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A fundamentação teórica foi realizada através da pesquisa bibliográfica e questionários. A pesquisa bibliográfica utilizou-se da literatura disponível, tais como livros, artigos acadêmicos, revistas especializadas, jornais, revistas, teses e dissertações que abordam os temas: Finanças, Finanças Comportamentais e Análise Comportamental.

Através da pesquisa de campo é possível obter uma compreensão aprofundada dos objetivos, necessidades e atividades da pessoa entrevistada (Kantner, 2003). A coleta de dados foi realizada através de questionários, como dito anteriormente.

A revisão da literatura realizada para este estudo foi a base de orientação para a elaboração do questionário, que é uma reaplicação do já aplicado por Kahneman e Tversky em 1979.

5 ANÁLISE DE RESULTADOS

Segundo a Teoria do Prospecto, de Kahneman e Tversky (1979), o efeito certeza mostra que as pessoas preferem resultados que avaliam ser acertados em comparação com resultados que valor esperado maior, de tal maneira, a premissa da Teoria da Utilidade Esperada é violada.

Para efeito de análise foram utilizadas as seguintes abreviações: Estudantes de Finanças (E.F); Estudantes de Economia (E.E); Estudantes de Administração (E.A) e, por fim, Estudantes de Psicologia (E.P).

38 No quadro 3, ao se comparar os prospectos 1 e 2 verificamos esse comportamento. No prospecto 1 os participantes foram questionados sobre a preferência entre A e B, onde A tinha maior valor esperado, entretanto B tinha 100% de chances de ganhos. Já no Prospecto 2 o ganho certo que antes era de 100% é reduzido para 34% de chances de ganhos. Em ambas as situações, como ocorreu na pesquisa original, os estudantes, dos 4 cursos que responderam ao questionário, preferem a certeza do ganho a um possível ganho maior.

A mesma situação pode ser verificada se analisados os prospectos 3 e 4. Os respondentes preferem o ganho certo a um possível ganho maior, entretanto, quando as opções dadas são incertas eles se orientam pela opção de maior valor.

QUADRO 3: Efeito Certeza

Pros- pecto Prospecto E. F E. E E. A E. P Original 1 A: ($2.500,00: 33%; $2.400,00:66 %; $0,00: 1%) 33% 13% 23% 0% 18% B: ($2.400,00: 100%) 67% 87% 77% 100% 82% 2 A: ($2.500,00: 33%; $0,00: 67%) 70% 67% 77% 53% 83% B: ($2.400,00: 34%; $0,00: 66%)) 30% 33% 23% 47% 17% 3 A: ($4.000,00: 80%; $0,00: 20%) 17% 13% 47% 0% 20% B: ($3.000,00: 100%) 83% 87% 53% 100% 80% 4 A: ($4.000,00: 20%; $0,00: 80%) 60% 73% 63% 73% 65% B: ($3.000,00: 25%; $0,00: 75%) 40% 27% 37% 27% 35%

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Fonte: Elaborado pela autora

O efeito certeza também pode ser verificado em prospectos não monetários. No prospecto 5 foram oferecidos aos participantes do questionário a opção de ir com 100% certeza por uma semana para a Inglaterra ou 50% de chances de ganhar uma viagem de três semanas para a Inglaterra, França e Itália. Pode-se notar que os estudantes preferem a certeza de ganhar uma viagem de uma semana para Inglaterra, tal resultado corrobora com o estudo original do Kahneman e Tversky (1979).

No prospecto 6 as probabilidades são alteradas, onde agora se tem 5% de chances de ganhar à viagem de três semanas e 10% de chances de ganhar à viagem de uma semana, nesse caso, a situação se inverte, eles preferem a viagem de três semanas. Tal resultado se iguala ao da análise dos prospectos 1 e 2, onde quando as opções disponíveis são incertas, os respondentes optam pela de maior ganho.

De tal maneira, com os resultados obtidos, através da análise dos questionários aplicados nos quatro cursos, é possível concluir que estudantes que estudaram microeconomia e estudantes que estudaram a análise comportamental, ambos estão sujeitos ao efeito certeza, ambos se mostram aversos ao risco quando se encontram em situações que lhe dão opções de pleno ganho.

