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Como achas que os meninos “diferentes” se sentem ao brincar com os outros meninos como tu?

ESTUDO EMPÍRICO

Questão 11- Como achas que os meninos “diferentes” se sentem ao brincar com os outros meninos como tu?

As motivações e os interesses dos alunos devem ser explorados, pois revelam-se “significativos os saberes que correspondem a interesses e necessidades reais da criança” (Ministério da Educação, 2004, p. 23). A brincadeira é um ato lúdico, mas também social, pois permite desenvolver competências cívicas, como o trabalho em equipa e o estabelecimento de laços.

O gráfico que se segue demonstra o que os alunos sentem nos momentos de brincadeira com os colegas com NEE.

Gráfico 13 – Sentimentos que os meninos diferentes sentem a brincar com os outros meninos.

A maioria dos inquiridos acha que os colegas se sentem muito felizes (32), 13 do sexo masculino e 19 do sexo feminino, a brincar e a minoria de 6 acham que se sentem tristes (4 do sexo masculino e 2 do sexo feminino) e muito tristes (5 do sexo masculino e 1 do sexo feminino). Verifica-se que as crianças aceitam os seus colegas “diferentes” nas brincadeiras.

Em suma…

Na questão 1 – O que sentes em relação aos colegas “diferentes” que frequentam esta escola?; a maioria sente-se contente, pois, aceitam-nos, convivem e brincam com eles. Nestas idades (6-10) é muito importante a amizade, o conhecer o outro e criar laços de afetividade. Começa-se a socialização com os outros e o início das amizades fora do meio familiar. Em comparação com a questão 11 – Como achas que os meninos “diferentes” se sentem ao brincar com os outros meninos como tu?; reforça-se a concepção de que a amizade é o mais importante, ter companheiros de brincadeiras e com quem falar/partilhar os seus conhecimentos e experiências. As respostas da questão 5 - E se um dos teus colegas “diferentes” quisesse ser o teu melhor amigo como te sentias?, voltam a reforçar a ideia da importância da amizade/companheiro de brincadeiras, pois a maioria fica muito feliz por ter um menino “diferente” como melhor amigo. Não lhes interessa que tenha algumas limitações, na pureza da sua infância a criança aceita a amizade do outro, sem contrapartidas, inclui-o nos jogos, nas conversas e nas partilhas de conhecimento. Esta amostra, como já foi referido, denotam que a amizade é muito mais importante que qualquer complexo existente. Esta aceitação, hoje

em dia, tem muito a ver com o facto de cada vez mais haver uma maior inclusão destas crianças nas escolas públicas e, também, por existir uma maior formação de professores e acompanhamento por parte dos pais na vida escolar dos seus filhos. Há cada vez mais uma maior sensibilização por parte da escola para as dificuldades de cada criança, para a sua problemática e demonstração de que taambém são crianças iguais aos outros, tendo algumas limitações, maiores ou menores. As crianças passaram a ver os colegas com NEE como crianças iguais a si, tendo as mesmas oportunidades e direitos e, querem a sua amizade.

Em Correia (2005, p.23) foi referido que “(…) uma escola inclusiva (…) onde toda a criança é aceite e apoiada pelos seus pares (…)”, reforçando as respostas dos alunos se sentirem muito felizes por terem colegas com NEE como amigos. Vayer e Rocin (1994) concordam com Correia (2005).

As crianças ficam muito felizes quando o professor lhes pede para ajudar o colega “diferente” nas tarefas, pois, sentem-se importantes e, tentam dar o seu máximo nesse voto de confiança que o professor lhes dá. Também, ficam muito felizes quando se verifica que o colega consegue realizar as tarefas, mostrando serem altruístas perante a realização pessoal do outro, querendo que dêem o seu melhor na escola e sejam felizes quando executam as tarefas, quer seja com a sua ajuda ou não – questão 7 – Como te sentias se o professor te pedisse para ajudar o teu colega nas tarefas que ele tem de fazer? e questão 10 – Como te sentes quando o teu colega “diferente” consegue realizar as tarefas?.

