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Comparação das representações com base em faixa etária

4. Resultados

4.3. Comparação das representações

4.3.2. Comparação das representações com base em faixa etária

Nesta etapa da análise, foram comparados entre si os colocados dos termos relacionados à infância, os relacionados à adolescência e os relacionados à vida adulta. Os termos relacionados à infância são: boy, boys, child, children, girl, girls, kid

e kids; os relacionados à adolescência são: adolescent, adolescents, teen, teenager

e teenagers. Por fim, os relacionados à vida adulta são adult, adults, man, men,

woman e women. A comparação foi realizada por meio de um script desenvolvido

pelo professor orientador.

Foi computado um total de 150 colocados dos bigramas comparados de acordo com a faixa etária. Desses, 40 ocorreram apenas nos bigramas referentes à infância, 43 apenas nos referentes à adolescência, 53 apenas nos referentes à idade adulta e 14 ocorreram nos três grupos. Isso indica que há uma especialização acentuada dos colocados, pois apenas um pequeno número (9.3%) ocorre nas três categorias, ao contrário dos bigramas relacionados ao gênero.

Tabela 57: Colocados resultantes da comparação dos bigramas com base em faixa etária Bigramas de termos Colocados N Infância apenas

adolescent, aggressive, barefoot, beardless, beautiful, bigger, bright, catholic, clever, fine, gallant, handsome, happy, hungry, hyperactive, idle, large, larger, mere, merry,

mischievous, naked, native, naughty, nice, oldest, popular, preschool, promising, ragged, rough, rude, senior, small,

smaller, smart, stable, teenage, wanton, youngest

Adolescência apenas

affluent, angry, bisexual, bored, contemporary, deaf, depressed, difficult, disabled, disadvantaged, drunk, drunken, early, female, handicapped, ill, immigrant, impressionable, inexperienced, involved, late, lesbian, male,

mature, noisy, obese, overweight, pregnant, rebellious, restless, rowdy, runaway, suburban, suicidal, sullen, talented,

troubled, typical, unemployed, unwed, urban, violent, vulnerable

43

Vida adulta apenas

able, ablest, ambitious, armed, blind, civilized, common, desperate, distinguished, elderly, eminent, famous, free, great, greatest, holy, honest, illustrious, important, influential,

innocent, lesser, literary, medical, mighty, military, mortal, pious, powerful, practical, primitive, principal, professional,

prominent, public, reasonable, red, religious, remarkable, richest, scientific, sensible, sick, strange, strong, successful,

thoughtful, true, wealthy, wicked, wise, wisest, worthy

53

Todas as fases

active, black, christian, gay, jewish, normal, old, older, other, poor, real, white, young, younger

14

Os resultados da análise de representações mostra três padrões drasticamente diferentes dos três grupos. Na infância, são preponderantes as representações físicas (barefoot, beardless, beautiful, bigger, gallant, handsome, large, larger, small,

smaller). Há ainda representações de comportamento (aggressive, happy, idle, merry, nice, mischievous, rough, rude, wanton), da própria idade (oldest, preschool, senior, teenage, youngest) e de superioridade/virtude (popular, promising, smart, stable). Na

adolescência, as principais representações são comportamentais (angry, bored,

noisy, restless, rowdy, sullen, violent), sociais (disadvantaged, drunk, drunken, runaway, unemployed, vulnerable), clínicas (deaf, depressed, disabled, handicapped, ill, suicidal), de identificação de gênero (bisexual, female, lesbian, male) e de

inferioridade (impressionable, inexperienced, troubled).

Na idade adulta, a representação dominante é de superioridade/sucesso (ambitious, civilized, distinguished, eminent, famous, great, greatest, honest,

illustrious, important, influential, mighty, powerful, principal, prominent, reasonable, remarkable, sensible, successful, thoughtful, true, wise, wisest, worthy), seguida de

representações de ocupação (literary, medical, military, professional, public, scientific) e de inferioridade (desperate, lesser, primitive, strange, wicked).

Assim, com base nessas categorias, parece haver um padrão de representação das três fases que segue uma trajetória que vai da aparência física, do comportamento e da classificação etária, na infância, para questões

comportamentais, clínicas, de identificação de gênero e de inferioridade, na adolescência, para uma representação de sucesso e superioridade, na vida adulta. Há, portanto, fortes indícios de uma valorização da infância e especialmente da vida adulta, em detrimento da adolescência.

