• Nenhum resultado encontrado

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO

6.3 COMPARAÇÃO COM GRANITOS TIPO A DE OUTRAS PROVÍNCIAS

Para comparação com granitos tipo A de outras províncias geológicas, foram escolhidos os batólitos mesoproterozoicos Wolf River, Holy Moses, Newberry, Hualapai e St. François dos EUA (Anderson 1980; Anderson & Bender 1989; Anderson & Smith 1995; Anderson & Morrison 2005) e os granitos rapakivi Bodon e Obbnäs, da Finlândia (Rämö & Haapala 1995; Kosunen 2004).

Os anfibólios cálcicos do batólito Wolf River e dos granitos rapakivi da Finlândia apresentam composições similares as do Granito Gradaús, variando de Fe-edenita a hastingsita, associados à biotitas de composição annita; a ilmenita é o opaco dominante e a magnetita é rara ou ausente; são classificados como granitos da série ilmenita (Ishihara 1981); a exceção é o Granito Obbnäs, com um pouco mais de magnetita e levemente oxidado. Esses granitos mostram altas razões Fe/Mg (Figura 15) indicando cristalização em condições de baixa fugacidade de oxigênio, próximas ao tampão FMQ (Anderson and Smith 1995; Anderson et al. 2008); seriam derivados, provavelmente, de magmas reduzidos a moderadamente reduzidos (Rämö & Haapala 1995).

O geobarômetro do Al em anfibólio mostrou pressões de colocação em torno de 5 kbar para o batólito Wolf River (Anderson and Smith 1995), no entanto seus anfibólios são ricos em ferro, o que torna tais anfibólios inapropriados como geobarômetros. De acordo com Anderson & Smith (1995), a pressão de colocação do Granito Wolf River foi superestimada por um fator de 2 ou 3 vezes, sendo possível que a mesma se situe abaixo de 2 kbar. A temperatura estimada para o batólito Wolf River variou de 650 a 790°C (Anderson 1980), com valor mínimo próximo ao registrado para o Granito Gradaús. Com base nesses parâmetros, pode-se admitir que este pluton se formou em condições de pressão e temperatura semelhantes às do Granito Gradaús.

Os outros granitos mesoproterozoicos dos EUA (Holy Moses, Newberry, Hualapai e St. François) apresentam magnetita como principal mineral opaco e ilmenita subordinada, além de titanita primária em suas fácies petrográficas, e são inseridos na série magnetita (Ishihara 1981). Quando comparadas as razões Fe/Mg dos seus anfibólios (Figura 15), o Granito Gradaús apresenta valores mais elevados, os granitos Holy Moses e Newberry mostram valores intermediários, similares aos encontrados nos anfibólios do Granito Bannach e das rochas menos evoluídas do Granito Cigano, enquanto os granitos Hualapai e St. François possuem as menores razões Fe/Mg, indicando cristalização em condições mais oxidantes, assemelhando-se ao Granito Jamon.

7. CONCLUSÕES

O Granito Gradaús possui anfibólios cálcicos, predominantemente Fe-edenitas e, subordinadamente, hastingsitas e Fe-hornblendas, com razões Fe/Mg entre 0,77 e 0,90, confirmando seu caráter reduzido a moderadamente reduzido e cristalização a baixas ƒO2. Suas biotitas, primárias e reequilibradas, apresentam razões Fe/Mg variando de 0,81 a 0,96 e plotam próximas ao pólo da annita. Nos diagramas tipológicos, baseados na composição das biotitas, as do Granito Gradaús plota nos campos dos granitos anorogênicos, confirmando os dados de rocha total obtidos por Carvalho (2017).

O geobarômetro do Al em anfibólio (Mutch et al. 2016) forneceu pressões de colocação entre 2,4 e 3,6 kbar. Entretanto, como os anfibólios do plúton estudado apresentam razões Fe/Mg superiores a 0,65 é possível que tais pressões estejam superestimadas (cf. Anderson & Smith 1995).

