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Segundo o NCBI, na biblioteca SM

seca

o filo predominante foi Proteobacteria

(376 sequências, nas quais, 53% α, 2% β, 6% δ e 5% γ), seguido de Spirochaetes (18

sequências), Firmicutes (3 sequências), Chlorobi (1 sequência). Seiscentos e noventa

e três sequências foram classificadas como não cultivadas utilizando-se o banco do

NCBI. Segundo o RDP, na biblioteca SM

seca

o filo predominante também foi

Proteobacteria (555 sequências, na qual, 55% α, 4% β, 5% δ e 5% γ), seguido de

Cyanobacteria (51 sequências), Firmicutes (3 sequências) e Verrucomicrobia (uma

sequência). Quatrocentos e oitenta e duas 482 sequências não culltivadas utilizando

o banco do RDP (Figura 6).

De acordo com o NCBI foram encontradas 10 espécies, Spirochaeta aurantia

(18 sequências), Bradyrhizobium japonicum (15 sequências), Desulfovibrio

magneticus

(6

sequências),

Halorhodospira

halophila

(6

sequências),

Syntrophobacter fumaroxidans (4 sequências), Desulfovibrio putealis (3 sequências),

Chloroherpeton thalassium (1 sequência), Clostridium tyrobutyricum (1 sequência),

Thiocapsa roseopersicina (1 sequência) e Celerinatantimonas diazotrophic (1

sequência) (Apêndice B).

Segundo o RDP, 13 espécies foram encontradas, a mais abundante foi

Bradyrhizobium japonicum (132 sequências), seguido de Calothrix sp. LEGE 06100

(50 sequências),

Halorhodospira halophila

(12 sequências),

Burkholderia

vietnamiensis (10 sequências),

Desulfovibrio magneticus (9 sequências),

Azorhizobium caulinodans (5 sequências), Desulfatibacillum alkenivorans (3

sequências), Desulfovibrio gigas (3 sequências). Rhizobium rosettiformans,

Desulfovibrio africanus, Thiocapsa roseopersicina, Azotobacter chroococcum,

Celerinatantimonas diazotrophica apresentaram apenas uma sequência classificada

Figura 5 – Classificação taxonômica das sequências em nível de filo para a amostra SMseca

Legenda:O eixo y indica o número absoluto de sequências e o eixo x mostra os táxons identificados,

com base no banco do NCBI e RDP.A cor azul representa a classificação NCBI e vermelha a

classificação RDP.

Fonte: Autor.

Para SM

chuvosa

predominaram apenas dois filos, Proteobacteria com 172

sequências classificadas pelo NCBI (α 54%, β 0%, δ 1% e γ 1%) e 121 pelo RDP (α

73%, β 0%, δ 5% e γ 3%), seguido de Cyanobacteria com 5 sequências pelo NCBI e

14 pelo RDP (Figura 7).

Segundo o NCBI, foram encontradas três espécies, Syntrophobacter

fumaroxidans com 6 sequências, seguido de Bradyrhizobium japonicum com 4

sequências e Halorhodospira halophila com apenas uma sequência. Para o RDP a

espécie com o maior número de sequências classificadas foi Bradyrhizobium.

japonicum com 53 sequências, seguido de Azorhizobium caulinodans com 10

sequências, Calothrix sp. LEGE 06100 com 9 sequências e Halorhodospira halophila

com apenas uma sequência. As não cultivadas em nível de filo somaram 174 pelo

NCBI e 216 pelo RDP (Apêndice B).

0 200 400 600 800 1000 1200 1400

Se

q

u

ên

cias

Filo

NCBI RDP

Figura 6 - Classificação taxonômica das sequências em nível de filo para a amostra SMchuvosa.

Legenda: O eixo y indica o número absoluto de sequências e o eixo x mostra os táxons identificados,

com base no bando do NCBI e RDP. A cor azul representa a classificação NCBI e vermelha a

classificação RDP.

Fonte: Autor.

Em SP

seca

, de acordo com o NCBI o filo predominante foi Proteobacteria com

329 sequências classificadas (α 50%, β 4%, δ 6% e γ 9%), seguido de Spirochaetes

com apenas 14 sequências, Cyanobacteria com 4 sequências e Firmicutes com 2

sequências, Bacteroidetes e Chlorobi apenas uma sequência cada. Não cultivadas

536 sequências. Segundo o RDP o filo predominante também foi Proteobacteria, com

446 (α 42%, β 5%, δ 4% e γ 8%), seguido de Cyanobacteria com 36 e Firmicutes com

4 sequências, não cultivadas 401 sequências (Figura 8).