4.4. VALORAÇÃO DAS REPRESENTAÇÕES

Nesta seção, apresentamos os resultados da análise de valoração, utilizando os procedimentos apresentados no capítulo de metodologia. A apresentação considera inicialmente os termos marcados por gênero e em seguida, os termos associados a faixa etária, segundo o agrupamento dos termos utilizado na análise de representações acima.

A Tabela 58 mostra o ranking de valoração dos colocados adjetivos de cada termo que compõe o grupo de gênero. Percebem-se dois padrões nos dados. O primeiro, um padrão que distingue os termos masculinos dos femininos, com dois termos masculinos (man; men) tendo uma valoração mais positiva do que todos os termos femininos. Isso sugere que os homens recebem geralmente uma representação mais favorável do que as mulheres. O segundo padrão, por sua vez, distingue os termos masculinos gerais (man; men) dos relacionados à juventude. Há, portanto, uma diferenciação etária nos termos masculinos, que não se aplica aos termos femininos. Assim, um homem ‘genérico’ tem mais propensão a ser representado de modo favorável do que um homem mais jovem.

Tabela 58: Ranking de valoração positiva e negativa dos termos marcados por gênero Ranking Palavra Colocados

Etiquetados Valoração positiva (%) Valoração negativa (%) Gênero 1 man 1590 67.9 32.1 M 2 men 1601 66.8 33.2 M 3 girl 1497 66.7 33.3 F 4 woman 1549 65.3 34.7 F 5 girls 1271 64.3 35.7 F 6 women 1291 63.7 36.3 F 7 boys 1349 61.3 38.7 M 8 boy 1545 59.7 40.3 M

A Tabela 59 mostra o ranking de valoração dos termos que compõem o agrupamento de faixa etária. De modo geral, os resultados indicam um padrão que distingue os grupos de tal modo que os termos referentes a adultos tenham a maior valoração positiva, seguidos dos termos do grupo infantil e por ultimo, os termos do grupo adolescente. No entanto, há variação entre os grupos. Embora o termo ‘man’ ocupe a primeira posição do ranking do grupo adulto (e entre todos), o termo ‘adults’, também desse grupo, ocupa a 16a. posição (entre os 20). Há, portanto, uma diferença de 15 postos entre o melhor valorado e o pior valorado do grupo. Isso é surpreendente, visto que o termo singular ‘adult’ ocupa a segunda posição do ranking. Essa diferença reflete as representações notadas anteriormente: ‘adult’ tem dois tipos principais de representação (avaliatividade-normatividade e gradação etária), enquanto ‘adults’ possui seis (avaliatividade-normatividade; identificação de gênero; estado civil e familiar; questões sociais; saúde e capacitação física; e competência). Assim, ‘adults’ ocupa um espaço mais amplo de representações, que oferece mais espaço para representações desfavoráveis, como por exemplo: ‘strange adults’, ‘childless adults’, ‘vulnerable adults’, ‘blind adults’, ‘deaf adults’, etc.

No grupo ‘infantil’ há também ampla variação: a distância entre o termo melhor valorado e o pior valorado é de 14 posições (girl, na quarta posição, e children, na 18a. posição). Por sua vez, o grupo ‘adolescente’ é o mais compacto, ocupando as posições de 12 a 19 (teens e teenagers, respectivamente). Em todos os casos, há um padrão recorrente no tocante à morfologia: o item melhor valorado tende a estar no singular, enquanto o pior valorado, o plural.

Tabela 59: Ranking de valoração positiva e negativa dos termos marcados por faixa etária

Ranking Palavra Colocados

etiquetados Valoração positiva (%) Valoração negativa (%) Grupo etário 1 man 1590 67.9 32.1 Adulto 2 adult 1228 67.2 32.8 Adulto 3 men 1601 66.8 33.2 Adulto 4 girl 1497 66.7 33.3 Infantil 5 woman 1549 65.3 34.7 Adulto 6 girls 1271 64.3 35.7 Infantil 7 women 1291 63.7 36.3 Adulto 8 kid 993 62.3 37.7 Infantil

9 boys 1349 61.3 38.7 Infantil 10 boy 1545 59.7 40.3 Infantil 11 child 1277 59.7 40.3 Infantil 12 teens 1017 59.3 40.7 Adolescente 13 teen 611 57.6 42.4 Adolescente 14 adolescent 716 53.3 46.7 Adolescente 15 kids 796 52.2 47.8 Infantil 16 adults 803 52.1 47.9 Adulto 17 teenager 404 51.6 48.4 Adolescente 18 children 1182 49.3 50.7 Infantil 19 adolescents 504 48.4 51.6 Adolescente 20 teenagers 402 40.3 59.7 Adolescente

