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3. Seleção da Técnica de Estimativas (Caso Real)

3.2 Aplicação de Método de Seleção na Empresa Estudo de Caso

3.2.3 Detalhamento das Notas Atribuídas na Abordagem Fatores-Pesados pela Empresa Estudo de Caso

3.2.3.5 Comparação ISBSG

Critério Nota Premissas para Nota

1 9 A comparação com projetos similares na base do ISBSG é facilmente compreensível pelo usuário final/cliente, bastando para isto definir os critérios de comparação.

2 8 Uma vez que sejam definidas as características do projeto que permitam a comparação do mesmo com a base do ISBSG, o processo de estimativa já pode ser iniciado.

3 8 Segundo o ISBSG esta técnica permite alcançar estimativas mais detalhadas que as obtidas usando equações de regressão.

4 4 Apresenta baixa adoção pelo mercado (notadamente o mercado brasileiro). 5 0 A técnica não prevê o acompanhamento de projetos em execução.

6 9 Dados históricos da base de projetos do ISBSG.

7 10 A técnica é adequada para projetos de qualquer tamanho.

8 10 A técnica é adequada a qualquer processo de desenvolvimento (será um dos critérios de comparação a serem utilizados).

9 6 Pode ser um dos critérios de comparação utilizados. 10 7 Pode ser um dos critérios de comparação utilizados. 11 5

Este é um critério bastante subjetivo a ser comparado com a base do ISBSG.

Consideramos neste caso que estas características serão contabilizadas de forma a não influenciar a contagem. Daí a atribuição do valor 5.

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3.2.3.6 COCOMO II Post-Architecture

Critério Nota Premissas para Nota

1 4

Como usa pontos de função, inicia da mesma valoração atribuída à técnica de FPA. A atribuição de valores aos direcionadores de custo e fatores de escala embute certa complexidade para o entendimento pelo usuário leigo.

2 4 Como usa pontos de função, inicia da mesma valoração atribuída à técnica de FPA. Adicionalmente a técnica é utilizada apenas após a fase de projeto estar concluída. 3 9

Como usa pontos de função, inicia da mesma valoração atribuída à técnica de FPA. A calibragem dos valores atribuídos aos direcionadores de custo e fatores de escala permite maior acurácia.

4 4 Apresenta baixa adoção pela aparente complexidade demonstrada pelo uso dos direcionadores de custo, principalmente no que diz respeito à calibragem da técnica. 5 7 Mesmo do IFPUG.

6 8

As constantes a, b, e EAF são calibradas por dados históricos da organização.

Adicionalmente dados históricos são usados para refinar o número de linhas de código por ponto de função.

7 10 Mesmo do IFPUG.

8 10 Mesmo do IFPUG.

9 8 A confiabilidade é refinada pelo direcionador de custo RELY (Confiabilidade requerida pelo software).

10 8 A complexidade é também refinada pelo direcionador de custo CPLX (Complexidade do produto).

11 8

A capacidade e experiência do time do projeto são refletidas pelo fator de escala TEAM (Reflete quão bem o time de desenvolvimento se conhece e trabalha em conjunto) e pelos direcionadores de custo ACAP (Capacidade do analista), e PCAP (Capacidade do

programador), PCON (Continuidade do pessoal), AEXP (Experiência na aplicação), PEXP (Experiência na plataforma) e LTEX (Experiência com linguagem e ferramental).

12 7

Por se basear em linhas de código, a técnica é adequada para diferentes ambientes tecnológicos, desde que seja possível inferir o total de linhas de código da aplicação (tamanho).

3.2.3.7 Analogia - ISBSG

Critério Nota Premissas para Nota

1 8

Mesmo princípio que Comparação – ISBSG, mas como o nível de semelhança buscado é maior, esta técnica exige critérios mais detalhados de comparação, sendo ligeiramente mais complexa para o entendimento que a de Comparação.

2 8 Mesmo que Comparação - ISBSG. 3 8 Mesmo que Comparação - ISBSG. 4 4 Mesmo que Comparação - ISBSG. 5 0 Mesmo que Comparação - ISBSG. 6 9 Mesmo que Comparação - ISBSG. 7 10 Mesmo que Comparação - ISBSG. 8 10 Mesmo que Comparação - ISBSG. 9 6 Mesmo que Comparação - ISBSG. 10 7 Mesmo que Comparação - ISBSG. 11 5 Mesmo que Comparação - ISBSG. 12 7 Mesmo que Comparação - ISBSG.

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3.2.3.8 NESMA Indicativa

Critério Nota Premissas para Nota

1 9 Entendimento é facilitado pelo uso apenas de funções de dados, que são compreensíveis pelo usuário final/cliente.

2 9 A execução da técnica depende apenas do mapeamento das funções de dados. 3 4 Exibe variações de até 50% em relação à contagem detalhada [NESMA-07].

4 5

Esta técnica vem sendo mais adotada pelo mercado nos últimos anos, como uma técnica que suporta o uso de contagem de pontos de função muito cedo no projeto. No entanto pelo fato de exibir variações muito grandes em relação à contagem detalhada, é normalmente substituída pela contagem estimada.

