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Como anular multas de trânsito, Suspensão e Cassação da CNH.

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BÔNUS: MODELOS DE DEFESAS

Este modelos de defesas e recursos foram retirados do livro

“Manual de infrações, multas de trânsito e seus recursos” de

Eduardo Antonio Maggio, editora Mundo Jurídico, com algumas alterações da nossa parte, com exceção do primeiro modelo que é todo nosso.

1 - DIRIGIR SEM CINTO DE SEGURANÇA

ILMO. SR. DIRETOR ... (colocar nome do órgão de trânsito municipal/estadual –  cidade/estado)

DEFESA PRÉVIA

(nome completo, RG, CPF, profissão, endereço completo, portador da CNH de registro nº..., vem mui respeitosamente até V. Sª, para interpor, nos termos dos artigos 285 e 282, e §§ 4º e 5º, do CTB, o presente recurso contra a penalidade de multa descrita abaixo, pelos fatos e fundamentos legais que abaixo expõe:

VEÍCULO: tipo:...; marca:...; cor:...; ano de fabr:...,

ano/mod.:...; placa:...; CRV ou CRLV em nome de...;

Renavam:...

Auto de infração nº...; data da infração:...; horário: ...;

local:...; art.:...; órgão autuante: ... RAZÕES DA DEFESA

O Defendente foi surpreendido pela notificação acima detalhada, recebida via correio em meados do mês de maio deste ano, enviada por este órgão, comunicando o condutor de que havia infringido o CTB mais precisamente no art. 167, onde diz resumidamente que o mesmo conduzia o seu veículo ou permitiu passageiro sem usar cinto de segurança.

Acontece, Senhores Julgadores, que o Defendente jamais cometeu tal infração, e mesmo que houvesse cometido, o Agente de Trânsito da Brigada

Militar, deveria ter aplicada a Medida Administrativa, que era que o motorista colocasse o cinto de segurança antes de prosseguir.

A análise de alguns Artigos do CTB, iniciando com o Art. 167 objeto desta defesa, indica algumas irregularidades cometidas pelo agente da BM que realizou o ato da notificação de penalidade ao Recorrente.

Assim prescreve o mencionado artigo :

Deixar o condutor ou passageiro de usar o cinto de segurança, conforme previsto no art. 65:

Infração - grave; Penalidade - multa;

Medida administrativa - retenção do veículo até colocação do cinto pelo infrator

Como podemos observar, existem alguns pressupostos neste artigo, que deveriam ser preenchidos pelo agente de trânsito ao aplicar a penalidade ao recorrente, para que tivesse validade. Se percebermos bem, um deles não foi observado, que é o último item da MEDIDA ADMINISTRATIVA, DE RETENÇÃO DO VEÍCULO ATÉ A COLOCAÇÃO DO CINTO PELO INFRATOR.

 Não é novidade para ninguém a prática habitual dos agentes de trânsito consistente na aplicação de penalidade de multa ao motorista infrator, sem, no entanto, impor a medida administrativa igualmente prevista no Código de Trânsito Brasileiro.

Mesmo havendo expressa previsão legal acerca da medida administrativa, não é preciso provar o completo descaso com que os agentes de trânsito têm tratado essa segunda parte do referido artigo.

Esta informação pode ser facilmente confirmada pela a maioria das pessoas que já foi multada por falta de uso de cinto de segurança. Não fosse suficiente a  previsão de medida administrativa para compelir o agente de trânsito a parar o veículo (em se tratando de infração da natureza mencionada), ainda encontramos no CTB outro dispositivo do mesmo modo imperativo para tanto.

Prescreve o artigo 280, VI, do CTB que do auto de infração deverá constar:

"a assinatura do infrator, sempre que possível, valendo esta como notificação do cometimento da infração".

 Não é preciso muito esforço hermenêutico para constatar, no artigo supracitado, a inexistência de qualquer atribuição de discricionariedade ao agente

de trânsito. Afinal, a norma estabelece que se o condutor e/ou o passageiro estiverem sem cinto de segurança haverá aplicação tanto da penalidade quanto da medida administrativa. Em nenhum momento o legislador conferiu liberdade de escolha ao agente. Pois se essa fosse a sua real intenção, redigiria o texto, por exemplo, como o fez no parágrafo 5°, do artigo 270, do CTB: "A critério do agente, não se dará a retenção imediata, quando se tratar de veículo de transporte coletivo...".

Essa linha de raciocínio está em perfeita sintonia com o parágrafo 1°, artigo

269 do CTB: “a ordem, o consentimento, a fiscalização, as medidas administrativas

e coercitivas adotadas pelas autoridades de trânsito e seus agentes terão por objetivo

 prioritário a proteção à vida e à incolumidade física da pessoa”.

