• Nenhum resultado encontrado

COMUNICAÇÕES LIVRES

No documento DADOS INSTITUCIONAIS (páginas 54-59)

HISTÓRIA ORAL: DESAFIOS METODOLÓGICOS E NOVAS ABORDAGENS DE ENSINO NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Ramon Bezerra de Souza – UEPB

Resumo: Desde a Antiguidade Clássica os relatos orais vêm se destacando nas análises históricas, onde podemos citar os casos de Heródoto e Tucídides, ambos produziam um discurso de tentativa de evitar o esquecimento. Mas longe de ser algo fácil de lidar, a história oral nos apresenta uma série de desafios metodológicos e práticos, ao qual se fizeram alvos de críticas bastante acirradas no século XIX e início do século XX com a escola dita Positivista. Embora bastante criticada, muitos estudiosos defendem a utilização deste tipo de análise, como é o caso de Matos (2011) e Thompson (1992). Pegando por base esses dois autores, podemos estabelecer uma reflexão sobre a importância de se utilizar a História Oral, e suas funcionalidades para o compreender histórico recente. E a partir dessa discussão sobre sua importância, analisar sua possível aplicação em sala de aula, no nível de educação básica, discutindo os principais desafios característicos dessa ação. A utilização da aplicação de conteúdos através do uso da oralidade em ambiente escolar se enquadra nas novas perspectivas de abordagens de conteúdos históricos (ressaltando que nem todo conteúdo cabe à oralidade, apenas os chamados “temas recentes”). Para além de uma reflexão de ensino de história, esse artigo busca discutir os desafios da classe docente para atrair a atenção do aluno e possibilitar um maior interesse do mesmo pelas disciplinas.

55

FORMAÇÃO CONTINUADA: POR UMA VALORIZAÇÃO DO ENSINO/APRENDIZADO

Kátia Farias Antero (UNIGRENDAL/IESM)

Resumo: Com o passar do tempo observamos o quanto aconteceram mudanças na educação e junto a esse fato, olhamos os alunos que estão inseridos na escola. Percebe-se claramente que mudaram de comportamento, de valores, prioridades, leituras e gostos. A nova geração é inserida em um contexto de movimento acelerado e as informações que nele ocorrem corre velozmente e são substituídas, aprimoradas a cada dia. Diante disso, o professor recebe a incumbência de procurar se envolver em novas formações a fim de melhorar seus conhecimentos, procurando investigar novas práticas de ensino e aprendizado para buscar a atenção dos alunos que hoje se dispersam na sala de aula muito rapidamente. Assim, esse estudo tem o objetivo destacar a importância da formação continuada na escola a fim de que os professores desenvolvam novas práticas para aplicá-las em sala de aula com vistas ao melhor ensino aprendizado. Participaram como sujeitos 8 professores do ensino fundamental I e Educação Infantil de uma escola da rede particular da cidade de Queimadas. Como metodologia, aplicamos a observação, conversas informais e leituras de estudiosos que fundamentassem a temática como Freire (2015), Libâneo (2004), dentre outros. Acreditamos que trabalhos como esses são pertinentes a todos aqueles que se interessam pela temática bem como, a todos que buscam saber de que forma a formação continuada pode auxiliar os professores no cotidiano escolar.

56

UM OLHAR PARA A PRESENÇA DA SINONÍMIA E DA PARÁFRASE NO LIVRO DIDÁTICO DE PORTUGUÊS, NA GRAMÁTICA REFLEXIVA E NA PRODUÇÃO ACADÊMICA

Diana Barbosa de Freitas (UFCG) Katianny Késia Mendes Negromonte (UFCG) Márcia Candeia Rodrigues (UFCG-Orientadora)

Resumo: Tendo em vista que a semântica é o nome dado ao estudo do significado das palavras, é importante destacar que duas posições sobre a significação da língua são colocadas em evidência: o relativismo, que acredita que as coisas existem sem a necessidade de nomeá-las, e o realismo, que defende a ideia de que as coisas só são colocadas em evidência porque são intituladas. Neste sentido, a busca por atribuir significados aos objetos animados ou inanimados se tornou uma necessidade humana. Sendo assim, vemos que os fenômenos semânticos da sinonímia e da paráfrase representam formas de utilização da língua para conferir sentidos sobre aquilo que se diz. Diante disso, este artigo tem como objetivo discutir os fenômenos semânticos, atentando principalmente para a sinonímia e para a paráfrase, a fim de verificar como esses elementos estão presentes nas mais diferentes situações comunicativas, a exemplo de livros didáticos, gramáticas e artigos acadêmicos. Para tanto, fundamentamo-nos à luz dos estudos teóricos de Ilari e Geraldi (1994), Cançado (2013) e Antunes (2005. Os resultados parciais atentam tanto para o déficit da abordagem da paráfrase nos materiais didáticos quanto para a forma de apresentação contextualizada e não contextualizada no que se refere à abordagem da sinonímia. Dessa forma, compreendemos a grande importância de um ensino que contemple a reflexão em e sobre a significação das palavras, pois, assim, teremos a possibilidade de quebrar o estereótipo da língua vista como estática, evidenciando a língua em uso, a língua viva.

