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Para a comparação das respostas do artigo e do software foi criada a Tabela 7, que sintetiza os dados de IC e dos tipos de sinalização encontrados para os cruzamentos estudados.

Tabela 7 – IC calculado no programa.

PN1 PN2 PN3 PN4 PN5

Índice IC calculado no programa 76.499,75 55.015,63 41.056,96 40.232,16 38.949,12 Índice IC calculado no artigo 76.500,00 55.000,00 41.100,00 40.200,00 39.000,00 EPN selecionado pelo artigo Tipo 4 Tipo 4 Tipo 4 Tipo 4 Tipo 4 EPN selecionado pelo programa Tipo 4 Tipo 4 Tipo 4 Tipo 4 Tipo 4

Fonte: Elaborado pelo Autor, com dados de Lopes et al. (2016, p. 10).

Como se pode observar, todos os resultados numéricos conferem se forem considerados os mesmos arredondamentos. As conclusões quanto à sinalização adequada sugerida pelo programa também é a mesma que a informada no artigo. Portanto, pode-se confirmar o correto funcionamento do programa quanto ao cálculo do IC.

6 CONCLUSÃO

Conforme proposto como objetivo, um software computacional foi desenvolvido para auxiliar na escolha do EPN. A linguagem escolhida permite sua utilização por qualquer computador, o layout de fácil entendimento possibilita o rápido preenchimento dos dados necessários e as respostas completas que contam com todas as informações, incluindo a estimativa de custos, propiciando o correto planejamento da proteção do cruzamento rodoferroviário.

A consulta das normas ABNT NBR 15942, para classificação do EPN, e ABNT NBR 7613, para definição dos modelos de análise de segurança da via, foram de extrema importância para a base teórica contida no programa. As características detalhadas da via, presentes no estudo DNIT, possibilitaram a construção detalhada da resposta que é fornecida no programa.

Os custos de implantação também fazem parte do resultado apresentado ao usuário do programa. Primeiramente, havia-se planejado a obtenção dos dados com o auxílio de empresas do setor, entretanto, por questões de impedimento ao uso das informações fornecidas, foi necessário consultar outros meios para a aquisição. Esta pesquisa, agora bibliográfica, contou com informações advindas de licitações e notícias publicadas.

Assim, para estimar o custo de implantação de um EPN Tipo 4 (ver Apêndice A), utilizou-se uma licitação de 2010 juntamente com algumas considerações adicionais para atualização monetária. Com isso, foi possível obter o valor de R$ 52.687,88.

Já o custo de implantação de um EPN Tipo 5, obtido através reportagem de 2015, foi estimado em R$ 134.945,89 após realizada a correção monetária. Maiores informações, consultar o Apêndice B.

Vale ressaltar que tais informações servem apenas como base informativa, uma vez que o planejamento de implantação de qualquer dispositivo de proteção de PN deve considerar cada caso separadamente.

Para comprovar o funcionamento do programa foi realizado o cálculo do IC utilizando os dados de uma pesquisa de avaliação da sinalização de PN em Joinville. Os resultados obtidos pelo software, comparados com os encontrados no artigo, confirmam a sua aplicabilidade.

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Este estudo de caso comparou também os equipamentos de proteção de PN informados pelo software e os indicados no artigo, observou-se novamente, a correta indicação apontada considerando as informações de entrada.

Como projeto futuro é proposta a integração do programa, sob o formato de parceria, em um site da internet das empresas do ramo da sinalização de PN. Deste modo, os potenciais clientes seriam auxiliados pelo software na escolha do projeto do equipamento necessário. Faz-se necessário, também, a atualização dos valores de custo de implantação para todos os tipos de EPN e a possível inclusão dos valores referentes à manutenção desses dispositivos.

Quanto ao FPA, recomenda-se um estudo para atualização de seu equacionamento, uma vez que os índices de ajuste foram obtidos na década de 1980. As diretrizes normatizadas de GI também carecem de revisão para adequação ao padrão de EPN atual.