Ora, se as medidas administrativas (no caso, a retenção do veículo até a colocação do cinto de segurança) têm como objetivo prioritário a proteção à vida e à incolumidade física da pessoa, é indubitável a obrigatoriedade de o agente reter o veículo até que o motorista coloque o cinto de segurança, pois diferentemente da aplicação de multa, cuja prevenção é futura (na medida em que, em tese, compelirá o condutor a passar a usar o cinto de segurança), a medida administrativa, neste caso, significa uma proteção imediata, pois só permite ao motorista prosseguir viagem caso ele coloque o equipamento de segurança.

Portanto, constatamos que o artigo supracitado não conferiu discricionariedade alguma ao agente de trânsito, para permitir-lhe aplicar somente a  penalidade de forma isolada, sem a aplicação da medida administrativa.

O artigo 270 do CTB também merece uma rápida abordagem: "O veículo poderá ser retido nos casos expressos neste código"

Poderiam alguns imaginar que este texto confere ao agente de trânsito discricionariedade na retenção do veículo, já que ele expressa em seu texto o termo "poderá" (e não, deverá).

Todavia, este artigo denota muito mais uma ideia de restrição do que uma  possível liberdade do agente de trânsito, uma vez que ele especifica quando poderá

ser retido o veículo (somente "nos casos expressos neste código").

Assim, o referido artigo é imperativo em permitir a retenção do veículo somente nos casos expresso no CTB, ou seja, não há margem para se legitimar uma retenção de veículo por norma implícita na lei.

Com isto chegamos à seguinte conclusão: O agente de trânsito tem a obrigação de aplicar tanto a penalidade (multa) como a medida administrativa

(retenção do veículo até a colocação do cinto de segurança), pois o seu ato é vinculado. Contudo, NÃO O FEZ!

Assim, por todo exposto acima, requeremos o cancelamento da penalidade imposta ao defendente, uma vez que na suposta penalidade existem inúmeras irregularidades que ensejam anulação da infração.

DO PEDIDO

Diante do exposto acima, e verificado que, de acordo com a legislação mencionada, a autuação foi indevida, porque o defendente não cometeu tal infração, apenas o agente se enganou, motivo pelo qual, a penalidade de multa não pode ser considerada. Por isso, REQUER a V. Sª. que, recebida a presente defesa julgado-a  procedente e a multa em tela cancelada e arquivada.

Termos em que, juntado os documentos exigidos e comprobatórios, P. deferimento.

(cidade/estado e data)

2 - DEFESA CONTRA A INSTAURAÇÃO DO PROCESSO DE SUSPENSÃO DO DIREITO DE DIRIGIR

ILMO. SR. DIRETOR DA (nº) Ciretran (ou Div. De Habilitação) DO MUNICIPIO DE (cidade/estado)

(deixar dez espaços entre o cabeçalho e o texto)

Defesa contra a instauração do processo administrativo  –   PSDD - Suspensão do Direito de Dirigir por pontuação nº 000000000000

(nome completo, RG, CPF, endereço completo), portador da CNH de registro de nº (. . .), Categoria (. . .), expedida por essa Ciretran (ou Divisão de Habilitação, quando for para o DETRAN na capital), validade:..., tendo sido notificado da instauração do Procedimento Administrativo nº..., para SUSPENSÃO DE SEU DIREITO DE DIRIGIR, vem respeitosamente, até V. Sa. (se tiver procurador, mencionar: através de seu procurador fulano de tal, ou o advogado tal, cuja  procuração anexa. Se fizer a própria defesa, excluir o que se refere a procurador), dentro do prazo legal e, nos termos do art. 265 do CTB, da Res. 182/05  – 

CONTRAN e, apresentar sua DEFESA no procedimento administrativo em tela,  pelos fatos e fundamentos que a seguir expõe e ao final requer.

DAS ALEGAÇÕES DE DEFESA E FUNDAMENTOS LEGAIS

O defendente ficou surpreso ao ser notificado há cinco dias atrás pelo DETRAN de que, contra si havia sido instaurado o Procedimento Administrativo supracitado, para Suspensão de seu Direito de Dirigir, em virtude de tal pontuação em seu prontuário de habilitação, referentes às autuações das infrações relacionadas acima.