O efeito reflexão, proposto por Kahneman e Tversky (1979), se preocupa em analisar as escolhas dos agentes em situações de perdas, onde foi possível verificar que os agentes comportam-se aversamente ao risco em situações de ganhos, porém quando se trata de perdas,

5 A: (Viagem de três semanas para a Inglaterra, Franças e

Itália: 50%; Nada: 50%)

23% 10% 37% 40% 22%

B: (Viagem de uma semana para a Inglaterra: 100%)

77% 90% 63% 60% 78%

6 A: (Viagem de três semanas para a Inglaterra, Franças e

Itália: 5%; Nada: 95%)

57% 87% 63% 60% 67%

B: (Viagem de uma semana para a Inglaterra: 10%;

Nada: 90%)

40 os mesmo se mostram propensos. É o que se pode analisar a partir dos prospectos do quadro 4.

O efeito reflexão pode ser notado ao fazer a análise dos prospectos 7 e 16. No prospecto 7 é possível notar que os respondentes preferem 90% de chance de ganhar $3.000,00 do que 45% de chance de ganhar $6.000,00, a situação se inverte parcialmente entre os mesmos quando o sinal é trocado. No prospecto 16, quando são questionados se preferem uma probabilidade de 45% de perder $3.000,00 a uma de 90% de perder $6.000,00, assim como na pesquisa original, os estudantes E.F e D adotam uma postura de maior propensão ao risco e, assim, optam por arriscar uma perda do dobro do valor, visto que a probabilidade de ela ocorrer é 50% menor. Já os estudantes B e C se mantêm aversos ao risco, preferindo assim a opção de menor perda.

Analisando os prospectos 3 e 14 se pode confirmar com totalidade o efeito reflexão, pois todos os grupos de estudantes preferem ganhar $3.000,00 com certeza, mas em uma situação de perda os mesmos preferem arriscar escolhendo a opção de 80% de chance de perder $4.000,00.

Para a comparação do ganho e da perda com baixas probabilidades, foram usados os prospectos 8 e 13. Mais uma vez se pode confirmar o que Kahneman e Tversky apresentam em 1979, os estudantes preferem a perda de $3.000,00 com 0,2% de chance enquanto para o ganho do prospecto 8 os mesmos preferem ganhar $6.000,00 com uma probabilidade de 0,1% de chance.

QUADRO 4: Efeito Reflexão Prospec -to Prospecto E. F E. E E. A E. P Original 7 A: ($6.000,00: 45%; $0,00: 55%) 13% 10% 37% 0% 14% B: ($3.000,00: 90%; $0,00: 10%) 87% 90% 63% 100% 86% 16 A: (-$6.000,00: 45%; $0,00: 55%) 77% 37% 40% 60% 92% B: ($-3.000,00: 90%; 23% 63% 60% 40% 8%

41 $0,00: 10%) 8 A: ($6.000,00: 0,1%; $0,00: 99,9%) 70% 70% 70% 90% 73% B: ($3.000,00: 0,2%; $0,00: 99,8%) 30% 30% 30% 10% 27% 13 A: (-$6.000,00: 0,1%; $0,00: 99,9%) 40% 40% 37% 43% 30% B: (-$3.000,00: 0,2%; $0,00: 99,8%) 60% 60% 63% 57% 70% 3 A: ($4.000,00: 80%; $0,00: 20%) 17% 13% 47% 0% 20% B: ($3.000,00: 100%) 83% 87% 53% 100% 80% 14 A: (-$4.000,00: 80%; $0,00: 20%) 80% 53% 67% 60% 92% B: (-$3.000,00: 100%) 20% 47% 33% 40% 8% 4 A: ($4.000,00: 20%; $0,00: 80%) 40% 27% 37% 50% 65% B: ($3.000,00: 25%; $0,00: 75%) 60% 73% 63% 50% 35% 15 A: (-$4.000,00: 20%; $0,00: 80%) 70% 37% 30% 40% 42% B: (-$3.000,00: 25%; $0,00: 75%) 30% 63% 70% 60% 58%

Fonte: Elaborado pela autora

Kahneman e Tversky mostram através da proposta de um seguro probabilístico que as pessoas não são avessas ao risco. Através dele foi possível constatar que as pessoas preferem seguros que oferecem cobertura limitada, mas que possuem baixas ou nenhuma franquia a seguros com oferta de cobertura máxima e com alta franquia.

42 ”Suponha que você esteja considerando a possibilidade de segurar um imóvel contra algum dono, como por exemplo, incêndio ou roubo. Depois de examinar os ricos e as prestações mensais (prêmio do seguro), você não encontra uma clara preferência entre a opção de adquirir o seguro e a opção de deixar o imóvel sem seguro. Porém chama-lhe a atenção que a seguradora está oferecendo um novo produto chamado SEGURO PROBABILÍSTICO.