5 6 O acompanhamento na execução será normalmente feito com a contagem detalhada, utilizando a estimativa feita inicialmente como base.

6 8

Dados históricos serão utilizados para estimar esforço e prazo a partir do tamanho e para refinar os pesos dos ILFs e EIFs. A métrica de esforço por ponto de função (número de horas) será usada para estimar esforço total e prazo.

7 10 A técnica é adequada para projetos de qualquer tamanho.

8 10 A técnica é adequada a qualquer processo de desenvolvimento (a complexidade do processo se refletirá no número de horas de esforço por ponto de função).

9 5

A NESMA não utiliza as características gerais do sistema para ajustar a contagem de pontos de função. Consideramos neste caso que estas características serão contabilizadas de forma a não influenciar a contagem. Daí a atribuição do valor 5.

10 5

A NESMA não utiliza as características gerais do sistema para ajustar a contagem de pontos de função. Consideramos neste caso que estas características serão contabilizadas de forma a não influenciar a contagem. Daí a atribuição do valor 5.

11 5

A NESMA não utiliza as características gerais do sistema para ajustar a contagem de pontos de função. Consideramos neste caso que estas características serão contabilizadas de forma a não influenciar a contagem. Daí a atribuição do valor 5.

12 5 A técnica é adequada para ambientes tecnológicos que utilizem arquivos de alguma forma.

3.2.3.9 NESMA Detalhada

Critério Nota Premissas para Nota

1 7 Mesmo do IFPUG. 2 5 Mesmo do IFPUG. 3 8 Mesmo do IFPUG. 4 6 Mesmo do IFPUG. 5 7 Mesmo do IFPUG. 6 8 Mesmo do IFPUG. 7 10 Mesmo do IFPUG. 8 10 Mesmo do IFPUG.

9 5 Mesmo da NESMA Indicativa.

10 5 Mesmo da NESMA Indicativa.

11 5 Mesmo do IFPUG.

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3.2.3.10 Pontos de Estória

Critério Nota Premissas para Nota

1 7 O entendimento é facilitado pelo uso de estórias (requisitos), porém é bastante subjetivo no que diz respeito à escala de pontos atribuída as estórias.

2 8 O uso de estórias e a estimativa com base na simples listagem destas estórias possibilitam o uso desta técnica muito cedo no projeto.

3 6

A acurácia é comprometida pela subjetividade da técnica de estimativa. No entanto à medida que se avança nas iterações, o conhecimento da velocidade do time torna possível uma estimativa mais acurada.

4 4 Apresenta baixa adoção pelo mercado.

5 6 Permite o acompanhamento da velocidade de execução do time, mas com uma granularidade muito alta, visto que só se consegue acompanhar no nível de estórias. 6 8 A partir da segunda iteração o conhecimento da velocidade das iterações anteriores, bem

como o refinamento da escala de pontos atribuídos às estórias permite refinar a estimativa. 7 10 A técnica é adequada para projetos de qualquer tamanho.

8 6 A técnica é adequada a processos ágeis, que mapeiam requisitos em estórias. 9 5 Com base na opinião do time.

10 5 Com base na opinião do time. 11 5 Com base na opinião do time.

12 7 É adequada a diferentes ambientes tecnológicos, na medida em que se baseia em um grau alto de abstração (estórias).

3.2.3.11 Wideband Delphi

Critério Nota Premissas para Nota

1 8 Como a técnica é baseada na opinião de especialistas, o entendimento passa apenas pela aceitação da expertise dos citados especialistas.

2 7

Execução cedo, mas com total dependência de time de especialistas, o que não se dispõe facilmente, ainda mais de forma rápida para, por exemplo, atender propostas.

Adicionalmente a técnica embute um custo alto para a produção da estimativa, pois requer uma reunião com especialistas, o que consome horas de trabalho de diversas pessoas (teoricamente “caras”).

3 6

Os resultados do uso desta técnica são tão bons quanto os participantes envolvidos. Estudos realizados [McConnell-06] mostram que o uso desta técnica melhora a acurácia na maioria dos casos, com uma redução média de erro de cerca de 60%. No entanto os mesmos estudos mostram que o erro caiu de 290% para 170%, o que ainda é bastante alto. A acurácia pode também ser comprometida se for um projeto em tecnologia ou área de negócios totalmente novos, para as quais não se disponha de especialistas.

4 4 Baixa adoção pelo mercado.

5 0 A técnica não prevê o acompanhamento de projetos em execução. 6 7

Dados históricos são substituídos por experiências passadas de especialistas, mas passa- se a depender de pessoas que nem sempre estarão disponíveis, podendo até sair da empresa, levando consigo o conhecimento acumulado.

7 10 A técnica é adequada para projetos de qualquer tamanho.

8 9 A técnica é adequada a qualquer processo de desenvolvimento (depende apenas da disponibilidade de especialistas no processo em questão).

9 7 Com base na opinião de especialistas. 10 7 Com base na opinião de especialistas. 11 7 Com base na opinião de especialistas. 12 7 Com base na opinião de especialistas.

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