Outra recomendação para o aperfeiçoamento do programa é a incorporação do FPA, devidamente ajustado para condições atuais, na rotina de cálculo e as suas orientações em telas de respostas adicionais. Tem-se, assim, um programa ainda mais completo.

O último objetivo proposto, contribuir para a disciplina de Sinalização e Comunicação Ferroviária e Metroviária, foi atingido pela revisão bibliográfica presente no Capítulo 2 com a apresentação da norma que classifica os equipamentos de proteção para PN e pela revisão bibliográfica das métricas de intensidade de utilização da PN (ver Capítulo 3).

REFERÊNCIAS

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APÊNDICE A – PESQUISA DE CUSTOS DO EQUIPAMENTO TIPO 4

Neste apêndice é apresentada a coleta dos dados de custos para o equipamento de sinalização do Tipo 4. Foram pesquisadas as empresas brasileiras que atuam na implantação de EPN, entretanto, nenhum valor foi fornecido. Por isso, de modo a criar o banco de dados, foi necessário utilizar o valor encontrado em uma licitação.

Conforme o Diário de Ourinhos (CRUZAMENTO..., 2010), foi instalado um EPN na cidade de Ourinhos, SP, que contém “[...] a placa trem, sinalização sonora e faróis, alimentados por painéis solares com funcionamento automático quando da aproximação do trem, cruz de Santo André com bordas refletivas para ser instalados no braço aéreo”. Consultando fotos do Google Maps (Figura 16), nota-se que este equipamento pode ser classificado como equivalente ao Tipo 4.

Figura 16 – Ilustração do sistema de EPN equivalente ao Tipo 4.

Fonte: Elaborado pelo Autor, adaptado de Google Maps (2017). SINAL LUMINOSO

PLACAS DE SINALIZAÇÃO SINAL SONORO

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O custo referente a este EPN foi estimado mediante consulta ao Diário Oficial do Município de Ourinhos, datado de 26 de outubro de 2010, que contém o extrato de contrato de aquisição de um sistema de sinalização de passagem de nível para linha férrea, no valor de R$ 34.214,00 (OURINHOS, 2010).

Ao considerar este valor de 2010, fez-se preciso realizar a sua correção monetária. Para a correção monetária do preço de implantação de EPN levantado foi empregado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), pois, “[...] o IPCA corrige os balanços e demonstrações financeiras trimestrais e semestrais das companhias abertas, além de ser o medidor oficial da inflação no país” (BRASÍLIA, 2016).

O cálculo desse reajuste leva em conta o período de 26 de outubro de 2010 (data da aquisição) até 1º de junho de 2017 (data da atualização do índice mais recente). O percentual correspondente aos 2410 dias equivale a aproximadamente 54%.

Por isso, o valor corrigido para o EPN do Tipo 4 que será utilizado para informar o usuário do programa é de R$ 52.687,88.

APÊNDICE B – PESQUISA DE CUSTOS DO EQUIPAMENTO TIPO 5

Neste apêndice é apresentada a coleta dos dados de custos de implantação para o equipamento de sinalização do Tipo 5. Após incessantes tentativas de contato com empresas do setor, o valor foi fornecido, porém a empresa não permitiu o uso dos dados. Deste modo, para criar o banco de dados, foi necessário utilizar o valor encontrado em reportagens.

Na Figura 17 é mostrado equipamento de proteção cujo custo referente à sua implantação foi obtido pela consulta a notícias da cidade de Andradina, SP e Davinópolis, MA. Como se pode notar este EPN é equivalente a um Tipo 5, pois apresenta uma placa de sinalização múltipla (luminosa e sonora), uma cancela e acionamento automático dos sistemas.

Segundo a reportagem consultada (TV TEM, 2015), o equipamento “[...] custou R$ 120 mil ao munícipio [...]” em junho de 2015. Por isso, faz-se necessário realizar a correção monetária para valores atuais.