Nesse produto, você paga inicialmente metade das prestações de um seguro tradicional. No caso de um acidente, existe uma probabilidade de 50% de que você pague a outra metade das prestações e que a seguradora cubra todas as perdas ou então 50% de chance de que você receba o valor já pago e não seja ressarcido em mais nada. Por exemplo, se o acidente ocorre em um dia ímpar, você paga a outra metade das prestações e tem as perdas ressarcidas. Se o acidente ocorre em dia par, então a seguradora lhe devolve as prestações pagas e as perdas não são cobertas. Lembre-se de que as prestações do seguro tradicional equivalem praticamente ao custo do imóvel segurado. Sob essas circunstâncias, você prefere comprar o SEGURO PROBABILÍSTICO?”

Os resultados dos questionários aplicados mostram que, assim como no estudo inicial, as pessoas preferem a não adesão ao seguro, o que poderia ser explicado pela crença à chance de não acontecer algum dano ao imóvel. Apesar de que se o dano acontecer sua perda seria maior.

QUADRO 5: Seguro Probabilístico

Fonte: Elaborado pela autora

O efeito isolamento, segundo Kahneman e Tversky, ocorre quando as pessoas tendem a simplificar suas escolhas, em outras palavras, quando os agentes têm de tomar determinada decisão, se a mesma puder ser desmembrada, isto será feito, dessa maneira se pode focar em um componente de cada vez do prospecto.

Para realizar a análise do efeito isolamento foi usado o prospecto 10, cujo enunciado segue:

“Considere um jogo de dois estágios. No primeiro estágio, existe uma probabilidade de 75% de que o jogo termine sem que você ganhe nada e uma probabilidade de 25% de que se

Prospecto Prospecto E. F E. E E. A E. P Origi

nal

9 A: Sim 43% 27% 33% 40% 20%

43 mova ao segundo estágio, você pode escolher entre as alternativas a seguir. Observe que a escolha deve ser feita antes do início do jogo.”

Ao fazer a análise do quadro 6, pode-se perceber que os respondentes preferiram os 100% de chances de ganhar $3.000,00, ignorando assim a probabilidade de 75% de não conseguirem chegar à próxima fase do jogo. Para comparação, é mostrado o prospecto 4, que possui o mesmo valor esperado, mas como não é possível realizar o desmembramento do mesmo, a escolha realizada é justamente a contrária. Dessa maneira, se pode dizer que o efeito isolamento mostra que atração por uma opção aumenta quando o agente tem uma falsa certeza de retorno, o que é mostrado no prospecto 10, se comparado com uma escolha que lhe pare arriscada, onde o prospecto 4 tem o mesmo resultado esperado.

QUADRO 6: Efeito Isolamento Prospe cto Prospecto Estudan tes A Estudan tes B Estudan tes C Estudan tes D Origi nal 4 A: ($4.000,00: 20%; $0,00: 80%) 60% 73% 63% 73% 65% B: ($3.000,00: 25%; $0,00: 75%) 40% 27% 37% 27% 35% 10 A: ($0,00: 75%; ($4.000,00: 80%; $0,00: 20%): 25% 30% 30% 20% 0% 22% B: ($0,00: 75%; ($3.000,00: 100%): 25% 70% 70% 80% 100% 78%

Fonte: Elaborado pela autora

Em seu artigo, os autores ainda consideram que uma alteração na riqueza pode alterar as escolhas dos agentes.

Assim, para essa análise foram utilizados dois prospectos, o 11 e o 12, cujos enunciados seguem:

“Prospecto 11 - Além dos recursos que possui você recebeu mais de $1000. Agora, você deve escolher entre as alternativas a seguir.”

“Prospecto 12 - Além dos recursos que possui você recebeu mais $2000. Agora, você deve escolher entre as alternativas a seguir.”

Os resultados apresentados no prospecto 11 não trazem nenhuma discrepância com o estudo original. A maioria dos respondentes prefere a certeza de 100% de chance de ganhar

44 $500,00 a ter apenas 50% de chances de ganhar mais $1.000,00. Já no prospecto 12, há uma discrepância em relação aos estudantes D, que preferem à certeza da perda de $500,00 a incerteza de 50% de chances de perder nada e 50% de chances de perder $1.000,00. Entretanto os resultados para os estudantes E.F, E.E e E.A corroboram com a pesquisa original, como se pode observar no quadro 7.

