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Comissão de Defesa dos Direitos Fundamentais

No documento CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO (páginas 46-49)

3. Corregedoria Nacional do Ministério Público

4.7 Comissão de Defesa dos Direitos Fundamentais

O Plenário do CNMP instituiu, por meio da Emenda Regimental nº 06, a Comissão de Acompanhamento da Atuação do Ministério Público na Defesa dos Direitos Fundamentais (CDDF), com o objetivo de contribuir para o fortalecimento do Ministério Público brasileiro, estimulando o exercício das atribuições institucionais atinentes à defesa dos direitos fundamentais difusos, coletivos e sociais, em coerência com as diversas previsões constitucionais e legais que conferem ao órgão o poder-dever de atuar como agente de transformação da realidade social.

A Comissão de Defesa dos Direitos Fundamentais possui quatro objetivos gerais: 1) fomentar o aprimoramento da atuação extrajudicial do MP na defesa dos direitos fundamentais e sua interação com os movimentos sociais; 2) estimular e promover a difusão e a inovação do conhecimento transdisciplinar sobre a atuação do MP na defesa dos direitos fundamentais; 3) contribuir para a formação de bancos de dados sobre a atuação do MP na defesa dos direitos fundamentais e sua análise qualitativa permanente; e 4) promover o conhecimento e estimular o exercício dos direitos fundamentais pelos cidadãos.

47/63 Principais realizações:

– Realizou reuniões presenciais com os Grupos de Trabalho (GTs) e Fóruns de Discussão, a saber: Fórum Nacional de Saúde; Fórum Nacional de Combate à Corrupção; Fórum Nacional de Recursos Hídricos; Grupo de Trabalho Enfrentamento ao Racismo e Respeito à Diversidade Ética e Cultural; Grupo de Trabalho Pessoas em Situação de Rua, Desaparecidas e Submetidas ao Tráfico e Catadores de Material Reciclado; Grupo de Trabalho Combate à Violência Doméstica e Defesa dos Direitos Sexuais e Reprodutivos; Grupo de Trabalho Direitos da Pessoa com Deficiência; Grupo de Trabalho de Defesa da Educação e Grupo de Trabalho de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa e Grupo de Trabalho de Defesa do Consumidor;

– Apresentou ao Plenário do CNMP a proposta de resolução que dispõe sobre a atuação dos membros do Ministério Público na defesa dos direitos fundamentais das pessoas idosas residentes em instituições de longa permanência e dá outras providências (Processo nº 1.00184/2016-91);

– Apresentou ao Plenário do CNMP a proposta de resolução que dispõe sobre a obrigatoriedade e uniformização das inspeções em unidades e equipamentos que executam serviços socioassistenciais destinados a pessoas em situação de rua pelos membros do Ministério Público (Processo nº 1.00183/2016-38);

– Encaminhou proposta de nota técnica ao Plenário do CNMP sobre o Projeto de Lei nº 5069/2013, que dificulta o aborto legal nos casos de estupro, uma vez que condiciona a interrupção da gravidez à realização de exame de corpo de delito e comunicação do fato criminoso à autoridade policial; – Publicou, em 13 de maio de 2016, o “Roteiro de Atuação do Ministério Público – Estado Laico e Ensino Religioso nas Escolas Públicas”, com o objetivo de fornecer subsídios para auxiliar os membros do Ministério Público brasileiro a defenderem o Estado Laico, tendo em vista as recorrentes violações à CF/88 praticadas no sistema de ensino público do País;

– Publicou, em 13 de abril de 2016, o guia de atuação ministerial, com o título: “O Ministério Público e a Igualdade Étnico-Racial na Educação”. O Guia trata da implementação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação alterada pela Lei nº 10.639/2003, norma que inclui no currículo oficial a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”;

– Realizou, em 18 de abril de 2016, na sede do CNMP, em Brasília-DF, audiência pública sobre o custeio constitucionalmente adequado da educação e da saúde e o papel do Ministério Público diante da crise fiscal e da necessidade de equilíbrio federativo;

– Realizou, 11 de maio de 2016, na sede do CNMP, em Brasília-DF, seminário sobre o enfrentamento ao racismo. O evento teve por objetivo de sensibilizar Membros e servidores do Ministério Público brasileiro para uma atuação mais proativa, preventiva, efetiva e resolutiva no enfrentamento ao racismo;

– Apresentou ao Plenário do CNMP proposta de recomendação que dispõe sobre atuação do Ministério Público no controle do dever de gasto mínimo em educação (Processo nº 1.00413/2016- 22);

