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3.1 Descrição e análise de dados

3.1.3 Concepções da professora

Mesmo tendo participado do movimento grevista da categoria dos professores do DF, a professora não se opôs a realizar a entrevista e contribuir com as informações apresentadas nesse trabalho.

Ao ser questionada sobre as razões que a fizeram optar pela Educação Infantil, respondeu da seguinte forma: “A curiosidade em conhecer mais uma etapa da educação básica e o interesse em estender o meu olhar para onde tudo começa ou deveria começar”.

A inquietação da professora em conhecer e trabalhar com todas as etapas da educação básica é característica de uma profissional pesquisadora. Não se percebe acomodação ou medo de sair da zona de conforto. A mesma já trabalhou com os anos finais em zona urbana, anos iniciais em zona urbana e rural e finalmente, com a Educação Infantil.

Ela procura respostas para seus questionamentos e pretende buscá-las através do trabalho com as crianças pequenas, no início de sua escolarização.

Indagada se o espaço/tempo da coordenação pedagógica contribui para sua formação, respondeu da seguinte forma:

“Em parte. Conquistamos com muita luta este espaço, mas o seu uso fica a desejar quanto à construção coletiva. A minha formação no espaço/tempo da coordenação fica muito por minha conta: buscar trocar experiências com os colegas, estudar um material nesse horário, fazer um curso fora da escola... se eu não tiver essas atitudes minha formação fica comprometida. Não trabalhei ainda numa escola que tivesse um plano de ação para a coordenação pedagógica.”

O que a interlocutora aponta é um alerta sobre o não aproveitamento adequado da coordenação pedagógica. Um espaço conquistado com o fruto da luta dos trabalhadores não pode perder a sua essência, que é a formação de professores e a articulação do trabalho coletivo.

A professora descreve que aproveita o tempo para sua formação e ainda, por conta própria, busca o apoio dos colegas, através do compartilhamento de experiências.

Para que esse trabalho torne-se, de fato, coletivo, é preciso a construção do Projeto Político Pedagógico (PPP), consolidado por toda a comunidade escolar. É o documento orientador que guiará as ações dos segmentos da escola. No PPP está a identidade da instituição e é a partir dele que todo o processo pedagógico e administrativo deve ser permeado. É nele, que deverá constar o plano de ação para a coordenação pedagógica.

A utilização adequada desse espaço/tempo contribui para a valorização dos profissionais, a avaliação formativa do processo educativo e o fortalecimento da instituição, enquanto ambiente intencional de aprendizagem.

Villas Boas (2014) define, com clareza, o papel da coordenação pedagógica:

Já a coordenação pedagógica, por ocorrer semanalmente, cuida do desenvolvimento do trabalho pedagógico, que inclui tanto o trabalho do professor quanto do aluno. Ela se dedica a analisar todos os detalhes desse trabalho. Nesses encontros os professores estudam e discutem temas necessários ao andamento das atividades; planejam o trabalho a ser desenvolvido; avaliam o trabalho em desenvolvimento; discutem situações de sala de aula que necessitam de olhar mais amplo; socializam iniciativas de sucesso e as que necessitam de apoio. Assim concebida, a coordenação pedagógica é um momento privilegiado de formação continuada, de apresentação de avanços obtidos e das necessidades de ajuda e de estreitamento de laços profissionais e afetivos. O trabalho deixa de ser solitário, passando a contar com o suporte dos colegas. Nesses encontros está presente a avaliação formativa (VILLAS BOAS, 2014, p. 128).

Questionada como concebe a Educação Infantil, a interlocutora declarou:

“Percebo a Educação Infantil como uma etapa muito importante para a promoção do desenvolvimento da criança principalmente com relação a interações e ao autoconhecimento. É uma etapa onde a parceria com a família é ainda mais importante do que nas outras”. Ao compreender a Educação Infantil desta forma, a docente demonstra perceber a integralidade da educação e da criança.

A parceria com a família, apontada na sua fala, é essencial, pois a criança está ampliando suas relações sociais e precisa sentir-se acompanhada e protegida.

As Diretrizes de Avaliação (SEEDF, 2014-2016, p. 34) apontam que é necessário oportunizar e incentivar a participação efetiva das famílias, “a partir da escuta sensível desses sujeitos, tornando-os corresponsáveis pela aprendizagem dos filhos/estudantes”.