57

GESTÃO ESCOLAR: EXPECTATIVAS E REALIDADES

Dayseana Carneiro Rufino (UFPB)

Idesio Raimundo de Lima (IESM/ FNSL) Kátia Farias Antero (UniGrendal - IESM)

Resumo: A gestão escolar vem de um percurso histórico de adaptações, crescimentos, inclusões, afastamentos em meio ao ato educativo. Através de alguns estudos percebe-se que são poucas as unidades escolares que estão seguindo um paradigma de gestão que atue de forma efetiva para a melhoria da qualidade de ensino da comunidade na qual a escola está inserida. O objetivo do trabalho é apresentar a realidade das escolas públicas brasileiras. Teoricamente, existem diversos autores, tais como: Carvalho (2010) e Silva (2010) que buscam entender os caminhos da construção de uma escola pública perseverante e significativa, com funções sociais definidas, alunos e professores interagindo de maneira construtiva, mediados pelos conselhos escolares na busca de uma educação melhor. Em contradição alguns autores discorrem sobre as instituições encontradas com modelos de gestão defasados e centralizadores, onde conselhos escolares são inoperantes e os gestores pouco presentes. A pesquisa partiu do pressuposto teórico de artigos científicos e periódicos. Procura-se compreender neste trabalho as funções sociais e educacionais da gestão escolar. Com este trabalho se analisou algumas falhas no processo de gestão escolar que necessitam serem repensadas do ponto de vista didático pedagógico que vai desde o perfil do gestor até a sua formação inicial perpassando também pelos critérios de como esses gestores são escolhidos.

58

IDENTIFICAÇÃO E EMANCIPAÇÃO EM OBRA DE JOÃO CARLOS MARINHO

Kênio Oliveira Cabral (UFCG) Márcia Tavares Silva (UFCG-Orientadora)

Resumo: O presente trabalho origina-se de estudos realizados nas aulas de Literatura Infanto-juvenil do curso de Letras da UFCG. O intuito é avaliar como ocorre a presença de elementos que evidenciem aspectos modernistas/contemporâneos da literatura produzida para crianças e jovens: a identificação e a emancipação. Sabe-se que as inovações introduzidas nas obras de Lobato constituíram um marco revolucionário de contestação às antigas formas literárias cujos personagens infantis eram subordinados à ótica adultocêntrica. Essa investidura, cuja raiz remonta ao século XIX, através desse artista das letras brasileiro, influenciou, obviamente, muitos escritores surgidos em nosso país no século seguinte até aos dias atuais. Dada essa revolução literária, pode-se questionar como e que elementos o escritor Marinho insere em sua produção, para propiciar a identificação de seus leitores, assim como para dar autonomia aos seus personagens mirins. Para chegar-se a uma resposta, procedeu-se a uma análise de

Sangue Fresco, a partir de considerações teóricas dispostas em Gouvêa (1999); Martha (2008); Pereira (2008); Ceciliato (2008); Khéde (1990) e Zilberman ([?], p.86). Após a análise da obra em estudo, constatou-se que a narrativa do romancista infanto-juvenil, além de propor a autonomia a partir das aventuras dos seus personagens, propicia a identificação de seus leitores não somente por meio de recursos linguísticos, mas também pelo uso de recursos do fantástico.

59

FATORES CONDICIONANTES DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Idesio Raimundo de Lima (IESM-FNSL) Dayseana Carneiro Rufino (UFPB) Kátia farias Antero (UniGrendal-IESM)

Resumo: O ensino da educação de jovens e adultos vem alcançando uma dimensão social mais significativa, em que o universo do aluno, suas experiências e seu conhecimento do mundo tem maior relevância. O objetivo deste trabalho foi analisar os fatores que afetam o processo de ensino e aprendizagem dos alunos de modo a encontrar novas alternativas para que a evasão dos jovens e adultos seja reduzida. A pesquisa foi desenvolvida nas escolas: Estadual de Ensino Fundamental e Médio Irineu Joffily, Monsenhor José da Silva Coutinho e na Escola Municipal de Ensino Fundamental José Souto no município de Esperança- PB. Foram sorteados alunos e professores, do turno da noite, para a aplicação dos questionários. A totalidade de educandos julga a escola regular, prevalecendo o conceito bom, no que se refere ao conteúdo ensinado, nas tarefas de cada professor, nas verificações e no sistema de avaliação. As mudanças solicitadas pelos educandos fixaram-se na dedicação maior dos professores, no interesse dos próprios educandos e nas relações professor e aluno. Falta de quadra de esporte e outras atividades culturais e de lazer. Já os professores julgam a escola regular (70%) e (20%) insuficiente, citam também a necessidade de aperfeiçoamento e os baixos salários. As reflexões sobre a evasão escolar exigem um novo posicionamento da escola e de todos que dela fazem parte, que se torna inadequada para educar com interesses característicos de uma sociedade diversificada como é o caso da nossa sociedade esperancense. As discussões sobre os fatores que condicionam e comprometem o processo educacional precisam de um olhar mais aprofundado sobre as condições concretas que o professor e os alunos estão inseridos.

No documento DADOS INSTITUCIONAIS (páginas 54-59)

Documentos relacionados