• Nenhum resultado encontrado

Capítulo V – Resultados, análise e discussão 49 

5.4. Avaliação dos métodos de remoção de cloretos 59

5.4.2. Comparação da eficiência dos métodos na remoção de cloretos 65

Para efeito de comparação da eficiência dos métodos em análise, são apresentadas no gráfico da figura 5.14 as respectivas curvas de remoção de cloretos. Em anexo (Anexo B) são apresentadas as tabelas com os valores utilizados na construção deste gráfico.

0 5 10 15 20 25 30 35 40 0 100 200 300 400 500

Redução electrolitica (KOH 1%) Imersão em solução alcalina (KOH 1%) Redução galvânica (KOH 1%)

Sulfito alcalino (0,5 M NaOH + 0,5 M Na2SO3) Sulfito alcalino (0,1 M NaOH + 0,05 M Na2SO3)

Cl

- (ppm/cm 2 )

Tempo (dias)

Fig. 5.14 – Comparação das curvas de remoção de cloretos pelos vários métodos: redução electrolítica, imersão em solução alcalina, redução galvânica e sulfito alcalino.

Esta comparação permite verificar que o método mais eficiente para a remoção de cloretos é o método de redução electrolítica, seguido, respectivamente, pelo método de redução galvânica, sulfito alcalino (solução mais concentrada melhor que solução mais diluída) e, por fim, o

método que apresentou menor eficiência, o da simples imersão em solução alcalina. O facto deste último método ser o menos eficiente está de acordo com a literatura (North (1987). Quando comparados os resultados da remoção de cloretos obtidos por redução electrolítica e por redução galvânica, estes não diferem de forma considerável (439 ppm/cm2 contra 352

ppm/cm2, de remoção total, respectivamente), tendo sido o potencial aplicado no primeiro

caso de -0,950 V vs Ag/AgCl e o potencial obtido no segundo caso de aproximadamente -1,0 V vs Ag/AgCl; potenciais relativamente próximos. Porém, pelo primeiro método removeram- se mais 87 ppm/cm2 de Cl-, relativamente ao segundo. A justificação para este facto poderá ser

a atracção electrostática, promovida pelo ânodo (pólo positivo), que em princípio não ocorre na redução galvânica.

Os resultados das experiências utilizando o método de sulfito alcalino apresentam valores diferentes dependendo das concentrações das soluções utilizadas, tendo sido mais eficiente a experiência com soluções mais concentradas através da qual se removeram 164 ppm/cm2 de

cloreto contra 101 ppm/cm2, removidos na experiência em que foram utilizadas soluções mais

diluídas. Este resultado indica que a concentração dos reagentes utilizados na solução constitui um factor importante no que respeita à remoção de cloretos.

Os resultados obtidos pelo método do sulfito alcalino com soluções mais diluídas, são muito semelhantes aos obtidos pelo método de simples imersão em solução de KOH a 1 % (m/v) (101 ppm/cm2 contra 97 ppm/cm2); no primeiro a solução com uma concentração de 0,1 M

foi mantida isenta de O2 e foi aquecida a 50 ºC tendo permanecido a um potencial médio de

-900 mV vs Ag/AgCl, o que teoricamente poderá ter aumentado a porosidade da camada de produtos de corrosão pela sua eventual redução (Degrigny e Spiteri, 2004). No segundo método, a solução com uma concentração de 1% (0,18 M), quase o dobro, contendo O2

dissolvido, permaneceu a um potencial médio de -430 mV vs Ag/AgCl. Assim, estes resultados indicam que, no que respeita à remoção de cloretos, a ausência de O2 combinada

com o aquecimento da solução, no método do sulfito alcalino com soluções mais diluidas, contrabalança a concentração em iões OH- mais elevada no método de simples imersão em

solução alcalina.