De acordo com geotermômetro de saturação em Zr o Granito Gradaús apresentou, temperaturas entre 780 e 870°C, consideradas próximas as do liquidus, enquanto o geotermômetro do anfibólio forneceu valores entre 700 a 750°C, admitidas como temperaturas do solidus.

As razões Fe/Mg elevadas dos anfibólio, a presença de ilmenita > magnetita e a ausência de titanita magmática, sugerem que o Granito Gradaús cristalizou sob condições moderadamente reduzidas a reduzidas, provavelmente entre os tampões NNO e FMQ.

Em comparação com outros granitos tipo A da Província Carajás, o Granito Gradaús apresentou maiores similaridades com os granitos Cigano, da Suíte Serra dos Carajás e Antônio Vicente, da Suíte Velho Guilherme; entretanto, este último é mineralizado em Sn e difere neste aspecto do Gradaús. Diferenças significativas foram observadas com os granitos oxidados Jamon e Bannach, da Suíte Jamon.

Quando comparado com granitos tipo A de outras províncias, o Granito Gradaús mostrou maiores similaridades com os granitos Wolf River dos EUA e os granitos rapakivi Bodon e Obbnäs, da Finlândia, cristalizados sob condições reduzidas. Outros granitos mesoproterozoicos dos EUA (Holy Moses, Newberry, Hualapai e St. François) diferem do Granito Gradaús, principalmente pelo caráter oxidado de suas rochas e se assemelham aos granitos Jamon e Bannach.

Os dados de química mineral de anfibólio e biotita, em conjunto com os parâmetros de cristalização (T, P e fO2) obtidos e discutidos no presente trabalho, reforçam os estudos de Carvalho (2017) que, utilizando dados petrográficos, geoquímicos de rocha total e de

susceptibilidade magnética, apontam maiores similaridades do Granito Gradaús com as rochas da Suíte Serra dos Carajás.

REFERÊNCIAS

Abdel-Rahman A.M. 1994. Nature of biotites from alkaline, calc-alkaline, and peraluminous magmas. Journal of Petrology, 35:525-541.

Abdel Fattah M. Abdel-Rahman A.M. 1996. Discussion on the Comment on Nature of Biotites in Alkaline, Calc-alkaline and Peraluminous Magmas. Journal of Petrology, 37(5): 1031-1035.

Abrantes Jr. F.R. & Lamarão C.N. 2011. Petrografia e variação composicional de zircão do Granito Gradaús, Província Carajás, Centro-Sul do Pará. In: SBGq, 13º Congresso Brasileiro de Geoquímica & 3º Simpósio de Geoquímica dos Países do Mercosul, Gramado. Anais. p. 713-716.

Abreu F.A.M., Ramos C.R.1974. Estanho do Sul do Pará. SBG, Congresso Brasileiro de Geologia, 28, Porto Alegre, Anais 5: 11-23.

Almeida F. F. M., Hasui Y., Brito Neves B. B., Fuck R. A. 1981. Brazilian Structural Provinces: An introduction. Earth Science Review, 17: 1-29.

Almeida J.A.C., Dall’Agnol R, Oliveira D.C. 2006. Geologia, Petrografia e Geoquímica do Granito Anorogênico Bannach, Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria, Pará. Revista

Brasileira de Geociências, 31:17-36.

Almeida J.A.C., Dall’Agnol R., Dias S.B., Althoff F.J. 2010. Origin of the Archean leucogranodiorite-granite Suites: Evidence from the Rio Maria terrane and implications for granite magmatism in the Archean. Lithos, 120:235-257.

Almeida J.A.C., Dall’Agnol R., Oliveira M.A., Macambira M.B., Pimentel M.M., Rämö O.T., Guimarães F.V., Leite A.A.S. 2011. Zircon geochronology and origin of the TTG Suítes of the Rio Maria granite-greenstone terrane: Implications for the growth of the Archean crust of the Carajás province; Brazil. Precambrian Research, 187:201-221.

