• Nenhum resultado encontrado

BEFE( +6 -+-0 12 - 9.0 0 +-0 , ! *! + ,- ! *-+ ., - 0 - -

A coleta foi realizada no período de quatro meses consecutivos, e teve como política de identificação de perdas auditivas as perdas do tipo neurossensorial e Espectro da Neuropatia Auditiva.

A triagem foi realizada por alunos do Programa de Estudos PósJ Graduados em Fonoaudiologia da PUCJSP (mestrado e doutorado), além de fonoaudiólogas voluntárias.

A equipe se dividiu para o atendimento durante a semana de acordo com o horário e disponibilidade de cada uma, mas havendo sempre plantão diário no hospital, exceto aos domingos em que a TANS não era realizada.

A alta dos neonatos na maternidade ocorria sempre após as primeiras 48 horas de vida, e até as 19 horas do dia.

Aos sábados, além das triagens realizadas pelo censo diário, era realizada a triagem auditiva nos neonatos com IRDA que estavam no Alojamento Conjunto com previsão de alta para o domingo. Caso houvesse alta hospitalar de algum neonato internado na UTIN, que não havia realizado a triagem auditiva, a equipe médica e de assistência social era responsável pela marcação do retorno no ambulatório. Se por algum motivo este retorno não fosse marcado, a equipe de fonoaudiólogas verificava o próximo dia de atendimento (segundaJfeira) e realizava então o agendamento por contato telefônico.

A seguir é descrito o protocolo do PTANS:

1. Realização diária de análise do censo hospitalar para a verificação dos nascimentos/dia e, em seguida, levantamento dos prontuários J tanto da mãe quanto do neonato J com o propósito de obter informações e identificar possíveis indicadores de risco para deficiência auditiva;

2. Questionário informal com todas as mães presentes no censo hospitalar, a fim de pesquisar outros IRDA que não constavam nos prontuários,

como por exemplo, hereditariedade, consanguinidade ou uso de álcool e drogas psicotrópicas na gestação;

3. Selecionados os neonatos com IRDA, era realizada a Triagem Auditiva Neonatal, com registro do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico Automático (PEATEJA) a 35 dBnNA no equipamento

, da marca "# $ ;

4. Informação aos familiares do resultado do exame, registrado na Caderneta de Saúde e no resumo de alta hospitalar da criança;

5. Agendamento de retorno, caso ocorresse falha na triagem, para novo exame no período de 15 a 30 dias, no setor ambulatorial do próprio hospital. Se no retorno, o resultado não apresentava alteração, a mãe era orientada quanto ao desenvolvimento auditivo e de linguagem; caso a falha permanecesse, a criança era encaminhada para o centro especializado em diagnóstico audiológico (Centro Audição na Criança J CeAC), no período de 30 dias.

6. Consulta com médico otorrinolaringologista dos casos encaminhados para o CeAC, para bateria de exames audiológicos;

7. Encaminhamento de acordo com conduta médica, dependendo da perda auditiva encontrada;

8. Contato com os responsáveis pelos neonatos com indicadores de risco que não realizaram a Triagem Auditiva Neonatal antes da alta hospitalar, para novo convite para realização da triagem, assim como os casos faltosos no retorno, diagnóstico e intervenção. Eram realizadas até três tentativas, por contato telefônico ou correspondência;

BEFE& ! 6 ! !- K 12 , ! *-+ ., - 0 - - 0 + -!0 , ,-

O protocolo utilizado para a realização da TANS foi composto de duas etapas, utilizando como método o registro do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico Automático (PEATEJA).

O sistema PEATEJA foi desenvolvido especificamente para a realização da TAN em grande número de neonatos, e está em uso desde a década de 1980. Não necessita de uma avaliação subjetiva para obter o resultado no exame, uma vez que seu sistema foi programado para comparar as respostas do neonato com um padrão “normal” previamente estabelecido. Quando essa comparação é positiva, o instrumento fornece um relatório de “PASSA”; caso contrário, o relatório do exame é de “FALHA”, sugerindo a execução de outros testes. O exame é considerado com resultado satisfatório quando apresenta respostas a 35 dBnNA ou menos (Northern e Downs, 2005).

O fluxograma abaixo representa as etapas e o procedimento realizados na TANS na maternidade (Figura 2).

BEFEB $ -! . K ,

Para a realização da TAN foram utilizados os materiais listados a seguir:

Equipamento de triagem auditiva automático , da marca "# $ , para realização do PEATEJA;

# ! ' com programa ' instalado, para armazenamento das triagens auditivas realizadas;

Eletrodos, filtros, olivas, álcool 70 e gaze.

O equipamento utilizado possui as seguintes especificações, segundo os parâmetros para o PEATEJA, de acordo com sua ficha técnica:

Impedância dos eletrodos menor que 6000 Ohms e balance menor que 4000 Ohms;

Método de avaliação: estatística binomial; Estímulo: nãoJlinear;

Intensidade: 35 dBnNA; Filtro: 50Hz;

Velocidade do estímulo: 55 /segundo; Critério: presença da onda V em 35 dBnNA.

BEFED "- , 0, , !- ,- ! 6 ! ,-9 L0 ., . K , TABELA 1 J Indicadores de risco para a deficiência auditiva

( Peso ao nascimento inferior a 1500 g

& Asfixia neonatal grave: Apgar 0 a 4 J 1 min e 0 a 6 J 5 min

B Infecções congênitas: toxoplasmose, sífilis, rubéola, citomegalovirus, herpes e (

D Anomalias crânioJfaciais (incluindo alterações morfológicas do pavilhão e conduto auditivo)

F Antecedentes familiares de deficiência auditiva neurossensorial I Consanguinidade

G Criança pequena para a idade gestacional

Continuação

H Sinais ou outros achados associados com síndromes

M Hiperbilirrubinemia a níveis excedendo a indicação para exsanguíneotransfusão (' Medicação ototóxica (aminoglicosídeos, associação com diuréticos, agentes

quimioterápicos) (( Meningite bacteriana (& Hemorragia ventricular

(B Ventilação mecânica por cinco dias ou mais

(D Alcoolismo materno ou uso de drogas psicotrópicas na gestação

Esses indicadores de risco foram retirados do edital da Chamada Pública nº 03/2008 J SMS.G, 03/2008, da Prefeitura do Município de São Paulo, que visa à contratação de serviço de Triagem Auditiva Neonatal, uma vez que a maternidade em que os dados foram coletados está inserida como uma das beneficiadas no programa (SÃO PAULO, 2010).

Documentos relacionados