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Diante do exposto nas análises individuais dos processos de GC que ocorrem a partir do uso do GEO em Curitiba e em Florianópolis, esta etapa da análise buscou traçar um comparativo entre os resultados obtidos, ressaltando os pontos positivos e negativos em cada Instituição.

4.3.1 Metas do Conhecimento

Com base nas análises sobre as metas do conhecimento a partir do uso dos sistemas de Geoprocessamento de Curitiba e Florianópolis, foram confrontadas as informações mais relevantes, no quadro 03.

Com base nos dados apresentados, percebe-se que há uma percepção sobre o papel do Sistema de Geoprocessamento como ferramenta para a gestão. Entretanto, em ambas as Instituições é pouco valoriza a utilização deste sistema. Que, por poder influenciar nas tomadas de decisões nas atividades diárias, deveria estar mais atrelada as metas do órgão na geração, distribuição e preservação das informações e conhecimentos gerados a partir de seu uso.

Existe a questão dos investimentos financeiros, que não são previstos em orçamentos próprios a manutenção e desenvolvimento do GEO. Entretanto, esta é uma questão comum, haja vista estar tratando-se de um sistema e não um órgão ou unidade que possua orçamento definido. Mas, por ser este um sistema de grande relevância e com alto investimento inicial, buscou-se por meio deste estudo verificar se existe algum orçamento pré-definido para investimentos e manutenções necessárias.

METAS DO CONHECIMENTO

Geoprocessamento IPPUC Geoprocessamento IPUF

 O GEO possui planejamento; mas não tem orçamento definido para manutenção;

 O GEO possui planejamento; mas não tem orçamento definido para manutenção;

 O uso do GEO não está atrelado às estratégias do Instituto;

 O uso do GEO não está atrelado às estratégias do Instituto;

 Metas do GEO: disponibilizar uma ferramenta capaz de analisar dados espaciais; disseminar a cultura de geoprocessamento no âmbito da Instituição;

 Metas do GEO Gerais: Gestão Territorial; Consolidação da Base de Conhecimento; Acessibilidade Setorial e Pública; Suporte a tomada de decisão;

 Metas do GEO Específicas: Generalização do uso e compartilhamento de informações; Serviços Web (On-line); Melhor controle do meio físico-territorial e arrecadação tributária; Minimizar esforços paralelos; Maximizar retorno dos investimentos já realizados; Corpo técnico com foco em atividades “FIM”; Transparência na gestão administrativa;

 Há percepção do GEO como ferramenta para a Gestão do Conhecimento.

 Há percepção do GEO como ferramenta para a Gestão do Conhecimento.

Quadro 03: As metas do conhecimento no IPPUC e no IPUF. Fonte: elaborado pela autora.

Para finalizar, percebe-se que há um maior esclarecimento nas definições das metas para o GEO de Florianópolis. No entanto, devido ao sistema desta cidade estar em desenvolvimento e seu projeto ter sido licitado em 2006, apresentam-se as metas tão definidas e não diluídas em meio ao uso e ao tempo, como no caso do de Curitiba. Que teve suas primeiras iniciativas há cerca de 30 anos e que hoje, apresenta de forma sucinta e menos técnica a definição de seus objetivos e metas.

4.3.2 Identificação do Conhecimento

A partir das análises realizadas sobre o processo de identificação do conhecimento por meio do uso dos Sistemas de Geoprocessamento de Curitiba e Florianópolis, foram confrontadas as informações mais importantes, no quadro 04.

Por meio dos dados apresentados nas análises individuais dos sistemas, percebe-se que em Curitiba a identificação das informações realizada com o uso do GEO acontece com maior presença do que em Florianópolis. A falta de informações e uso do sistema nesta, ocorre em parte pelo software não estar concluído não estando disponível integralmente aos servidores para a realização de suas atividades. No entanto, outro fator chama a atenção neste

sentido, pois se o sistema não está finalizado necessariamente por ter ele uma proposta integradora das informações deveria buscar sugestões entre os atuais e futuros usuários e dar o retorno a estes, estimulando ainda mais suas participações, o que verifica-se que não ocorre.