Em nível de espécie, foram encontradas 10 espécies segundo o NCBI, dentre

elas Bradyrhizobium japonicum (29 sequências), seguido de Halorhodospira halophila

(14 sequências), Spirochaeta aurantia (13 sequências), Desulfovibrio magneticus (3

sequências), as demais espécies (Chloroherpeton thalassium, Desulfomicrobium

baculatum, Desulfovibrio africanus, Desulfovibrio salexigens, Desulfobulbus sp. Tol-

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450

Se

q

u

ên

cias

Filo

NCBI RDP

SR e Spirochaeta cellobiosiphila) foram classificadas para apenas uma sequência

cada (Apêndice B).

Segundo o RDP, foram encontradas 12 espécies, a mais expressiva foi

Bradyrhizobium japonicum (96 sequências), seguida de Calothrix sp. LEGE 06100 (33

sequências), Halorhodospira halophila (25 sequências), Desulfovibrio magneticus (5

sequências), Azorhizobium caulinodans (4 sequências), Burkholderia vietnamiensis (4

sequências), Clostridium acetobutylicum (2 sequências), Desulfovibrio gigas (2

sequências). As espécies Azoarcus communis, Azonexus hydrophilus, Desulfovibrio

africanus e Celerinatantimonas diazotrophica tiveram apenas uma sequência

classificada em cada (Apêndice B).

Figura 7 - Classificação taxonômica das sequências em nível de Filo para a amostra SPseca

Legenda: O eixo y indica o número absoluto de sequências e o eixo x mostra os táxons identificados,

com base no bando do NCBI e RDP. A cor azul representa a classificação NCBI e vermelha a

classificação RDP.

Fonte: Autor.

Em SP

chuvosa

, para o filo Proteobacteria foram classificadas 179 sequências de

acordo com o NCBI (α 43%, β 4%, δ 3% e γ 3%) e 237 de acordo com RDP (α 51%,

β 4%, δ 4% e γ 5%), seguida de Cyanobacteria com 8 sequências pelo NCBI e 30 pelo

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000

Se

q

u

ên

cias

Filo

NCBI RDP

RDP, Firmicutes com 2 sequências pelo NCBI e apenas uma pelo RDP e Spirochaetes

com 2 sequências apenas com o NCBI. Segundo o NCBI 411 sequências não

cultivadas e segundo o RDP 334 sequências (Figura 9).

De acordo com o NCBI, a espécie mais representativa foi Bradyrhizobium

japonicum (9 sequências), seguida de Halorhodospira halophila (6 sequências) e

Spirochaeta aurantia (2 sequências) (Apêndice B).

Segundo o RDP, a espécie com o maior número de sequências foi

Bradyrhizobium japonicum (50 sequências) seguida de Calothrix sp. LEGE 06100 (22

sequências), Halorhodospira halophila (11 sequências), Azorhizobium caulinodans (6

sequências), Burkholderia vietnamiensis (5 sequências), Geobacter uraniireducens (2

sequências) e Pseudomonas stutzeri apenas uma sequência (Apêndice B).

Figura 8 - Classificação taxonômica das sequências em nível de Filo para a amostra SPchuvosa

Legenda: O eixo y indica o número absoluto de sequências e o eixo x mostra os táxons

identificados, com base no bando do NCBI e RDP. A cor azul representa a classificação NCBI e

vermelha a classificação RDP.

Fonte: Autor.

Em TP

seca

os filos predominantes foram Proteobacteria com 365 sequências

classificadas de acordo com o NCBI (α 50%, β 4%, δ 6% e γ 9%) e 575 de acordo

0 100 200 300 400 500 600 700 800

Se

q

u

ên

cia

Filo

NCBI RDP

com RDP (α 42%, β 5%, δ 4% e γ 8%), seguido de Spirochaetes 25 sequências pelo

NCBI e apenas uma sequência pelo RDP, Firmicutes com 22 sequências pelo NCBI

e 22 pelo RDP, Cyanobacteria com 8 sequências pelo NCBI e 43 pelo RDP e

Actinobacteria com 4 sequências pelo NCBI e 4 pelo RDP. Segundo o NCBI 676

sequências não cultivadas e segundo o RDP 455 sequências (Figura 10).

Segundo NCBI, foram encontradas 9 espécies, dentre elas Halorhodospira

halophila (26 sequências), Spirochaeta aurantia (25 sequências), Bradyrhizobium

japonicum (22 sequências), Desulfovibrio magneticus (16 sequências), as demais

espécies (Frankia sp. CjJ14, Desulfovibrio putealis, Syntrophobacter fumaroxidans,

Halorhodospira halochloris e Celerinatantimonas diazotrophica) foram classificadas

para apenas uma sequência cada (Apêndice B).

