• Nenhum resultado encontrado

Competências Específicas e Níveis de Proficiência – Exemplo de

3.3 O Modelo

3.3.4 Rodas de Competências Específicas para a FA

3.3.4.1 Competências Específicas e Níveis de Proficiência – Exemplo de

A especialidade oriunda do CFMTFA escolhida para ser exposta neste ponto foi a de Técnico de Informática. De seguida é apresentada a tabela das Competências Específicas e Níveis de Proficiência, proposta para aquela especialidade.

Tabela 2 – Competências Específicas e Níveis de Proficiência da Especialidade de Técnico de Informática (fonte: autor)

Competências Específicas TINF Descrição dos Níveis de Proficiência

CE1 Capacidade de

Desenvolvimento e Gestão de Sistemas de Informação

N0 – Não possui a competência;

N1 – Conhece as técnicas de elaboração, análise e desenho de um Sistema e Informação (SI);

N2 – Conhece e aplica as técnicas de elaboração de um SI, os protocolos existentes, e os dispositivos móveis para o acesso aos SI;

N3 – Identifica e estabelece os SI de forma adequada às necessidades da organização;

N4 – Estabelece SI de forma adequada à organização e segundo os diversos protocolos, fazendo a sua gestão.

CE2 Capacidade de

Desenvolvimento e Gestão de Bases de Dados

N0 – Não possui a competência;

N1 – Conhece os Sistemas de Gestão de Bases de Dados (SGBD) e a

linguagem Structured Query Language (SQL);

N2 – Conhece e aplica os conhecimentos em SGBD e SQL no manuseamento de bases de dados;

N3 – Constrói e manuseia bases de dados através dos SGBD e da linguagem SQL;

N4 – Constrói, manuseia e gere bases de dados, utilizando os SGBD e a

linguagem SQL.

CE3 Capacidade de

desenvolvimento e gestão de software

N0 – Não possui a competência;

N1 – Conhece as convenções definidas para a elaboração de software, e as técnicas para o seu desenvolvimento;

N2 – Conhece e aplica as técnicas de desenvolvimento de software e efetua o levantamento das necessidades dos sistemas operativos;

N3 – Desenvolve software, escolhe os sistemas operativos mais adequados, e participa no projeto Web;

N4 – Desenvolve e gere software adequado à organização, selecionando os devidos sistemas operativos, e coordena e gere o projeto Web.

C4 – Sensibilidade para análise do erro e aplicação de sistemas de proteção e backup contra falhas

N0 – Não possui a competência;

N1 – Identifica possíveis situações de vulnerabilidade ao erro;

N2 – Conhece os sistemas de proteção contra falhas e identifica a sua

75

N3 – Conhece e aplica os sistemas de proteção contra falha, perante as

situações passíveis de ocorrência de erros;

N4 – Implementa sistemas de proteção contra falhas e de backup e aplica as medidas de segurança em rede.

CE5 – Capacidade de utilização

das funcionalidades de

hardware

N0 – Não possui a competência;

N1 – Compreende o funcionamento dos componentes de hardware de um

computador;

N2 – Tem a capacidade de fazer alguma da manutenção do hardware de um computador;

N3 – Faz a manutenção do hardware de um computador e dos seus

mecanismos de comunicação;

N4 – Conhece os diversos componentes de hardware de um computador e os seus mecanismos de comunicação e coordena a manutenção e gestão dos diversos equipamentos.

3.3.4.2 Competências Específicas e Níveis de Proficiência – Exemplo de uma especialidade do CMAM

A especialidade do CMAM escolhida para ser exposta neste ponto foi a de Piloto Aviador. De seguida é apresentada a tabela das Competências Específicas e Níveis de Proficiência, proposta para aquela especialidade.

Tabela 3 – Competências Específicas e Níveis de Proficiência da Especialidade de Piloto Aviador (fonte: autor)

Competências Específicas PILAV Descrição dos Níveis de Proficiência CE1 – Capacidade de operação

dos meios aéreos em missões militares

N0 – Não possui a competência;

N1 – Possui a qualificação de Piloto em Adaptação a uma aeronave;

N2 – Possui a qualificação de Piloto da aeronave (Copiloto no caso de

aeronaves Duplo Comando);

N3 – Possui a qualificação de Piloto Instrutor/Piloto Operacional/Piloto

Comandante;

N4 – Possui a qualificação de Piloto Instrutor/Piloto Operacional/Piloto

Comandante e desempenha outras funções (como de Voos de Uniformização, de Manutenção, entre outros que requerem bastante experiência).

