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1. No início do triênio cada Comunidade elabore o seu projeto a ser

apresentado e aprovado pelo Conselho Provincial.

2. Todos os religiosos procurem celebrar diariamente a Eucaristia ou

dela participar.

3. A Comunidade se reúna pelo menos duas vezes por dia para as ora-

ções em comum. Além da liturgia das horas, utilize-se também de orações pró- prias da espiritualidade camiliana.

4. Cada religioso faça todos os dias e por um tempo conveniente (C 64)

sua meditação; e com frequência a meditação comunitária (C 64).

5. Cada Comunidade programe seu retiro mensal com duração de pelo

menos meio dia e com Celebração da Eucaristia. Todos os religiosos participem de um retiro anual de 05 (cinco) dias, valorizem e frequentem o sacramento da reconciliação (C 65).

6. Por ocasião da morte de um coirmão da Província, cada Comunidade

celebre por ele uma santa missa que, na medida do possível, será concelebrada. E na morte de um coirmão da Ordem faça-se oração de sufrágio e seja reco- mendado na santa missa.

7. Os Superiores das Comunidades cuidem para que sejam celebradas

as missas estabelecidas nas Disposições Gerais (DG 4-5).

8. Em preparação à festa da Imaculada Conceição de Nossa Senhora

(08 de dezembro) faça-se uma novena e à festa de Nossa Senhora da Saúde (16 de novembro), um tríduo. Em preparação à celebração do nascimento de São Camilo e dos mártires da caridade (25 de maio) faça-se um tríduo. Celebre-se solenemente a festa da Apresentação do Senhor (02 de fevereiro), memória da conversão do fundador, e as festas estabelecidas no Missal próprio da Ordem. Celebre-se também a memória de Nossa Senhora das Dores (15 de setembro), lembrando a chegada dos camilianos no Brasil.

9. No dia 14 de cada mês celebre-se em nossas Comunidades, paró-

quias, hospitais, escolas e outras instituições, uma missa em louvor a São Ca- milo pelos doentes.

10. Cada religioso organize com a Comunidade as suas atividades levan-

do em conta o projeto comunitário de tal forma que possa participar dos atos comuns para tornar frutuosa a vida fraterna.

11. Estimule-se a inserção dos nossos religiosos nas múltiplas possibili-

dades do nosso ministério, nas atividades sociais, civis e eclesiais.

12. Nas Comunidades acolham-se os coirmãos como membros da mesma

família. Os familiares mais próximos dos religiosos sejam acolhidos com hos- pitalidade fraterna. Para uma permanência mais prolongada requer-se o consen- timento da Comunidade. Leve-se em conta a clausura religiosa.

13. Quanto a festas, espetáculos, leituras, programas de televisão, inter-

net e outros meios de comunicação social, evite-se tudo o que não condiz com nossa condição de pessoas consagradas.

14. Cada religioso possa dispor de até vinte dias de férias por ano e pro-

cure ter seu dia de folga semanal. Tanto as férias quanto a folga sejam progra- madas em conjunto com a Comunidade.

15. As ausências da Comunidade deverão ser justificadas, programadas

com antecedência e aprovadas pelo Superior. As viagens ao exterior deverão ser programadas na Comunidade e aprovadas pelo Conselho Provincial.

16. Quanto a apresentação externa, leve-se em conta a nossa condição de

religiosos, a conveniência ditada pelas circunstâncias, os costumes locais e as orientações diocesanas.

17. O Superior de cada Comunidade enviará à secretaria provincial, até

o mês de março, o relatório anual da Comunidade conforme o prontuário da Ordem (p. 60-61).

18. Todos os religiosos apresentem com transparência o seu relatório

econômico mensal. Segundo o espírito do voto de pobreza, os salários, aposen- tadorias e doações recebidas, pertencem à Comunidade (DG 46). Os Ecônomos das Comunidades prestem contas mensalmente da situação financeira das casas e enviem cópia do relatório até o dia 15 de cada mês ao ecônomo provincial.