A evolução da remoção de cloretos pelo método do sulfito alcalino, com solução mais concentrada, apresentou nos primeiros períodos uma boa eficiência; no entanto, após o 3º período, a remoção cessou. Estes resultados quando comparados com os resultados obtidos por redução electrolítica, apresentam uma eficiência muito menor (164 ppm/cm2 contra 439

no primeiro método foi bastante superior à utilizada no segundo (0,5 M contra 1% (0,18 M)), tendo as experiências decorrido a potenciais bastante próximos. Aparte da concentração de reagente os métodos diferiram, respectivamente, na ausência, ou não, de O2, no aquecimento,

ou não, da solução e na atracção electrostática promovida pelo método de redução electrolítica. Esta última variável, constitui a explicação mais plausível para a diferença verificada, no que se refere à capacidade de remoção de cloretos entre os dois métodos.

Neste trabalho, foram utilizadas amostras de uma bala de canhão proveniente de um naufrágio do séc. XVIII para comparação da eficiência de diferentes métodos no que respeita à remoção de cloretos, tendo em vista a estabilização do ferro e a conservação de artefactos em ferro. O metal do núcleo da bala de canhão utilizada para o presente estudo foi analisado por microanálise de raios-X, tendo sido possível identificar os principais elementos constituintes da liga como sendo ferro, carbono, fósforo e silício. Com base nas percentagens relativas de carbono e silício a liga foi identificada como sendo ferro fundido, muito provavelmente do tipo branco.

Foram também efectuadas análises à camada de produtos de corrosão da bala por microanálise de raios-X e por difracção de raios-X de pós. Pela conjugação dos resultados obtidos pelos dois tipos de análises verificou-se que os produtos de corrosão consistem fundamentalmente em compostos de ferro e carbono do tipo cementite (Fe3C). No entanto,

não foram identificados os produtos de corrosão geralmente referidos na literatura para o ferro arqueológico (oxi-hidróxidos e óxidos) proveniente de meios subaquáticos marítimos, o que poderá ser justificado pelo facto da bala ter sido encontrada envolta por uma camada de concreção dura, compacta e relativamente espessa, que protegeu o ferro e/ou limitou a cristalização dos eventuais produtos de corrosão formados.

Relativamente aos métodos de remoção de cloretos utilizados, a análise comparativa dos resultados obtidos permite concluir que o método que apresentou maior eficiência foi o método de redução electrolítica, seguido pelo método de redução galvânica e método do sulfito alcalino quando foram utilizadas soluções mais concentradas (0,5 M NaOH + 0,5 M Na2SO3). Por fim, o método que apresentou menor eficiência foi o da simples imersão em solução alcalina, que se revelou pouco eficiente para a remoção de cloretos de artefactos arqueológicos em ferro, nas condições experimentadas. Todavia, devido à capacidade de passivação observada, aliada a alguma remoção de cloretos, poderá ser considerado um método útil para o acondicionamento e mesmo pré-tratamento deste tipo de artefactos, necessitando porém de ser complementado com outro método para a obtenção de resultados eficazes.

Quando se comparam os resultados obtidos neste trabalho utilizando o método do sulfito alcalino com solução mais concentrada (0,5 M NaOH + 0,5 M Na2SO3) e o método de simples imersão em soluções alcalina, verifica-se que o primeiro é cerca de 1,7 vezes mais eficiente que o segundo. Esta relação é bem diferente da reportada por Burshneva e Smirnova (2010), que referiram uma eficiência 10 vezes maior para o método do sulfito alcalino. O valor obtido no presente trabalho está de acordo com os resultados de Rinuy e Schweizer (1982),

que verificaram que o método do sulfito alcalino remove o dobro da quantidade de cloretos quando comparado com o método de simples imersão em soluções alcalinas.

Ao contrário dos resultados obtidos por North (1987) que o levaram a classificar o método de redução galvânica como obsoleto, neste trabalho, verificou-se que foram removidos 3,6 vezes mais cloretos por este método do que por simples imersão em solução alcalina. Provavelmente, este resultado deve-se sobretudo à elevada área do ânodo sacrificial quando comparada com o eléctrodo de trabalho (2,5 vezes superior), através do qual aparentemente se promoveu uma protecção catódica eficaz. No entanto, para artefactos de grandes dimensões este método acaba por se tornar dispendioso e, do ponto de vista prático de difícil implementação, pois implica o recurso a ânodos de elevada dimensão.