Almeida, J.A.C., Dall’Agnol R., Leite A.A.S. 2013. Geochemistry and zircon geochronology of the Archean granite Suítes of the Rio Maria granite-greenstone terrane, Carajás Province, Brazil. Journal of South American Earth Sciences, 42:103-126.

Anderson, J.L. 1980. Mineral equilibria and crystallization conditions in the late Precambrian Wolf River rapakivi massif. American Journal of Science, 280: 289-332.

Anderson J.L., Barth A.P., Wooden J.L. Mazdab F. 2008. Thermometers and thermobarometers in granitic systems. Reviews in Mineralogy and Geochemistry, 69: 121- 142.

Anderson J.L., Bender E.E. 1989. Nature and origin of Proterozoic A-Type granitic magmatism in the southwestern United States of America. In: Gorbatschev, R. (Ed.), Proterozoic Geochemistry. Lithos, 23: 19-52.

Anderson J.L., Morrison J. 2005. Ilmenite, magnetite, and peraluminous Mesoproterozoic anorogenic granites of Laurentia and Baltica. Lithos, 80: 45-60.

Anderson J.L., Smith D.R. 1995. The Effects of temperature and ƒO2 on the Al-in-hornblende barometer. American Mineralogist, 80: 549-559.

Armstrong J.T. 1988. Quantitative analysis of silicate and oxide minerals: Comparison of Monte Carlo, ZAF, and φ(ρz) procedures, in Microbeam Analysis – D.E. Newburry, ed., San Francisco Press, 239-246.

Barbosa A.B., Lafon J.M., Neves A.P., Vale A.G. 1995. Geocronologia Rb-Sr e Pb-Pb do Granito Redenção, SE do Pará: implicações para a evolução do magmatismo proterozoico da região de Redenção. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Série Ciências da Terra, Belém, 7: 147-164.

Barros C.E.M., Dall’agnol R., Vieira E.A.P., Magalhães M.S. 1995. Granito Central da Serra dos Carajás: avaliação do potencial metalogenético para estanho com base em estudos da borda oeste do corpo. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, Série Ciências da Terra, Belém, 7:93-123.

Blundy J.D., Holland T.J.B. 1990. Calcic amphibole equilibria and a new amphibole plagioclase geothermometer. Contributions Mineralogy Petrology, 104: 208-224.

Bonova K., Broska I., Petrík I. 2010. Biotite from Cierna hora Mountains granitoids (Western Carpathians, Slovakia) and estimation of water contents in granitoid melts. Geologica

Carpathica, 61(1): 3-17.

Carvalho T.A. 2017. Petrografia, geoquímica e suscetibilidade magnética do granito

Gradaús, Província Carajás, SE do Pará. MS Dissertation, Instituto de Geociências, Pós-

Graduação em Geologia e Geoquímica, Universidade Federal do Pará, 63 p.

Cunha B.C.C., Santos D.B., Prado P. 1984. Contribuição ao estudo da estratigrafia da região dos Gradaús com ênfase no Grupo Rio Fresco. In: 33º Congresso Brasileiro de Geologia, Rio de Janeiro. Anais. 2:873-885.

Cunha I. R.V., Dall’Agnol R., Feio G.R.L. 2016. Mineral Chemistry and Magnetic Petrology of the Archean Planalto Suíte, Carajás Province – Amazonian Craton: Implications for the Evolution of Ferroan Archean Granites. Journal of South American Earth Sciences, 67: 100- 121.

Dall’Agnol R., Teixeira N.P., Magalhães M.S. 1993. Diagnostic features of the Tin- specialized anorogenic granites of the Eastern Amazonian Region. Anais Academia Brasileira

de Ciências, Rio de Janeiro, 65 (1): 33-50.