Esta seção encerra o capítulo de resultados. Em seguida são oferecidos os comentários finais da tes

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A presente pesquisa teve como objetivo identificar as representações associadas a termos que designam o ser humano em inglês, a partir da utilização da base de dados Google Books NGrams, cobrindo um período de tempo que vai do início do século XIX ao início do século XXI. Um total de vinte termos foram investigados, divididos entre termos relacionados à infância, femininos (girl, girls), masculino (boy, boys) e não-marcados por gênero (child, children, kid, kids); termos relacionados à adolescência (todos não marcados por gênero, adolescent,

adolescents, teen, teens, teenager, teenagers) e à idade adulta, femininos (woman, women), masculinos (man, men) e não marcados por gênero (adult, adults).

As perguntas de pesquisa colocadas foram:

1) Quais representações podem ser identificadas em relação aos termos pesquisados?

2) Há diferença entre as representações dos termos masculinos e femininos? E entre os infantis, adolescentes e adultos?

3) Há diferença entre os termos em relação à valoração (carga positiva e negativa)?

Para responder as perguntas de pesquisa, foram empregadas ferramentas computacionais, disponíveis na rede e também desenvolvidas especificamente para esta pesquisa. Além disso, foi feita uma análise interpretativa-qualitativa dos dados, pois nenhuma ferramenta é capaz de extrair as representações automaticamente de modo satisfatório.

Em relação à primeira pergunta de pesquisa, os resultados mostraram uma ampla gama de representações (mais de 30). A representação avaliativa do ser humano foi a mais constante entre os termos, realizada por meio de adjetivos como ‘bad’, ‘difficult’, ‘favorite’, ‘fine’, ‘good’, lovely’, etc. Uma outra representação bastante comum é a da superioridade, um tipo mais acentuado de avaliatividade, levada a cabo por meio de adjetivos como ‘best’, ‘greatest’, ‘wisest’, etc. As representações físicas também foram muito frequentes (‘attractive’, ‘beautiful’, ‘gallant’, ‘handsome’, etc.). A gradação etária também se mostrou uma representação bastante presente (‘earliest’,

‘early’, ‘later’, ‘old’, ‘older’, etc.). Condições clínicas também se mostraram uma representação frequente (‘autistic’, ‘crazy’, ‘deaf’, ‘depressed’, ‘ill’, etc.), bem como tipos de comportamento (‘aggressive’, ‘angry’, ‘bored’, etc.), questões sociais (e.g. ‘battered’, ‘disadvantaged’, ‘homeless’, ‘unemployed’, etc.), inferioridade (e.g. ‘desperate’, ‘inexperienced’, ‘lesser’, ‘primitive’, etc.) e de identificação de gênero (e.g. ‘bisexual’, ‘heterosexual’, ‘homosexual’, etc.). Esse conjunto de representações mostra as principais características atribuídas ao ser humano do ponto de vista histórico. Até onde pudemos verificar, trata-se da primeira descrição desse tipo na literatura.

A análise detalhou as representações de cada termo e mostrou dois resultados inesperados: que termos aparentemente sinônimos têm representações distintas e que formas morfológicas do mesmo termo também têm representações separadas. Em relação ao primeiro ponto, a análise mostrou que os vários termos referentes à adolescência (adolescent/s, teen/s e teenager/s) trazem um mix de representações de matizes distintas: ‘adolescent/s’ atribuem maior ênfase à identificação de gênero; teen/s, a aspectos mentais; e teenager/s, ao estado civil. Mas todas têm como ênfase principal, conforme colocado, a avaliatividade, colorindo de modo não muito favorável, essa fase da vida. Já em relação ao segundo ponto, a análise mostrou diferenças entre as representações em torno da forma sigular e da forma plural do termo. Por exemplo, a identificação de gênero é mais comumente veiculada por meio da forma plural do que da singular de ‘adolescent’. Isso confirma mais uma vez o achado da Linguística de Corpus de que a língua em uso evita sinônimos verdadeiros, pois cada forma tende a assumir um papel diferente (cf. SINCLAIR, 1991).

Em resposta à segunda pergunta de pesquisa, a análise mostrou que há diferenças marcantes entre as representações tanto do ponto de vista histórico, como etário e de gênero.

