Art. 91. A avaliação, entendida como um processo contínuo de obtenção de informações,
análise e interpretação da ação educativa, deverá subsidiar as ações de orientação ao aluno, visando à melhoria de seus desempenhos e à certificação de estudos.
Parágrafo único. A avaliação deverá permitir a melhoria da educação proporcionada
pela Instituição.
Art. 92. A avaliação, parte integrante dos processos de ensino e aprendizagem, compreenderá
funções destinadas a:
I- verificar competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) do aluno;
II- verificar os avanços e dificuldades do aluno no processo de apropriação e recriação do conhecimento;
III- conscientizar o aluno sobre seus avanços e dificuldades;
III- verificar o desempenho final do aluno, com vistas à certificação de estudos.
Art. 93. A avaliação do aproveitamento do aluno durante o período letivo será feita de forma
sistemática, contínua, cumulativa e abrangente, considerando: I- definição clara das competências desejadas;
II- especificação de critérios quantitativos e qualitativos, com preponderância dos últimos;
IV- diversificação de instrumentos e técnicas de avaliação;
V- a capacidade de aplicação progressiva dos conhecimentos em trabalhos individuais ou coletivos, teóricos ou práticos;
VI- o desenvolvimento da atitude de autoavaliação por parte do aluno; VII- o desenvolvimento progressivo das competências por parte do aluno. VIII- recuperação de desempenhos considerados insatisfatórios.
Art. 94. Respeitados o projeto pedagógico do curso e sua organização curricular, as avaliações
poderão compreender:
I- observação diária pelos professores;
II- trabalhos de pesquisa individual ou coletiva; III- provas escritas;
IV- entrevistas e arguições; V- resoluções de exercícios;
VI- resoluções de situações-problema, envolvendo inclusive conteúdos interdisciplinares;
VII- participação em projetos;
VIII- relatórios referentes a trabalhos ou visitas técnicas; IX- participação em seminários, debates ou similares; X- trabalhos práticos;
XI- defesas de projetos;
XII- outras formas que atendam às peculiaridades didático-pedagógicas dos conteúdos desenvolvidos.
Art. 95. O sistema de avaliação deverá ser explicitado aos alunos.
Art. 96. Compete ao docente da unidade curricular elaborar e aplicar os instrumentos de
avaliação de acordo com as diretrizes estabelecidas neste Regimento, no projeto do curso e legislação pertinente.
Art. 97. Concluído o estudo de cada unidade curricular, atribuir-se-á ao aluno um conceito, que
traduzirá seu desempenho na unidade avaliada, de acordo com o estabelecido no projeto do curso.
§ 1º Os conceitos serão atribuídos de acordo com o projeto do curso.
§ 2º Cada unidade curricular deverá ter avaliações que contemplem a verificação de
habilidades, conhecimentos e atitudes que compõem as competências previstas.
Art. 98. Considera-se aprovado, para efeito de promoção, ou para conclusão de estudos, o
aluno que além do cumprimento da frequência mínima exigida, atingir conceito considerado suficiente, conforme projeto de curso.
§ 1º É assegurado ao aluno, desde que devidamente fundamentado o direito de
requerer revisão de avaliação, após deferimento do seu requerimento pelo Coordenador do Curso, que deve ser protocolado até três dias úteis, a contar da data da divulgação do resultado da respectiva avaliação.
Art. 99. A recuperação de estudos, parte integrante do processo do desenvolvimento de
competências, deverá ser entendida como orientação contínua de estudos e criação de novas situações de aprendizagem.
Parágrafo único. A recuperação de estudos poderá ser realizada de diferentes formas,
como, por exemplo: I- recuperação paralela;
II- repetição de uma unidade curricular em turma regular; III- repetição de uma unidade curricular em turma especial, ou; IV- outras formas previstas no projeto do curso.
Art. 100. A recuperação paralela deverá ocorrer de forma contínua, nos ambientes
pedagógicos em que o docente, a partir da ação educativa desencadeada, criará novas situações desafiadoras e dará atendimento ao aluno que dela necessitar por meio de atividades diversificadas.