CE2 Capacidade de

planeamento, programação e

execução das missões atribuídas às UA

N0 – Não possui a competência;

N1 – Executa o planeamento das missões de qualificação atribuídas às UA; N2 – Executa o planeamento de treino das missões atribuídas às UA; N3 – Faz o planeamento de treino e operacional para as missões atribuídas às UA, coordenando as tarefas entre os tripulantes no chão e a bordo das aeronaves. Planeia as Operações Aéreas e efetua processamento pós- missão;

N4 – Planeia, programa, coordena e executa o planeamento de treino e

operacional para as missões atribuídas às UA, coordenando e distribuindo as tarefas aos tripulantes no chão e a bordo das aeronaves. Planeia, dirige e controla Operações Aéreas e efetua processamento pós-missão. Efetua missões que requerem Qualificação Especial (com experiência).

76

CE3 – Desempenho dos cargos e tarefas específicos no interior das UA

N0 – Não possui a competência;

N1 – Faz trabalho de apoio na UA, não possuindo nenhum cargo

administrativo;

N2 – Possui cargos específicos enquanto Oficial na UA, tais como os de

responsável pelas Secções de Logística, de Publicações e Oficial de Planeamento;

N3 – Possui cargos de elevada importância administrativa nas UA, tais como Oficial de Segurança de Voo, Oficial da Secção de Uniformização e Avaliação, e responsável pelo Planeamento;

N4 – Desempenha com distinção cargos de chefia nas UA, possuindo

experiência na UA para desempenhar o cargo de Comandante de Esquadra ou de responsável pela Secção de Uniformização e Avaliação.

CE4 – Capacidade de assimilação na leitura e interpretação dos dados de voo das aeronaves na sua operação

N0 – Não possui a competência;

N1 – Sabe ler todos os dados de voo relevantes para a missão, presentes nos instrumentos e sistemas das aeronaves;

N2 – Lê e interpreta dos instrumentos e sistemas da aeronave, operando a aeronave segundo estas leituras. Deteta anomalias nos sistemas;

N3 – Lê e interpreta as informações relativas aos instrumentos e a todos

sistemas de informação a bordo das aeronaves. Obtém um bom rendimento da informação presente nos instrumentos;

N4 – Lê e interpreta as informações relativas aos instrumentos e a todos

sistemas de informação a bordo das aeronaves. Maximiza e rentabiliza toda a informação presente nos sistemas no contexto operacional.

CE5 – Conhecimentos de leitura e

interpretação de todas as

informações aeronáuticas

relevantes para a operação dos meios aéreos

N0 – Não possui a competência;

N1 –Sabe ler e interpretar cartas aeronáuticas e meteorológicas, bem como

consultar todos os Notice to Airmen (NOTAM) na sua área de operação ou na área em que se vai desenrolar a missão;

N2 – Sabe analisar as informações aeronáuticas e meteorológicas

pertinentes para a missão;

N3 – Adapta a leitura e interpretação das cartas e informações aeronáuticas e meteorológicas à missão a desempenhar e planeia a missão de acordo com as informações;

N4 – Integra e correlaciona todas as informações aeronáuticas, de modo a planear ou alterar a missão.

CE6 – Capacidade de resolução de

situações de emergência

relacionadas com a operação das aeronaves

N0 – Não possui a competência;

N1 – Sabe os procedimentos standardizados para a resolução de

emergências;

N2 – Sabe os procedimentos standardizados para a resolução de

emergências e consegue empregar os mesmos em situações simuladas;

N3 – Sabe os procedimentos standardizados para a resolução de

emergências e consegue empregar os mesmos em situações reais;

N4 – Sabe os procedimentos standardizados para a resolução de

emergências complexas e consegue empregar os mesmos em ambientes adversos.