Dall’Agnol R., Lafon J.M., Macambira; M.J.B. 1994. Proterozoic anorogenic magmatism in the Central Amazonian Province, Amazonian Craton: geochronological, petrological and geochemical aspects. Mineralogy and Petrology, 50:113-138.

Dall’Agnol R., Rämö O.T., Magalhães M.S., Macambira M.J.B. 1999a. Petrology of the anorogenic; oxidized Jamon and Musa granites; Amazonian craton: implications for the genesis of Proterozoic A-type granites. Lithos, 46:431–462.

Dall’Agnol R., Costi, H.T., Leite, A.A., Magalhães, M.S., Teixeira, N.P. 1999b. Rapakivi granites from Brazil and adjacent areas. Precambrian Research, 95:9-39.

Dall’Agnol R., Scaillet B., Pichavant M. 1999c. Evolution of A-type granite magmas: an experimental study of the Lower Proterozoic Jamon Granite, eastern Amazonian craton, Brazil. Journal of Petrology, 40 (11):1673-1698.

Dall’Agnol R., Teixeira N.P., Rämö O.T., Moura C.A.V., Macambira M.J.B., Oliveira D.C. 2005. Petrogenesis of the Paleoproterozoic, rapakivi, A-type granites of the Archean Carajás Metallogenic Province, Brazil. Lithos, 80: 101-129.

Dall’Agnol R., Oliveira M.A., Almeida J.A.C., Althoff F.J., Leite A.A.S., Oliveira D.C., Barros C.E.M. 2006. Archean and Paleoproterozoic granitoids of the Carajás Metallogenic Province, eastern Amazonian Craton. In: Dall’Agnol, R., Rosa-Costa, L.T., Klein, E.L. (Eds.), Symposium on Magmatism, Crustal Evolution, and Metallogenesis of the Amazonian Craton.Belém, PRONEX-UFPA-SBGNO. 99–150 p. (Volume and Field Trip Guide).

Dall’Agnol R. & Oliveira D.C. 2007. Oxidized, magnetite series, rapakivi-type granites of Carajás, Brazil: implications for classification and petrogenesis of A-type granites. Lithos, 93(3-4):215-233.

Dall’Agnol R., Oliveira D.C., Guimarães F.V., Gabriel E.O., Feio G.R.L., Lamarão C.N., Althoff F.J., Santos P.A., Teixeira M.F.B., Silva A.C., Rodrigues D.S., Santos M.J.P., Silva C.R.P, Santos R.D., Santos P.J.L. 2013. Geologia do Subdomínio de Transição do Domínio Carajás – Implicações para a evolução arqueana da Província Carajás - Pará. In: SBG, 13° Simpósio de Geologia da Amazônia. Belém, Anais, CD-ROM.

Dall’Agnol R., Cunha I.R.V., Guimarães F.V., Oliveira D.C., Teixeira M.F.B., Feio G.R.L., Lamarão C.N. 2017. Mineralogy, geochemistry, and petrology of Neoarchean ferroan to magnesian granites of Carajás Province, Amazonian Craton: The origin of hydrated granites associated with charnockites. Lithos, 277:3-32.

Deer W.A., Howie R.A., Zussman J. 1992. Rock-forming Minerals, second ed. Longmans, London, p. 696.

Dymek R.F. 1983. Titanium, aluminium and interlayer cation substitutions in biotite from high-grade gneisses, West Greenland. American Mineralogist, 68:880-889.

Eby G.N. 1992. Chemical subdivision of the A-type granitoids: petrogenetic and tectonic implications. Geology, 20:641-644.

Erdmann S., Martel C., Pichavant M., Kushnir A., 2014. Amphibole as an archivist of magmatic crystallization conditions: problems, potential, and implications for inferring magma storage prior to the paroxysmal 2010 eruption of Mount Merapi, Indonesia.