Ocorre que o defendente estando trabalhando de motorista, que é a sua  profissão, com o caminhão, de marca e modelo:..., cor:..., cuja placa a que consta da relação acima, (se tiver reboque mencionar aqui a marca e a placa), de  propriedade de (fulano de tal, CPF nº... (juntar cópia do CRV do veículo) com

residência à rua..., na cidade de..., Estado de..., que é seu empregador, transportando cargas para várias cidades do estado e do país, recorda- se que algumas vezes chegou a ser parado em rodovias e sido autuado por infrações relacionadas diretamente com o estado do caminhão, cujas autuações ocorreram há cerca de um a dois anos atrás.

Entretanto, na condição apenas de motorista e não de proprietário do veículo autuado, o defendente, não concordando com as referidas autuações e consequentemente da pontuação em seu prontuário que resultou no referido

 procedimento para Suspensão de seu Direito de Dirigir e apreensão de sua CNH, é que apresenta à V. Sa. esta defesa com base nos fundamentos legais que a seguir expõe.

Como já mencionado, as referidas autuações totalizaram a soma de 20 pontos e foi o que deu causa à instauração do procedimento em tela para a suspensão do direito de dirigir do defendente. Porém, de acordo com a Portaria nº 59/07 do Denatran, e seu Anexo IV, a Tabela de Codificação de Multas, estabelece que as referidas infrações tem como infrator responsável o proprietário do veículo e não o condutor do veículo que no caso em tela é o defendente, o que se comprova ao verificar os respectivos dispositivos do Código e os enunciados de tais infrações, conforme demonstrado abaixo:

A infração prevista no art..., do CTB, Cód..., refere-se a “...”;

a do art:..., Cód:..., refere-se a “...”  ; a do art:...,

Cód:..., refere-se a “...”; e, art:..., Cód:..., refere-se a “...”.

Ocorre que, conforme dito acima, tais infrações de acordo com os referidos dispositivos legais são todas de responsabilidade do proprietário do veículo. Vejamos abaixo, na íntegra, o texto do referido § 2º do art. 257:

O CTB no art. 257, §2º, assim estabelece:

“Ao proprietário caberá sempre a responsabilidade pela infração à prévia

regularização e preenchimento das formalidades e condições exigidas para o trânsito do veículo na via terrestre, conservação e inalterabilidade de suas características, componentes, agregados, habilitação legal e compatível de seus condutores, quando esta for exigida, e outras disposições que deva observar”

Veja esta autoridade que o texto do dispositivo acima, bem como a Portaria 59/07 do Denatran e Anexo IV, não deixam dúvidas quanto à responsabilidade do  proprietário do veículo nas referidas autuações de infrações que deram causa ao  procedimento administrativo em tela.

Ainda esclarece que, na ocasião das referidas autuações o defendente não apresentou defesas ou recursos cabíveis contra as referidas autuações porque o caminhão não era seu e trabalhava apenas de empregado e, jamais esperava tal  procedimento de suspensão contra o seu direito de dirigir, uma vez que apenas

trabalhava de motorista empregado do dono do caminhão e as autuações sido por causa de alguma irregularidade em equipamentos do mesmo. Todavia, apresenta agora esta sua defesa perante esta autoridade de trânsito.

Portanto, sendo as referidas infrações, conforme estabelecem os referidos dispositivos legais que tais infrações são de responsabilidade do proprietário do veículo, o defendente que apenas estava trabalhando como empregado e condutor do caminhão em tela, não pode ser penalizado com a suspensão do seu direito de dirigir.

DO PEDIDO

Assim, diante do que foi exposto acima e, demonstrado o fundamento legal que isenta o defendente da responsabilitade de tais autuações, REQUER a esta M.D. autoridade que, após apreciada a presente DEFESA, ao julgá-la, se digne decidir pela sua procedência e, assim, determinada a exclusão da pontuação das mencionadas autuações de infrações do prontuário do defendente e o arquivamento do procedimento administrativo em tela.

Termos em que, juntado os documentos probatórios e os exigidos, Pede deferimento.

(local/estado e data)

3 - DEFESA POR EXCESSO DE VELOCIDADE

ILMO. SR. DIRETOR DO (colocar nome do órgão de trânsito municipal, estadual ou federal, cujo nome consta como expedidor da notificação)

Defesa de Autuação

(nome completo, RG, CPF, profissão e endereço completo), vem mui respeitosamente, até V. Sª. (se tiver procurador, constar assim: através de seu  procurador, cuja procuração anexa), apresentar sua DEFESA contra a

AUTUAÇÃO DE INFRAÇÃO, (ou se for o caso, o presente RECURSO contra a  penalidade de multa), a qual abaixo descrita, pelos fatos e fundamentos que a seguir

expõe:

VEÍCULO: tipo:...; marca:...; cor:...; ano de fabr:... e mod.:...; placa:...; CRV em nome de...; Renavam:...

