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CONCEITO DO CAE

No documento 220684299 Projeto Chooper (páginas 48-116)

Como prescrito anteriormente pela falta de tempo não foi possível obter as dimensões do motor para locar corretamente seus pontos de apoio no quadro, como outros itens.

Computer Aided Engineering ou Engenharia Assistida por Computador é uma ferramenta de trabalho que utiliza o computador para dar suporte à engenharia, auxiliando no desenvolvimento de projetos, por meio de análises pré-definidas, tais como: análises estáticas, dinâmicas, térmicas, magnéticas, de fluidos, acústicas, de impacto e simulações (TEKNICAL). A essência do CAE é o método de Análise por Elementos Finitos (FEA), o qual discretiza o desenho de CAD em muitas partes pequenas, resolvendo então um conjunto de equações algébricas para obter os resultados desejados em função do carregamento e das condições de contorno. Os softwares de CAE baseados em análise por elementos finitos (FEA) são largamente utilizados para o cálculo de tensões, deslocamentos, vibração, transferência de calor, escoamento de fluidos, instalações industriais e outras aplicações.

Fig. 19: Modelo estrutural. Fonte: Eng. Dionei Concer.

Modelo estrutural, figura 19, para análise de tensões através do Critério de Von Misses.

A força aplicada sobre a barra central foi de 1962Ν , sendo cargas variáveis.

Fig. 20: Pontos de Tensão. Fonte: Eng°. Dionei Concer

Os pontos de maior tensão ocorreram nas barras “E” e “F” do Projeto, como mostra a figura 20.

As tensões maiores ocorreram devido à espessura do material, mas isto não interfere nos resultados finais.

Fig. 21: Distribuições de tensões no quadro. Fonte: Eng. Dionei Concer

A obtenção das tensões atuantes na estrutura, que inicialmente foi desenvolvido por um método analítico, foi evoluída com o auxílio do método dos elementos finitos, que foi simulado com um software de CAE, para processamento das condições de contorno. Tal processo exigiu maior comprometimento, resultando em um acréscimo de tempo não previsto inicialmente, planejava-se apenas desenhar a estrutura e usar uma ferramenta computacional pronta para a sua análise. Além desse imprevisto aumento de trabalho para a análise da estrutura, as complicações com o lado operacional da proposta desarranjaram ainda mais o cronograma, de modo que não se obteve todos os resultados numéricos esperados, nem tampouco se pode fazer a análise da adequação da solução ou a proposição de

outras soluções. Entretanto, o resultado desta análise foi positivo. O resultado mais palpável deste processo consiste em um programa para fabricação de um quadro de motocicleta pelo Método de reações mecânicas, que pode ser facilmente utilizado para outras estruturas.

A metodologia aqui seguida também se mostrou coerente, e, junto com a metodologia mais geral apresentada, poderá ser seguida futuramente em estruturas similares.

O aprendizado do método de reações mecânicas, flexão, flambagem ocorreu de fato, e maior proficiência em programação também foi adquirida.

Recomendações para o seguimento do trabalho Não se pode concluir o projeto do quadro de motocicleta sem o estudo criterioso da estrutura. Portanto, este deverá ser terminado, e, para tanto, algumas recomendações podem ser observadas.

4 CONCLUSÃO

4.1 CONCLUSÃO DO TRABALHO

O objetivo proposto no presente trabalho foi plenamente atendido.

A metodologia adotada para as observações demonstrou ser adequada para obtenção dos dados.

Do ponto de vista de estudos de ergonomia pudemos obter uma visão maior da importância de uma postura correta em cima de uma motocicleta, onde os modelos de motocicletas têm um peso muito grande em questão de saúde.

4.2 DESAFIOS ENCONTRADOS

Os cálculos aplicados foram os melhores escolhidos para o presente projeto, onde se avistou apenas um estudo simples para a fabricação artesanal de um quadro de motocicleta levando em conta alguns itens básicos para a o seu dimensionamento.

A análise estrutural rodado em um software específico para estruturas mecânicas auxiliado pelo Professor e Engenheiro Mecânico Dionei Concer, onde mostrou uma boa estabilidade em seus pontos de apoio e forças aplicadas.