Feio G.R.L., Dall’Agnol R. 2012. Geochemistry and petrogenesis of the Mesoarchean granites from the Canaã dos Carajás area, Carajás Province, Brazil: Implications for the origin of Archean granites. Lithos, 154: 33-52.

Feio G.R.L., Dall’Agnol R., Dantas E.L., Macambira M.J.B., Gomes A.C.B., Sardinha A.S., Oliveira D.C., Santos R.D., Santos P.A. 2013. Geochemistry, Geochronology, and origin of the Neoarchean Planalto Granite Suíte, Carajás, Amazonian craton: A-type or hydrated charnockitic granites? Lithos, 151:57-73.

Feio G.R.L., Dall’Agnol R., Dantas E.L., Macambira M.J.B., Santos J.O.S., Althoff F.J. 2013. Archean granitoid magmatism in the Canaã dos Carajás area: Implication for crustal evolution of the Carajás province, Amazonian craton, Brazil. Precambrian Research, 227:157-185. Foster M.D. 1960. Interpretation of the composition of trioctahedral micas. U. S. Geol. Surv.,

Prof. Paper, 354:1-49.

Frost B.R. 1991. Introduction to oxygen fugacity and its petrologic importance. In: Lindsley D.H. (Ed.), Oxide Minerals: Petrologic and Magnetic Significance. Mineralogical Society of America, Reviews in Mineralogy, 25:1-9.

Frost C.D; Frost B.R. Chamberlain K.R. Edwards B. 1999. Petrogenesis of the 1.43 Ga Sherman batholith, SE Wyoming, USA: a reduced, rapakivi-type anorogenic granite. Journal

of Petrology, 40: 1771-1802.

Gabriel E.O. 2012. Geologia, geoquímica e petrologia magnética da porção nordeste de

Água azul do norte, Província Carajás. MS Dissertation. Belém: Instituto de Geociências -

Universidade Federal do Pará. p. 117.

Gastal M.C.P. 1987. Petrologia do Maciço Granítico Musa, Sudeste do Pará. MS Dissertation, Universidade federal do Pará. Centro de Geociências, Belém, p. 316.

Giret A., Bonin B., Léger J.-M. 1980. Amphibole compositional trends in oversaturated and undersaturated alkaline plutonic Ring-Complexes. Canadian Mineralogist, 18:481–495. Guimarães F.V.G., Dall'agnol R., Almeida J.A.C., Oliveira M.A. 2010. Caracterização geológica, petrográfica e geoquímica do trondhjemito Mogno e tonalito Mariazinha, Terreno granito–greenstone de Rio Maria, Pará. Revista Brasileira de Geociências, 40:196–211. Guimarães, F. V., Dall’agnol, R., Oliveira, D. C., Silva, A. C., Teixeira, M. F. B., Santos, P. A., 2012. Geologia Preliminar da Porção Leste do Subdomínio de Transição da Província Carajás - PA. In: SBG, Congresso Brasileiro de Geologia, 46, Santos (SP), CD-rom.

Hammarstron J.M., Zen, E.A. 1986. Aluminium in hornblende: an empirical igneous geobarometer. American Mineralogist, 71:1297-1313.

Hawthorne F.C., Oberti R., Harlow G.E., Maresch W.V., Martin, R.F., Schumacher J.C., Welch, M.D. 2012. Nomenclature of the amphibole supergroup. American Mineralogist, 97: 2031-2048.

Hollister L.S., Grisson G.C., Peters E.K., Stowell H.H., Sisson V.B. 1987. Confirmation of the empirical correlation of Al in hornblende with pressure of solidification of calc-alkaline plutons. American Mineralogist, 72:231-139.

Ishihara S. 1981. The granitoid series and mineralization. In: SKINNER, B. J. (ed.) Economic Geology, 75th anniversary volume:458-484.

Janousek, V., Farrow, C.M., Erban, V. 2006. Interpretation of whole-rock geochemical data in igneous geochemistry: introducing Geochemical Data Toolkit (GCDkit). Journal of

Petrology, 47:1255-1259.