IDENTIFICAÇÃO DO CONHECIMENTO

Geoprocessamento IPPUC Geoprocessamento IPUF

 Quatro dos cinco respondentes afirmaram que os servidores sabem onde buscar as informações no GEO;

 Todos os três respondentes afirmaram que os servidores não sabem onde buscar as informações no GEO;

 Todos os cinco respondentes conseguem acessar as informações no GEO internamente;

 Dois dos três respondentes conseguem acessar as informações no GEO internamente e via internet;

 Todos os cinco respondentes conseguem localizar as informações no GEO internamente;

 Dois dos três respondentes conseguem localizar as informações no GEO internamente;

 Sugestões de melhorias são bem recebidas e, quando pertinente e viável são realizadas;

 As sugestões são dadas, mas, em geral o retorno não ocorre;

 Apenas 02 (dois) dos respondentes consideram que os servidores conseguem utilizar o GEO com eficiência e eficácia nas atividades do setor de planejamento;

 Todos os respondentes consideram que os servidores não conseguem utilizar o GEO com eficiência e eficácia nas atividades do setor de planejamento;

 Os respondentes identificaram estudos realizados pela prefeitura, conhecimento humano/capital intelectual e banco de dados como as principais fontes de conhecimento utilizadas no GEO;

 Os respondentes identificaram banco de dados, intranet, estudos realizados pela prefeitura e conhecimento humano/capital intelectual como as principais fontes de conhecimento utilizadas no GEO;

 Conhecimentos técnicos necessários a utilização do GEO (para os servidores de planejamento urbano): maior conhecimento sobre os softwares utilizados para o GEO e, maior conhecimento de engenharia e arquitetura;

 Conhecimentos técnicos necessários a utilização do GEO (para os servidores de planejamento urbano): conhecimentos sobre o próprio sistema, informática básica para usuários, conhecimentos sobre SIG e do

software Microstation Geographic;

 Ponto positivo do sistema: facilidades no

acesso as informações;  Pontos positivos: a otimização do sistema;  Pontos negativos do sistema: problema na

transferência de dados na rede interna, falta de conhecimento sobre o GEO, falta de integração do banco de dados e, o acesso as informações é pouco amigável devido às configurações do software;

 Pontos negativos: informações equivocadas, falta de confiança nos dados, falta de interatividade entre as informações;

 Sugestões de melhorias: na velocidade nas conexões internas, na interface do sistema tornando-o mais amigável e disponibilizando mais informações via internet.

 Sugestões de melhorias: aumentar a velocidade do sistema; torná-lo mais intuitivo e, dar mais treinamentos para utilização do sistema e divulgação dos dados disponíveis. Quadro 04: O processo de identificação do conhecimento no IPPUC e no IPUF.

Fonte: elaborado pela autora.

Em Curitiba a disseminação do GEO é um pouco maior, porém, em suas funcionalidades mais simples, porque as mais complexas não são quase utilizadas. Percebe-se, ainda, que a Intranet não é apontada como uma fonte de conhecimento ao sistema deles.

Porém, em visita ao IPPUC foi informado que os sistemas buscam as informações, em grande parte dos casos, na intranet para a realização da função solicitada ao software.

Com relação aos conhecimentos identificados, percebe-se que em Florianópolis são apontados conhecimentos técnicos mais específicos, como por exemplo, utilização do software Microstation, algo que não foi tão específico em Curitiba, que apontou conhecimentos do sistema e de engenharia e arquitetura, o que não necessariamente facilita a utilização do GEO. Isto porque, para a utilização deste sistema de informações deve existir além de conhecimentos específicos sobre determinada formação acadêmica, um treinamento, em algumas funcionalidades de forma mais profunda para sua utilização, mas, principalmente uma motivação e habilidade individual do usuário em querer aprender. Algo só será estimulado pelo órgão, ao se estabelecer um bom relacionamento capaz de propiciar o uso do sistema e que incentive seus colaboradores para tal.

Com relação aos pontos positivos e negativos, percebe-se que de forma geral, em ambas as cidades são detectados os mesmos problemas. Fica evidente que falta comunicação na definição do problema e que o sistema precisa ser integrador, facilitando a consulta aos dados. Questões estas, que só podem ser detectadas por meio de uma pesquisa e desenvolvimento do software junto aos usuários potenciais, haja vista, cada grupo apresentar necessidades, hábitos e perspectivas diferenciais sobre o uso de um mesmo sistema.

