 0,075 % (R$ 0,82), período de análise de 10 anos. Enquanto para as taxa de juros de 8 % e 10 %, têm-se perdas econômicas de 0,21 % (R$ 1,35) e 0,45 % (R$ 3,09), período de análise de 5 anos; e 0,21 % (R$ 2,27) e 0,45 % (R$ 5,01), período de análise de 10 anos.

Com a substituição dos projetos padrão pelos projetos de máxima eficiência energética com duas camadas, as perdas na Figura 16 corresponde a 0,14 %, 0,73 %, 1,25 % e 1,69 %, para taxas de juros de 4 %, 6 %, 8 % e 10 %, respectivamente, e período da análise de 5 anos. Com o aumento do período de análise de 5 anos para 10 anos, as perdas econômicas reais aumentam para R$ 1,55, R$ 8,31, R$ 14,89 e R$ 21,19). E para três camadas nos enrolamentos de baixa tensão, para os projetos de máxima eficiência energética, as perdas econômicas com a substituição dos projetos padrão são 0,74 %, 1,21 %, 1,62 % e 1,97 %, para as taxas de juros de 4 %, 6 %, 8 % e 10 %, respectivamente, considerando o período da análise de 5 anos, em relação aos projetos padrão. Com aumento do período da análise de 5 anos para 10 anos, as perdas econômicas aumentam R$ 7,96, R$ 13,68, R$ 19,28 e R$ 24,67.