• Nenhum resultado encontrado

N- NH 4 + Total (µmol L 1 ) 295 ou menos 176 ou menos 4,09 ± 1,

4.2 Material e métodos

4.5.6 Composição Pigmentar

A clorofila a apresentou maiores concentrações em U. fasciata e G.

caudata no início do estudo. No decorrer do experimento, foi observada uma

diminuição em todas as algas estudadas com uma leve recuperação em G.

caudata e U. fasciata na última semana. As diferenças nas variações

observadas em G. caudata foram estatisticamente significativas (p<0,05) das demais espécies algais (Figura 4.11).

Figura 4.11. Concentração da clorofila a (Cla) das diferentes espécies de algas estudadas (U. fasciata, G. domingensis e G. caudata). Diferentes letras com mesma formatação sobre as barras de desvio padrão.

84 As ficobiliproteínas [ficoeritrina (FE), ficocianina (FC) e aloficocianina (AFC)] também diminuíram durante o experimento. FE apresentou maiores valores em G. caudata que em G. domingensis. As variações encontradas entre as duas foram estatisticamente significativas (Figura 4.12). Os valores médios registrados foram 2,26 ± 1,37 mg g-1 para G. caudata e de 0,69 ± 0,40 mg g-1 para G. domingensis.

Figura 4.12. Concentração da ficoeritrina (FE) das diferentes espécies de algas estudadas (G. domingensis e G. caudata). Diferentes letras com mesma formatação sobre as barras de desvio padrão indicam diferenças significativas (p<0,05) entre as algas.

A FC apresentou maiores valores em G. caudata que em G.

domingensis. (Figura 4.13). Os valores médios registrados foram 0,36 ± 0,24

mg g-1 para G. caudata e 0,22 ± 0,11 mg g-1 para G. domingensis. Não foram observadas diferenças significativas deste pigmento entre as algas (p<0,05).

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 0 1 2 3 4 FE (mg g -1 de Ma s s a S e c a ) Semanas G. domingensis G. caudata a b a a a a b b b b

85

Figura 4.13. Concentração da ficocianina (FC) das diferentes espécies de algas estudadas (G. domingensis e G caudata).

A macroalga G. caudata apresentou maiores valores de AFC que G.

domingensis (Figura 4.14). As variações encontradas entre as duas foram

estatisticamente significativas (p<0,05). Os valores médios foram de 0,46 ± 0,18 mg g-1 para G. caudata e de 0,24 ± 0,06 mg g-1 para G. domingensis.

Figura 4.14. Concentração da aloficocianina (AFC) das diferentes espécies de algas estudadas (G. domingensis e G. caudata). Diferentes letras sobre as barras de desvio padrão indicam diferenças significativas (p<0,05) entre as algas.

0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 0 1 2 3 4 FC ( mg g -1 de M a s s a S e c a ) Semanas G. domingensis G. caudata 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 0 1 2 3 4 A FC (mg g -1 de Ma s s a S e c a ) Semanas G. domingensis G. caudata

86 4.4 Discussão

O cultivo de macroalgas em sistemas integrados pode ser uma alternativa interessante para melhorar a qualidade da água das diferentes atividades de aquicultura. A capacidade de absorção de nutrientes (P e N) é um parâmetro importante que deve ser determinado para a seleção de espécies destinadas a cultivos integrados. Isto pode variar consideravelmente de acordo com as variações dos fatores ambientais, assim como também de espécie a espécie. As espécies estudadas nesse estudo mostraram grande potencial para a remoção do ortofosfato do meio e consequentemente para a melhoria da qualidade da água. Ao longo do experimento foram registradas reduções de 97,77% (G. caudata) e 77,77% (G. domingensis e U. fasciata) indicando a grande capacidade de biofiltração dessas espécies para esse nutriente. Os dados encontrados neste estudo foram superiores aos obtidos por Huo et al. (2012) com G. verrucosa (58%) e Mao et al. (2009) com G.

lemaneiformis (70,4%).