4.3.3 Aquisição do Conhecimento

Diante do exposto, foram comparados os resultados individuais sobre o processo de aquisição do conhecimento por meio do uso dos Sistemas de Geoprocessamento de Curitiba e Florianópolis, conforme os apontamentos do quadro 05.

Diante deste quadro verifica-se que ambas as instituições utilizam dados de terceiros de forma muito semelhante. Com relação aos entraves, questões relevantes foram apontadas por estas, sendo no IPPUC identificado os recursos financeiros como o principal entrave e no IPUF o desconhecimento das metas e objetivos do sistema. Desta forma, percebe-se que o fato destes sistemas encontrarem-se em estágios de funcionamento diferentes, seus entraves também se modificam.

Se, por um lado o IPPUC não consegue manter atualizado e melhorar o atual sistema de informação, devido às etapas de planejamento já terem sido superadas, por outro, o

IPUF, mais precisamente a Viageo, encontra problemas na definição das diretrizes do sistema. Isto porque, esta necessariamente precisa do auxílio, informações e definições do IPUF/PMF.

AQUISIÇÃO DO CONHECIMENTO

Geoprocessamento IPPUC Geoprocessamento IPUF

 São utilizados serviços terceirizados

especializados em situações de demanda;  São especializados em situações de demanda; utilizados serviços terceirizados  Como principal entrave a aquisição de novos

conhecimentos para o GEO foi apontado a falta de recursos financeiros;

 Como principal entrave a aquisição de novos conhecimentos para o GEO foi apontado o desconhecimento dos objetivos e metas;  Conseguem acessar/buscar informações em:

instituições de ensino, empresas privadas, órgãos públicos Estaduais, órgãos públicos federais e internet, bancos de dados de outros órgãos;

 Conseguem acessar/buscar informações em: instituições de ensino, empresas privadas, órgãos públicos Estaduais, órgãos públicos federais e internet, bancos de dados de outros órgãos;

 São adquiridos conhecimentos de terceiros em: biblioteca, softwares, projetos, CD- ROM, banco de dados, todos, consultorias;

 São adquiridos conhecimentos de terceiros em: biblioteca, softwares, projetos, CD-ROM, banco de dados, todos, consultorias;

 A principal fonte de conhecimento é a aerofotogrametria;

 As principais fontes de conhecimentos são: cadastro técnico; sistema tributário; mapeamento de uso e ocupação do solo (PD - Planos Diretores, PUE – Planos de Urbanização Específica e Legislação Urbanística); cartografia temática e setorial; PSF/SIAB – Programa da Saúde da Família; INEP – Censo Escolar;

 As fontes atuais de conhecimento não são consideradas suficientes, sendo sugerido o acréscimo de dados referentes à monitoração dos processos produtivos institucionais;

 As fontes atuais de conhecimento são consideradas suficientes, levando em consideração a capacidade de pessoal e engajamento dos setores envolvidos até o momento;

 Não foram indicados pontos positivos;  Ponto positivo: a vantagem de ter pessoal com profundo conhecimento das informações cadastrais e de planejamento, agregadas ao projeto, possibilitando um contínuo processo de aprimoramento dos dados do projeto;

 Não foram indicados pontos negativos.  Ponto negativo: não há um setor e pessoal dedicado especificamente ao projeto, com um planejamento de ações e investimentos de curto, médio e longo prazo.

Quadro 05: O processo de aquisição do conhecimento no IPPUC e no IPUF. Fonte: elaborado pela autora.

Diante do exposto, o fator tempo é delimitante no andamento e desenvolvimento do software. Problemas como os atuais do IPUF podem ter sido superados pelo IPPUC há tempos atrás, quando suas definições e usabilidades e estavam sendo planejadas e executadas. Problemas como os atuais do IPPUC, podem vir a ocorrer em Florianópolis, quando o sistema necessitar de cuidados e atualizações posteriormente ao termino do contrato de licitação, quando essa assessoria não existir mais.

Entretanto, estes problemas só poderão ser solucionados, em ambos os casos com a condução de uma equipe executiva e diretiva alinhada a visão de gestão do conhecimento. Somente quando as esferas superiores, perceberem o quão importante é o GEO para as tomadas de decisões, e no caso específico deste estudo, para a área de Planejamento Urbano, que é extremante dependente de informações seguras, atuais e integradas para a gestão do espaço urbano e rural com qualidade e sustentabilidade.