Seguindo o procedimento já realizado no Apêndice A, o valor de R$ 120.000,00 deve ter seu valor corrigido pelo IPCA. Realizando o cálculo para o período de 28 de junho de 2015 até 1º de junho de 2017, obtém-se aproximadamente 12,5% de reajuste.

Desta maneira, o valor a ser estimado ao usuário pelo programa para um EPN Tipo 5 é de R$ 134.945,89.

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Figura 17 – Ilustração do sistema de EPN equivalente ao Tipo 5.

Fonte: Elaborado pelo Autor, adaptado de Davinópolis (2017).

SINAL SONORO PLACAS DE SINALIZAÇÃO CANCELA SINAL LUMINOSO HASTE TELESCÓPICA SINALIZAÇÃO VISUAL SINALIZAÇÃO LUMINOSA

APÊNDICE C – CONTEÚDO DO PROGRAMA DESENVOLVIDO

Apresentação ilustrativa completa do programa desenvolvido neste trabalho, dividido na ordem que é vista pelo usuário:

 Introdução (Figura 18);

 Cálculo do MC (Figura 19 e Figura 20);  Cálculo do GI (Figura 21);

 Cálculo do IC (Figura 22);  Resultados (Figura 23).

Figura 18 – Introdução.

Fonte: Elaborado pelo Autor.

Cálculo do Equipamento de proteção para Passagens

em Nível

Para proceder ao cálculo você deve consultar a norma ABNT NBR 7613:2011 que determina os índices: MC, GI e IC. Todos os índices necessitam da pesquisa prévia do número de veículos que transitam no cruzamento rodoferroviário a ser estudado.

Independente do método escolhido, as informações de VD, VN, TDe TN deverão ser fornecidos em uma das duas maneiras disponíveis neste software.

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Figura 19 – Cálculo do MC (Parte 1).

Fonte: Elaborado pelo Autor.

Momento de Circulação

O MC é calculado de acordo com a seguinte equação: MC = (VD· TD+ 1,4 · VN· TN) · L Dados necessários: VD VN TD TN L

(clique aqui para definir o fator L)

Outros dados necessários, caso se tenha a pesquisa de tr áfego:

VCP VO VC FE FD FM fD

Volume de veículos durante o dia (apenas se disponível)

Volume de veículos durante a noite (apenas se disponível)

Quantidade de trens durante o dia

Quantidade de trens durante a noite

Fator de ajustamento para o número de vias férreas

Volume de carros de passeio durante as 12 horas de contagem

Volume de ônibus durante as 12 horas de contagem

Volume de caminhões durante as 12 horas de contagem

Fator de expansão (1,25 a 1,43)

Fator de ajustamento diário

Fator de ajustamento mensal

Figura 20 – Cálculo do MC (Parte 2).

Fonte: Elaborado pelo Autor. fN ECP ECap-O ESeg-O ECap-C ESeg-C

Clique para calcular o VDe VN.

Outros dados necessários, caso precise calcular a quantidade de tr ens:

TRdia TFdia

TRnoite

TFnoite

Clique para calcular o TDe TN.

Clique para calcular o MC.

Clique para zerar campos.

O resultado obtido para o MC é

Fator de conversão para o volume noturno (0,20 a 0,30)

1

Fator de equivalência de capacidade para o ônibus

Fator de equivalência de segurança para o ônibus

Fator de equivalência de capacidade para o caminhão

Fator de equivalência de segurança para o caminhão

Número de trens com horários regulares (dia)

Número de trens facultativos (dia)

Número de trens com horários regulares (noite)

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Figura 21 – Cálculo do GI.

Fonte: Elaborado pelo Autor.

Grau de Importância

O GI é calculado de acordo com a seguinte equação: GI = f · T · V

Dados necessários:

f

(clique aqui para definir o fator f)

Fator representativo das condições físicas da PN

T V

Para preenchimento automático da variável "T", clique aqui para utilizar os dados da quantidade de tr ens.

Para preenchimento automático da variável "V", clique aqui para utilizar os dados da pesquisa de tr áfego.

Clique para calcular o GI.

Clique para zerar campos.