A taxa de remoção do N-NH4+ das três espécies avaliadas, embora

tenha sido em menor proporção quando comparadas com o fósforo, alcançaram valores de 40% (G. domingensis) e 30% (G. caudata e U. fasciata) no fim do experimento. Resultados similares foram obtidos por Neori et al. (1998) para G. conferta e por Marinho-Soriano et al. 2009b para G. birdiae. Outros autores (Hernandez et al. 2002; Yang et al., 2006) encontraram valores superiores aos obtidos nesse estudo. Nesse caso, fatores relacionados às variáveis ambientais podem ter contribuído para essas diferenças.

As três espécies reduziram de forma eficiente o N-NO2- (Figura 4.3). A

espécie G. caudata removeu todo o nitrito disponível na água (100%), enquanto G. domingensis e U. fasciata reduziram 75% desse nutriente. Com relação ao N-NO3-, observa-se que somente a espécie G. domingensis reduziu

a concentração desse nutriente do meio (74%). As espécies G. caudata e U.

fasciata reduziram o N-NO3- da água somente até a 3ª semana, a partir desse

período houve um novo aumento, em especial para o tratamento com G.

caudata. De acordo com estudos anteriores (Neori et al. 1996), a taxa de

absorção do N-NH4+ da maioria das espécies de macroalgas excede as do N-

87 absorvem preferencialmente o N-NH4+ ao N-NO3-. Esta preferência está

relacionada provavelmente com o maior gasto energético que ocorre no processo de assimilação do nitrato. Neste mecanismo, mediado pela enzima nitrato redutase, há utilização de energia para a redução do N-NO3- a N-NH4+,

energia que poderia ter sido usada para outros fins. (Hurd et al., 1995; Marinho-Soriano et al. 2009). Em experimentos de laboratório, Wu et al. (1984) também relataram que Porphyra yezoensis apresentou preferência por N-NH4+

em vez de N-NO3-.

A capacidade de remoção de nutrientes também foi confirmada pela análise do conteúdo de nitrogênio e fósforo nos tecidos algais, pois demonstra a incorporação gradativa destes dois nutrientes à biomassa das macroalgas. G.

caudata, por ter apresentado o maior crescimento e a maior TCR, foi a alga

que mais acumulou nitrogênio neste estudo (4,70 ± 1,76 %). Tendência oposta foi verificada em U. fasciata que apresentou uma menor concentração de N (3,23 ± 1,86%) e perda de P devido à diminuição da sua biomassa (Figura 3.7).

A estocagem de nutrientes nos tecidos algais pode servir como reserva para assegurar o crescimento durante períodos de deficiência de nutrientes no meio (Abreu et al., 2011; Zhou et al., 2006). A grande capacidade de estocagem de nutrientes nas três espécies estudadas também ressalta que esta característica deve ser considerada como um dos critérios na escolha da macroalga biorremediadora.

A comparação da taxa de crescimento demonstra diferenças entre as três espécies. A maior TCR obtida ao longo do estudo foi registrada para G.

caudata (2,55 ± 1,06%). Esses valores são similares aos obtidos por Marinho-

Soriano et al. (2009b) para G. birdiae e Skriptsova et al. (2011) para G.

vermiculophylla. Para G. domingensis e U. fasciata a taxa de crescimento ficou

bem abaixo do obtido para G. caudata. É conhecido que as espécies deste gênero possuem ampla tolerância às variações de salinidade por habitarem as regiões interditais das zonas tropicais e temperadas. Contudo estudos anteriores têm demonstrado que extremos deste parâmetro ambiental afetam processos fisiológicos das macroalgas tais como a regulação osmótica, a divisão celular e a fotossíntese (Kumar et al., 2010; Yu et al., 2013). Ramlov et

al. (2012) observaram que o ótimo de salinidade para tetrasporófitos de G. domingensis encontra-se a 40 PSU. Estes mesmos autores também

88 reportaram que salinidades a partir de 60 PSU são letais para tetrasporófitos desta espécie. No presente estudo, este parâmetro ambiental sempre esteve acima do ótimo e em contínuo aumento, o que deve ter interferido nos processos fisiológicos e, consequentemente, no crescimento da espécie.