SimSim (2005) descreve que “o trabalho cooperativo (…) em grupos heterogéneos, favorece a participação e interação dos alunos” (p.17). Deste modo, são co-responsáveis pela realização do trabalho de grupo, organização e gestão do próprio grupo. Este género de trabalho vai desenvolver a autonomia e colaboração entre pares.

Correia (2005) refere que o reforço positivo, dado pelo professor, é importante quando se consegue realizar uma tarefa ou se adquire o comportamento desejado.

Em Nielsen (2006) verifica-se que o ambiente propício é conseguido quando todos ajudam e, se preocupam, em primeiro lugar, com o sucesso do grupo como um todo, ajudando o colega com dificuldades.

As crianças com NEE sentem muitas dificuldades em se concentrarem nas tarefas a realizar, como refere Bruner (1998, p.58) “Um criança centra-se, com frequência, num único aspeto de um fenómeno de cada vez, o que interfere com a sua compreensão.”.

Por outro lado, os colegas parecem não querer mais colegas “diferentes” na sala de aula, como se verifica na questão 4 – Se tivesses mais colegas “diferentes” como te irias sentir?, porque a atenção do professor seria mais para esses colegas do que para eles e sentem-se negligenciados nesse aspecto - Questão 8 – Como te sentes quando o professor dedica mais tempo aos meninos “diferentes” do que aos outros?, apesar de quererem ajudar o colega, muitos sentem-se tristes e muito tristes, outros não têm opinião e, aqueles que não têm dificuldades em acompanhar a matéria, logo, não necessitam da atenção do professor, compreendem a necessidade destas crianças em ter mais atenção por parte do professor.

Reforçando a ideia, Veiga et al. (2000, p.8) reconhecem que “o professor (…) que continuar a dar atenção às concepções pessoais dos seus alunos e a reconhecer que contributos diferentes, de crianças diferentes, beneficiam todas as crianças.”. Deste modo, se todos compreenderem que a criança com dificuldades necessita de mais atenção por parte do professor e cooperarem, ajudando e tendo paciência, talvez se sintam mais satisfeitos e orgulhosos de si mesmos, sendo altruístas.

Complementando os autores supracitados, Nielsen (2006) refere que o professor altera estratégias e ritmo de ensino, conteúdos e métodos de avaliação e forma a dar respostas às necessidades de cada aluno, nunca deixando de dar o devido auxílio a cada aluno. Mais uma vez, as crianças, por participarem na vida do colega na sala de aula e verem o seu comportamento não gostariam de ser um desses meninos “especiais”, não querem ser rejeitados ou mal comportados – questão 2- Se fosses um desses meninos “especiais” como te sentias na tua sala de aula?. No seguimento da mesma análise de que os colegas se sentem menos confortáveis com os colegas “especiais” na sala de aula, nas respostas das questões: 3 – Como te sentes quando os colegas “diferentes” vão para a sala de aula?; 6- Como te sentirias se tivesses como colega de mesa um menino “diferente”?; 9 – Como achas que os meninos “diferentes” se sentem quando estão sentados na sala de aula?, os colegas não os aceitam tão bem como fora da sala de aula ou como a disponibilidade para a relação de amizade.

Nielsen (2006) descreve que o facto dos alunos com NEE estarem a aprender juntamento com os outros meninos ditos normais, proporciona-lhes uma oportunidade de interagir com os outros, preparando-os para a vida em sociedade.

Veiga et al. (2000, p.8) referem que “é certo que os benefícios da inclusão de todos os alunos, alguns dos quais já excluídos à partida, ainda não são apreciados por muitos.”

Dentro da sala de aula os colegas “especiais” recebem mais atenção do professor e perturbam a aula, quando os colegas querem aprender e realizar as suas tarefas sem distrações. Neste aspeto a grande maioria coloca a vida académica à frente da amizade que sente pelo outro. As crianças competem entre si pela atenção do professor, de outros colegas e por serem os melhores na sala de aula. Não se sentem bem quando não conseguem realizar essas ambições.