Quando comparados os resultados de redução electrolítica com os resultados obtidos pelo método de redução galvânica, estes apresentam-se um pouco inferiores, o que reforça a ideia de que o método de redução electrolítica é mais eficiente, apresentando a vantagem de não implicar o consumo do ânodo, pois após o processo este pode ser passivado e reutilizado. Era ainda objectivo deste trabalho estudar a capacidade de redução dos produtos de corrosão bem como avaliar as modificações na sua textura, resultantes da aplicação de cada um dos métodos de tratamento, de acordo com o descrito na literatura. No entanto, devido à pouca cristalinidade dos compostos que constituem os produtos de corrosão das amostras, não foi possível a sua identificação, pelo que não existiam dados para se perceber se ocorreu alguma transformação após o tratamento.

Como ideia para trabalho futuro fica a hipótese de se determinar a concentração efectiva de cloretos nas amostras originais de ferro arqueológico. Estes dados permitirão quantificar a eficácia de cada método, de forma singular, para a remoção dos iões cloreto.

Seria ainda interessante realizar outros estudos com o objectivo de detectar eventuais alterações na composição elementar da camada de produtos de corrosão, bem como na sua espessura e textura.

Finalmente, é ainda de referir que a bala estudada neste trabalho não foi o artefacto ideal para este tipo de estudo: o corte da bala para obtenção de amostras semelhantes foi extremamente difícil, e verificou-se que, ao contrário do que era esperado, a camada superficial não continha os produtos de corrosão geralmente encontrados em ferro de origem arqueológica. Por esta razão, seria importante fazer um estudo análogo em amostras/artefactos que apresentassem claramente uma camada de corrosão contendo oxi-hidróxidos e/ou óxidos de ferro.

Al Zahrani, A., Chloride ion removal from archaeological iron and β–FeOOH, PhD Thesis, University of Wales, Cardiff, United Kingdom (1999).

Alves, F., “O desenvolvimento da arqueologia subaquática e da defesa do património cultural submerso no Algarve”, 4º Congresso do Algarve (1986) 129-141.

Alves, F., “O itinerário arqueológico do "Océan"”, Arq. Port. 1990-1992 IV (1997) 455-467. Alves, F., “Underwater archaeology trails”, Museum Int. 240 (2008) 81-90.

Argo, J., “On the Nature of ’Ferrous’ Corrosion Products on Marine Iron” Stud. Conserv. 26 (1981) 42-44.

Askey, A.; Lyon, S. B.; Thompson, G. E.; Johnson J. B.; Wood G. C.; Cooke M.; Sage, P., “The corrosion of iron and zinc by atmospheric hydrogen chloride”, Corros. Sci. 34 (1993) 233–247.

Barbosa, M. A., “The pitting resistance of AISI 316 stainless steel passivated in diluted nitric acid”, Corros. Sci. 23 (1983) 1293-1305.

Barker, B. D., “Conservation of metals”, For Future Generations: Conservation of a Tudor Maritime

Collection, Ed. M. Jones, The Archaeology of the Mary Rose, The Mary Rose Trust 5 (2003) 75-

94.

Barker, B. D., “Metals”, Conservation Science, Heritage Materials, Ed. E. May and M. Jones, RSC Publishing (2006) 121-159.

Bertin, F.; Loeper-Attia, M.-A., “Réflexions autour de l’optimisation du traitement par le sulfite alcalin”, A la Recherche du Metal Perdu, Paris (1999) 113.

Bettencourt, J., Artefactos do navio almirante francês Océan, perdido na praia da Salema (Vila do Bispo)

em 1759 durante a batalha de Lagos, Lisboa (2010) (comunicação privada)

Black, J, W. B., “Choosing a conservation method for iron objects”, Conservation of iron, Maritime Monographs and Reports nº 53, National Maritime Museum, London (1982) 15. Blackshaw, S. M., “An appraisal of cleaning Methods for use on Corroded Iron Antiquities”,

Conservation of iron, Maritime Monographs and Reports nº 53, National Maritime Museum,

London (1982) 16-22.