O crescimento das macroalgas é ainda influenciado pela radiação solar, visto que esta altera sua composição bioquímica, estrutura celular e taxa fotossintética (Pereira et al., 2012; Ramlov et al., 2011; Schmidt et al., 2010). Esta influência foi constatada pelo declínio nos níveis de pigmentos fotossintéticos em comparação às concentrações iniciais. Isto deve ter ocorrido em virtude do processo de foto-aclimatização ao longo do experimento. Outros trabalhos com Gracilaria registraram respostas fisiológicas similares sob maior exposição à incidência solar (Marinho-Soriano, 2012; Pereira et al., 2012; Ramlov et al., 2011).

Em U. fasciata, a diminuição da clorofila a esteve ligada, além do aumento da luminosidade, às condições do talo, visto que nas semanas intermediárias ocorreu perda de biomassa e amarelamento em alguns espécimes. Outro fator que influenciou a concentração pigmentar nesta alga foi o aumento da salinidade. Em resposta a este aumento, a manutenção constante do turgor celular por alteração no potencial osmótico, que são ajustados pelas concentrações internas de íons orgânicos e inorgânicos, é um mecanismo de tolerância típica das algas marinhas (Liu et al., 2000). Este mecanismo conduz à diminuição do conteúdo pigmentar, pois, geralmente, a atividade fotossintética é suprimida sob tensões de sal e de água e é particularmente grave em espécies sensíveis ao sal (Seemann & Critchley, 1985). Kakinuma et al. (2006) relataram que o aumento da salinidade diminuiu a concentração pigmentar em Ulva pertusa em um experimento laboratorial como ocorrido neste trabalho.

89 4.5 Conclusão

Embora algumas condições de cultivo (por exemplo, salinidade) tenham interferido negativamente no desempenho das espécies, especialmente em U.

fasciata, as agarófitas G. domigensis e G. caudata apresentaram capacidade

de remoção de remoção e estocagem de nutrientes aliado aos valores crescentes de biomassa e valores positivos de TCR registrados neste experimento. No caso da Chlorophyta U. fasciata, observa-se que mesmo

ocorrendo diminuição na sua biomassa, ela conseguiu remover e acumular nitrogênio em seus tecidos. Baseado nestes resultados, sugere-se que estas espécies podem ser utilizadas como biorremediadoras em sistemas orgânicos de cultivo integrado.

90 5. Conclusão Geral

91 Os resultados obtidos nesta tese mostraram que o sistema de cultivo orgânico de camarão é uma alternativa viável, tanto financeira, quanto ecológica. Com relação ao meio ambiente tanto os parâmetros ambientais quanto os nutrientes presentes na coluna d`água apresentaram valores abaixo dos estabelecidos pelas normas da BAP (Best Aquaculture Practices), indicando a sustentabilidade dessa atividade. Além disso, a dinâmica observada destes parâmetros e nutrientes foram semelhantes às encontradas em ambientes naturais. As concentrações de fosfato registradas no sedimento do viveiro mostrou que este compartimento aprisionou o fosfato proveniente dos processos de decomposição. A concentração do Ptrocável presente no

sedimento foi pequena. A partir da metade do cultivo estes valores foram semelhantes aos registrados para o PTD, indicando equilíbrio no sistema.