Javier Rios F., Villas R.N.N., Fuzikawa K. 1994a. Estudo preliminar de Inclusões Fluidas (IF) em veios hidrotermais do Granito Cigano, Serra dos Carajás, PA. In: SBG, 38° Congresso Brasileiro de Geologia. Camboriú, Boletim de resumos expandidos, p. 639-640.

Javier R.F., Villas R.N.N., Pimenta M.A. 1994b. Fluidos relacionados com o hidrotermalismo do Granito Musa (PA): indicações das Inclusões Fluidas (IF) em quartzo de veios mineralizados da Jazida de W de Pedra Preta. In: SBG, 38° Congresso Brasileiro de Geologia. Camboriú, Boletim de resumos expandidos, p. 644-645.

Johnson M.C., Rutherford M.J. 1989. Experimental calibration of the aluminium-in hornblende geobarometer with application to Long Valley caldera (California) volcanic rocks.

Geology, 17:837-841.

King P.L., White A.J.R., Chappell B.W., Allen C.M. 1997. Characterization and origin of aluminous A-type granites from the Lachlan Fold Belt, southeastern Australia. Journal of

Petrology, 38: 371-391.

Klimm K., Holtz F., Johannes W., King P.L. 2003. Fractionation of metaluminous A-type granites: an experimental study of the Wangrah Suite, Lachlan Fold Belt, Australia.

Precambrian Research, 124:327-341.

Kosunen P.J. 2004. Petrogenesis of Mid-Proterozoic A-type Granite: Case Studies from

Fennoscandia (Finland) and Laurentia (New Mexico). PhD thesis. University of Helsinki,

Departamento of Geology.

Lalonde A.E., Rancourt D.G., Chao G.Y. 1996. Fe-bearing trioctahedral micas from Mont Saint-Hilaire, Québec, Canada. Mineralogical Magazine, 60:447-60.

Lamarão C.N., Dall’Agnol R. 2004. Química mineral de anfibólios e biotitas e condições de cristalização de granitoides paleoproterozoicos da região de Vila Riozinho, Província Aurífera do Tapajós, Cráton Amazônico. Revista. Brasileira de Geociências, 34:95-108.

Lamarão C.N., Pinho, S.C.C., Junior A.L.P., Toro M.A.G. 2012. Mineralogy and geochemistry of the Paleoproterozoic, tin-mineralized Bom Jardim Granite of the Velho Guilherme Suite, eastern Amazonian Craton. Journal of South American Earth Science, 38:159-173.

Leake B.E., Wooley A.R., Arps C.E.S., Birch W.D., Gilbert M.C., Grice J.D., Hawthorne F.C., Kato A., Kisch H.J., Krivovichev V.G., Linthout K., Laird J., Mandarino J.A., Maresch W.V., Nickel E.H., Schumacher J., Smith J.C., Stephenson, N.C.N. Ungaretti L., Whittaker E.J.W., Youzhi G. 1997. Nomenclature of amphiboles: report of the subcommittee on amphiboles of the international mineralogical association commission on new minerals and Mineral names. Mineralogical Magazine, 61:295-321.

Leite A.A.S., Dall'Agnol R., Althoff F.J. 1999. Geoquímica e aspectos petrogenéticos do granito Xinguara, Terreno granito - greenstone de Rio Maria – Cráton Amazônico. Revista

Brasileira de Geociências, 23(3):429-436.

Leite A.A.S. Geoquímica, petrogênese e evolução Estrutural dos granitóides arqueanos da

região de Xinguara, SE do Cráton Amazônico. Phd Tesis. 2001. Belém, Universidade Federal

do Pará, Centro de Geociências, Pós-Graduação em Geoquímica e Petrologia. p. 330.