4.3 OPORTUNIDADE DE MELHORIA

O protótipo do quadro de motocicleta desenvolvido para estudos e direcionamento para fabricação e regulamentação do mesmo junto aos órgãos competentes, este projeto foi movido pela mesma paixão que um motociclista tem pela sua moto, o alto nível de segurança foi essencial para o desenvolvimento deste projeto para o condutor. Como se trata de um protótipo acredita-se que seria adequado o desenvolvimento de novos estudos com vista à possibilidade de se realizar novos modelos e design arrojado.

REFERÊNCIAS

BEER, F. P., JOHNSTON Jr. R. Resistência dos materiais. 3ed. São Paulo,

Makron Books, 1996.

CATALOGO DE TUBOS. Disponível em: http://www.golin.com.br/ .Acesso em 15

out.2008.

GERE, James G. Mecânica dos Materiais – São Paulo: Editora Thomson, 2003; VALLOUREC & MANNESMANN TUBES (2000) – Tubos Estruturais de Seção

Circular (MHS): Dimensões, Propriedades Geométricas e Materiais. Edição set de 2000.

HISTORIA DA MOTOCICLETA: Disponível em

http://www.motoesporte.com.br/historia%20moto/historia%20moto.htm . acesso em 02 ago. 2008.

HISTORIA DO MOTO CLUBSMO. Disponível em:

http://www.rockriders.com.br/Detalhe_Dicas.aspx?id=270 . Acesso em 02 ago. 2008.

PROTEC - Projetista de Maquinas. São Paulo. Editora F. Provenza. 1990.

SERBENA, Henrique José. ANÁLISE POSTURAL EM DIFERENTES MODELOS DE MOTOCICLETAS-Universidade Federal do Paraná. 2003

SHIGLEY, Joseph Edward –Elementos de Maquinas – Resistência a fadiga sob

tensões variáveis. São Paulo: LIVROS TECNICOS E CIENTIFICOS EDITORA LTDA. 1984

SIQUEIRA, MILTON LUIZ, Seleção do Processo de Soldagem . Disponível em: http://www.unb.br/ft/enm/vortex/ftp/TecMec2/Selecao.pdf . acesso em 10 de out. 2008

TRATAMENTO TÉRMICO. Disponível em:

www.necesio.unifei.edu.br/arquivos/resumo-tt.doc . Acesso em 20 set 2008.

TRATAMENTO TÉRMICO. Disponível em:

http://www.menkecia.com.br/servicos_detalhes.php?ID=4 . Acesso em 20 set.2008.

XAVIER, Ademir L. Jr . Computer Assisted Engineering - Fundamentos e

perspectivas da Engenharia Assistida Por computador.

Metalúrgica GOLIN - T

abelas Internet

catálogo digital - www.golin.com.br - vendas@golin.com.br

BK / TD Trefilado Duro Nenhum tratamento térmico após a deformação a frio.

BKW / TM Trefilado Macio Após o tratamento térmico segue uma leve redução de acabamento (trefilação à frio). O tubo dentro de certo limite pode ser curvado/expandido.

GBK / RD Recozido Os tubos são recozidos em fornos com atmosfera controlada.

NBK / ND Normalizado Os tubos são normalizados em fornos com atmosfera controlada em temperatura acima da zona crítica.

Acabamento Retilineidade

Para diâmetros externos maiores que 15 mm, é garantida uma flecha máxima de 0,25% do comprimento, menores que 15 mm, não há como garantir a retilineidade, sendo a mesma verificada visualmente.

Tolerâncias para comprimento de fabricação

Os tubos em geral são fabricados em comprimentos de 3m a 7m. Para comprimentos fixos e múltiplos a tolerância deverá ser previamente acordada.

Ensaios

Os tubos podem ser fornecidos sob consulta prévia contemplando os seguintes testes:

• Hidrostático

• Elétrico Não Destrutivo (Eddy Current ou por Partículas Magnéticas)

• Charpy • Outros

Superfície

Os tubos são lisos, externo e internamente, podendo apresentar pequenos poros provenientes da condição superficial da matéria-prima utilizada.