Burshneva, S.; Smirnova, N., “Some New Advances in Alkaline Sulphite Treatment of Archaeological Iron”, Archaeological Iron Conservation Colloquium 2010 – Extended Abstracts, Ed. G. Eggert and B. Schmutzler, Session 3: Alkaline Chloride Extraction, State Academy of Art and Design Stuttgart, Germany (2010).

Carlin, W., Keith, D.; Rodriguez, J., “Less is more: measure of chloride removal rate from wrought iron artifacts during electrolysis”, Stud. Conserv. 46 (2001) 68-76.

Cottrell, A. H., Introdução à Metalurgia, 3ª edição, Fundação Calouste Gulbenkian (1993). Cronyn, J., “The Elements of Archaeological Conservation”, Routledge, London (1990). Dalard, F.; Gourbeyre, Y.; Degrigny, C., “Chloride Removal from Archaeological Cast Iron by Pulsating Current” Stud. Conserv. 47 (2002) 117-121.

Degrigny, C., “Application of electrochemical techniques to the conservation of metal artefacts: a review”, Ligas Metálicas: Investigação e Conservação, Coord. A. Ferreira da Silva e P. Menino Homem, Universidade do Porto (2008) 29-45.

Degrigny, C., “Les techniques électrochimiques en conservation-restauration”, Actual. Chimique

327-328 (2009) 33-37.

Degrigny, C., “Use of electrochemical techniques for the conservation of metal artefacts: a review”, J. Solid State Electrochem. 14 (2010) 353-361.

Degrigny, C.; Spiteri, L., “Electrochemical monitoring of iron artefacts during their storage/stabilisation in alkaline solutions”, Metal 04: Proceedings of the International Conference on

Metals Conservation, Ed. J. Ashton e D. Hallam, National Museum of Australia, Canberra (2004)

315-331.

Doménech-Carbó, A.; Doménech-Carbó, m. T.; Costa, V., Electrochemical Methods in

Archaeometry, Conservation and Restoration, Ed. F. Scholz, Springer, Berlin (2009).

Gentil, V., Corrosão, 4ª Edição, Livros Técnicos e Científicos Editora (2003).

Gil, M. L. A., “Extraccion de cloruros de piezas arqueológicas metálicas recuperadas del fondo del mar”, Bol. Inst. Andal. Patrim Hist. 35 (2009) 87-89.

Gil, M. L. A.; Santos, A.; Bethencourt, M.; García, T.; Fernández-Bastero, S.; Velod, A.; Gago- Duport, L., “Use of X-ray and other techniques to analyse the phase transformation induced in archaeological cast iron after its stabilisation by the electrolytic method”, Anal. Chim. Acta

Gilberg, M. R, “Friedrich Rathgen: The Father of Modern Archaeological Conservation”, J.

Am. Inst. Conservat. 26 (1987) 105 -120.

Gilberg, M. R.; Seeley, N. J., “The alkaline sodium sulphite reduction process for archaeological iron: A closer look” Stud. Conserv. 27 (1982) 180-184.

Hamilton, D. L., Methods of Conserving Archaeological Material from Underwater Sites, Texas A & M University, College Station, Texas, http://nautarch.tamu.edu/crl/conservationmanual/

(acedido em Setembro de 2010).

Heldtberg, M.; MacLeod, I. D.; Richards, V. L., “Corrosion and cathodic protection of iron in seawater: a case study of the James Matthews (1841)”, Metal 04: Proceedings of the International

Conference on Metals Conservation, Ed. J. Ashton and D. Hallam, National Museum of Australia,

Canberra (2004) 75-87.