19. Cada Comunidade tenha um arquivo para guardar os documentos

prescritos nas DG (80.81) prontuário da Ordem. O arquivo ficará sob a respon- sabilidade do Superior.

20. Cada Casa deverá ter e manter atualizados os seguintes livros (Pron-

tuário p. 8-9):

1) Livros dos Capítulos 2) Livro das Crônicas 3) Livro das Missas

4) Livro da Economia 5) Catálogo dos Religiosos

As Casas de formação terão ainda: 1) Fichário pessoal dos alunos

A Província, por sua vez, terá os seguintes livros: 1) Livro dos Capítulos Provinciais

2) Livro das Crônicas da Província 3) Livro da Economia

4) Livro da Admissão ao Noviciado e profissões (temporária e perpétua)

5) Catálogo dos Religiosos

CAPÍTULO II A FORMAÇÃO PROMOÇÃO VOCACIONAL

21. O testemunho de vida evangélica e o trabalho apostólico, conduzido

com fidelidade ao Evangelho, dedicação e competência no campo específico da Ordem, constituem a melhor promoção vocacional.

22. Os membros de nossas Comunidades empenhem-se em viver a co-

munhão fraterna e apostólica, pois nela reside o fundamento mais seguro de promoção vocacional e de formação dos candidatos à vida religiosa.

23. Todos os religiosos contribuam com a promoção vocacional. Apoiem o

trabalho dos responsáveis e a eles encaminhem candidatos. Sempre que possível, seja encarregado em cada Comunidade, um religioso como animador vocacional.

24. Salvo exceções, sejam admitidos em nossas casas de formação so-

mente candidatos que tenham o ensino médio concluído. A admissão de qual- quer candidato deve seguir as orientações da igreja, os critérios estabelecidos nas Diretrizes da Formação e nas decisões provinciais vigentes.

25. Nas Comunidades de Formação, além da formação humana, espiri-

tual e acadêmica, que devem merecer cuidadosa atenção, seja favorecida a for- mação pastoral e missionária, preferencialmente numa Comunidade de Forma- ção inserida. Quando isto não for possível, que aconteça com regularidade ao

longo do processo formativo. Para o estudo de línguas estrangeiras, observe-se as Diretrizes da Formação.

26. Seja providenciada formação psicopedagógica adequada e qualifica-

da aos formadores e animadores vocacionais antes de assumirem a função ou, se isto não for possível, imediatamente depois de assumirem-na (C 78).

NOVICIADO

27. A data de entrada no noviciado, da profissão religiosa e renovação

dos votos tenham como referência, respectivamente o sábado e o domingo mais próximos ao dia 02 de fevereiro. Os votos são emitidos por um ano e renovados por no mínimo três anos.

28. A admissão ao noviciado, à profissão e às ordens sacras seja prece-

dida de um conveniente período de retiro de, no mínimo, 05 dias (CDC 1039, C 82, DG 44)

29. No fim de 5º e do 10° mês de noviciado, o mestre envie ao Superior

Provincial um relatório completo sobre cada noviço, após ter ouvido o parecer dos religiosos da Comunidade (DG 52).

FORMAÇÃO APÓS O NOVICIADO

30. Após o noviciado, salvo exceção, todos frequentem o curso de Teo-

logia e, nos primeiros três períodos de recesso acadêmico, a especialização em Bioética e Pastoral da Saúde. Para a formação dos presbíteros observem-se as diretrizes da Santa Sé, da Ordem e as orientações da CNBB.

31. Anualmente, no mês de novembro, seja enviado o relatório indicado

nas Disposições Gerais (DG 57).

32. A aprovação dos pedidos para a profissão perpétua pelo Provincial

com o Conselho, deve ocorrer pelo menos três meses antes da data prevista para a profissão.