Tubos nos estados de fornecimento BK e BKW podem ter nas superfícies interna e externa, uma camada de lubrificante (estearato de zinco) aderida pela trefilação.

A GOLIN possui tecnologia para garantir em seu processo de fabricação parâmetros de rugosidade controlada.

As extremidades são fornecidas com corte perpendicular ao eixo do tubo, isentas de rebarbas. Os tubos NBK e GBK podem ter superfícies escuras provenientes do tratamento térmico.

Certificado

Mediante solicitação, os tubos podem ser fornecidos com certificados que atestam a análise dimensional, composição química e as propriedades mecânicas.

T

refilados

T

Metalúrgica GOLIN - T

abelas Internet

catálogo digital - www.golin.com.br - vendas@golin.com.br

NBR 5599/95 - DIN EN 10305-02/03 (antiga DIN 2393)

Medidas

Diâmetro Externo: 6,00 mm a 220,00 mm Espessura: 0,50 mm a 9,00 mm

Aplicação

Utilizados para fins mecânicos, onde se exige exatidão dimensional e uniformidade de propriedades. Nestes tubos é garantida uma superfície adequada e de

boa qualidade, após tratamento prévio, para cromar, zincar e pintar.

tubos

trefilados

com costura

Propriedades Mecânicas, conforme NBR 5599/95

Grau do Aço

Trefilado Duro

(TD/BK) Trefilado Macio (TM/BKM) (RB/GBK ou RD/GZF)Recozido (NB/NBK ou ND/NZF)Normalizado Resistência à tração mín. (MPa) Alonga- mento % mín. Resistência à tração mín. (MPa) Alonga- mento % mín. Resistência à tração mín. (MPa) Alonga- mento % mín. Resistência à tração mín. (MPa) Limite de escoamento mín. (MPa) Alonga- mento % mín. A0 400 6 350 12 270 25 290 mín. 200 20 A1 420 6 360 11 310 26 320 - 440 215 28 A2 520 5 450 8 390 21 410 - 540 255 21 A3 590 4 540 6 490 22 490 - 630 355 22

Estes tubos são também adequados para uso em tubulações de

equipamentos hidraúlicos,

cardans, móveis e autopeças.

Tipos de Aço e Composição Química, conforme NBR 5599/95 Grau do Aço (%) máx.C (%) máx.Mn (%) máx.P S (%) máx. A0 0,23 0,90 0,05 0,05 A1 0,15 0,60 0,04 0,04 A2 0,15 - 0,23 0,30 - 0,90 0,04 0,04 A3 0,22 1,60 0,04 0,04 Dimensões (mm) e Tolerâncias, conforme NBR 5599/95 - DIN 2393 Diâmetro Externo D (mm) Tolerâncias (mm) Diâm. Interno e Externo D ≤ 10 ± 0,10 (A) 10 < D ≤ 30 ± 0,08 (B) 30 < D ≤ 40 ± 0,15 40 < D ≤ 50 ± 0,20 50 < D ≤ 60 ± 0,25 60 < D ≤ 70 ± 0,30 70 < D ≤ 80 ± 0,35 80 < D ≤ 90 ± 0,40 Dimensões (mm) e Tolerâncias, (continuação) Diâmetro Externo D (mm) Tolerâncias (mm) Diâm. Interno e Externo 90 < D ≤ 100 ± 0,45 100 < D ≤ 120 ± 0,50 120 < D ≤ 150 ± 0,70 150 < D ≤ 180 ± 0,80 180 < D ≤ 210 ± 0,90 210 < D ≤ 240 ± 1,00

(A) A Tolerância para diâmetro interno é ± 0,25mm

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da competência que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro - CTB, e conforme Decreto n° 2.327, de 23 de setembro de 1997, que dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, resolve:

Art. 1º Considera-se veículo de fabricação artesanal todo e qualquer veículo concebido e fabricado sob responsabilidade de pessoa física ou jurídica, atendendo a todos os preceitos de construção veicular, de modo que o nome do seu primeiro proprietário sempre coincida com o nome do fabricante.