Do ponto de vista histórico, notou-se um aumento das representações das fases da vida como categorias ‘elásticas’, que podem ser graduadas, por meio de adjetivos como ‘young’, ‘old’, ‘senior’ e mesmo ‘adolescent’. Além disso, na comparação com o começo do século XIX, houve um aumento de representações de cunho de identificação de gênero que vão além da classificação binária, por meio de ‘homosexual’, ‘lesbian’, ‘bisexual’ e adjetivos afins. Houve também um aumento de representações étnico-raciais, como ‘black’ e diminuição de outras como ‘coloured’.

Do ponto de vista etário, foram identificadas diferenças marcantes: a infância, é marcada por representações físicas (barefoot, beardless, beautiful), de de comportamento (aggressive, happy, idle, merry, etc.), etárias (oldest, preschool, senior, etc.) e de superioridade/virtude (popular, promising, smart, etc.). Já a adolescência é marcada por representações comportamentais (angry, bored, noisy, etc.), sociais (disadvantaged, runaway, unemployed, etc.), clínicas (deaf, depressed, disabled, etc.), de identificação de gênero (bisexual, lesbian, etc.) e de inferioridade (impressionable, inexperienced, etc.). Contrastando com esses grupos, a vida adulta é representada de modo muito marcado por noções de superioridade/sucesso (ambitious, civilized, distinguished, eminente, etc.), de ocupação (literary, medical, military, etc.) e de inferioridade (desperate, lesser, primitive, etc.). Em síntese, a concepção de ser humano varia ao longo da vida, passando de uma figura classificada por sua aparência física, por nuances etários e por seu potencial, para uma figura geralmente conflituosa, marcada por questões médicas, de identificação e de comportamento, terminando em uma figura novamente classificada por seus atributos físicos, porém vista por meio de sua ocupação e de seu sucesso.

Por fim, em relação à terceira pergunta de pesquisa, a análise mostrou grande variação entre os termos. No tocante ao gênero, os resultados sugerem que os termos masculinos genéricos (man e men) tendem a possuir uma valoração mais positiva do que todos os correspondentes femininos. Ao mesmo tempo, os termos femininos são mais positivamente representados do que os masculinos que designam a juventude (boy e boys). No tocante à progressão etária, a análise sugere, de modo geral, que a vida adulta é mais positivamente representada do que a infância, que sua vez é mais positivamente representada do que a adolescência. Contudo, foi mostrada a existência de disparidade entre os termos de cada grupo: entre os termos ‘adultos’, ‘man’ é o melhor avaliado, mas ‘adults’ está a quatro posições (15 de 20) da última posição do ranking. O mesmo ocorreu com os demais grupos, em maior ou menor grau. Em todos os casos, porém, o item melhor valorado tendeu a estar no singular, enquanto o pior valorado, no plural.

A pesquisa aqui apresentada possui limitações, como a da impossibilidade de lidar diretamente com os textos do Google Books. Os dados utilizados, fornecidos pelo Google, restringem-se a listas de bigramas, em que constam o ano de publicação e a quantidade de ocorrências naquele ano. O texto em si não é disponibilizado. Por isso, não foi possível levantar as ocorrências textuais e fazer a análise a partir delas.

Isso limitou a análise aos bigramas, em vez de todo o texto das obras. Outra limitação é que alguns termos não são exclusivamente indicadores de faixa etária ou de gênero, como ‘man’, que é usado para identificar o ser humano em geral (masculino e feminino), e ‘boy’ e ‘girl’, que podem ser empregados para se referir a pessoas de várias idades, figurativamente.

A pesquisa ofereceu, pela primeira vez, um panorama geral de como a vida humana é representada historicamente na língua inglesa, no tocante às suas fases etárias e diferenciação entre gêneros. A pesquisa mostrou a impossibilidade de generalizações amplas: cada termo possui um leque próprio de representações, que o distinguem dos outros termos, mesmo os mais próximos conceitualmente ou morfologicamente. A língua em uso resiste a generalizações amplas: há muitas nuances entre os termos. A generalização que podemos fazer, com base nos resultados, é que a passagem da vida é marcada por uma constante classificação do ser humano em termos de um conjunto mais ou menos finito de representações, com viés notadamente avaliativo e normativo. E que essa passagem é marcada historicamente, com mudanças temporais marcantes nos últimos 200 anos.

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