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COGITAÇÃO – PREPARAÇÃO – EXECUÇÃO CONSUMAÇÃO Art 14 Diz-se o crime:

ITER CRIMINIS

COGITAÇÃO – PREPARAÇÃO – EXECUÇÃO CONSUMAÇÃO Art 14 Diz-se o crime:

Crime consumado

I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal; Tentativa

II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

Pena de tentativa

Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.

COGITAÇÃO – O agente está apenas pensando em cometer o crime. É impunível.

PREPARAÇÃO – Compreende a prática de todos os atos necessários ao início da execução Ex: Alugar uma casa , onde será mantido em cativeiro a vítima.

OBS: O crime de quadrilha ou Bando é uma Exceção (art. 288 CP) EXECUÇÃO – Começa a agressão ao bem jurídico.

EXECUÇÃO

Circunstâncias alheias - Tentativa

Vontade própria – Desistência Voluntária / Arrependimento Eficaz Consumação

Crimes permanentes – A consumação se prolonga no tempo. Ex: Sequestro

Crimes Qualificados pelo resultado – A consumação ocorre no momento em que ocorre o resultado qualificador.

TENTATIVA:

CONCEITO: iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. CONSEQUÊNCIA: Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.

CLASSIFICAÇÃO:

IMPERFEITA OU INACABADA – O agente não pratica todos os atos de execução

PERFEITA OU ACABADA OU CRIME FALHO- O agente pratica todos os atos executórios BRANCA - O agente não atinge o bem jurídico / CRUENTA- O bem jurídico é atingido

Desistência voluntária e arrependimento eficaz

Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.

Arrependimento posterior

Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.

Crime impossível

Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.

CONCURSO DE PESSOAS

Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

§ 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.

§ 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

Circunstâncias incomunicáveis

Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

Casos de impunibilidade

Art. 31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.

Classificação dos crimes

a) Monossubjetivos ou de concurso eventual: podem ser cometidos por um ou mais agentes; b) Plurissubjetivos ou de concurso necessário: só podem ser praticados por uma pluralidade de agentes em concurso;

Autoria

a) Teoria objetivo-formal: Somente é considerado autor aquele pratica o verbo, ou seja, o núcleo do tipo legal.

b) Teoria do domínio do fato: Autor é aquele que detém o controle final do fato, dominando toda a realização delituosa, com plenos poderes para decidir sobre sua prática, interrupção e

circunstâncias.

Formas de concurso de pessoas a) Teoria unitária ou monista:

Todos os que contribuem para a prática do delito comento o mesmo crime, não havendo distinção quanto ao enquadramento típico entre autor e partícipe.

b) Teoria dualista: Há dois crimes, quais sejam, um cometido pelos autores e um outro pelo qual respondem os partícipes.

c) Teoria pluralista ou pluralística: cada um dos participantes responde por delito próprio, havendo uma pluralidade de fatos típicos, de modo que cada partícipe será punido por um crime diferente.

Código Penal:

Regra: (art. 29, caput) – teoria unitária ou monista; Exceção: art. 29, § 2° - teoria pluralista ou pluralística.

a) Co-autoria:

Todos os agentes, em colaboração recíproca e visando ao mesmo fim, realizam a conduta principal; b) Participação:

Partícipe é quem concorre para que o autor ou co-autores realizem a conduta principal, ou seja, aquele que, sem praticar o verbo (núcleo) do tipo, concorre de algum modo para a produção do resultado. Elementos: vontade de cooperar e cooperação efetiva.

Punibilidade

Participação de menor importância – pena reduzida de um sexto a um terço (§1°, art. 29).

Desvios Subjetivos:

Autor principal comete delito mais grave do que o pretendido pelo partícipe – partícipe deve responder pela conduta realizada nos limites de seu dolo (§ 2°, art. 29).

Participação sucessiva: mesmo partícipe concorre para a conduta principal de mais de uma

forma.

Conivência ou participação negativa: o sujeito, sem ter o dever jurídico de agir, omite-se

durante a execução do crime, quando tinha condições de impedi-lo.

Participação por omissão: o sujeito, tendo o dever jurídico de agir para evitar o resultado,

omite-se intencionalmente, desejando que ocorra a consumação.

Participação impunível: o fato principal não chega a ingressar em sua fase executória (art.

Requisitos

Pluralidade de condutas;

Relevância causal de todas elas;

Liame subjetivo ou concurso de vontades

Conceitos finais:

Autoria colateral: mais de um agente realiza a conduta, sem que exista liame subjetivo entre

eles.

Autoria incerta: Não se sabe quem foi o causador do resultado na autoria colateral. Autoria ignorada: não se consegue apurar quem foi o realizador da conduta;

Autoria Mediata

Ocorre quando o agente se serve de outra pessoa, sem condições de discernimento, para realizar, por ele, um fato típico.

coação moral irresistível; obediência hierárquica;

provocação de erro inevitável; utilização de inimputável

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