Art. 2º Para proceder o registro e licenciamento dos veículos de que trata esta Resolução, o órgão de trânsito local deverá exigir do(s) proprietário(s) a apresentação do Certificado de Segurança Veicular - CSV expedido por entidade credenciada pelo INMETRO- Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualificação, conforme regulamentação específica, e os principais componentes utilizados, de acordo com as especificações do Anexo II.

§ 1º No caso dos reboques de fabricação própria, cujo o Peso Bruto Total - PBT não ultrapasse a 350 (trezentos e cinqüenta) quilogramas, o comprovante de que trata o caput deste artigo, poderá ser substituído por laudo emitido por profissional legalmente habilitado perante o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA, na área de mecânica ou segurança veicular.

§ 2º Os procedimentos técnicos para operacionalização do disposto no parágrafo anterior, serão de acordo com a regulamentação específica do INMETRO.

Art. 3º Será permitido registro e licenciamento de no máximo 3 (três) veículos para cada fabricante, no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.

Art. 4º O sistema de identificação dos veículos será feito de acordo com o Anexo I.

Art. 5º No caso específico de reboque, o sistema de engate entre o reboque e veículo trator deverá estar normatizado de acordo com a NBR 5545 da ABNT, quando aplicável.

Art. 6º O número do Certificado de Segurança Veicular - CSV ou registro do profissional legalmente habilitado pelo CREA, deverá ser inserido nos dados cadastrais dos reboques e veículos automotores que se encontram no Registro Nacional de Veículos Automotores - RENAVAM - BIN, em campo próprio.

Parágrafo único. A inserção desses dados no RENAVAM ocorrerá somente após a adequação do sistema.

Art. 7º Fica vedada a fabricação de veículo artesanal do tipo ônibus, microônibus e caminhão. Art. 8º Fica revogada a Resolução 758/92 do CONTRAN.

licenciamento de veículos de fabricação própria, através da obtenção do código VIN (NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO)

Para efeito de padronização de identificação destes veículos foi fixado pela ABNT o WMI (IDENTIFICADOR INTERNACIONAL DO FABRICANTE), como sendo 9EZ, onde o primeiro dígito identifica o continente, o segundo caracteriza o país e o terceiro caracteriza "Fabricação própria".

O quadro abaixo apresenta a composição do Código VIN, específico para os veículos de fabricação própria. IDENTIFICADOR INTERNACIONAL FABRICANTE TIPO VEÍCULO CAPACIDADE DE CARGA ANO MODELO IDENTIFICAÇÃO NUMERAÇÃO SEQÜÊNCIAL 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 9 E Z UNIDADE FEDERAÇÃO TABELA RENAVAM TABELA TABELA RENAVAM DETRAN/ CIRETRAN

Os campos 1, 2 e 3 estão reservados para o sistema de identificação internacional WMI.

Os campos 4 e 5 identificarão a unidade da Federação (UF ), não sendo permitido a utilização das letras I, O e Q, substituindo-se quando necessário a letra O pelo 0 (zero) e I pelo 1.

Os campos 6 e 7 caracterizam o tipo de veículo - sistema RENAVAM, conforme art. 96. do Código de Trânsito Brasileiro.

Os campos 8 e 9 identificam a capacidade de carga/lotação conforme a tabela abaixo: "PC" - até 350 quilogramas

"MC" - de 351 à 750 quilogramas "GC" - Acima de 750 quilogramas

Obs.: Quando se tratar de lotação considera-se o peso normal de um passageiro como sendo 70 quilogramas.

O campo de número 10 identifica o ano de modelo, conforme dispõe a Resolução nº 24/98 do CONTRAN:

ANO CÓDIGO ANO CÓDIGO ANO CÓDIGO ANO CÓDIGO

1971 1 1981 B 1991 M 2001 1 1972 2 1982 C 1992 N 2002 2 1973 3 1983 D 1993 P 2003 3 1974 4 1984 E 1994 R 2004 4 1975 5 1985 F 1995 S 2005 5 1976 6 1986 G 1996 T 2006 6 1977 7 1987 H 1997 V 2007 7 1978 8 1988 J 1998 W 2008 8 1979 9 1989 K 1999 X 2009 9 1980 A 1990 L 2000 Z 2010 A

Uma vez criado o sistema no órgão executivo de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, e estabelecida a numeração seqüencial, o mesmo deverá ser repassado para o órgão máximo executivo de trânsito da União, para registro e controle.

bom estado, utilizados na fabricação artesanal de veículos.

