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Colocando no papel

No documento Sahafi Brazili (páginas 36-47)

3. Pesquisa de similares

4.2 Colocando no papel

Com os atrasos nas entrevistas, no intervalo delas eu me dedicava à transcrição do material. Eu não previa que isso ia tomar tanto tempo. As conversas duraram de 50 minutos a 1 hora e 30 e na hora de colocar no papel isso se estendia por horas que pareciam intermináveis. Não à toa, afinal ainda que eu tivesse estudado sobre o conflito e soubesse o nome das principais cidades e agentes da guerra, eu havia ouvido poucas vezes como aquelas palavras eram pronunciadas.

Um exemplo é que demorei para identificar os nomes que eles falavam em árabe e a cada transcrição precisava abrir o mapa do país. Em outros casos, ficava confusa: ouvia ‘kimicru’, mas era kibe cru (Diogo Bercito falando sobre uma comida que gosta e aproveitou na Síria); em outros escrevia 'Charlie Dafer' quando deveria ser Chargé d'affaires (Yan Boechat citando um cargo do mundo diplomático). Na dúvida, recorria à fonte e mostrava a minha ignorância em árabe, francês ou qualquer outra coisa estranha que ouvisse.

Ainda assim, a maior dificuldade que tive foi transformar a linguagem oral — afinal as entrevistas foram por Skype e vídeo chamada no Facebook — em texto. Apesar de ter cortado algumas coisas (vícios de linguagem, repetições e afins) e editado outras para caber dentro das temáticas, conservei xingamentos, por exemplo. Alterei pouco o estilo de cada um.

A ideia do livro era que eles tivessem a voz para contar a história e nada mais justo do que

conservá-las, ao máximo, da forma que são. Depois de transcrever e editar os relatos, chegou o momento de organizar as ideias.

Separei as respostas por tópicos que depois se transformaram em capítulos, afinal queria

reunir informações para defender uma tese. Dei esse direcionamento ainda nas entrevistas —

que além de terem caráter jornalístico também podem ser vistas como um método de pesquisa

qualitativa. Não à toa, a maioria das perguntas foram repetidas para que fosse possível

comparar os resultados. 4.3 Título e projeto editorial Em algumas entrevistas e leituras sobre a cobertura da guerra na Síria, me deparei

com a expressão ‘sahafi brazili’, ou ‘jornalista brasileiro’ em árabe. O cenário em que a frase

era pronunciada, na maioria das vezes, eram os check-points, local em que os profissionais

precisavam se identificar. As duas palavras juntas tinham o poder de causar problemas ou

oferecer soluções. Pela sua importância e conhecimento do significado até por aqueles que

cobriram a guerra e não falavam árabe, escolhi como título do livro — que dá voz aos sahafi

brazili. E eis que chega o momento de colocar a produção na página. Diagramar não foi fácil.

Não tenho nenhum programa para este fim instalado no computador. Os indicados, eram pagos; o valor cobrado para que alguém criasse um projeto editorial tampouco cabia no

orçamento. Decidi fazer por conta própria. Entrei em um site para design de imagens, o

Canva. Lá, comecei a brincar e vi que tinha alguns recursos interessantes. Depois de algumas

páginas, notei a minha estupidez: aquilo não era um software para diagramar, portanto, não

tinha grandes, linhas, réguas. O alinhamento era impossível mas não vi outra alternativa

diante do tempo que se escorria. Levei a ‘diagramação’ adiante. Para as margens, utilizei uma régua virtual. A cada

página precisei medir para que todas ficassem iguais. Isso demandou 12h seguidas em frente a um computador e muita paciência. Para completar, o site não tinha alinhamento justificado.

algumas horas. No caminho existem alguns detalhes destoando, afinal também não foi possível hifenizar. Para completar o show de desastres, a impressão não saiu como deveria.