33. Os candidatos ao presbiterato sejam ordenados diáconos após a pro-

fissão perpétua e, preferentemente, depois da conclusão dos estudos teológicos e da apresentação do TCC ou monografia, de acordo com o Instituto Teológico. O diaconato seja exercido com o devido estágio probatório em nossas paróquias, hospitais e demais atividades pastorais, inserido numa Comunidade religiosa. Para a admissão ao sacerdócio, segue-se as normas do direito (CDC 1050).

FORMAÇÃO PERMANENTE

34. Consideremo-nos todos em contínua formação espiritual, teológica,

pastoral, profissional e humana, participando de cursos, encontros, reservando tempo também para leitura e estudo pessoal. Na escolha de cursos, procure- se harmonizar os desejos e capacidades do religioso com as necessidades da Província.

Anualmente, no mês de julho, estabeleça-se um período de, no mínimo três dias, para formação permanente dos religiosos.

CAPÍTULO III

A ESTRUTURA DA PROVÍNCIA SUPERIORES

35. Antes da votação para a escolha do Superior Provincial, será feita

uma prévia onde cada religioso com direito de voto indicará a sua preferência. Verificadas pelo Superior Provincial e seu Conselho, as preferências serão co- municadas à província, com todos os citados, para orientar a votação definitiva.

36. A cada triênio a Província estabeleça o projeto provincial que irá de-

senvolver. No primeiro trimestre de cada ano haverá uma reunião provincial para avaliação dos projetos comunitários e provincial.

37. A reunião dos superiores com o Provincial e seu Conselho seja o

fórum adequado, para o maior envolvimento da Província no processo de dis- cussão e tomada de decisões importantes. Que o número de encontros seja de pelo menos dois, um a cada semestre.

38. A província terá quatro conselheiros provinciais que, na medida do

possível, deverão ser representantes das atividades da província e zelar por elas.

39. O cuidado da Província para com os religiosos é demonstrado de

modo todo especial na visita pastoral feita pelo provincial, que também pode delegar a missão aos conselheiros. É importante que os conselheiros não este- jam sobrecarregados de atividades e tenham tempo disponível e possam priori- zar a vida interna da Província (C 106, DG 108-111).

40. Para a escolha dos conselheiros provinciais cada religioso com di-

reito a voto indicará em cédula própria, a ser enviados à consulta geral, quatro nomes de sua preferência.

41. Após a tomada de posse, o Superior Provincial, ouvido o parecer dos

meação dos Superiores Locais, do Mestre de Noviços e Mestre dos Professos. (C 107, DG 44.112)

42. O Superior é o animador da Comunidade. A ele cabe zelar e incenti-

var a vida espiritual, fraterna e pastoral da Comunidade (C 22-23; DG 78.113).

43. Cada Comunidade terá pelo menos dois Conselheiros Locais, indi-

cados pela Comunidade e, após ter ouvido o parecer do Superior, o Superior Provincial determine qual será o Primeiro Conselheiro. (C 108; DG 114-115)

CAPÍTULOS

44. O Superior Provincial com o seu Conselho estabeleça o número dos

delegados que participarão do capítulo provincial, tendo em consideração o número de religiosos de cada Comunidade. O número de capitulares eleitos deverá no mínimo ser igual aos participantes por direito. (C 120)

45. A Província realizará a cada três anos o capítulo provincial. Parti-

ciparão dele por direito ou ofício o Superior Provincial com seu Conselho, os Superiores Locais, o mestre de noviços e de professos e os delegados eleitos das várias Comunidades. Tenha-se em conta também os números 69 e 70 das DG.

46. Os religiosos de votos temporários farão entre si uma reunião em

ordem ao Capítulo Local e Provincial, na qual tratarão os assuntos que julgarem conveniente, tanto em relação à sua Comunidade, quanto em relação à Provín- cia. As conclusões serão levadas em tempo oportuno aos respectivos Capítulos, por dois representantes (DG 119).

CAPÍTULO IV

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