§ 1º Aos alunos que não demonstrarem as competências integralmente durante um
determinado período letivo, será dada a oportunidade de recuperação paralela para sanar deficiências identificadas ao longo deste período letivo.
§ 2º A recuperação paralela não se restringe a um exame ao final ou durante o período
letivo, mas será composta por atividades que levam ao desenvolvimento e verificação das competências previstas para cada unidade curricular, podendo ser formada por atividades que serão desenvolvidas durante o horário regular do curso ou em horário extraclasse.
§ 3º A recuperação paralela tem caráter processual, devendo, no mínimo, ser
composta por etapas de:
I- identificação das deficiências;
II- apresentação das deficiências ao aluno;
III- definição das atividades a serem desenvolvidas pelo aluno, dos instrumentos de acompanhamento e da forma de avaliação destas atividades;
IV- informação do desempenho ao aluno.
§ 4º O conceito obtido em avaliações após estudos de recuperação, em que o aluno
demonstre ter superado as dificuldades, substituirá o conceito anterior.
Art. 101. A repetição de uma unidade curricular poderá ser realizada em turma regular
durante o período letivo regular, oferecida pela FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI CAMPO GRANDE, desde que existam vagas na turma pretendida, sendo destinada ao aluno que, ao final de um período letivo, obtiver desempenho insuficiente para aprovação;
Art. 102. A repetição de uma unidade curricular dar-se-á em turma especial desde que existam
vagas em turmas oferecidas em período especial pela FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI CAMPO GRANDE, sendo destinada ao aluno que, ao final de um período letivo, obtiver desempenho insuficiente para aprovação;
Art. 103. Outras formas de recuperação previstas no projeto do curso podem ser aplicadas
desde que alinhadas ao projeto do curso, regimento e legislação vigente.
Seção II Dos Cursos de Graduação
Art. 104. Para os cursos de graduação da FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI CAMPO GRANDE,
a avaliação do desempenho do aluno, parcial (ao longo do período letivo, durante o desenvolvimento das competências) e final, nas respectivas unidades curriculares se expressará de acordo com os seguintes conceitos:
A: Competências demonstradas integralmente com excelência B: Competências demonstradas integralmente
C: Competências demonstradas parcialmente D: Competências não demonstradas
§ 1º Cada unidade curricular conta com avaliações que contemplam a verificação de
habilidades, conhecimentos e atitudes para atingir as competências previstas.
§ 2º Ao final de cada unidade curricular, atribuir-se-á a cada aluno um conceito, que
traduzirá seu desempenho na respectiva unidade curricular.
Art. 105. O conceito final da unidade curricular é obtido, quando esta for ministrada por mais
de um docente, por meio de consenso entre os docentes da respectiva unidade curricular.
Parágrafo único. Para as atividades interdisciplinares e ou integradores, conceito final
é obtido a partir do consenso entre os docentes participantes destas atividades.
Art. 106. Considera-se aprovado, para efeito de promoção, o aluno que além do cumprimento
da frequência mínima exigida, atingir, ao final da respectiva unidade curricular, um dos conceitos considerados suficientes: “A” ou “B”.
Art. 107. O aluno que, ao final da respectiva unidade curricular, mesmo após a realização da
recuperação paralela, obtiver conceitos “C” ou “D”, ou obtiver frequência inferior à mínima exigida, será reprovado, devendo repetir a unidade curricular.
Seção III Dos Cursos de Pós-Graduação
Art. 108. A avaliação do desempenho do aluno nas unidades curriculares e outras atividades
se expressarão de acordo com os seguintes conceitos:
A: Competências demonstradas integralmente com excelência B: Competências demonstradas integralmente
C: Competências demonstradas parcialmente D: Competências não demonstradas
Parágrafo único: Os conceitos “A” e “B” indicam aprovação na respectiva unidade
curricular.
Art. 109. Para a obtenção do certificado de conclusão do curso de pós-graduação o aluno
deverá obter:
I- aprovação em todas as disciplinas obrigatórias do curso; II- aprovação no Trabalho de Conclusão do Curso ou Monografia;
III- frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária das disciplinas.