O resultado obtido para o GI é

Quantidade de trens, em ambos os sentidos, por dia

Figura 22 – Cálculo do IC.

Fonte: Elaborado pelo Autor.

Índice de Criticidade

O IC é calculado de acordo com a seguinte equação: IC = fC·(VD· TD+ 1,4 · VN· TN) Dados necessários:

fC

(clique aqui para definir o fator fc)

VD VN TD TN

Para preenchimento automático de "VD" e "VN", clique aqui para utilizar os dados da pesquisa de tr áfego.

Para preenchimento automático de "TD" e "TN", clique aqui para utilizar os dados da quantidade de tr ens.

Clique para calcular o IC.

Fator representativo das condições físicas da PN

Volume de veículos durante o dia (apenas se disponível)

Volume de veículos durante a noite (apenas se disponível)

Quantidade de trens durante o dia

Quantidade de trens durante a noite

Clique para zerar campos.

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Figura 23 – Resultados.

Fonte: Elaborado pelo Autor.

Escolha do Equipamento de Passagem em Nível

Após o cálculo dos índices MC, GI e IC é realizada a comparação com as diretrizes presentes na norma.

Clique para gerar o resultado com base no MC.

Clique para gerar o resultado com base no GI.

APÊNDICE D – TELAS DE RESPOSTAS POSSÍVEIS

As possibilidades de melhoria da sinalização da PN compreendem as diretrizes descritas no item 3.4. Por isso, observam-se 15 respostas diferentes ao utilizar o MC ou IC e 2 respostas diferentes ao usar o GI. Para mostrar cada resposta gerada pelo programa desenvolvido, simulou-se o cálculo dos índices.

Figura 24 – Resposta MC ou IC (vias expressas).

Fonte: Elaborado pelo Autor.

Figura 25 – Resposta MC ou IC (Tipo 1a).

Fonte: Elaborado pelo Autor. Para este tipo de via não é permitido PN.

Caso contrário, protegê-la com cancela até que a PN possa ser separada com travessia em desnível.

Equipamento de proteção de PN Tipo 1a Uma placa de sinalização

Uma placa de regulamentação de velocidade antes do cruzamento e outra depois (opcional, mas caso utilizado deve vir precedido a uma placa de aviso)

Possíveis placas para o equipamento de proteção

Dimensões em centímetros Pista de rolamento ou acostamento 450 1 0 3 122 23 12 90° 23 20 20 70 70 15 10 40 (mínimo) Fundação 20 20 CR UZA MEN TO V IA FÉR RE A 5 15 7,5 60 10 7,5 10 5 PARE OLHE ESCUTE N LINHAS 90 (mínimo) Poste tubular metálico

Diâmetro = 12,7 Comprimento mínimo = 470 100 Dimensões em centímetros 450 1 0 3 122 23 12 90° 23 20 20 100 70 70 15 10 40 (mínimo) Fundação 25 (mínimo) 20 20 20 CR UZA MEN TO V IA FÉR RE A Poste de madeira, concreto ou trilho usado 5 15 7,5 60 10 7,5 10 5 PARE OLHE ESCUTE N LINHAS Pista de rolamento ou acostamento Estimativa de custo:

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Figura 26 – Resposta MC ou IC (Tipo 1b).

Fonte: Elaborado pelo Autor.

Dimensões em centímetros Pista de rolamento ou acostamento 450 1 0 3 122 23 12 90° 23 20 20 70 70 15 10 40 (mínimo) Fundação 20 20 CRU ZA MEN TO V IA FÉR RE A 5 15 7,5 60 10 7,5 10 5 PARE OLHE ESCUTE N LINHAS 90 (mínimo)

Poste tubular metálico

Diâmetro = 12,7 Comprimento mínimo = 470 100 Dimensões em centímetros 450 1 0 3 122 23 12 90° 23 20 20 100 70 70 15 10 40 (mínimo) Fundação 25 (mínimo) 20 20 20 CR UZA MEN TO V IA FÉR RE A Poste de madeira, concreto ou trilho usado

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