III — DESPACHOS
6. Comunicar, com quarenta e oito horas de antecedência, a interrupção/reinicio da vigilância e consequente desmobilização/mobilização dos meios Nos períodos de fim-de-semana esta comunicação
será feita até à quinta-feira anterior.
Cláusula 4.ª
Resolução
1. O incumprimento, por qualquer um dos outorgantes, de uma das obrigações assumidas ao abrigo do presente protocolo, confere ao outro outorgante o direito à resolução do mesmo.
2. Em caso de resolução serão devidos os montantes em dívida à data da sua resolução, não havendo lugar ao pagamento de qualquer indemnização pelos serviços não prestados.
Cláusula 5.ª
Prazo de vigência
1 Este protocolo produz efeitos a partir de 09 de Julho e tem vigência até 30 de Setembro do corrente ano.
2 A antecipação e/ou prorrogação da prestação do serviço previsto no presente protocolo, bem como a prestação de serviços em períodos temporais específicos fora do seu prazo de vigência, pode ocorrer por acordo entre ambas as partes, que se constituirá como adenda a este protocolo, devendo ser comunicada pelo 2.º outorgante com uma antecedência mínima de quarenta e oito horas .
Feito em triplicado ficando cada um dos outorgantes com um exemplar assinado e respetivos anexos.
Assim o outorgaram, em Mafra, aos 20 de dezembro de 2012
Pelo 1.º Outorgante: João Pedro Rato Boga de Oliveira Ribeiro, Coronel Pelo 2.º Outorgante: José Maria Ministro dos Santos, Engenheiro
Anexos:
Legislação enquadrante da atividade de vigilância. (omitido)
DL n.º 124/2006, de 28 de junho, republicado no DL n.º 17/2009, de 14 de janeiro, (omitido) Lei 27/2006. de 03 de julho- Lei de Bases da Proteção Civil, (omitido)
Carta topográfica com a identificação dos circuitos principais; (omitido) Modelo de folha de registo das ações de vigilância efetuadas; (omitido)
Check-list com as atribuições solicitadas diariamente aos militares na âmbito da atividade de vigilância (omitido)
Protocolo de Colaboração
Entre a Ecola Prática de Infantaria e
o Palácio Nacional de Mafra
1. Preâmbulo
Considerando que:
a) Tem vindo a ser realizada uma atividade cultural associada ao Palácio Nacional de Mafra e
à obra de José Saramago “O Memorial do Convento”, materializada através de uma ação teatral normalmente realizada na Capela do Campo Santo nas instalações do Palácio Nacional de Mafra.
b) A dimensão da quantidade de participantes e visitantes nesta ação tem vindo a potenciar
alterações na traça original da Capela do Campo Santo, assim motivando a necessidade de transferir este evento para outra área, de onde resulta a solicitação da Direção do Palácio Nacional de Mafra à Escola Prática de Infantaria para este efeito, nomeadamente para a designada “Sala dos Convalescentes”, junto a Capela da Escola Prática de Infantaria.
c) A colaboração, motivada pela necessidade acima referida, possibilitará aumentar o
conhecimento sobre a Escola Prática de Infantaria, o Exército e o Serviço Militar, para vários milhares de jovens em idade pré-recrutável.
2. Identificação das partes
Entre:
a) A ESCOLA PRÁTICA DE INFANTARIA (EPI), Unidade do Exército Português, com o NIF
n.º 600021610, localizada na Alameda da EPI, 2640-492 Mafra, como primeiro outorgante, representada neste ato pelo seu Comandante, Sr. Coronel João Pedro Rato Boga de Oliveira Ribeiro; e o
b) Palácio Nacional de Mafra (PNM), pessoa coletiva n.º 600022196, localizada no Terreiro D. João V,
2640-492 Mafra, como segundo outorgante, representado neste ato pelo seu Diretor, Dr. Mário Pereira dos Santos;
é celebrado o presente acordo de colaboração, que mutuamente aceitam e reciprocamente se obrigam a cumprir, nos termos das cláusulas seguintes:
3. Parte dispositiva
Cláusula 1.ª
Objeto
Cedência a título precário da utilização da “Sala dos Convalescentes” para a realização das sessões teatrais da obra “O memorial do Convento” integradas em visitas de entidades escolares ao Palácio Nacional de Mafra, durante o período de outubro de 2012 a julho de 2013.
Cláusula 2.ª
Obrigações da Escola Prática de Infantaria
No âmbito da execução do presente protocolo, o primeiro outorgante compromete-se a:
a) Cedência a título precário e para o período compreendido: entre outubro de 2012 e julho de
2013 a “Sala dos Convalescentes”, ao Palácio Nacional de Mafra para os efeitos previstos como objeto do presente acordo;
b) Acompanhar as visitas a realizar aos espaços da EPI, resultantes da coordenação estabelecida
com o PNM, de forma a enquadrar o grupo de visitantes e a verificar o respeito pelas normas de segurança das áreas militares;
c) Divulgar e promover, através dos seus meios de comunicação interna e externa, as sessões
teatrais da obra “O memorial do Convento”, junto do Exército e das Organizações com quem se relaciona.
Cláusula 3.ª
Obrigações do Palácio Nacional de Mafra
No âmbito da execução do presente protocolo, o segundo outorgante compromete-se a:
a) Utilizar a “Sala dos Convalescentes”, identificada no Anexo A como o espaço 01, tendo como
finalidade a realização da atividade prevista em objeto;
b) Zelar pela manutenção e conservação da área identificada na alínea anterior;
c) Assumir os custos de utilização, da área acima referida, através da realização das ações de
manutenção e limpezas necessárias, bem como da implementação de uma linha de abastecimento eléctrico, não permanente e independente das da Escola Prática de Infantaria;
d) Executar os trabalhos de montagem e desmontagem, de forma a capacitar o espaço para a
realiração das atividades descritas no âmbito deste protocolo;
e) Recuperar o teto do corredor de acesso, situado junta à antiga Sala da Banda de Música,
identificado no anexo A como o espaço 02;
f) Calendarizar, previamente como o primeiro outorgante, a realização dos eventos;
g) Acordar, com o primeiro outorgante, a inclusão de um itinerário de visitas as áreas da EPI; h) Dar cumprimento às normas legais, aplicáveis à atividade em objeto, nomeadamente em
matéria de seguros e licenças;
i) Respeitar as normas de segurança, definidas peta EPI, na utilização do espaço e acessos à
“Sala dos convalescentes”;
Cláusula 4.ª
Segurança
O segundo outorgante obriga-se a cumprir todas as normas e orientações, relativas a segurança de qualquer instalação ou equipamento militar, que lhe forem comunicadas.
Cláusula 5.ª
Interrupção
A EPI reserva-se o direito de interromper a cedência da utilização da sala, em objeto, nos casos de emergência ou de manifesta necessidade, garantindo o máximo de pré-aviso ao PNM.
Cláusula 6.ª
Resolução e denúncia
1. Qualquer um dos outorgantes, poderá proceder à resolução do presente protocolo, a qualquer