QUADRO 7: Alteração na Riqueza

Prospecto Prospecto E. F E. E E. A E. P Origi

nal 11 A: ($1.000,00: 50%; $0,00: 50%) 17% 10% 40% 30% 18% B: ($500,00: 100%) 83% 90% 60% 70% 82% 12 A: ($-1.000,00: 50%; $0,00: 50%) 57% 60% 53% 30% 70% B: ($-500,00: 100%) 43% 40% 47% 70% 30%

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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta monografia apresentou argumentos que indicam o rompimento da zona segura formada pela Teoria Moderna das Finanças. Onde a base central da Teoria, que se sustenta no pressuposto das decisões racionais por parte dos agentes, passou a ser questionada pelas descobertas das Finanças Comportamentais.

Através da revisão de literatura, aqui apresentada, da Teoria Moderna das Finanças e das Finanças Comportamentais, se pode auferir que as decisões emocionais dos agentes, não só suporta como é digna de teorias explicativas mais convincentes. O comportamento do agente, e, portanto, humano, possui vieses que atinge os valores de mercado, assim como, estes possuem limitações e podem cometer erros não aleatórios, contrariando, assim, a Hipótese do Mercado Eficiente da teoria tradicional.

As Finanças Comportamentais trazem, então, novos modelos de análise dos ativos. Onde, essa nova análise leva em consideração os fatores psicológicos dos investidores e, através do conhecimento desses fatores, busca ganhos maiores no mercado. Nesta monografia foi apresentada a Teoria do Prospecto, do Kahneman e Tversky, de 1979, onde esta analisou como decorrências resultantes de vieses cognitivos e emocionais podem causar um grande impacto na tomada de decisão dos agentes econômicos, através da análise dos efeitos: certeza, reflexo e isolamento.

Foi realizada a reaplicação do questionário original do artigo: Prospect theory: an analysis of decisions under risk, do Kahneman e Tversky, 1979. E após a realização da reaplicação e análise dos dados, se pode observar a manifestação do efeito certeza, quando a maioria, dos participantes, se mostrou averso ao risco quando se encontravam em situações de ganho, ou seja, estes optaram pela escolha onde o ganho era menor, porém, a probabilidade de ganhar era maior. Por outro lado, quando houve a inserção de perda, o efeito reflexo foi quem se destacou. Pois, os agentes ansiavam por evitar perdas maiores e, então, estes aceitaram correr maiores riscos. Também se pôde observar que, mesmo quando ganhos e perdas aparecem em probabilidades proporcionais, existe a inversão na tomada de decisão pelo agente, o que reforça a ótica central defendida por Kahneman e Tversky (1979), em seu artigo: as pessoas sentem mais com a dor da perda do que com a satisfação do ganho, pois assim demonstram quando estão de posse de alternativas de investimento em posições distintas.

46 Para além destes dois primeiros efeitos, também se observou a manifestação do efeito isolamento. Que se dá quando os agentes utilizam de atalhos mentais, a fim de que estes simplifiquem a tomada de decisão. Frente a uma questão, os indivíduos tendem a ignorar alguns componentes da mesma, voltando sua atenção, ao longo da análise, apenas, para os componentes que julgam serem mais relevantes.

Foi apresentada também uma breve revisão da literatura da Análise Comportamental, para que se tivesse um entendimento sobre o Behaviorismo Radical, do Skinner, para que, assim, pudesse ser realizada a ligação entre a AC e as FC. O capítulo três dessa monografia foi construído com o intuito de mostrar como a Psicologia pode explicar conceitos das Finanças Comportamentais, explicando, assim, como os agentes econômicos se comportam.

Dessa maneira, não se pode negar que ambas as ciências estão intimamente ligadas. Mostrando, assim, a importância das Finanças Comportamentais como agente que visa desconstruir o paradigma da racionalidade perfeita e da eficiência de mercados.

Por fim, concluindo, não se pode esperar que todos os agentes econômicos sejam racionais em todas as suas decisões. É utópico acreditar que o mercado é perfeito, e que os agentes só cometem erros aleatórios. O mercado é composto por indivíduos que possuem comportamentos humanos, ou seja, agentes com uma racionalidade limitada. Dessa maneira, não se pode esperar que todos os investidores tomarão sempre as decisões ótimas de risco e retorno.

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