AIT (ou AIIP) nº...; data da autuação:...; hor.:...; local:...; infração:...; art...; cód...; órgão autuante:...

ALEGAÇÕES DE DEFESA (ou RAZÕES DE RECURSO) E FUNDAMENTOS LEGAIS

O defendente (ou recorrente) recebeu a notificação da autuação (ou a  penalidade de multa) em tela, mas não concorda porque a mesma fora feita mediante irregularidades, tendo em vista que no local da fiscalização da autuação (mencionar aqui o local exato) a sinalização que deve informar aos condutores de veículos sobre o limite de velocidade e da fiscalização eletrônica, não está de acordo com o que determina o CONTRAN. Também, o radar que deveria estar em lugar visível, se encontrava instalado atrás da passarela existente no local da autuação, e assim, também, descumprindo o que estabelece o referido órgão, que regulamenta a sinalização.

Sabe-se que a fiscalização pelo órgão de trânsito para medir a velocidade dos veículos num determinado local da via pública, é feita por um equipamento eletrônico (radar ou lombada eletrônica) para medir a velocidade e registrar a infração, seja na cidade ou na rodovia, devendo estar de acordo com as determinações legais pelos órgãos de trânsito, as quais previstas em resolução do CONTRAN, no tocante à correta sinalização, ao estudo do local se houver redução

da velocidade onde é instalado o equipamento (radar ou barreira eletrônica), a verificação destes pelo INMETRO dentro do prazo de doze meses, para certificar o seu correto funcionamento, e ainda, estar em local de ampla visibilidade pelos condutores de veículos.

 No entanto, o defendente (ou recorrente) foi autuado na infração acima descrita, a qual foi feita mediante irregularidades existentes quanto à sinalização no local, e também do radar que está escondido atrás de uma passarela sobre a pista, em total desacordo com o que determina o CONTRAN, conforme comprova junto a esta defesa (ou recurso), com as fotos respectivas anexadas, mostrando as irregularidades quanto à distância regulamentar da sinalização que orienta o condutor quanto ao limite de velocidade no trecho local de instalação do radar, bem como o radar instalado e camuflado atrás de uma passarela no local, onde foi feita a autuação ora questionada.

Portanto, para a devida comprovação do que aqui foi alegado são juntadas as fotos, que vão anexadas mostrando as irregularidades mencionadas (sinalização vertical fora da distância estabelecida pelo CONTRAN - ver resolução no apêndice deste livro), bem como a posição do radar na fiscalização, localizado e escondido atrás de uma passarela, estando totalmente em desacordo com a norma que regulamenta o assunto (citar aqui o dispositivo da Resolução). Motivo pelo qual a autuação da infração (ou a penalidade de multa) em tela, não pode ser validada, diante das irregularidades aqui demonstradas e comprovadas.

Também, no tocante à sinalização irregular (insuficiente e incorreta), o Código de Trânsito Brasileiro, no art. 90, assim prescreve:

“Não serão aplicadas as sanções previstas neste Código por inobservância à sinalização quando esta for insuficiente ou incorreta.”

DO PEDIDO

Assim, juntado (a) a esta defesa (ou a este recurso), as referidas provas sobre as alegações apresentadas, REQUER-SE à esta M.D. autoridade de trânsito, que diante do exposto acima e, com fundamento nos dispositivos legais mencionados, o seguinte:

Que, recebida esta petição de DEFESA, seja feita a devida justiça com o seu deferimento, tornando a autuação em tela sem efeito, e assim, cancelada e arquivada, nos termos do art. 281, Parágrafo único e inc. I, do CTB.

Que, seja após o seu julgamento, comunicado o resultado ao defendente (ou recorrente) ou ao procurador que esta subscreve. (se o interessado não tiver  procurador, excluir esse pedido)

Termos em que, pede deferimento. (cidade/estado e data)

4 - DEFESA DE MULTA COM CNH PROVISÓRIA

ILMO. SR. DR. DIRETOR DA (mencionar nº Ciretran, ou, sendo capital: Div. de Habilitação do Detran, cidade e Estado)

(deixar dez espaços)

(nome, qualificação, RG, CPF, e endereço completo), vem pelo presente à  presença de V. Sª, (se tiver procurador colocar assim: através de seu procurador, infra-assinado, procuração anexa), com fundamento no art. 265 do CTB, no art. 5º,

incisos XXXIV, “a”, e LV, da Constituição Federal, para expor e requerer o

seguinte:

O requerente é portador da PERMISSÃO PARA DIRIGIR, cujo registro nº..., expedida por essa Ciretran (ou Div. de Habilitação, se for capital) em..., cuja validade até...