Por fim, com relação aos pontos positivos e negativos, percebe-se que um dos problemas detectados em ambas as cidades e que é recorrente em todos os processos de GC é a falta de engajamento entre servidores e desenvolvedores do sistema. No caso do IPPUC, existe uma unidade especial do sistema de geoprocessamento, mas que não tem um relacionamento fortalecido e estimulado a trabalhar de forma integrada. Já, em Florianópolis, percebe-se a necessidade da definição de um grupo de trabalho responsável pela manutenção deste sistema e de uma real aproximação entre usuários e mantenedores. Questão esta, que já pode estar delineada no IPUF para começar a atuar em breve, ou após a conclusão do desenvolvimento do GEO.

4.3.4 Desenvolvimento do Conhecimento

Com base nos dados apresentados referentes ao processo de desenvolvimento do conhecimento, por meio do uso dos Sistemas de Geoprocessamento de Curitiba e Florianópolis é apresentado um confrontamento entre os pontos mais relevantes no quadro 06 e as análises e sugestões cabíveis.

Diante dos dados apresentados no quadro, percebe-se que não existem condutas nem programas para o desenvolvimento de boas idéias, sendo propiciados aos usuários somente cursos e treinamentos e, em alguns casos, em Florianópolis, especializações na área. Com relação, ainda, ao GEO de Florianópolis percebe-se que apesar da segurança e liberdade apontados, isto não se verifica em todos os processos de GC. Haja vista, serem opiniões apontadas sob diferentes perspectivas: de um lado os usuários da área de planejamento do IPUF, do outro, os desenvolvedores na Viageo.

Este é um elemento importante para a análise, pois deve levar em consideração duas questões: a primeira refere-se à insatisfação dos servidores quanto a falta de feedback, devido a limitações contratuais que foram definidas em outra Secretaria, no início do projeto;

e, a segunda, refere-se a visão dos consultores quanto ao atendimento das necessidades e sugestões dos usuários, buscando sempre realizar o que lhes é solicitado. Só que para os usuários a sensação é de falta de atenção, pois em sua visão, suas reivindicações e sugestões não costumam ser atendidas. Por outro lado, a Viageo tenta sempre atender as solicitações, mas que devem serem adequadas ao escopo inicial do projeto e suas limitações. Portanto, nesta etapa sempre existirão diferenças de opiniões enquanto o ponto de vista não for o mesmo.

DESENVOLVIMENTO DO CONHECIMENTO

Geoprocessamento IPPUC Geoprocessamento IPUF

 Não há incentivos a criação de boas idéias voltadas os desenvolvimento do GEO;

 Não há incentivos a criação de boas idéias voltadas os desenvolvimento do GEO;

 Existe liberdade e segurança para o desenvolvimento de boas idéias e as sugestões são bem recebidas;

 Existe liberdade e segurança para o desenvolvimento de boas idéias e as sugestões são bem recebidas;

 Existem mecanismos para o desenvolvimento de habilidades e conhecimentos dos servidores no uso do GEO, sendo oferecidos cursos e treinamentos pelo órgão;

 Existem mecanismos para o desenvolvimento de habilidades e conhecimentos dos servidores no uso do GEO, sendo oferecidos cursos e treinamentos pelo órgão e, especialização na área;

 Os servidores colaboram para o desenvolvimento do GEO e suas necessidades são indicativos para o aperfeiçoamento do sistema;

 Os servidores colaboram para o desenvolvimento do GEO por meio do repasse de informações, sugestões e demandas para o atendimento das suas atividades técnicas funcionais;

 Não são indicados pontos positivos;  Pontos positivos: o engajamento dos técnicos envolvidos; o grande volume de informações a serem incorporadas ao projeto, possibilitando uma série de cruzamento de dados;

 Não são indicados pontos negativos;  Pontos negativos: falta de um núcleo administrativo dedicado as ações vinculadas ao geoprocessamento; e, a dificuldade de avaliação da qualidade de uma parcela dos dados fornecidos pela administração, para a formação do banco de dados do projeto, provocando insegurança na qualidade dos resultados obtidos pelo projeto;

 A partir do uso do GEO podem ser gerados conhecimentos referentes ao desenvolvimento de pesquisas e análises espaciais para a área de planejamento urbano.