Leite A.A.S., Dall'Agnol R., Macambira M.J.B., Althoff F.J. 2004. Geologia e geocronologia dos granitóides arqueanos da região de Xinguara (PA) e suas implicações na evolução do Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria. Revista Brasileira de Geociências, 34:447-458. Lima P.H.A., Lamarão C.N., Santos M.J.P. 2014. Petrografia, geoquímica e suscetibilidade magnética do Granito Paleoproterozoico São João, sudeste do Cráton Amazônico, Província Carajás. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, Ciências Naturais. 9:47-72.

Macambira M.J.B. 1992. Chronologie U/Pb, Rb/Sr, K/Ar et croissance de la croûte

continentale dans L'Amazonie du sud-est, exemple de la région de Rio Maria, Province de Carajas, Brésil. Phd Tesis, Université Montpellier II, França. p. 212.

Machado N., Lindenmayer Z. G., Krogh T. E., Lindenmayer, D. 1991. U-Pb geochronology of Archean magmatism and basement reactivation in the Carajás area, Amazon shield, Brazil.

Precambrian Research, 49:329-354.

Manning D.A.C. 1981. The effect of fluorine on liquidus phase relationships in the system Qz-Ab-Or with excess water at 1 kb; Contributions to Mineralogy and Petrology,76:206-215. Mesquita C.J.S. 2018. Química Mineral e Parâmetros de Cristalização do Granito Tipo A

Paleoproterozoico Bannach, Província Carajás, Pará. MS Dissertation. Universidade Federal

do Pará. Instituto de Geociências. 150p.

Miller C.F., McDowell S.M., Mapes R.W. 2003. Hot and cold granites? Implications of zircon saturation temperatures and preservation of inheritance. Geology, 31: 529-532.

Mutch E.J.F., Blundy J. D., Tattitch B. C., Cooper F.J., Brooker R. A. 2016. An experimental study of amphibole stability in low-pressure granitic magmas and a revised Al-in-hornblende geobarometer. Contributions to Mineralogy and Petrology, 171:85.

Nachit H., Razafimahefa N., Stussi J.M., Carron J.P. 1985. Composition chimique des biotites et typologie magmatique des granitoïdes. Comptes Rendus l'Académie Geoscience. Paris 301:813-818.

Nachit H., Ibhi A., Abia E.H., Ohoud M.B. 2005. Discrimination between primary magmatic biotites, reequilibrated biotites and neoformed biotites. Comptes Rendus l'Académie

Geoscience, 337.

Naney, M.T. 1983. Phase equilibria of rocks-forming ferromagnesian silicates in granitic systems. American Mineralogy, 283: 993-1033.

Oliveira D.C. 2001. Geologia, Geoquímica e Petrologia Magnética do Granito Paleo-

proterozóico Redenção, SE do Cráton Amazônico. MS Dissertation, Instituto de Geociências,

Universidade federal do Pará, Belém, p. 207.

Oliveira D.C., Dall’Agnol R., Barros C.E.M, Vale A.G. 2005. Geologia e Petrografia do Granito Paleoproterozóico Redenção, SE do Cráton Amazônico. Boletim do Museu Paraense

Emílio Goeldi, Série Ciências Naturais, Belém, 2 (1):155-172.

Oliveira D.C., Dall'Agnol R., Silva J.B.C., Almeida J.A.C. 2008. Gravimetric, radiometric, and magnetic susceptibility study of the Paleoproterozoic Redenção and Bannach plutons: implications for architecture and zoning of A-type granites. Journal of South American Earth

Sciences, 25:100–115.

Oliveira D.C., Dall’Agnol R., Barros C.E.M., Oliveira M.A. 2009. Geology, geochemistry and magmatic evolution of the Paleoproterozoic, anorogenic oxidized A-type Redenção granite of the Jamon Suíte, eastern Amazon Craton, Brazil. Canadian Mineralogist, 47 (6):1441-1468.