A utilização das macroalgas como biorremediadoras, nos dois experimentos realizados, comprovaram a importância destes organismos na remoção dos nutrientes dissolvidos, mostrando o importante papel ecológico desempenhado por elas. Com relação a remoção das formas de nitrogênio, duas algas, Gp. Tenuifrons e G. domingensis, mostraram preferência pelo nitrato ao invés do íon amônio, como seria o esperado. Por outro, lado as espécies G. caudata e U. fasciata preferiram este íon como forma nitrogenada. Mesmo com estas diferenças, as algas estudadas reduziram de forma considerável as formas nitrogenadas do meio. O nitrogênio incorporado não foi armazenado na forma de pigmentos, no caso das Rhodophyta, indicando a sua utilização em outros atividades ligadas ao metabolismo (crescimento, substâncias de defesa). O fósforo foi removido por todas as algas testadas. Os valores encontrados nos tecidos destas algas foram inferiores ao limite crítico para o tecido apresentar seu maior crescimento. As algas estudadas mostraram-se aptas para serem utilizadas em cultivos multitróficos (IMTA) em sistema de cultivo orgânico.

Estudos futuros, em campo, são necessários para verificar o desenvolvimento destas algas em condições naturais. As repostas resultantes destes estudos podem indicar as espécies melhores adaptadas ao cultivo diretamente nos viveiros de camarão.

92 6. Referências

93 ABREU M. H.; PEREIRA R.; YARISH C.; BUSCHMANN A. H. & SOUSA-

PINTO I. 2011. IMTA with Gracilaria vermiculophylla: Productivity and nutrient removal performance of the seaweed in a land-based pilot scale system. Aquaculture, 312: 77–87.

AGUIRRE-Von-WOBESER E; FIGUEROA F. L.; & CABELLO-PASINI A. 2001. Photosynthesis and growth of red and green morphotypes of

Kappaphycus alvarezii (Rhodophyta) from the Philippines. Marine Biology, 138: 679–686.

AHN J. H.; KIM S.; PARK H.; RAHM B.; PAGILIA K. & CHANDRAN K. 2010. N2O emission from activated sludge processes, 2008--2009: results from a

national monitoring survey in the United States. Environmental Science and Technology, 44: 4505--4511.

ANDERSON R. J.; ROTHMAN M. D.; SHARE A. & DRUMMOND H. 2006. Harvesting of the kelp Ecklonia maxima in South Africa affects its three obligate, red algal epiphytes. Journal Applied Phycology, 18:343–349. ANDERSON R.K.; PARKER P.L. & LAWRENCE, A. 1987. A 13C/12C tracer

study of the utilization of presented feed by a commercially important shrimp Penaeus vannamei in a pond grow out system. Journal World Aquaculture Society, 18: 148-155.

ANGEL, D. L.; SPANIER, E.; 2002. An application of artificial reefs to reduce organic enrichment caused by net-cage fish farming: preliminary results. ICES Journal Marine Science, 59: 324–329.

ASARE, S. O. 1980. Animal waste as a nitrogen source for Gracilaria tikvahiae and Neoagardhiella baileyi in culture. Aquaculture, 21: 87–91.

AVNIMELECH, Y. & RITVO, G. 2008. Shrimp and fish pons soils: process and management. Journal Aquaculture, 220 (1– 4): 549–567.

BALDI, M. & LOPES, F. 2008. Primar Orgânica - inovação em tempos de crise. Cadernos EBAPE. BR, 6(3): 25-31.

BARBIERI JÚNIOR, R. C.& OSTRENSKY NETO, A. 2002. Camarões Marinho – Engorda. Aprenda Fácil Editora. Viçosa – MG. 370p.

BARTOLI, M.; NIZZOLI, D.; VEZZULLI, L.; NALDI, M.; FANCIULLI, G.; VIAROLI, P. & FABIANO, M. 2005. Dissolved oxygen and nutrient budgets

94 in a phytotreatment pond colonized by Ulva spp. Hydrobiologia, 550: 199–209.

BIAO, X.; ZHUHONG, D. & XIAORONG, W. 2004. Impact of the intensive shrimp farming on the water quality of the adjacent coastal creeks from Eastern China. Marine Pollution Bulletin, 48: 543–553.

BOYD, C. E. & CLAY, J. W. 1992. Shrimp aquaculture and the environment. Scientific American, (June): 58–65.

