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A Coordenação do processo de discussões ficará a cargo de MCT e AMA, com vistas a: □ Constituir uma ccordenação conjunta representativa;

5. CONCEITUAÇÃO DAS LINHAS TEMÁTICAS

A opção pela reformulação do Programa Piloto a partir da criação e operacionalização de linhas temáticas tem como objetivo selecionar um conjunto de temas estratégicos para a proteção e uso sustentável das florestas tropicais brasileiras e fornecer um novo formato institucional.

Os temas estratégicos foram selecionados a partir do conhecimento acumulado durante a primeira fase do Programa. Com efeito, a atuação do PP-G7 gerou um importante conhecimento acumulado tanto com o sucesso de seus projetos demonstrativos, quanto com as debilidades que limitaram seu bom desempenho, como por exemplo, a baixa articulação dos projetos com políticas públicas mais gerais e a ausência de projetos em áreas estratégicas de proteção às florestas.

Neste paragrafo se repetem assuntos abordados nos antecedentes)

A linha temática é uma articulação de intervenções realizadas por meio de programas, subprogramas e projetos relevantes que integrem ou tenham afinidade com a carteira de projetos do PP-G7. Desta forma, cada LT pretende exercer uma função estruturante de políticas públicas em relação à sua temática, devendo idealmente se articular com o conjunto dos programas e projetos governamentais pertinentes.

| A LT pode racionalizar diferentes atividades governamentais de projetos vinculadas a diferentes ssecretarias ou mministérios, por meio da sua articulação em torno de objetivos e metas comuns. De modo similar aos Programas do Plano Plurianual (PPA), cada LT

deverá ter, com vistas a possibilitar um melhor gerenciamento e controle social: ementa com seus objetivos,; recursos orçamentários, de empréstimos e/ou de doações internacionais alocadas; resultados que deverão ser atingidosclaros e funções dos participantes definidas.; ministérios e órgãos envolvidos.(Acho que essas questões não garantem controle social!)

A linha temática, como instrumento gerencial, possibilita uma melhor articulação interna dos componentes do Programa, a ampliação da articulação do Programa com outras atividades governamentais correlatas e a formulação de novos projetos sobre temáticas ainda não atendidas. Assim, a LT não interfere garante a na autonomia administrativa necessária para os componentes atingirem os níveis de implementação desejados, mas possibilita que suas ações passem a ser coordenadas e, assim, possam ser otimizadas, orientando a a o proporcionando ar a- formulação e ação execução de_realização de atividades complementares e evitando a reprodução de atividades similares ou concorrentes.

| Os coordenadores dos programas, subprogramas e projetos serão co-coordenadoresparticiparão da LT e devem entender a articulação de seu programa específico com os outros que integram a sua linha temática como um ganho em termos da otimização de resultados. Neste sentido, os objetivos e as metas da LT deverão, inicialmente, considerar a somatória de pelo menos parte dos objetivos e metas dos programas, subprogramas e projetos que a constituem, passando, a seguir, à definição de objetivos e metas próprios, a serem atingidos com a execução de novos projetos e das respectivas políticas públicas em que se inserem.

| Resumindo, a constituição de uma LT pressupõe:

| i) -a relevância da temática e da articulação dos projetos específicos com vistas a otimização de resultados;

| ii) - a concordância da coordenação dos projetos com um processo de integração gerencial com outros projetos similares;_-e,

| iii) ainda, a necessidade de um amplo trabalho de construção e de busca de criação de consensos entre as partes.

Instâncias de Gestão

Para a 2a fase deverão ser mantidas todas as instâncias de gestão da 1a fase, como a CCB, a CCD e a CCC. Referências à CCC e

CCB aqui... (Para a 2a fase deverão ser mantidas todas as instâncias de gestão...

Uma instância de coordenação será criada para facilitar a integração, forçar a articulação, excluir a possibilidade de sobreposição, promover a execução conjunta e garantir a coerência das intervenções dos seus componentes. Essa coordenação conjuntaA- da Linha Temática (CCLT) será composta pelas coordenações dos projetos integrantes, as representações dos ministérios envolvidos e pelas representações dos beneficiários - estados, municípios e sociedade civil, contando também com uma representações ão-dos doadores como observadores. A CCLT é a instância de gestão da LT, elaborará objetivos e metas de execução física e financeira da

LT a partir das metas e recursos dos diferentes projetos, procurará a integração entre os projetos, a identificação e agregação de outros projetos de governo correlatos e zelará pelos resultados dos programas que a constituem. A CCLT deverá ser a instância que submeterá à CCB a aprovação de novos a aprovar em primeira instância novos projetos (exceto os transversais, como o de coordenação), a renovação dos já existentes ou a prorrogação dos seus prazos de vigência, para posterior encaminhamentodeverão

à CCB e CcC.

A coordenação executiva da Linha Temática (CELT) será exercida por um membro da coordenação conjunta (CCLT). A CELT atuará como “animadora” da coordenação conjunta (marcando reuniões, mantendo os membros informados sobre o andamento dos projetos-a informada, etc.) e como instância gerencial da linha temática. A coordenação executiva tem função similar ao do gerente dos programas do Plano Plurianual (PPA) (é melhor decrever essas funções que quase ninguem conhece). Os Programas do PPA podem ser desenvolvidos por diferentes ministérios ou secretarias, mantém suas subordinações à hierarquia institucional existente, | mas são coordenados por um gerente que transita pelos diferentes órgãos que a constituem.

As Coordenações Executivas estarão representadas no Comitê de Coordenação Geral do PP-G7, que atuará como primeira instância de articulação entre as seis LTs, além da Comissão de Coordenação Brasileira (CCB) e da Comissão de Coordenação Conjunta (CCC).

A grade de linhas temáticas

O documento do Governo brasileiro apresentado em Cuiabá2, destacou as seguintes prioridades para a constituição de uma grade temática para as linhas: Gestão pública e social de áreas protegidas; Gestão ambiental municipal; Zoneamento e planejamento ambiental regional;Controle do desmatamento e aplicação da legislação florestal; Manejo florestal e consórcios agro-florestais; Assentamentos rurais sustentáveis; Negócios sustentáveis; Produção de conhecimento científico e desenvolvimento de tecnologias apropriadas ao desenvolvimento sustentável; e, Recuperação de áreas degradadas.

Com o avanço das discussões os temas estratégicos foram limitados a seis, basicamente em virtude da capacidade gerencial do Programa, da melhor possibilidade de agrupamento das temáticas trabalhadas e de inclusão de novos temas identificados como lacunas.

Os subprogramas e projetos do PP-G7, outros programas do MMA e de outros ministérios, serão articulados nos seguintes temas | estratégicos: (1) gestão pública e comunitária de áreas protegidas (unidades de conservação e terras indígenas); (2) produção sustentável; (3) monitoramento, prevenção e controle de queimadas e desflorestamento; (4) desenvolvimento territorial; (5) gestão | ambiental municipal e desenvolvimento local sustentável; e (6) ciência e tecnologia para o desenvolvimento sustentável.

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