Hjelm-Hansen, N., van Lanschot, J., Szalkay, C. D. and Turgoose, S., “Electrochemical monitoring of archaeological iron artifacts during treatment”, 3rd International Conference on Non-

Destructive Testing, Microanalytical Methods and Environmental Evaluation for Study and Conservation of Works of Art, Viterbo, Italian Society for Nondestructive Testing (1992) 361–373.

Ibáñez, C. F.; “La alteración del hierro por sales: ayer y hoy; problemas y soluciones”, Monte

Buciero – La Conservación del material arqueológico subacático 9 (2003) 277-302.

Jakobsen, T., “Iron Corrosion Theories and the Conservation of Archaeological Iron Objects in the 19TH Century with Emphasis on Scandinavian and German Sources”, Early Advances in

Conservation, Ed. V. Daniels, British Museum Occasional Papers No. 65, British Museum,

London (1988) 51-58.

Knight, H. “Why do some iron objects break up in store”, Conservation of iron, Maritime Monographs and Reports No. 53, London, National Maritime Museum (1982) 50-55.

Krause, E., “Ein neues Verfahren zur Conservierung der Eisen-Alterthümer”, Zeitschrift für

Ethnologie, Verhandlungen 14 (1882) 533-538.

Liu, J.; Li, Y.; Wu, M., “Electrochemical Methods for Chloride Removal from simulated Cast Iron Artefacts” Stud. Conserv. 53 (2008) 41-48.

Loeper-Attia, M. A.; Weker, W., “Déchloruration d’Objets Archéologiques en Fer par la Méthode du Sulfite Alcalin à l’IRRAP”, Metal 95: Proceedings of the International Conference on

Metals Conservation, Ed. I. MacLeod, S. Pennec and L. Robbiola, James & James Ltd, London

(1997) 162-166.

MacLeod, I. D., “In situ conservation of cannon and anchors on shipwreck sites”, Archaeological

Conservation and its Consequences, IIC, London (1996) 111-115.

MacLeod, I. D., “In-situ corrosion measurements and managing shipwreck sites”, International

Handbook of Underwater Archaeology, Ed. C. Ruppe and J. Barstad, Plenum Press, New York

(2002) 697-714.

MacLeod, I. D., “In situ corrosion studies on the Duart Point Wreck, 1994”, Int. J. Naut. Arch.

24 (1995) 53-59.

MacLeod, I.D., “In-situ corrosion studies on iron and composite wrecks in South Australian waters: implications for site managers and cultural tourism”, Bull. Aust. Inst. Marit. Archaeol. 22 (1998) 81-90.

Matthiesen, H.; Hilbert, L. R.; Gregory, D. J., “Siderite as a Corrosion Product on Archaeological Iron from a Waterlogged Environment”, Stud. Conserv. 48 (2003) 183-194. Memet, J., “The Corrosion of Metallic Artefacts in Seawater: descriptive analysis” Corrosion of

Metallic Heritage Artefacts – Investigation, Conservation and prediction for long-term behavior, Ed. P.

Dillmann, G. Béranger, P. Piccardo and H. Matthiesen, European Federation of Corrosion Publications nº 48, Woodhead Publishing, Cambridge (2007) 152-169.

Mentovich, E.D.; Schreiber, D.S.; Goren, Y.; Kahanov, Y.; Goren, H.; Cvikel, D.; Ashkenazi, D., “New insights regarding the Akko 1 shipwreck: a metallurgic and petrographic investigation of the cannonballs”, J. Arch. Sci. 37 (2010) 2520-2528.

Noh, J. S.; Laycock, N. J.; Gao, W.; Wells, D. B., “Effects of nitric acid passivation on the pitting resistance of 316 stainless steel”, Corros. Sci. 50 (2000) 2069-2048.

North, N. A., “Conservation of metals”, Conservation of Marine Archaeological Objects, Ed. C. Pearson, London (1987) 207-252.

North, N. A., “Corrosion products on marine iron”, Stud. Conserv. 27 (1982) 75-83.

North, N. A., “Formation of coral concretions on marine iron”, Int. J. Naut. Arch. Und. Exp. 5 (1976) 253-258.