– Apresentou ao Plenário do CNMP proposta de recomendação que dispõe sobre atuação do Ministério Público no controle do dever de gasto mínimo em saúde (Processo nº 1.00415/2016-30); – Apresentou ao Plenário do CNMP proposta de recomendação que dispõe sobre a criação de estruturas especializadas no Ministério Público para a otimização do enfrentamento à corrupção, com

48/63 atribuição cível e criminal (Processo nº 1.00416/2016-93);

– Apresentou ao Plenário do CNMP proposta de recomendação que dispõe sobre a criação de órgãos especializados na promoção da igualdade étnico-racial, a inclusão do tema em editais de concursos e o incentivo à formação inicial e continuada sobre o assunto (Processo nº 1.00417/2016-47);

– Apresentou ao Plenário do CNMP proposta de recomendação que dispõe sobre a necessidade de garantir fiel observância e concretização do princípio constitucional do estado laico no exercício das funções executiva, legislativa e judiciária do estado brasileiro, inclusive com a adoção de políticas públicas que reforcem a neutralidade estatal em sua atuação diante de questões religiosas e filosóficas (Processo nº 1.00487/2016-69);

– Apresentou ao Plenário do CNMP proposta de nota técnica que dispõe sobre as audiências de custódia em caso de violência doméstica;

– Organizou as salas “educação de qualidade para todas e todos” e “saúde de qualidade para todas e todos”, por ocasião do 7º Congresso Brasileiro de Gestão do Ministério Público, em setembro de 2016;

– Realizou, em 17 de novembro de 2016, na sede do CNMP, em Brasília-DF, audiência pública sobre a atuação do Ministério Público na discussão da reforma da política de drogas no Brasil;

– Realizou, nos dias 1 e 2 de dezembro de 2016, na sede do CNMP, em Brasília-DF, Ação Nacional de promoção da igualdade, com o objetivo de discutir a atuação do MP na defesa das minorias e das populações vulneráveis, identificar os aspectos transversais desafiadores relacionados e elaborar um plano de ação;

– Publicou o “Manual de Atuação Funcional: O Ministério Público na Fiscalização das Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs)”. A publicação objetiva sistematizar a atuação do Promotor de Justiça na fiscalização das ILPIs, bem como sugerir modelos de peças processuais; – Publicou a cartilha “Assédio Moral e Sexual: Previna-se”, com o objetivo de oferecer informações que possibilitem a identificação de situações que caracterizam o assédio moral e sexual no ambiente de trabalho, bem como as providências cabíveis para garantir a proteção da vítima e a responsabilização do assediador.

4.7.1 Núcleo de Atuação Especial em Acessibilidade

O Núcleo de Atuação Especial em Acessibilidade (Neace) é vinculado à Comissão de Defesa dos Direitos Fundamentais e tem por objetivo acompanhar o cumprimento pelo Ministério Público brasileiro dos termos da Resolução CNMP nº 81 do CNMP, adotando as providências necessárias para tanto. Essa Resolução orienta e determina a implementação da acessibilidade em todas as unidades do Ministério Público brasileiro de acordo com as normas constitucionais e legais (Leis nº 10.048, de 8 de novembro de 2000, e nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000; Decretos nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999, e nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004), além da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, internalizados com equivalência de emenda constitucional pelo Decreto Legislativo nº 186, de 9 de julho de 2008, e Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009.

49/63 Principais realizações:

– Continuou o projeto “Todos juntos por um Brasil mais acessível”. Nesta atividade foram realizados 02 (dois) encontros (MPDFT e MP/PA) e 01 (um) acordo de cooperação com o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-BR), com a expedição de 143 (cento e quarenta e três) certificados aos multiplicadores;

– Edição, com revisão e atualização, de 02 (duas) cartilhas: 1) Tomada de Decisão Apoiada e Curatela (Fotonovela), versão simplificada para pessoas com deficiência intelectual, com tiragem e distribuição de 1500 (mil e quinhentos) exemplares; e 2) Tomada de Decisão Apoiada e Curatela – Medidas de apoio previstas na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, com tiragem e distribuição de 5000 (cinco mil) exemplares;

– Realizou termo de adesão de 04 (quatro) unidades ministeriais (MP/AC, MP/CE, MP/PR e MP/PB) ao Acordo de Cooperação realizado entre o CNMP e Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA);

– Editou o “Guia de Atuação do Ministério Público - Pessoa com Deficiência”, em versão digital, que foi disponibilizado no sítio do CNMP na internet;

– Analisou 186 (cento e oitenta e seis) procedimentos, levados a julgamento no Plenário do CNMP pelo Presidente da CDDF, nos quais se aferiu o cumprimento da Resolução n. 81 do CNMP, pelas Unidades do Ministérios Públicos.

4.8 Comissão Temporária de Preservação da Memória Institucional do Ministério Público

No documento CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO (páginas 46-49)