BOYD, C. E.; HERNANDEZ, J. C.; WILLIAMS, E & ROMAIRE, R. P. 1994. Effects of sampling technique on precision estimates for water quality variables in fish culture ponds. Journal of Applied Aquaculture, 4:1–18. BOYD, C. E. & MASSAUT, L. 1999. Risks associated with the use of chemicals

in pond aquaculture. Aquaculture, 20:113-132.

BOYD, C. E. & GROSS, A. 1998. Use of probiotics for improving soil and water quality in aquaculture ponds. In: Flegel, T.W. (Ed.), Advances in Shrimp Biotechnology. Proceedings to the Special Session on Shrimp Biotechnology, 5th Asian Fisheries Forum, 11-14 November 1998, Chiengmai, Thailand. The National Center for Genetic Engineering and Biotechnology, Bangkok, Thailand, pp. 101–106.

BOYD, C. E. & TUCKER, C. S., 1998. Pond Aquaculture Water Quality Management. Kluwer, Norwell, MA.

BROWN, J. J.; GLENN, E. P.; FITZSIMMONS, K. M. & SMITH, S. E. 1999. Halophytes for the treatment of saline aquaculture effluent. Aquaculture, 175: 255–268.

BURFORD, M. A. & LORENZEN, K. 2004. Modeling nitrogen dynamics in intensive shrimp ponds: the role of sediment remineralization. Aquaculture, 34: 129-145.

BUSCHMANN, A. H.; TROELL, M.; KAUTSKY, N. & KAUTSKY, L. 1996. Integrated tank cultivation of salmonids and Gracilaria chilensis (Gracilariales Rhodophyta). Hydrobiologia, 326 -327: 75–82.

BUSCHMANN, A. H.; TROELL, M. & KAUTSKY, N. 2001. Integrated algal farming: a review. Canadian Biology Marine, 42: 83– 90.

CASILLAS-HERNÁNDEZ, R.; NOLASCO-SORIA, H.; GARCIA-GALANO, T.; CARRILLO-FARNES, O. & PAEZ-OSUNA, F. 2007. Water quality,

95 chemical fluxes and production in semi-intensive Pacific white shrimp (Litopenaeus vannamei) culture ponds utilizing two different feeding strategies. Aquaculture Engineering, 36:105-114.

CHEN, J. C. & WANG, T. C. 1990. Culture of Tiger shrimp and Red tailed shrimp in a semi-static system. In: Hirano, R., Hanyu, I. (Eds.), The Second Asian Fisheries Forum. 991p. Asian Fisheries Society, Manila, Philippines, pp. 77-79.

CHESTER R. 1990. Marine Geochemistry. London: Unwin Hyman Ltd. 698p. CHIEN, Y. H. 1992. Water quality requirements and management for marine

shrimp culture. In: Proceedings of the Special Session on Shrimp Farming (ed. J. Wyban), pp. 145-156. World Aquaculture Society, Baton Rouge, Louisiana, USA.

CHOPIN T. 2006. Integrated multi-trophic aquaculture. What it is, and why you should care and don't confuse it with polyculture. Northern Aquaculture, 12(4):4.

CHOPIN, T.; BUSCHMANN, A. H.; HALLING, C., TROELL, M.; KAUTSKY, N.; NEORI, A.; KRAEMER, G., ZERTUCHE-GONZALEZ, J.; YARISH, C. & NEEFUS, C. 2001 Integrating seaweeds into aquaculture systems: a key towards sustainability. Journal of Phycology, 37:975–986

CHUA, T. E.; PAW, J. N. & GUARIN, F. Y. 1989. The environmental impact of aquaculture and the effects of pollution on coastal aquaculture development in southeast Asia. Marine Pollution Bulletin, 20:335–343. COEN, I.; NEORI, A. & GORDIN, H. 1991. Ulva fasciata biofilters for marine

fishpond effluents. II Grow rate, yeld and C:N ratio. Botanica Marina, 34:483-489.