É estritamente necessário que as crianças aprendam a reconhecer o outro e aceitem as diferenças existentes, com paciência e amizade, tal como Ducamp (1987, p.14) completa “mas quanto mais procurarmos compreendê-lo, por mais desorientado que nos pareça, maior intimidade se estalecerá entre nós.”

Análise das respostas às questões abertas

Os seguintes quadros mostram as respostas dos cinco alunos de cada turma às questões abertas: “O que mais gostas no teu colega “diferente”? Porquê?” e “O que menos gostas no teu colega “diferente”? Porquê?”

Quadro 4 – Opinião dos alunos de 2º ano. O que mais gostas no teu colega

“diferente”? Porquê? O que não gostas no teu colega “diferente”? Porquê?

Aluno 1

Gosto dele porque é meu amigo. Porque é um bocado chato.

Aluno 2

Eu gosto quando fica feliz. Eu não gosto dele porque é chato.

Aluno 3

Gosto que ele queira brincar comigo. Não gosto que esse colega não seja

meu amigo. Aluno

4

Eu gosto de brincar às vezes e conversar.

Eu não gosto quando ele me bate. Aluno

5

Eu gosto quando brinca comigo. Eu não gosto quando guerreia

comigo.

No quadro acima, nas respostas dos alunos de 2º ano, maioritariamente o que mais gostam é quando o colega “diferente” brinca com eles, sendo amigos, o que implica a felicidade de todos. Não gostam que o colega seja chato/impertinente, chegando mesmo a zangar-se com os colegas e tendo atitudes mais agressivas, o que leva as crianças a pensar que taalvez não seja um bom amigo.

Quadro 5 – Opinião dos alunos de 3º ano. O que mais gostas no teu colega “diferente”? Porquê?

O que não gostas no teu colega “diferente”? Porquê?

Aluno 1

Eu gosto da sua amizade porque é amigo.

Eu não gosto quando me incomoda na sala de aula.

Aluno 2

O que eu mais gosto no meu colega “diferente” é ele me dar amizade porque gosto de fazer amigos.

O que não gosto no meu colega é ele se portar mal porque interrompe muito a aula.

Aluno 3

O que eu gosto mais no meu colega diferente é quando realiza uma tarefa muito difícil.

O que eu não gosto no meu colega diferente é quando ele faz birras como um bebé.

Aluno 4

Porta-se bem ás vezes. Quando ele se porta mal. Porque

quando ele se porta mal fico triste. Aluno

5

Eu gosto dele porque é muito meu amigo.

Não gosto quando sai da sala.

Os colegas de 3º ano, ficam felizes quando o colega “diferente” consegue realizar tarefas difíceis, tem um bom comportamento e seja amigo. Não ficam felizes quando o colega importuna a aula, interrompendo o seu decurso, o que leva a que os colegas se desconcentrem e não consigam trabalhar. Não gostam que o colega se porte mal e faça birras, saindo por vezes da sala de aula sem autorização, o que leva a professora de turma a interromper a aula e dar mais atenção ao colega “especial”, gerando, por vezes, sentimentos de inveja por parte dos colegas que também necessitam dessa atenção.

Quadro 6– Opinião dos alunos de 4º ano. O que mais gostas no teu colega

“diferente”? Porquê? O que não gostas no teu colega “diferente”? Porquê?

Aluno 1

O que eu gosto mais é ele ser simpático.

O que eu não gosto é ele ser diferente dos outros.

Aluno 2

O que eu mais gosto no meu colega diferente é a amizade que ele tem porque eu adoro ter amigos.

O que eu não gosto no meu colega diferente é o mau gosto porque assim não nos entendemos.

Aluno

3 O que eu gosto mais no meu colega diferente é quando ele é simpático e quer ajudar porque eu quero que os meninos diferentes sejam como nós.