Ocorre que na vigência da Permissão, conforme se soube agora na pesquisa feita junto ao Detran, verificou-se que o requerente foi autuado na infração do art..., através de fiscalização por equipamento eletrônico (radar fotográfico), nesta cidade, cuja fiscalização foi realizada mediante irregularidades, uma vez que foi temporária e não foram cumpridos os requisitos exigidos na Res. nº 396/11 do CONTRAN, no tocante aos estudos técnicos que deveriam ser feitos conforme o art. 4º e Parágrafos, bem como à sinalização, conforme o art. 6º e Parágrafos da mesma Resolução, tanto que logo deixaram de fazer tal fiscalização, cujos itens nem chegaram a ser cumpridos, conforme provas documentais juntadas à presente  petição.

Além disso, o requerente que residia e reside no endereço constante do registro do veículo em seu nome (motocicleta placa...), nunca recebeu as notificações da autuação da infração e da penalidade de multa para se defender das mesmas, conforme comprova com documento anexado a esta.

 No CRV o endereço do requerente é (rua ou av., bairro, cidade, cep), cuja cópia anexa, onde efetivamente residia e reside, conforme comprova com a Declaração de ...(firma reconhecida), proprietária da casa residencial, e também é provado com os avisos de água e luz em nome desta (ou do próprio requerente).

Apesar de o requerente residir efetivamente no citado endereço, as notificações não lhe foram entregues, porque nos horários procurados o requerente estava ausente e trabalhando, e as notificações foram devolvidas pelo Correio ao (mencionar o órgão de trânsito), conforme comprova com as cópias anexas que mostram as tentativas de entrega e a devolução ao referido órgão. E assim não sido dado ao requerente o seu direito de defesa assegurado na CF e no próprio CTB e em resolução do CONTRAN.

O art. 282, do CTB, assim estabelece:

“Aplicada a penalidade, será expedida notificação ao proprietário do veículo

ou ao infrator, por remessa postal ou por qualquer outro meio tecnológico

hábil, que assegure a ciência da imposição da penalidade”

E, no § 1º prescreve:

“A notificação devolvida por desatualização do endereço do proprietário do

veículo será considerada válida para todos os efeitos”

Veja esta autoridade que, o CTB diz que a notificação devolvida só será válida por desatualização do endereço, o que não é o caso do requerente que, quando das notificações expedidas e enviadas, o mesmo residia efetivamente no mesmo endereço e, no entanto as mesmas não lhe foram entregues, conforme faz a devida comprovação junto a esta defesa.

É decisão pacífica da Justiça que a falta da notificação para a defesa do autuado, torna a penalidade de multa indevida. E, para comprovar essa determinação judicial o requerente cita abaixo (transcrever jurisprudência a respeito

 –  vide cap. XIII, neste livro) decisão do STJ para conhecimento desta autoridade

 julgadora.

Ainda, o texto do art. 265 do CTB, é claro em estabelecer que

“As penalidades de suspensão do direito de dirigir e de cassação do

documento de habilitação serão aplicadas por decisão fundamentada da autoridade de trânsito competente, em processo administrativo, assegurado ao

infrator amplo direito de defesa.”

E também a Constituição Federal -nossa lei maior, em seu art. 5º, inc. LV, assim determina:

“aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em

geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos

a ela inerentes.”

E o processo administrativo no caso, não existiu, não sendo portanto, cumprido os mencionados diplomas legais.

DO PEDIDO

Assim, diante do que foi exposto acima, e juntadas as cópias de todos os documentos mencionados e comprobatórios da base legal em que se funda a  presente DEFESA, o requerente PEDE a esta M.D. Autoridade de trânsito, o

seguinte:

I -Que se digne declarar procedente o presente pedido e desconsiderar a  pontuação no prontuário do requerente, para fins de determinar o desbloqueio em

II- Que se digne AUTORIZAR a expedição da Carteira Nacional de Habilitação do requerente.

Termos em que, pede deferimento. (cidade/estado e data)

5 - DEFESA DE ESTACIONAMENTO IRREGULAR

ILMO. SR. DIRETOR DO...(colocar o nome do órgão de trânsito autuante –  cidade/estado)

Defesa de Autuação

(nome completo, RG, CPF, profissão, endereço completo), tendo sido autuado pessoalmente através do auto de infração abaixo descrito, vem pela  presente até V.Sa., (se tiver procurador, mencionar aqui: através de seu procurador

com procuração anexa, caso não tenha, excluir o que diz sobre procurador) em conformidade com resolução do CONTRAN e, dentro do prazo legal, apresentar

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