CRAB, R.; AVNIMELECH, Y.; DEFOIRDT, T.; BOSSIER, P. & VERSTRAETE, W. 2007. Nitrogen removal techniques in aquaculture for a sustainable production. Aquaculture, 270: 1–14.

CULLIS-SUZUKI, S. & PAULY, D. 2010. Marine protected area costs as ―beneficial‖ fisheries subsidies: A global evaluation. Coastal Management, 38(2): 113-121.

CUOCO, L. 2005. Organic aquaculture in Ecuador: a more sustainable solution? Tropical Resources Bulletin, 24: 59-65.

96 DE CASABIANCA, M. L.; MARINHO-SORIANO, E. & LAUGIER, T. 1997. Growth of Gracilaria bursa-pastoris in a mediterranean lagoon: Thau, France. Botanica Marina, 40: 29-37.

DeBOER, J. A. 1981.Nutrients. Lobban, C. S., Wynne, M. J. (Eds.). The Biology of Seaweeds. Botanical Monographs, UC Press, California. 356–392 DELGADO, C. L.; WADA, N.; ROSEGRANT, M. W.; MEIJER, S. & AHMED, M.

2003. Fish to 2020: Supply and Demand in Changing Global Markets. Penang (Malaysia): World Fish Center. 226p.

DIANA, J. S. 2009. Aquaculture production and biodiversity conservation. BioScience, 59 (1): 27–38.

FALKOWSKI, P.G. & Raven, J. A. 1997. Aquatic photosynthesis. Blackwell Science, Oxford, 375 p.

FAO - Food and Agriculture Organization of the United Nations. 2008. Yearbook of Fishery Statistics. Rome: FAO. 218 p.

FAO - Food and Agriculture Organization of the United Nations. 2009. Yearbook of Fishery Statistics. Rome: FAO. 198 p.

FAO - Food and Agriculture Organization of the United Nations. 2010. Yearbook of Fishery Statistics. Rome: FAO. 216 p.

FAO, Fisheries and Aquaculture Department. 2013. Global Aquaculture Production Statistics for the year 2011. Disponível em: ftp://ftp.fao.org/FI/news/GlobalAquacultureProductionStatistics2011.pdf. Acessado em: 14/10/2013.

FAST A. W. & Lester L. J. 1992. Marine shrimp culture: Principles and practices. Amsterdam: Elsevier Science Publisher. 866 p.

FEI, X. G. 2004. Solving the coastal eutrophication problem by large scale seaweed cultivation. Hydrobiologia, 512 (1-3):145-151.

FIGUEROA, F.L.; CONDE-ÁLVAREZ & GÓMEZ, I. 2003. Relations between electron transport rates determined by pulse amplitude modulated chlorophyll fluorescence and oxygen evolution in macroalgae under different light conditions. Photosynthesis Research, 75: 259–275.

97 FREDERICQ, S. & HOMMERSAND, M. H. 1989. Comparative morphology and taxonomic status of Gracilariopsis (Gracilariales, Rhodophyta). Journal of Phycology, 25: 228-241.

FUNGE-SMITH, S. J. & BRIGGS, M. R. P. 1998. Nutrient budgets in intensive shrimp ponds: implications for sustainability. Aquaculture,164: 117–133. FURUMAI, H. & OHGAKI, S., 1989. Adsorption-desorption of phosphorus by

lake sediments under anaerobic conditions. Water Research, 23(6): 677- 683.

GENTY, B.; BRIANTAIS, J. M. & BAKER, N. R. 1989. The relationship between the quantum yield of photosynthetic electron transport and quenching of chlorophyll fluorescence. Biochimichal Biophysical Acta, 990: 87–92. GOSAVI, K.; SAMMUT, J.; GIFFORD, S. & JANKOWSKI, J. 2004. Macroalgal

biomonitors of trace metal contamination in acid sulfate soil aquaculture ponds. Science of the Total Environment, 324:25-39.