North, N. A.; MacLeod, I. D., “Corrosion of metals”, Conservation of Marine Archaeological

North, N. A.; Pearson, C., “Thermal Decomposition of FeOCl and Marine Cast Iron Corrosion Products”, Stud. Conserv. 22 (1977) 146-157.

North, N. A.; Pearson, C., “Washing Methods for Chloride Removal from Marine Iron Artifacts”, Stud. Conserv. 23 (1978) 174-186.

Oddy, W. A., “A review of procedures for the conservation of cast and wrought iron found on the sea-bed”, Int. J. Naut. Arch. 2 (1975) 367-370.

Pelé, C.; Lemoine, S.; Guilminot, E., “Evolution of pH in the Solutions of Dechlorination”,

Archaeological Iron Conservation Colloquium 2010 – Extended Abstracts, Ed. G. Eggert and B.

Schmutzler, Session 4: Marine Finds, State Academy of Art and Design Stuttgart, Germany (2010).

Pourbaix, M., “Atlas D’équilibres Électrochimiques à 25 ºC”, 1ere Edition, Gauthier-Villars &

Cie Éditeur, Paris (1963).

Rangel, C. M.; Fonseca, I. T.; Leitão, R. A., “Some Aspects of the Electrochemical Behaviour of Mild Steel in Carbonate/Bicarbonate Solutions”, Electrochim. Acta 31 (1986) 1659-1662. Rees-Jones, S. G., “Some Aspects of Conservation of Iron Objects from the Sea”, Stud.

Conserv. 17 (1972) 39-43.

Reguer, S.; Neff, D.; Remazeilles, C.; Guilminot, E.; Nicot, F.; Pelé, C.; Meguelati, M.; Mirambet, F.; Dillmann, P.; Refait, P.; Huet, N.; Mielcarek, F.; Rebière, J.; Bertrand, L., “Desalinisation of iron archaeological artefacts: understanding of chlorine removal mechanisms of the corrosion layers supported by characterisation techniques”, Métal 07:

interim meeting of the ICOM-CC Metal WG, Ed. C. Degrigny, R. Van Langh, I. Joosten and B.

Ankersmit, Vol.2 - Innovative investigation of metal artefacts, Rijksmuseum Amsterdam, Amsterdam (2007) 60-68.

Rémazeilles, C.; Refait P., “On the formation of β-FeOOH (akaganéite) in chloride-containing environments”, Corros. Sci. 49 (2007) 844-857.

Rimmer, M.; Wang, Q.; Watkinson, D., “The Effectiveness of Chloride Removal from Archaeological Iron Using Alkaline Deoxigenated Desalination Treatments”, Archaeological Iron

Conservation Colloquium 2010 – Extended Abstracts, Ed. G. Eggert and B. Schmutzler, Session 3:

Rinuy, A.; Schweizer, F., “Application of the alkaline sulphite treatment to archaeological iron: a comparative studi of different desalination methods”, Conservation of iron, Maritime Monographs and Reports No. 53, London, National Maritime Museum (1982) 44-49.

Roberge, P., Handbook of Corrosion Engineering, McGraw-Hill (2000).

Santos, C. I. S, Corrosão do latão em água do mar sintética e natural, Dissertação de mestrado em química aplicada ao património cultural, FCUL (2005).

Schmidt-Ott, K.; Oswald, N., “Alkaline Sulfite Desalination-Tips and Tricks”, Archaeological

Metal Finds – From Excavation to Exhibition, Mannheim, Germany, (2006)

http://webcollection.landesmuseen.ch/pics/vortraege/desalination_snm_oct2006.pdf

(acedido em Julho de 2010).

Schmutzler, B.; Ebinger-Rist, N., “The conservation of iron objects in archaeological preservation – Application and further development of alkaline sulphite method for conservation of large quantities of iron finds”, Mater. Corros. 59 (2008) 248-253.

Scott, D. A., Metallography and Microstructure of Ancient and Historic metals, The J. Paul Getty Trust, Los Angeles (1991).

