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A figura 6 abaixo demonstra um gráfico feito para mostrar de maneira mais clara os resultados das comparações realizadas.

Figura 6 – Gráfico para comparação dos parâmetros estudados

Fonte: Autoria própria

Pode-se perceber que o eletrodo de alumínio foi mais eficiente na redução da DQO em relação ao eletrodo de aço inicial para todos os pH definidos inicialmente.

A descoloração do efluente com pH 4 obteve um bom resultado e alcançou 100% com o pH de 6 no eletrodo de alumínio, já no eletrodo de aço inox a descoloração foi melhor no pH mais alto.

A turbidez com pH iniciais de 4 e 6 também foram mais eficientes no eletrodo de alumínio. Uma eficácia maior foi encontrada no eletrodo de aço inox com pH 8.

81,6% 42,2% 76,4% 61,1% 76,3% 70,3% 98,1% 85,4% 100,0% 83,1% 60,9% 89,3% 95,7% 97,5% 94,2% 78,3% 78,2% 90,3% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 120,0%

Alumínio Aço Alumínio Aço Alumínio Aço

pH 4 pH 6 pH8

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7 CONCLUSÃO

Realizado o estudo pode-se verificar que os efluentes apresentavam cargas poluidoras consideravelmente distintas, pois suas coletas foram realizadas em locais e épocas distintas. O efluente utilizado nos experimentos com eletrodos de alumínio mostrava uma carga poluidora menor que o empregado nos eletrodos de aço inox.

A respeito dos eletrodos de alumínio viu-se que eles são extremamente eficientes na remoção de cor aparente atingindo uma taxa de redução de 100%. Relacionado ao pH, o pH final mostrou uma convergência entre 8 e 9 nos estudos com os eletrodos de alumínio.

Para a remoção da turbidez ambos os eletrodos foram eficientes, mas nos eletrodos de aço inox notou-se uma melhora nos resultados com um pH inicial próximo da faixa neutra, pois a remoção de turbidez e cor aparente foram melhores quando comparadas com os resultados encontrados nos eletrodos de alumínio.

Pode-se ver que relacionado as legislações ambientais, o efluente tratado com os eletrodos de alumínio alcançaram os devidos padrões para o lançamento em corpos receptores, tendo um pH final entre 5 e 9 e valores de DQO dentro do previsto. O mesmo não aconteceu nos eletrodos de aço inox que em alguns experimentos tiverem um pH final superior a 9.

Uma sugestão para um próximo estudo seria a realização desta mesma análise com efluentes coletados no mesmo local e nas mesmas condições operacionais.

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