GRASSHOFF, K.; EHRHARPM, M. & KREMLING, K. 1983. Methods of Seawater Analysis. 2ª Edition. Verlag Chemie, Germany, 419p.

GRZYMSKI, J.; JOHNSEN, G. & SAKSHUG, E. 1997. The significance of intracellular self-shading on the bio-optical properties of brown, red and green macroalgae. Journal of Phycology, 33: 408–414.

GUANZON, N. G. Jr.; CASTRO-MALARE, T. R. & LORQUE, F. M. 2004. Polyculture of milkfish Chanos chanos (Forsskal) and the red seaweed

Gracilariopsis balinae (Zhang et Xia) in brackish water earthen ponds. Aquaculture Research, 35: 423-431.

HARGREAVES, J. A. 1998. Nitrogem biogeochemistry of aquaculture ponds. Aquaculture, 166 (3-4): 181-212.

HAYASHI, L.; YOKOYA, N. S.; OSTINI, S.; PEREIRA, R. T. L. & BRAGA, E. S., Oliveira, E. C. 2008. Nutrients removed by Kappaphycus alvarezii (Rhodophyta, Solieriaceae) in integrated cultivation with fishes in re- circulating water. Aquaculture, 277 (3-4): 185-191.

HERNÁNDEZ, I.; PEREZ-PASTOR, A.; VERGARA, J. J.; MARTINEZ- ARAGON, J.F.; FERNANDEZ-ENGO, M. A. & PEREZ-LLORENS, J. L. 2006. Studies on the biofiltration capacity of Gracilariopsis longissima: from microscale to macroscale. Aquaculture, 252: 43–53.

98 HERNÁNDEZ, I.; FERNÁNDEZ-ENGO, M. A.; PÉREZ-LLORÉNS, J. L. & VERGARA, J. J. 2005. Integrated outdoor culture of two estuarine macroalgae as biofilters for dissolved nutrients from Sparus aurata waste waters. Journal of Applied Phycology, 17: 557–567.

HERNÁNDEZ, I.; MARTÍNEZ-ARAGÓN, J. F.; TOVAR, A.; PÉREZ-LLORÉNS, J. L. & VERGARA, J. J. 2002. Biofiltering efficiency in removal of dissolved nutrients by three species of estuarine macroalgae cultivated with sea bass (Dicentrarchus labrax) waste waters: 2. Ammonium. Journal of Applied Phycology, 14: 375–384.

HERNÁNDEZ, J. Z. & NUNES, A. J. P. 2001. Biossegurança no cultivo de camarão marinho: qualidade da água e fatores ambientais. Revista da ABCC, Recife. 3(2): 55-59.

HOPKINS, J. S.; SANDIFER, P. A. & BROWDY, C. L. 1995. Sludge management in intensive pond culture of shrimp: effect of management regime on water quality, sludge characteristics, nitrogen extinction, and shrimp production. Aquacultural Engineering, 13: 11–30.

HUO, Y. Z.; ZHANG, J. H.; XU, S. N.; TIAN, Q. T.; ZHANG, Y. J. & He, P. M. 2011. Effects of seaweed Gracilaria verrucosa on the growth of microalgae: a case study in the laboratory and in an enclosed sea of Hangzhou Bay, China. Harmful Algae, 10: 411–418.

HUO Y.; WU H.; CHAI Z.; XU S.; HAN F.; DONG L. & HE, P. 2012. Bioremediation efficiency of Gracilaria verrucosa for an integrated multi- trophic aquaculture system with Pseudosciaena crocea in Xiangshan harbor, China. Aquaculture, 326-329: 99–105.

HURD, C. L.; BERGES, J. A., OSBORNE, J. & HARRISON, P. J. 1995. An in vitro nitrate reductase assay for marine macroalgae: optimization and characterization of the enzyme for Fucus gardneri (Phaeophyta). Journal of Phycology, 31: 835 – 843.