Oliveira D.C., Neves S.P., Trindade R.L.F., Dall'Agnol R., Mariano G., Correia P.B. 2010a. Magnetic anisotropy of the Redenção granite, eastern Amazonian craton (Brazil): Implications for the emplacement of A-type plutons. Tectonophysics, 493:27-41.

Oliveira M.A., Dall’Agnol R., Scaillet B. 2010. Petrological constraints on crystallization conditions of Mesoarchean Sanukitoid Rocks, southeastern Amazonian Craton, Brazil.

Journal of Petrology, 51:2121–2148.

Paiva Jr A.L., Lamarão C.N., Lima P.H.A. 2011. Geologia, Petrografia e Geoquímica do Batólito Seringa, Província Carajás, SSE do Pará. Revista Brasileira de Geociências, 41(2): 185-202.

Papoutsa, A., Pe-Piper, G., 2014. Geochemical variation of amphiboles in A-type granites as an indicator of complex magmatic systems: Wentworth pluton, Nova Scotia, Canada.

Chemical Geology, 384: 120-134.

Pearce J.A, Harris N.B.W, Tindle A.G. 1984. Trace element discrimination diagrams for the tectonic interpretation of granitic rocks. Journal of Petrology, 25: 956-983.

Pinho S.C.C. 2009. Geologia, petrografia e geoquímica do granito Bom Jardim, Província

Estanífera do Sul do Pará. MS Dissertation, Pós-Graduação em Geoquímica e Petrologia,

Instituto de Geociências, Universidade Federal, Belém, p. 144.

Rämö O.T., Haapala I. 1995. One hundred years of rapakivi granite. Mineralogy and

Ridolfi F., Renzulli A. 2012. Calcic amphiboles in calc-alkaline and alkaline magmas: thermobarometric and chemometric empirical equations valid up to 1130°C and 2.2 GPa.

Contributions Mineralogy Petrology, 163:877-895.

Ridolfi F., Renzulli A., Puerini M. 2010. Stability and chemical equilibrium of amphibole in calc-alkaline magmas: an overview, new thermobarometric formulations and application to subduction-related volcanoes. Contributions Mineralogy Petrology, 160:45-66.

Rieder M. 1998. Nomenclature of the micas. Mineralogical Magazine, 63:267-279.

Rios F. J., Villas R. N. N., Dall`agnol, R. 1995. O Granito Serra dos Carajás: l. Fácies Petrográficas e Avaliação do Potencial Metalogenético para Estanho no Setor Norte. Revista Brasileira de Geociências, São Paulo, 25: 20-31.

Rocha Jr. G.L.D. 2004. Caracterização petrográfica do Granito Paleoproterozóico

Marajoara, Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria, SE do estado do Pará. Trabalho de

Conclusão de Curso. Universidade Federal do Pará. Centro de Geociências. Belém. p. 45. Rodrigues E.M.S., Lafon J.M., Scheller T. 1992. Geocronologia Pb-Pb em rochas totais da Província Mineral de Carajás: primeiros resultados. In: SBG, 37º Congresso Brasileiro de Geologia, São Paulo. Boletim de Resumos Expandidos. 2: 183-184.

Santos J.O.S., Hartmann L.A., Gaudette H.E., Groves D.I., Mcnaughton N.J., Fletcher I.R. 2000. A new understanding of the provinces of the Amazon Craton based on integration of field mapping and U-Pb and Sm-Nd geochronology. Gondwana Research, 3:453-488.

Santos J.O.S. 2003. Geotectônica do Escudo das Guianas e Brasil-Central. In: Bizzi, L.A. et

al. (Ed.). Geologia, tectônica e recursos minerais do Brasil: texto, mapas e SIG. Brasília:

CPRM-Serviço Geológico do Brasil, 169-226 (in Portuguese).

Santos J.S.O., Hartmann L.A., Faria M.S., Riker S.R., Souza M.M., Almeida M.E., Mcnaughton N.J. 2006. A compartimentação do Cráton Amazonas em províncias: Avanços

Documentos relacionados