De acordo com o RDP, Bradyrhizobium japonicum (45 sequências) foi a

espécie mais representativa em TP

seca

, seguida de Calothrix sp. LEGE 06100 (36

sequências), Halorhodospira halophila (33 sequências), Desulfovibrio magneticus (16

sequências), Desulfovibrio gigas (15 sequências), Azorhizobium caulinodans (4

sequências), Methylovirgula ligni (2 sequências), Geobacter uraniireducens (2

sequências), Celerinatantimonas diazotrophica (2 sequências) e Bradyrhizobium

elkanii, Rhodomicrobium vannielii, Sphingomonas paucimobilis e Spirochaeta

aurantia com apenas uma sequência cada (Apêndice B).

Figura 9 - Classificação taxonômica das sequências em nível de Filo para a amostra TPseca.

Legenda: O eixo y indica o número absoluto de sequências e o eixo x mostra os táxons identificados,

com base no bando do NCBI e RDP. A cor azul representa a classificação NCBI e vermelha a

classificação RDP.

Fonte: Autor.

Em TP

chuvosa

, o filo mais representativo foi, assim como nas demais bibliotecas,

Proteobacteria com 302 sequências classificadas segundo o NCBI (α 59%, β 1%, δ

7% e γ 3%) e 359 segundo o RDP (α 38%, β 1%, δ 13% e γ 2%), seguido de

Cyanobacteria com 11 sequências pelo NCBI e 39 pelo RDP, Firmicutes com 10

sequências pelo NCBI e 11 pelo RDP, Spirochaetes com 3 sequências apenas pelo

NCBI, Actinobacteria com apenas uma sequências para NCBI e uma para RDP e

Bacteroidetes com uma sequência pelo NCBI. Não cultivadas somaram 492

sequências segundo o NCBI e 410 segundo o RDP (Figura 11).

De acordo com o NCBI, 9 espécies foram identificadas, sendo Bradyrhizobium

japonicum (19 sequências) a espécie mais representativa, seguida de

Thermochromatium tepidum (3 sequências), Spirochaeta aurantia (3 sequências),

Halorhodospira halophila (2 sequências), Arcticibacter svalbardensis, Desulfobulbus

0 200 400 600 800 1000 1200

Se

q

u

ên

cias

Filo

NCBI RDP

sp. Tol-SR, Desulfonatronovibrio halophilus, Desulfovibrio africanus e Desulfovibrio

termitidis classificaram apenas uma sequência cada (Apêndice B).

Segundo o RDP, Bradyrhizobium japonicum (40 sequências) foi a espécie mais

representativa, seguida de Calothrix sp. LEGE 06100 (35 sequências), Geobacter

uraniireducens (10 sequências), Syntrophobacter fumaroxidans (6 sequências),

Azorhizobium caulinodans (5 sequências), Halorhodospira halophila (3 sequências),

Burkholderia vietnamiensis (2 sequências) e Methylovirgula ligni, Zymomonas mobilis,

Desulfovibrio africanus e Azotobacter chroococcum com apenas uma sequência cada

(Apêndice B).

Figura 10 - Classificação taxonômica das sequências em nível de filo para a amostra TPchuvosa.

Legenda: O eixo y indica o número absoluto de sequências e o eixo x mostra os táxons identificados,

com base no banco do NCBI e RDP. A cor azul representa a classificação NCBI e vermelha a

classificação RDP.

Fonte: Autor.

Estudos baseados no gene 16S rRNA mostraram que os solos ácidos são

dominados por bactérias do Filo Acidobacteria, seguido de Proteobacteria (AUSEC;

KRAIGHER; MANDIC-MULEC, 2009; DEDYSH et al., 2006; ETTO et al., 2014;

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000

Se

q

u

ên

cias

FILO

NCBI RDP

FAORO, 2010; HARTMAN et al., 2008; JUOTTONEN et al., 2005; MORALES et al.,

2006; PANKRATOV et al., 2011). Nesse trabalho nos utilizamos o gene nifH como

marcador molecular e verificamos que a comunidade de diazotrofos dos organossolos

do estado Paraná é dominada por bactérias da classe alfaproteobacterias (20,67%).

Esses resultados são congruentes com os resultados obtidos por Zadorina e

colaboradores (2009), que analisaram a diversidade de diazotrofos em solos de turfa

na Rússia, onde as classes alfa, delta, gama e beta representantes do filo

Proteobacteria foram predominantes (ZADORINA et al., 2009).

O fato da maioria de organismos identificados com a função biológica de fixar

nitrogênio pertencer ao filo Proteobacteria pode ser explicado devido a quantidade de

bactérias classificadas taxonomicamente pertencentes a cada filo e disponíveis para

estudos em bases de dados públicas (Figura 2).

O

grande

número

de

organismos

que

não

foram

classificados

taxonomicamente confirma a alta diversidade bacteriana nos organossolos

paranaenses , indicando que há muitos microrganismos a serem descobertos, ou seja,

um ambiente com forte potencial biotecnológico (ETTO, 2011; ETTO et al., 2012,

2014).

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