O que eu não gosto no meu colega diferente é que ele não bata nem magoe os outros porque devemos ser todos amigos.

Aluno 4

Eu gosto mais que o meu colega “diferente” é que ele seja como os outros e que brinque como os outros.

O que eu gosto menos no meu colega “diferente” é que ele reage mal ou que ele se enerve.

Aluno 5

O que eu mais gosto é de me fazer rir porque eu rio muito.

O que eu não gosto no meu colega diferente é dele bater.

Os alunos de 4º ano gostam quando o colega “especial” é simpático com eles e seja amigo, entre nas brincadeiras e as saiba cumprir e riam juntos. Por outro lado, não gostam que esse colega seja agressivo, o que interpretam como sendo diferente dos outros, o que pode provocar um afastamento dos colegas nas brincadeiras por receio de serem agredidos, por isso desejam que o colega “diferente” seja como eles.

Interpretação dos resultados

Após a apresentação dos dados obtidos pelas questões, a cinco alunos de cada turma, apresenta-se de modo sintetizado o sentido desses dados:

a) O que os alunos mais gostam no colega diferente e porquê?

Após breve reflexão pode-se constatar que a maioria dos alunos sem NEE consideram que o seu colega “diferente” é um amigo, procuram a sua amizade e parecem compreender as suas dificuldades. Logo, preferem que ele seja simpático, brinque com eles, ria com eles, também se verifica que os alunos ficam felizes quando o colega se porta bem e consegue realizar as atividades como referido “O que eu gosto mais no meu colega diferente é quando realiza uma tarefa muito difícil” (aluno de 3º ano). Simon (1991) reforça esta ideia de que as crianças com NEE são vistas como amigos.

Também, SimSim (2005), descreve que os colegas que ajudam os pares com NEE devem saber comunicar com eles, possibilitando uma interação mais ativa, o que irá possibilitar uma melhor aprendizagem.

Conclui-se que as crianças aceitam bem os colegas “diferentes” pois a amizade para eles é muito importante e ficam contentes quando tal colega se porta bem com eles e também sabe entrar nas brincadeiras.

Segundo Ducamp (1987, p.10) “A amizade é simultaneamente uma oferta e um pedido, uma troca, um diálogo e uma forma de comunicação.”

O mesmo autor refere que a amizade gera felicidade e isso faz com que se ultrapasse todas as diferenças.

Em Correia (2005), este reforça que a aprendizagem em cooperação é utilizada para o desenvolvimento de interações positivas, no que diz respeito ao apoio a alunos com problemas sociais, promoção da inclusão de alunos com NEE e ao melhoramento do clima de sala de aula.

b) O que não gostas no teu colega diferente? Porquê?

Os aspetos que a maioria dos alunos menos gosta no seu colega “diferente é quando se porta mal e bate nos colegas, ou seja, a agressividade perante os outros. O incómodo na sala de aula também é uma constante, pois o portar mal, fazer barulho, incomoda o trabalho do colega e a sua concentração em tal. Mais uma vez a amizade é referida, aqui como forma de o colega “diferente” não seja amigo dessa criança, nota-se que a amizade é muito importante para as crianças. Se a criança que é agressiva for amigo, então, talvez, não lhes bata e, assim, o seu comportamento melhore. Senão pode existir um afastamento por parte dos colegas, porque, por mais que essa amizade seja importante, nenhum deles se sente confortável com um amigo que é violento com eles.

Tal como verificado nos dados acima, os colegas não se sentem felizes quando o aluno “diferente” os magoa ou tem comportamentos perturbadores.

Segundo Debardieux (2006), estes comportamentos mais violentos encontram-se agrupados numa única causa que pode ser vista como um problema de civilização. A violência das crianças é uma “regra da natureza, da vida, da pulsão, da qual não nos livramos senão através de uma outra regra, que é a doçura e o respeito.” (Debardieux, 2006, p.133).

