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No documento Absorção sonora de baffles (páginas 55-70)

Nas baixas frequências, a pressão sonora apresenta, durante o decaimento, oscilações na amplitude, dificultando, desta forma, a obtenção de uma Hnha contínua nos decaimentos medidos. Uma forma de minimizar este efeito é aumentar o tem po de integração na captura do espectro durante o decaimento.

É sabido que nas altas frequências o tempo de reverberação é reduzido. Desta forma, é necessário um número suficiente de espectros na curva de decaimento, de maneira que o Analisador de Frequências processe os cáculos necessários com o mínimo de espectros requeridos dentro do intervalo de decaimento sonoro estabelecido para o cálculo do tempo de reverberação após a interrupção da fonte sonora.

Entretanto, o número grande de espectros acarreta problemas no cálculo do tempo de reverberação para as baixas frequências: o fato da curva de decaimento não ser suave impede que o equipamento realize os cálculos com a confiabilidade requerida. O tempo de cálculo de cada espectro, deve, então, ser suficientemente longo de modo a suavizar a curva de decaimento. Os desvios padrões entre os resultados de tempo de reverberação se apresentam significativos nas frequências abaixo de 315 Hz e reduzidos nas altas frequências.

A precisão das medições não melhora significantemente com o aumento do número de testes. O uso do buffer do Analisador de Frequências para fornecer a média entre testes se mostrou totahnente confiável. Portanto, o uso do buffer do equipamento programado para fomecer a média entre 5 testes é suficiente para garantir um nível de confiança dos ensaios de aproximadamente 5% de erro.

Capítulo 4: Controle Estatístico do Sistema de Medição Adotado 37

FIGURA 4.1 - Esquema de montagem dos equipamentos de teste

FIGURA 4.2 - Influência do número de decaimentos na precisão dos resultados de tempo de reverberação

Capítulo 4: Controle Estatístico do Sistema de Medição Adotado 38

FIGURA 4.3 - Desvio padrão em relação à média entre 5 ensaios de tempo de reverberação microfone 1 / fonte 1

FIGURA 4.4 - Tempo de reverberação - nucrofones 1,2, 3 / fonte 1

Capítulo 4: Controle Estatístico do Sistema de Medição Adotado 39

^

12,00 -«— MEDIACFl) — MEDIACF2) o m o o o i n o C\l o LD T- T— T— I— CVJ CvJ 00 o o o o CD o m o TT LO CÛ 00 ^ ííí:: iaí:: Ln LD C>J LO LO ^ LO ^ ^ csi ^ T - r o Frequência (Hz)

FIGURA 4.5 - Tempo de reverberação na posição de fonte 1 (F l) e na posição de fonte 2 (F2)

25. 0« 29 Maln Xa IKHz Y| e . S6 * Avg. T< 20S. 015m« IS 10 r I !n^ !i !f*i:— il í n n 125 250 500 Ik 2k 4k Bk A L Wxl

apítulo 4: Controle Estatístico do Sistema de Medição Adotado 40

2'// Saí so

lOÒ. ÕdB r» 20r 5^ '~ -.MS Y « 9 ; . 7 d B

a o

10 2 0 30 4.Q 5 0 e o 70 SO

FIGURA 4.7 - Decaimento sonoro na frequência de 125 Hz - set up A/ensaio 1

ICO. OdS v c o ,

20

10 20 30 * 0 20 90 7G 30

Capítulo 4; Controle Estatístico do Sistema de Medição Adotado 41

FIGURA 4.9 - Tempo de reverberação utilizando o set up A - ensaio 2

2W 5líeã Input C ^ Chrà l2 S H z 00.OdB n n 20.OV RMS 100 Moin Za 1 Yt 80. 4dB 80 10 20 30 40 50 60 70 80

Capítulo 4: Controle Estatístico do Sistema de Medição Adotado 42

FIGURA 4.11 - Tempo de reverberação utilizando o set up B

2W S l l o Q c •; c h . A 100 ÍOÕ. Odã n « z o f o ^ ^ RMS M o in Za l Yt 5 7 . Id B U i 10 20 3 0 4.C SO e o 70 8 0

Capítulo 4: Controle Estatístico do Sistema de Medição Adotado 43 iOÓ. OdB na 2Ü.*úV Moin Z* 1 Yt 79. BdS

n

10 20 30 <40 50 80 70 80

FIGURA 4.13 - Decaimento sonoro na frequência de 100 Hz - set up B

Input .1/3 S T O « J_i_ M o in X i lO O H * Yi 11.3« Av9.Ti 2eQ.988««

n

125 2S0 5CC IK 2H 4.K A U CHz3

Capítulo 4: Controle Estatístico do Sistema de Medição Adotado 44

A MEDI6 tWTHf 5 lESTIS Q OES^flO i~ )

0 »ESVIO MOWO U>

I COH 5 WDÍin y íb VI .01 8E+1 2£v4 FPIQ. (Uz)

FIGURA 4.15 - Tempo de reverberação - média entre 5 testes e ampHmde do desvio padrão X média efetuada pelo buffer entre 5 testes (ensaio 1)