O mesmo documento afirma em relação à participação e o envolvimento da família que a interação família/instituição tem como fio condutor a missão de garantir à criança seu desenvolvimento de forma integral. Sinaliza ainda que a proximidade entre escola e família não pode ser esporádica, mas precisa ser sistemática e intencional devido à importância dos efeitos produzidos por esse vínculo social e educativo. Aponta, ainda que:

A instituição de educação Infantil deve ser, enfim, um lugar de encontros dialógicos. Isso posto, escola e família, exercendo funções distintas e complementares, devem ter um objetivo comum: propiciar a formação de crianças capazes, competentes e ativas para enfrentar as complexidades da sociedade contemporânea. (SEEDF, 2014-2016, p. 68)

Ao ser indagada quanto à sua concepção de criança/infância, declarou:

“Tenho a concepção de que a criança apesar da pouca idade é cidadã e, portanto, possuidora de direitos, em especial o de ir à escola. A infância é um período propício a muitas aprendizagens necessárias ao desenvolvimento da pessoa humana, onde é possível, sim, usar a brincadeira em função da ampliação das aprendizagens”.

As concepções assinaladas pela professora estão em consonância com o Currículo em Movimento da Educação Infantil da SEEDF (2014).

Dentre tantos direitos que a criança possui, entra o dever da escola de propiciar a garantia das aprendizagens a todos os estudantes. E a ludicidade é apontado pela interlocutora como a forma de permear a ampliação das mesmas.

Para melhor entendimento das concepções da docente, outro questionamento foi feito à mesma:

Como ocorre o processo de avaliação para as aprendizagens de seus alunos?

“Um olhar sempre atento diariamente para perceber o desenvolvimento de cada criança, diagnosticando suas dificuldades e

habilidades, incentivando-a na busca da superação de suas fragilidades, registrando e refletindo o que é observado, buscando mediar e até mudar estratégias para que a aprendizagem aconteça. Oportunizando as crianças observar: vídeos de atividades realizadas, as atividades do caderno, da sanfona do grafismo e as atividades dos colegas. Um acompanhamento permanente das aprendizagens para organizar estratégias que atendam às necessidades de cada criança”.

A professora busca através da observação de forma atenta, perceber fragilidades e potencialidades de cada estudante. Registra e reflete sobre o que observou. Busca estratégias para que todas as crianças aprendam. Essas ações sinalizam o compromisso da docente em garantir a aprendizagem de todas as crianças.

Ao declarar que propicia às crianças observar e acompanhar seus próprios trabalhos e também dos colegas, está promovendo o processo de autoavaliação e de avaliação por pares.

Nota-se que percebe a criança como protagonista de seu processo de construção de conhecimento e utiliza instrumentos e procedimentos que podem potencializar as práticas de avaliação formativa sugeridas nas Diretrizes de Avaliação Educacional (SEEDF, 2014-2016).

Em busca de respostas, ainda foi perguntado à professora:

A avaliação na Educação Infantil é destinada a quem? “Destinada em especial ao professor com a finalidade de diagnosticar e orientá-lo sobre as intervenções necessárias para cada criança”.

As Diretrizes de Avaliação (SEEDF, 2014-2016) apontam que o ponto de partida e de chegada é fruto da avaliação diagnóstica, que deve ser permanente. É preciso identificar o que os estudantes aprenderam, o que ainda não sabem e o que precisa ser feito para que as aprendizagens se efetivem.

Registro, agora, as respostas às indagações sobre limitações e possibilidades em relação ao trabalho com a primeira etapa da educação básica. As percepções da professora foram as seguintes:

Limitações no trabalho:

“A ausência de uma filosofia, de uma identidade pedagógica para a escola e em especial para a Educação Infantil. Essa identidade fica por conta do professor, se ele vai embora da escola ela se perde e é preciso começar tudo de novo! Precisamos organizar melhor nosso

trabalho pedagógico, numa perspectiva do coletivo, fortalecer pedagogicamente e Instituição Escolar, porque ela continua ali, as pessoas passam: mudam, aposentam, morrem...”

Mais uma vez a professora aponta fragilidades da escola por não identificar uma filosofia para orientar seu trabalho.

É imperativo que haja o entendimento de todos os membros que compõem a comunidade escolar sobre o papel essencial do PPP e que sua elaboração seja de fato, uma construção coletiva. Que não seja um mero documento burocrático exigido pelos órgãos competentes, mas que tenha a cara da escola e que seja o ponto de partida e de chegada de todas as ações. Para que os profissionais que ali chegarem, possam conhecer as peculiaridades da comunidade e desenvolver um trabalho coletivo, organizado e intencional, com vistas ao pleno desenvolvimento dos estudantes.

Urge a conscientização através de estudos e processos dialógicos, de que os alunos não são do professor, mas da escola.

Possibilidades do trabalho na visão da interlocutora:

“Temos na SEEDF atualmente documentos que legalizam a avaliação formativa, sem descritores preestabelecidos, sem notas e descritores pré-estabelecidos para a Educação Infantil, onde a referência na hora de avaliar é a própria criança. Claro que tenho grandes dificuldades ainda com esta prática devido ao pouco tempo que tenho de experiência com esta faixa etária, mas ter este caminho aberto para ser percorrido é uma grande possibilidade. Preciso muito avançar com a organização do trabalho pedagógico, principalmente referente à organização curricular”.