A lição depois desse trabalho é que preciso aprender a utilizar os softwares corretos

para diagramação. Por outro lado, não me arrependo de ter assumido o desafio. No final das

contas, tudo foi feito por mim — das entrevistas às ilustrações do livro — e tenho orgulho de

ter conseguido chegar ao fim. 5. Considerações finais Diante da complexidade da guerra da Síria e da fragmentação territorial em diversas

frentes ideológicas, jornalistas de todo o mundo narram a dificuldade em produzir notícias

sobre o confronto sem o filtro de uma das partes. Com os depoimentos dos brasileiros que

estiveram no país entre 2011 e 2017, seis anos de guerra, esse fato foi constatado. Agrupadas

por temas, as declarações possibilitaram traçar um panorama sobre a cobertura jornalística no

país a partir das maiores (e possíveis) frentes de batalha : aliados de Bashar al-Assad, 2

rebeldes ou curdos. Segundo o ​World ​Press Freedom Index de 2017, relatório que calcula o índice de

liberdade de imprensa ao redor do mundo, publicado pela organização não-governamental internacional Repórteres Sem Fronteiras, a Síria ocupa a 177ª colocação no ranking de 180

países. O país está à frente apenas do Turcomenistão, Eritreia e Coreia do Norte. Apesar de3

levar em consideração diversos critérios como censura, independência da mídia e

transparência, a lista demonstra claramente que nações sob um governo ditatorial sempre

tenderão a ocupar as últimas posições. Por estar em guerra civil, a Síria apresenta ainda mais impasses à liberdade de

imprensa. O governo de Bashar Al-Assad frequentemente nega vistos para jornalistas

2 O​ estudo não se limitou estritamente a territórios físicos, visto que a fragmentação do país foi recorrente e houve avanços e recuos nas áreas. Logo, as referências são as frentes ideológicas ou forças de combate, ainda que sejam mencionadas as zonas que estavam ocupando. Além disso, aspectos políticos, mesmo que citados

internacionais e quando o concede, atua sob forte vigilância e repressão junto aos profissionais de comunicação. Apesar de ter mais conforto e segurança, o jornalista passará uma parte do tempo acompanhado por um funcionário do Ministério da Informação. Caso descumpra alguma ordem, poderá perder a autorização de estar no território e até ser preso.

Para quem tem o visto recusado pelo governo, uma opção é entrar ilegalmente pelo país através das fronteiras da Turquia ou do Líbano. O jornalista que passa a cobrir pela lado dos opositores — sejam os rebeldes ou as forças curdas —, é considerado ​persona non grata pelos aliados de Bashar Al-Assad e não poderá ter acesso ao lado leal. Além disso, os ataques aéreos são frequentes e o bombardeio faz parte da rotina de quem informa a partir da zona rebelde.

Outro fator relevante é o alto custo da cobertura. Para circular no território, o jornalista necessita de um ​fixer — morador que conhece o território e orienta o repórter na logística e negociações de fontes, já que possui uma vasta rede de contatos. Somado a isso, muitas vezes é preciso estar disposto a abrir mão de boas condições de alimentação, hospedagem, higiene e internet — ferramenta essencial para a transmissão de informações ao ocidente.

Por ser uma discussão ainda emergente, devido aos conflitos não ainda terem cessado, são poucas as referências bibliográficas sobre as diferenças entre as coberturas jornalísticas do conflito na Síria. Ter a possibilidade de contribuir para a construção desse registro foi mais um estímulo para a execução do trabalho de pesquisa. ​Sahafi Brazili foi concebido, portanto, a partir de leituras teóricas dentro do jornalismo, sobretudo com a atenção voltada para a entrevista como técnica; pesquisa de similares e estudo da cobertura de guerra e contexto dos conflitos na Síria.

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Anexos

Perguntas gerais aos entrevistados

01. Contrato

Qual o tipo de contrato entre o jornal/revista e o repórter? (Freela, CLT) Há seguro de vida e acidentes? Qual a cobertura?

Qual a jornada de trabalho?

02. Burocracia

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