 A partir do uso do GEO podem ser consolidadas todas as informações urbanísticas (mapeamento e legislação), sob a ótica organizacional do geoprocessamento integrado aos dados do cadastro técnico, proporcionando uma plataforma de consulta unificada para todas as áreas da administração municipal e sua divulgação pública, implicando em uma maior segurança jurídica e transparência nas ações tomadas pelos atores envolvidos.

Quadro 06: O processo de desenvolvimento do conhecimento no IPPUC e no IPUF. Fonte: elaborado pela autora.

Outra questão que fica evidente em ambos os casos é uma dependência aos dados fornecidos na área de planejamento (bem como ocorre com outros órgãos municipais) com relação à alimentação do banco de dados dos sistemas. Neste sentido, é que se deve buscar reforçar comunicação entre usuários, desenvolvedores e gestores do sistema, bem como potenciais geradores de informações ao GEO, para que todos tenham um mesmo enfoque: a qualidade e segurança nas informações geradas a partir dos sistemas de geoprocessamento.

Com relação aos pontos positivos e negativos, destaca-se na análise dos dados de Florianópolis a questão da segurança nos dados, apontados tanto pelos usuários quanto pelos desenvolvedores. O grande problema está na forma como estes dados são armazenados, utilizados e alterados, pois, alterações constantes em leis de zoneamento, por exemplo, gerar uma série de dificuldades para o sistema que terá que atualizar com maior freqüência estes dados, que envolvem certo grau de dificuldade nas modificações. Mas, que não podem estar desatualizados, ou comprometerão os dados de saída do sistema, gerando desconfiança e insegurança quanto ao sistema.

Para finalizar, percebe-se que em ambos os sistemas o Geoprocessamento possui grande relevância para a área de Planejamento Urbano, fornecendo informações necessárias às atividades deste setor que necessita de uma grande integração de dados, principalmente os que envolvem mapeamento e legislação. Além do papel relevante na área de cadastro, facilitando o controle e atualizações dos dados referentes ao IPTU, por exemplo.

4.3.5 Distribuição do Conhecimento

A partir dos dados expostos nas análises dos processos de distribuição do conhecimento de Curitiba e Florianópolis, foi elaborado o quadro 07, trazendo um comparativo a partir do uso do Geoprocessamento destas cidades, tecendo as cabíveis análises e sugestões posteriormente.

Com base nos dados expostos, percebe-se que em Curitiba os processos de distribuição do conhecimento ocorrem de forma mais organizada e percebida do que em Florianópolis, que não há identificam de incentivos a este processo. Grande parte do problema desta última, está relacionado a falta de comunicação entre usuário e gestor do sistema, bem como a falta de motivação por parte da administração do órgão, como citado em processos anteriores.

DISTRIBUIÇÃO DO CONHECIMENTO

Geoprocessamento IPPUC Geoprocessamento IPUF

 A capacitação dos servidores para ouso do GEO ocorre por meio de cursos, treinamento, com os colegas, em seminários;

 A capacitação dos servidores para ouso do GEO ocorre por meio de cursos de

Microstation, palestras expositivas e

atendimento pessoal;  As atualizações do sistema são comunicadas

por meio de: intranet, via Notes (sistema), mini-cursos e apresentações abertas para todo o grupo;

 As atualizações do sistema são comunicadas por meio de: palestra expositiva ou circular (não sendo um consenso entre os respondentes);

 Quatro dos cinco respondentes informaram que são incentivados a compartilhar seus conhecimentos sobre o GEO com seus colegas, sendo indicado por 03 (três) que esta atitude valorizada por colegas e superiores;

 Todos os respondentes informaram que não são incentivados a compartilhar seus conhecimentos sobre o GEO com seus colegas, sendo indicado por dois dos três respondentes que esta atitude não é valorizada nem pelos colegas e nem pelos superiores;

 Quatro dos cinco respondentes informaram que são incentivados a compartilhar seus conhecimentos sobre o GEO com os colegas do setor de geoprocessamento;

 Dois dos três respondentes informaram que não são incentivados a compartilhar seus conhecimentos sobre o GEO com os responsáveis pelo geoprocessamento;  Como sugestões a este processo foram

apresentadas as seguintes idéias: melhorias na comunicação e na velocidade de acesso poderiam ajudar; que cursos de atualização e aperfeiçoamento do sistema de geoprocessamento colaborariam; e, que a criação de uma agenda de encontros de compartilhamento seria favorável à

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