26,

FIGURA 4.16 - Tempo de reverberação - média entre 5 testes e amplitude do desvio padrão X média efetuada pelo buffer entre 5 testes (ensaio 2)

Capítulo 4: Controle Estatístico do Sistema de Medição Adotado 45 lODía OnRS 5 T K T K muiO PADMd (O r /I í ¥

1

~\ i 1 » .81' 8£>1 i m m PADf^o ( -) I m fz a coíi 5 ME5US

V

V

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'K . X 2 £ M rPEQ. (Hí>

FIGURA 4.17 - Tempo de reverberação - média entre 5 testes e amplitude do desvio padrão X média efetuada pelo buffer entre 5 testes (ensaio 3)

FIGURA 4.18 - Tempo de reverberação - média entre 10 testes e amplitude do desvio padrão X média efetuada pelo buffer entre 10 testes (mic. l/fonte 1)

Capítulo 4: Controle Estatístico do Sistema de Medição Adotado 46

FIGURA 4.19 - Tempo de reverberação - média entre 10 testes e amplitude do desvio padrão X média efetuada pelo buffer entre 1 0 testes (mic. l/fonte 2)

FIGURA 4.20 - Tempo de reverberação - média entre 10 testes e amplitude do desvio padrão X média efetuada pelo buffer entre 10 testes (mic. 2/fonte 1)

Capítulo 4: Controle Estatístico do Sistema de Medição Adotado 47

FIGURA 4.21 - Tempo de reverberação - média entre 10 testes e amplitude do desvio padrão X média efetuada pelo buffer entre 1 0 testes (mic. 2/fonte 2)

FIGURA 4.22 - Tempo de reverberação - m édia entre 10 testes e amplitude do desvio padrão X média efetuada pelo buffer entre 10 testes (mic. 3/fonte 1)

Capítulo 4: Controle Estatístico do Sistema de Medição Adotado 48

FIGURA 4.23 - Tem po de reverberação - média entre 10 testes e amplitude do desvio padrão X média efetuada pelo buffer entre 10 testes (mic. 3/fonte 2)

C

a p ít u l o

5

M

e d iç ã o d e

A

b s o r ç ã o

S

o n o i u d e

B

a f f l e s

Nos capítulos anteriores foram estudados o método de medição de absorção sonora normalizado e as incertezas do método de medição de tempo de reverberação (Cap. 3), e ainda, o controle do método de medição adotado (Cap. 4). Uma vez estudados o método de medição, seu controle e incertezas, passamos, neste capítulo, à etapa de ensaios experimentais da pesquisa.

5.1 - Introdução

Foram realizados ensaios, conforme a N onna IS 0354 [14], de absorção sonora em câmara reverberante para diversas configurações de baffles - com e sem chapa de madeira entre os materiais de absorção SONEX ; sem espaçamento de ar entre placas; com espaçamento de ar de 30 mm, 60 mm, 75 nm i e 90 mm.

O mesmo procedimento foi adotado em todos os ensaios: foram medidos 2 decaimentos para cada um dos 3 microfones utilizados. Este processo foi repetido para duas posições da fonte sonora, totalizando 1 2 decaimentos para cada banda de frequência.

Para cada montagem o ensaio foi integralmente repetido por 5 vezes, de forma a ser possível apresentar a precisão dos resultados de absorção sonora para cada banda de frequência. Os resultados de absorção sonora para cada montagem apresentados neste capítulo foram calculados pela média dos resultados destes cinco ensaios idênticos. Portanto, o coeficiente de absorção sonora médio de cada banda de frequência apresentado foi obtido a partir de 60 decaimentos ( 1 2

Capítulo 5: Medição de Absorção Sonora de Baffles

Os equipamentos utilizados, bem com sua montagem é a mesma utilizada nos testes referentes ao Capítulo 4.

Foram investigados os seguintes itens:

1) Coeficiente de absorção das placas acústicas

Esta medição foi realizada conforme as recomendações para medição de coberturas horizontais na N o im a IS 0 354[14].

2) Absorção sonora de baffles pendurados aos pares

A amostra constou de painéis compostos de duas placas acústicas penduradas face a face.

3) Absorção sonora de baffles pendurados com espaçamento de ar

Foram utilizadas como amostras painéis compostos de duas placas acústicas com espaçamento de ar entre elas. Os espaçamentos de ar entre as placas variaram entre 3 0 ,6 0 ,7 5 e 90 mm.

4) Absorção sonora de baffles pendurados com uma chapa de madeira

Estas medições foram realizadas com painéis compostos de duas placas acústicas entremeadas por uma chapa de madeira, sem espaçamento de ar entre placas.

5) Absorção sonora de baffles pendturados com uma chapa de madeira e com espaçamento de ar

Semelhante ao item 4, porém com espaçamento de ar entre as placas acústicas.

6) Absorção sonora de um número variável de

Foram realizados ensaios com baffles compostos de duas placas acústicas penduradas face a face, com o propósito de verificar o número ótimo de painéis a serem utilizados como amostra no interior da câmara reverberante.

Capítulo 5: Medição de Absorção Sonora de Baffles

No documento Absorção sonora de baffles (páginas 55-70)

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