IHSAN, Y. N. 2012. Nutrient Fluxes in Multitrophic Aquaculture Systems. Dissertação (Mestrado) - Institur Für Tierzucht Und Tierhaltung de Agrar - Und Ernährungwissenschaftlichen Fakultät Der Christian-albrechts- universität Zu Kiel, Bandung, 2012. 111 p.

JARA-JARA, R.; PAZOS, A.; ABAD, M.; GARCIA-MARTIN, L. & SANCHEZ, J. 1997. Growth of clam seed (Ruditapes decussatus) reared in the wasterwater effluent from a fish in Galicia (N.W.Spain). Aquaculture, 158 (3-4): 247-262.

99 JASSBY, A.D. & PLATT, T. 1976. Mathematical formulation of the relationship between photosynthesis and light for phytoplankton. Limnology and Oceanography, 21: 540–547.

JEFFREY, S. W. & HUMPHREY, G. F. 1975. New spectrophotometric equations for determining chlorophylls a, b, c1 and c2 in higher plants, algae and natural phytoplankton. Biochemie und Physiologie der Pflanzen, 167: 191 – 194.

JONES, A. B. 1993. Macroalgal nutrient relationships. Degree of the Bachelor of Science. University of Queensland, 52p.

JONES, A. B. O’DONOHUE, M. J.; UDY, J. & DENNISON, W.C., 2001. Assessing ecological impacts of shrimp and sewage effluent: biological indicators with standard water quality analyses. Estuarine Coastal Shelf Science, 52: 91–109.

JONES, A. B.; PRESTON, N. P.; DENNISON, W. C. 2002. The efficiency and condition of oysters and macroalgae used as biological filters of shrimp pond effluent. Aquaculture Research, 33 (1): 1-19.

KAKINUMA, M.; COURY, D. A.; KUNO, Y.; ITOH, S.; KOZAWA, Y.; INAGAKI; E.; YOSHIURA, Y. & AMANO, H. 2006. Physiological and biochemical responses to thermal and salinity stresses in a sterile mutant of Ulva

pertusa (Ulvales, Chlorophyta). Marine Biology, 149: 97–106.

KALADHARAN, P.; VIJAYAKUMARAN, K.; CHENNUBHOTLA, V. S. K. 1996. Optimization of certain physical parameters for the mariculture of

Gracilaria edulis (Gmelin) Silva in Minicoy lagoon (Laccadive Archipelago). Aquaculture, 139:265–270

KINNE, P. N.; SAMOCHA, T. M.; JONES, E. R. & BROWDY, C. L. 2001. Characterization of intensive shrimp pond effluent and preliminary studies on biofiltration. North American Journal of Aquaculture, 63: 25–33.

KORBEE, P.; HUOVINEN, N. P.; FIGUEROA, F. L. & AGUILERA, J. 2005. Availability of ammonium influences photosynthesis and the accumulation of mycosporine-like amino acids in two Porphyra species. Marine Biology, 146: 645–654.

KRAEMER, G. P.; CARMONA, R.; CHOPIN, T. & YARISH, C. 2002. Use of photosynthesis measurements in the choice of algal species for bioremediation. In: Van Patten, P. (Ed.), Proc. Of the Long Island Sound

100 Research Conference, Nov. 17–18, 2000, Stamford, CT.Connecticut Sea Grant College Program. ISBN: 1-878301-06-3. 113–117

KUBITZA, F. 2003. Qualidade da água no cultivo de peixes e camarões. Jundiaí. São Paulo. 229p.

KUMAR, M.; KUMARI, P.; GUPTA, V.; REDDY, C. R. K & JHA, B. 2010. Biochemical responses of red alga Gracilaria corticata (Gracilariales, Rhodophyta) to salinity induced oxidative stress. Journal of Experimental Marine Biology and Ecology, 391: 27–34.

KURSAR, T. A.; VAN DER MEER, J. & ALBERTE, R. S. 1983. Light-harvesting system of the red algae Gracilaria tikvahiae: I. Biochemical analyses of pigment mutations. Plant Physiology, 7: 353–360.

Documentos relacionados