Scott, D. A.; Eggert, G., Iron and Steel in Art: Corrosion, Colorants, Conservation, Archtype Publications, London (2009).

Selwyn, L. S., Metals and Corrosion : A Handbook for the conservation Professional, Canadian Conservation Institute, Ottawa (2004a).

Selwyn, L. S., “Overview of archaeological iron: the corrosion problem, key factors affecting treatment, and gaps in current knowledge”, Metal 04: Proceedings of the International Conference on

Metals Conservation, Ed. J. Ashton and D. Hallam, National Museum of Australia, Canberra

(2004b) 294-306.

Selwyn, L. S.; McKinnon, W. R.; Argyropoulos, V., “Models for Chloride Ion Diffusion in Archaeological Iron”, Stud. Conserv. 46 (2001) 109-120.

Selwyn, L. S.; Sirois, P. J.; Argyropoulos, V., “The Corrosion of Excavated Archaeological Iron With Details on Weeping and Akaganéite”, Stud. Conserv. 44 (1999) 217-232.

Sotgiu, G.; Orsini, M., Metal Conservation – Fe, Università degli Studi Roma Tre, Roma,

www.dea.uniroma3.it/elchem/Resources/CS_11.2_MetalConservation.pdf (acedido em

Stratmann, M.; Hoffmann, K., “In situ Mössbauer spectroscopic study of reactions within rust layers”, Corros. Sci. 29 (1989) 1329-1352.

Taylor, R., “Influence of chloride on the formation of iron oxides Fe(II) chloride. I. Effect of [Cl]/[Fe] on the formation of magnetite”, Clays Clay Miner. 32 (1984) 167-174.

Turgoose, S., “Post-excavation changes in iron antiquities”, Stud. Conserv. 27 (1982) 97–101. Turgoose, S., “The corrosion of archaeological iron during burial and treatment”, Stud. Conserv.

30 (1985) 13-18.

Verink, E. D., “Adaptation of a computer program for Pourbaix diagrams to personal computers” Equilibrium Diagrams: Localized Corrosion, Proceedings of an international symposium

honoring professor Marcel Pourbaix on his eightieth birthday, Ed. R. P. Frankenthal and J. Kruger, The

Electrochemical Society, Corrosion Division (1984) 148-156.

Volfovsky, C., La Conservation des Métaux, CNRS Editions, Paris (2001).

Wagner, D. B., Iron and Steel in Ancient China, E. J. Brill, Leiden, Netherlands (1993).

Watkinson, D., “Degree of mineralization: its significance for the stability and treatment of excavated ironwork”, Stud. Conserv. 28 (1983) 85-90.

Weizhen, O.; Chunchun, X., “Studies on localized corrosion and desalination treatment of simulated cast iron artifacts”, Stud. Conserv. 50 (2005) 101-108.

Yalçın, Ü., “Early Iron Metallurgy in Anatolia”, Anat. Stud., Proceedings of the Fourth Anatolian Iron Ages Colloquium Held at Mersin 49 (1999) 177-187.

Áreas dos eléctrodos de trabalho

Eléctrodo 1 – Imersão em solução alcalina

2,0 cm2

Eléctrodo 2 – Redução electrolítica

2,0 cm2

Eléctrodo 2 – Redução galvânica

3,6 cm2

Eléctrodo 2 – Sulfito alcalino (0,5 M NaOH + 0,5 M Na2SO3)

2,8 cm2

Eléctrodo 2 – Sulfito alcalino (0,1 M NaOH + 0,05 M Na2SO3)

Tabelas com valores correspondentes a cada uma das experiências de remoção de cloretos

Tabela 1 – Valores de concentração de cloretos removidos em cada experiência de imersão em solução alcalina. Experiências Tempo (d) Tempo total (d) [Cl-] (ppm) 1ª 5  5  12,4 2ª 7  12  8 3ª 7  19  17,9 4ª 7  26  14,4 5ª 7  33  20,6 6ª 7  40  24

Tabela 2 – Valores de concentração de cloretos removidos em cada experiência de redução electrolítica.

Documentos relacionados