1 - Fabricação própria de reboques com Peso Bruto Total - PBT (peso próprio mais carga), até 500 (quinhentos) quilogramas.

1.1 - Componentes novos: rodas; rolamentos; amortecedores; instalação elétrica e de iluminação. 2 - Fabricação própria de reboques com Peso Bruto Total - PBT acima de 500 quilogramas.

2.1 - Componentes novos: pontas de eixo; cubos de rodas; rolamentos; amortecedores; sistema completo de freio; sistema elétrico e de iluminação; sistema de engate normalizado; pneus.

3 - Fabricação própria de veículos de passageiros.

3.1 - Componentes novos: pontas de eixo; cubos de rodas; rolamentos; braço de direção; ponteira de direção; caixa de direção; amortecedores; molas; rodas; pneus; sistema de freio completo (dianteiro e traseiro); sistema elétrico e de iluminação; lanternas sinalizadoras.

3.2 - Os demais componentes, não especificados, poderão ser recondicionados ou em bom estado de conservação, verificados pela entidade credenciada pelo INMETRO.

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da competência que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro - CTB, e conforme Decreto n° 2.327, de 23 de setembro de1997, que trata da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, resolve:

Art. 1º Nos veículos e motores novos ou usados, mediante prévia autorização da autoridade competente, poderão ser realizadas as seguintes modificações:

I - Espécie; II - Tipo;

III - Carroçaria ou Monobloco; IV - Combustível;

V - Modelo/versão; VI - Cor;

VII - Capacidade/Potência/cilindrada; VIII -Eixo suplementar;

IX - Estrutura;

X - Sistemas de segurança.

Art. 2º Quando a alteração envolver quaisquer dos itens do artigo anterior, exigir-se-á Certificado de Segurança Veicular - CSV expedido por entidade credenciada pelo INMETRO- Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualificação, conforme regulamentação específica.

Parágrafo único. A alteração da cor predominante do veículo, dependerá somente da autorização do órgão executivo de trânsito dos Estados e do Distrito Federal.

Art. 3º Em caso de modificações do veículo, os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, deverão fazer constar no campo de observações do Certificado de Registro de Veículos - CRV e do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos - CRLV a expressão “VEÍCULO MODIFICADO”, bem como os itens modificados e sua nova configuração.

Art. 4º O número do Certificado de Segurança Veicular-CSV deverá ser inserido nos dados cadastrais dos veículos automotores cadastrados no sistema de Registro Nacional de Veículos Automotores -RENAVAM, da Base de Índice Nacional - BIN, em campo próprio.

Parágrafo único. Fica proibida a modificação ou transformação da estrutura original de fábrica dos veículos para aumentar a capacidade de carga ou lotação, visando obter o benefício que trata o caput deste artigo.

Art. 6º A destinação e a capacidade de carga ou passageiros dos veículos fabricados ou montados originalmente com motor do ciclo diesel, serão especificadas por órgão competente do Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo, cujos modelos e características constarão em documento de certificação de fabricação veicular.

Art. 7º Não serão permitidas modificações da suspensão e do chassi do veículo classificado como misto ou automóvel.

Art. 8º Fica autorizada, para fins automotivos, a utilização do Gás Metano Veicular - GMV como combustível.

§ 1º Os componentes do sistema deverão estar certificados no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação - SBC.

§ 2º Para assegurar o cumprimento da certificação compulsória, deverão ser estabelecidos pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualificação - INMETRO, mecanismos adequados para a verificação, acompanhamento e fiscalização do mercado.

§ 3º Por ocasião do registro dos veículos automotores que utilizarem como combustível o gás metano veicular - GMV será exigido:

I - Certificado de Segurança Veicular - CSV expedido por entidade credenciada pelo INMETRO, conforme regulamentação específica;

II - Licença para Uso da Configuração de Veículo ou Motor-LCVM expedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA, conforme o disposto na Lei 8.723, de 23 de outubro de 1993.