Bautista (1997) descreve que a criança não controla, completamente, os seus comportamentos, tornando-se imprevisível, “gerando situações de tensão e consequentes birras, convulsões ou ataques fingidos, devidos à sua escassa tolerância à frustração”. (p.164)

Mais ainda, o mesmo autor refere que a criança com NEE apresenta baixa auto-estima e dificuldade em se relacionar com os outros.

Correia (2005) descreve que o professor utiliza o reforço positivo/recompensa para promover e aumentar os comportamentos desejados.

Rief e Heimburge (2003) concordam que os grupos de trabalho na sala de aula, devem ser operacionais, heterógeneos, deve decorrer sem problemas, é essencial que haja cooperação, nas respostas denota-se que os colegas participam nessa cooperação, como amigos ajudam os colegas e preocupam-se com o seu comportamento na sala de aula. Deve existir uma partilha e uma organização de trabalhos, assim “os alunos que necessitam de ser mais auxiliados na realização das

tarefas podem receber o apoio cooperativo dos seus pares.” (Rief & Heimburge, 2003, p.95).

A autora Sim-Sim (2005) reforça a ideia de Rief e Heimburge quando refere que a turma deve trabalhar com grupos heterógeneos, que favorece a participação e interação dos alunos, assim favorece a realização do trabalho, aumenta o sentido de responsabilidade e de inclusão em algo importante, tal como a orgnanização e gestão do próprio grupo.

Bautista (1997) refere que a convivência das crianças “deficientes” com os seus colegas nas actividades comuns, levará a uma relação de conhecimento recíproco, na qual o professor é somente um orientador, e se essa orientação for bem feita, poderá resultar em algo muito vantajoso para ambas as partes. Todos os alunos devem ter o mesmo tipo de ensino, embora com algumas diferenças, devido à incapacidade do aluno com NEE, mas devem permanecer na mesma sala de aula, realizar as mesmas tarefas, os mesmos trabalhos, ter as mesmas oportunidades, pois todos são crianças e têm os mesmos direitos.

Hoje em dia, a violência entre colegas começa mais cedo, mesmo as crianças mais calmas tornam-se mais agitadas, isto pode-se dever à sua inadaptação escolar, porque nem todos se conseguem expressar da mesma forma, nem têm a mesma capacidade de reflexão. Daí, dessa dificuldade de se fazer compreender à violência será um pequeno passo que muitos dão.

Por outro lado, fatores de risco são acontecimentos ou condições biológicas ou ambientes que fazem com que a criança desenvolva estes distúrbios emocionais ou de comportamento. É a combinação de fatores de risco que dará o mote para cada indivíduo fazer frente a um determinado acontecimento, assim chamado a sua capacidade de resiliência. “A probabilidade dos problemas emotivos e comportamentais aumenta consideravelmente com a associação de vários fatores de risco.” (Debardieux, 2006, p.142).

Bergeret (1983, p. 97) refere que “os colegas, o seu comportamento, as suas opiniões desempenham um papel muito especial (…) a amizade, a inserção num grupo reflectem-se em todo o contexto escolar”. No entanto, pode ocorrer rejeição, gracejos e violência no quotidiano da turma.

Cruz (1999) considera que os desequilíbrios emocionais destas crianças fazem com que tenha um mau rendimento à sua personalidade conflituosa. No entanto, muitos

emocionais podem se dever como consequência da sua pouca organização neurológica, como resposta a dificuldades e insucessos experimentados. Costa (2008) concorda o autor citado anteriormente. Ou seja, frustrados com as suas dificuldades de aprendizagem, actuam de modo disruptivo e têm sentimentos negativos de autoconceito e auto-estima, tudo isto faz parte do seu processo de desenvolvimento, na afirmação na sua identidade.

A criança, com a sua personalidade única, é difícil de moldar devido às suas características desenvolvimentais, por isso se devem criar regras e limites para travar eventuais comportamentos inadequados. Cabe à educação a tarefa de formar um ser humano orientado para os outros, desenvolvendo-se nas suas dimensões ética e cívica.

PARTE III