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Combinação de acções para situações de projecto acidentais; Combinação de acções para situações de projecto sísmicas.

A cláusula 6.4.3.2 do EC0 (4) tem o seguinte modelo que define a combinação fundamental.

{

𝜓

}

(4)

O que está entre chavetas é expresso como,

𝜓

Onde,

- valores de cálculo das acções considerando o seu efeito combinado; - valores caracteristicos das acções;

- coeficiente parcial relativo às acção permanente j; - valor característico da acção permanente j;

- coeficiente parcial relativo à acção de pré-esforço; - acção de pré-esforço;

- coeficiente parcial relativo à acção variável de base da combinação; - valor característico da acção variável de base da combinação;

- coeficiente parcial relativo à acção variável acompanhante da combinação;

𝜓 - factor parcial do valor de combinação da acção variável i; - valor característico acção variável acompanhante i;

( ) - significa efeito combinado.

A combinação de acções de acidente é definida pela cláusula 6.4. 3.3 do EC0 (4) e tem o seguinte modelo.

{

(𝜓

𝜓

)

𝜓

}

(5)

O que está entre chavetas é expresso como,

∑ (𝜓 𝜓 ) ∑ 𝜓

11 Onde,

-valor de cálculo da acção de acidente;

𝜓 - coeficiente parcial para a determinação do valor frequente da acção variável ;

𝜓 -coeficiente parcial para a determinação do valor quase permant e da acção variável de base da

combinação;

𝜓 -coeficiente parcial para a determinação do valor quase permanente da acção variável i

acompanhante de combinação.

Por fim, para a combinação de acções de situações de projecto s ísmicas a cláusula 6.2.3.4 define o seguinte modelo de combinação.

{

𝜓

}

(6)

O que está entre chavetas é expresso como,

∑ 𝜓

Onde,

- valor de cálculo da acção sísmica.

2.6 DETERMINAÇÃO DAS ACÇÕES PARA A PONTE ROLANTE, CASO DE ESTUDO

O Eurocódigo que permite modelar as acções a que as estruturas estão solicitadas é o EC 1. Com o objectivo de modelar as acções de serviço bem como as possíveis acções de acidente para a estrutura metálica da ponte rolante, considerada como exemplo de cálculo, vai -se rec orrer a duas normas.

No Reino Unido foi publicada a norma BS EN 1991-3:2006 que é o E C1 parte 3 (9) e que define o procedimento como devem ser modeladas as acções em estruturas que suportam pontes rolantes. Considerando que a estrutura da ponte rolant e está sujeita a acções do vent o é também necess ário modelar as acções do vento, o EC1 parte 4 (10) define a modelação das acções do vento.

2.6.1 A

CÇÕES DE SERVIÇO NA PONTE ROLANTE

Uma pont e rolante é um equipament o que tem como serviço normal a movimentação de cargas o que faz com que sejam transmitidas acções variáveis no espaço e no tempo à estrut ura metálica de suporte.

A modelação das acções variáveis deve ser feita em duas partes, primeiro são calculados os factores dinâmicos das acções e posteriormente os valores característicos da componente estática das acções variáveis.

As acções variáveis que uma estrut ura metálica de suport e a uma ponte rolante es tá submetida são definidas, pelo EC1 part e 3 (9), como um conjunto de acções horizontais e verticais em relação ao

12 corpo chão da construção. As acções devido ao serviço da ponte modelada, para o caso de estudo, são as seguintes.

- Acção devido ao peso próprio do carro (crab/trolley) da ponte rolante, esta acção é representada pelo símbolo , é uma acção vertical.

Acção correspondente à carga de elevação, esta acção é representada por ,é uma acção vertical. Na Figura 58 estão ilustrado as acções variáveis da ponde rolante. A soma vectorial de e é representada pelo vector (a).

- Acção de teste, é repres entada por e é também uma acção vertical. Na Figura 5 a soma vectorial de com é representada também pelo vector (a), a representação é apenas simbólica.

- Acções horizontais devido ao movimento do carro da ponte, são dois tipos de acções, distintos, representadas por e . As acções correspondem a forças de arrasto, é represent ada por quando corresponde ao movimento do carro, vector (b) da Figura 5, é representada por

quando corresponde ao movimento de translação da ponte rolante, vector (c) da Figura 5. As

acções são acções devido à possível falta de guiamento do movimento de translação do carro, estão indicadas na Figura 5 pelos vectores (e).

- As acções horizontais de acidente, são acções repres entadas por . Tem a represent ação

quando corres ponde à acção acidental de embate do batente do carro na prot ecção fim de curso,

vector (f) da Figura 5, e tem a representação quando corresponde à acção de acidente de embate

do batente da ponte rolante na protecção fim de curso, vector (g) da Figura 5.

Figura 5 – Acções variáveis na ponte rolante de acordo com o EC1 parte 3.

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Os vectores representativos das acções dinâmicas na ponte rolante com o r efer encial global (d), não estão representados à escala em relação ao valor de intensidade destas acções, apenas estão representados com a mesma direcção e sentido. O sentido das acções devido ao movimento de translação, do carro e da ponte, estão representados arbitrando que o carro está a ser movimentado no sentido de alcançar a protecção de fim de curso que está visível na figura e que a ponte também se está a movimentar no sentido de forma a alcançar a protecção de fim de curso da estrutura do pórtico visível na figura.

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2.6.2 D

ETERMINAÇÃO DOS FACTORES DINÂMICOS

A modelação das acções dinâmicas para a estrutura da ponte rolant e leva a que seja necessário o cálculo de sete coeficientes dinâmicos distintos (Tabela 4) segundo o EC1 parte 3 (9).

Tabela 4 – Factores dinâmicos para a ponte rolante (adaptado de 9).

Factor dinâmico

Efeitos que considera

Acções a ser

aplicado