Art. 9º Por ocasião do acidente de trânsito, os órgãos fiscalizadores deverão especificar no Boletim de Ocorrência de Acidente de Trânsito - BOAT a situação do veículo envolvido em uma das seguintes categorias:

I - dano de pequena monta, quando o veículo sofrer danos que não afetem a sua estrutura ou sistemas de segurança;

II - danos de média monta, quando o veículo sinistrado for afetado nos seus componentes mecânicos e estruturais, envolvendo a substituição de equipamentos de segurança especificados pelo fabricante, e que reconstituídos, possa voltar a circular;

III - danos de grande monta ou perda total, quando o veículo for enquadrado no inciso III, artigo 1º da Resolução 11/98 do CONTRAN, isto é, sinistrado com laudo de perda total.

Parágrafo único. Em caso de danos de média monta, o veículo só poderá retornar a circulação, após a emissão do Certificado de Segurança Veicular - CSV, emitido por entidade credenciada pelo INMETRO.

Art. 11 O proprietário do veículo automotor, de posse do Boletim de Ocorrência de Acidente de Trânsito - BOAT de grande monta, poderá no prazo de até 60 (sessenta) dias confirmar esta condição ou não através de um laudo pericial.

Parágrafo único. Quando não houver a confirmação do dano de grande monta através de um laudo pericial, o proprietário do veículo automotor levará este laudo ao órgão executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal onde o veículo estiver licenciado, para que seja providenciado o desbloqueio no cadastro do veículo, após cumprido o procedimento previsto no parágrafo único do artigo 10 desta Resolução.

Art. 12 Fica revogada a Resolução 775/93 do CONTRAN.

Art. 13 Esta Resolução entra em vigor 120 (cento e vinte) dias após a data de sua publicação. RENAN CALHEIROS

Ministério da Justiça ELISEU PADILHA Ministério dos Transportes

LINDOLPHO DE CARVALHO DIAS - Suplente Ministério da Ciência e Tecnologia

ZENILDO GONZAGA ZOROASTRO DE LUCENA Ministério do Exército

LUCIANO OLIVA PATRÍCIO - Suplente Ministério da Educação e do Desporto

GUSTAVO KRAUSE

Ministério do Meio Ambiente, Recursos Hídricos e da Amazônia Legal BARJAS NEGRI - Suplente

atribuições que lhe foram conferidas pelo Art. 19, inciso I, da Lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro – CTB;

Considerando as atribuições do órgão máximo executivo de trânsito da União - DENATRAN, conferidas pela Resolução n° 185 de 04 de novembro de 2005, do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, e de acordo com o inciso I do art. 12, da Lei nº. 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro – CTB e Decreto n° 4.711 de 29 de maio de 2003 que trata da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito;

Considerando o disposto na Resolução n° 185/2005 do CONTRAN, que estabelece normas de procedimento referentes ao licenciamento de Instituições Técnicas Licenciadas - ITL e da emissão de Certificado de Segurança Veicular - CSV;

Considerando a necessidade de estabelecer critérios para a instalação e funcionamento de ITL, para a prestação do serviço de inspeção veicular e emissão de CSV para veículos de fabricação artesanal, modificados ou que tiveram substituição de equipamentos de segurança especificados pelo fabricante, previstos no Artigo 106 do Código de Transito Brasileiro – CTB;

Considerando a necessidade de uniformizar a prestação dos serviços de inspeção de segurança veicular, com resultados que contribuam naturalmente para a promoção da segurança do trânsito e a proteção do meio ambiente, resolve:

Art. 1º. O CSV de que trata o Art. 106 do Código de Trânsito Brasileiro – CTB, para que seja reconhecido e aceito pelos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, deve ser emitido por entidade licenciada pelo DENATRAN como ITL, conforme estabelece a Resolução nº 185/2005 do CONTRAN.

Parágrafo único. Entende-se por ITL, a entidade reconhecida pelos órgãos e entidades

No documento 220684299 Projeto Chooper (páginas 48-116)

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