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4.5 Abelhas polinizadoras

4.5.2 Comportamento de forrageamento dos visitantes florais Apis mellifera,

Com um total de 364 indivíduos coletados, A. mellifera iniciou suas visitas antes das 6:00 h, pois, no início das coletas (6:00 h), estes agentes já se encontravam coletando recursos sobre as flores do pinhão manso, abertas desde a véspera. Estas abelhas se aproximam das flores frontalmente e pousam diretamente sobre as pétalas, permanecendo em média seis segundos em cada inflorescência, onde visitavam várias flores, coletando néctar, pólen ou ambos os recursos (Tabela 6). Ao coletarem néctar, introduziam a cabeça no interior das flores em busca das glândulas de néctar (nectários), que ficam no interior tanto das flores masculinas quanto das femininas. Esse movimento permite o transporte de pólen das anteras que entram em contato com o corpo das abelhas ao visitarem a flores masculinas até o estigma da flor feminina. Ao coletarem

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pólen, elas pousavam sobre as pétalas das flores e retiravam o pólen das anteras com as pernas anteriores, transferindo-o para as corbículas nas pernas posteriores num vôo pairado sobre a inflorescência. Esse movimento era repetido por diversas vezes sobre cada inflorescência, onde visitavam várias flores. Portanto, A. mellifera pode ser considerada um potencial polinizador de J. curcas, pois, em grande parte de suas visitas, tocavam tanto a antera da flor masculina quanto o estigma da flor feminina. Santos e outros (2005) também consideraram A. mellifera como efetiva polinizadora de J. curcas, entretanto, para J. mutabilis, não foram consideradas potenciais polinizadores, pois dificilmente entravavam em contato com o estigma durante as visitas às flores femininas.

Com relação ao tempo gasto nas visitas às inflorescências, a análise de variância revelou uma diferença significativa entre três espécies avaliadas (F= 28,44; P< 0,00001). T. spinipes e Cephalotrigona sp. foram as espécies que mais tempo gastaram para coletar os recursos florais, em média 13 e 14 segundos, respectivamente (Tabela 6).

Tabela 6 - Tempo médio de permanência das principais abelhas sobre as inflorescências e recurso floral coletado nas flores de pinhão manso (J.

curcas L.) em Vitória da Conquista - BA. Novembro de 2009 a

dezembro de 2010.

Espécie Tempo (média) Material coletado (%)

Pólen Néctar Ambos

Apis mellifera 6,17 a 13,35 28,35 60

Trigona spinipes 13,20 b 18,35 16,65 65

Cephalotrigona sp. 14,47 b 36,65 21,65 41,65

Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem estatisticamente pelo teste de Bonferroni a 5% de probabilidade.

Para Free (1993), quanto maior o tempo gasto pelos visitantes em cada flor, maior é a probabilidade destes promoverem a sua polinização.

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Na coleta dos recursos florais, foi verificado um comportamento semelhante entre as espécies A. mellifera e T. spinipes (Χ2 = 19,47; p < 0,0006), das quais 60% e 65% das campeiras de A. mellifera e T. spinipes, respectivamente, coletavam ambos os recursos (pólen e néctar) em suas visitas ao pinhão manso. Todavia, ambas diferiram do comportamento de Cephalotrigona sp. (A. mellifera - Χ2 = 9,97; p < 0,0007; T. spinipes - Χ2 = 14,31; p < 0,0007), com apenas 41,65% das campeiras, coletando ambos os recursos. Com isso, pode ser verificado que o comportamento de A. mellifera e T. spinipes é de coletar tanto néctar quanto pólen, na mesma visita, enquanto que Cephalotrigona sp. coleta aleatoriamente néctar ou pólen, ou ambos (Figura 12).

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 Fr e q nc ia de c o le ta

Apis mellifera Trigona spinipes Cephalotrigona sp. néctar pólen ambos

Figura 12 - Coleta de recursos florais (néctar e pólen) pelas abelhas na cultura do pinhão manso (Jatropha curcas L.) em função da espécie de abelha. Vitória da Conquista – BA, novembro a dezembro de 2010.

Trigona spinipes e Cephalotrigona sp. iniciaram suas coletas entre 6:00 e 7:00h. Sua abundância foi bem menor que A. mellifera, sendo 9,98 % dos indivíduos de T. spinipes e 12,86% de Cephalotrigona sp. coletados nos

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períodos de amostragem. Estas abelhas também coletavam néctar, pólen ou ambos os recursos (Figura 12). T. spinipes é considerada como polinizadora em várias culturas (CARDOSO e outros, 2007; MALAGODI-BRAGA e KLEINERT, 2007; OLIVEIRA e outros, 2008), a qual, juntamente com A. mellifera, muitas vezes, se destaca por sua abundância (MORGADO e outros, 2002) .

Tanto T. spinipes quanto Cephalotrigona sp. se mostraram como potenciais polinizadores para J. curcas, pois coletavam tanto pólen e néctar como ambos recursos (Figura 12). Como as A. mellifera, estas abelhas introduziam parte do corpo nas flores, em busca dos nectários, transportando os grãos de pólen das anteras para o estigma das flores, promovendo, assim, a polinização desta cultura.

Não foi observado a ocorrência de competição pela mesma flor no campo de estudo, mesmo entre as abelhas mais abundantes como A. mellifera, Cephalotrigona sp. e T. spinipes. A possibilidade de existirem outras fontes de alimento próximas ao campo de estudo pode ter contribuído para ausência de competição pelas flores do pinhão manso, visto que o período de florescimento desta cultura coincide com o período das chuvas regionais, havendo, portanto, outros recursos florais nas proximidades do campo experimental.

Com relação aos demais materiais coletados, foi verificado apenas um caso isolado de T. spinipes raspando os frutos para coleta de resina (Figura 13). Esta espécie é considerada praga em diversas culturas, pois, além de realizar a pilhagem, extraindo os recursos florais (néctar e pólen) sem a realização da polinização, perfuram algumas estruturas das plantas em busca de resina e tecido vegetal para construção de seus ninhos (GALLO e outros, 2002; BOIÇA JR e outros, 2004; AZEREDO e outros, 2006).

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Figura 13–Trigona spinipes raspando frutos do pinhão manso (Jatropha curcas L.). Vitória da Conquista – BA, dezembro de 2010.

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5 CONCLUSÕES

Dos resultados obtidos com estes estudos a respeito do pinhão manso em Vitória da Conquista, pode-se obter as seguintes conclusões:

- O florescimento do pinhão manso pode variar em função da região de ocorrência;

- Ocorre alta percentagem de formação de frutos em pinhão manso por geitonogamia 1, geitonogamia 2 e por xenogamia;

- A polinização das flores do pinhão manso depende de vetores biológicos; - Não há deficiência de polinizadores no pinhão manso na área de estudo; - A produção de néctar é maior nos primeiros dias e durante as primeiras horas do dia;

- O pólen das anteras é explorado mais intensamente nas primeiras horas de antese floral;

- A Apis mellifera destaca-se como visitante floral do pinhão manso, sendo considerada como constante, dominante e potencial polinizadora;

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