Os documentos existem e necessitam serem estudados durante as coordenações coletivas. O papel do coordenador pedagógico, enquanto formador, precisa ser entendido e o espaço da coordenação pedagógica, valorizado.

Mais questionamentos foram efetuados para a professora na busca por respostas e qualificação desse trabalho. Quando questionada se avaliação e aprendizagem podem ser dissociadas, respondeu da seguinte forma:

Como saber se as crianças estão aprendendo fora de um processo avaliativo? Desenvolvemos historicamente o medo da avaliação! Penso que cabe a nossa geração de educadores romper com essa cultura e mostrar para nossos estudantes que a avaliação tem a função de incluir e não excluir. Propor um processo avaliativo onde o próprio estudante conclua a partir dele a importância da avaliação

como um espaço interativo, principalmente entre professor e aluno, onde ocorrem intervenções, mudanças, evoluções, mudança de rota e consequentemente aprendizagem, tanto do professor quanto do estudante.

Avaliação e aprendizagem na perspectiva formativa são indissociáveis. Uma sempre ajudando a outra (VILLAS BOAS, 2014).

Quanto ao medo da avaliação lembrado pela professora, reporto-me a uma citação de Hoffmann (2005) que já escreveu que muitos professores a concebem como um monstro de várias cabeças entre outras figuras pejorativas.

Esse medo vem como consequência dos resquícios das práticas de avaliação tradicional onde só o professor era o avaliador e a concepção da avaliação era no sentido de julgamento e controle. A aprendizagem percebida somente ao final do processo.

Um novo olhar para a ação avaliativa, onde estudantes e professores avaliam e são avaliados, torna o processo mais humano. Até porque não combina com crianças de 4 e 5 anos, que estão em fase de desenvolvimento físico e psíquico, conviver com posturas discriminatórias e excludentes.

O verdadeiro sentido da avaliação é incluir. Na medida em que professores e estudantes vivenciarem, de fato, essa premissa, o processo avaliativo não poderá ser visto sob outra perspectiva a não ser o da aprendizagem.

Uma pergunta que não poderia deixar de ser efetuada, na perspectiva da avaliação para as aprendizagens, foi a seguinte:

As suas concepções estão de acordo com o PPP da escola? “Acredito que sim”.

Essa resposta sem maior argumentação pode estar revelando o grau de desapontamento da professora em relação à ausência do processo de construção coletiva desse documento, na escola, imprescindível para a mediação das ações do grupo.

Considero oportuno e de muita relevância registrar as considerações descritas pela professora, ao final de nossa conversa, demonstrando a sua preocupação e o seu entendimento a respeito do ato de educar.

Quando nós educadores mudarmos nossas concepções de avaliação muitas mudanças que concorrem para a aprendizagem poderão acontecer. E vejo o espaço/tempo da coordenação pedagógica determinante para romper com concepções que nada contribuem

para garantir o direito que os estudantes têm de aprender, estou me referindo não só às concepções relacionadas à avaliação, mas em geral (concepção de escola, homem, sociedade, mundo...). Precisamos deixar para trás o discurso saudosista da “escola do meu tempo”... e avançar! É um grande desafio nos capacitar para sermos educadores desse século sendo produto de uma educação do outro século! Não há como negar o descompasso que precisa ser pelo menos, minimamente superado.

Nessa fala ela assinala elementos fundamentais para a consolidação da avaliação formativa na organização do trabalho pedagógico na Educação Infantil e também nas demais etapas de ensino. E aponta que é através do rompimento de concepções alienadas e da capacitação que atingiremos o principal objetivo da avaliação: fazer com que todos os estudantes avancem.

No decorrer da pesquisa foi possível perceber que o discurso da professora está coerente com sua prática. A visão de mundo e as suas percepções a respeito da educação são primordiais para que mudanças na escola aconteçam em especial as referentes ao modo de compreendermos o processo de aprendizagem.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho oportunizou momentos de estudos e de reflexões acerca da avaliação para as aprendizagens na Educação Infantil. Os conhecimentos aqui construídos servirão de estímulo para novas descobertas.

Uma das dificuldades enfrentadas na pesquisa foi que durante a coleta de dados ocorreu no Distrito Federal, uma greve dos professores da rede pública, reivindicando legitimamente a garantia de direitos adquiridos e a melhoria das condições de trabalho. Com isto o tempo tornou-se mais exíguo, contudo foi possível atingir a meta proposta.

Por meio do estudo verificou-se que a concepção avaliativa defendida pela professora interlocutora condiz com a avaliação formativa adotada pela Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal.

Ela percebe a avaliação como aliada do professor e do estudante, ocorrendo de forma processual e contínua, no intuito de diagnosticar, refletir e intervir para que as aprendizagens ocorram.

Através da análise documental e da entrevista foi possível perceber que a mesma faz uso de instrumentos e procedimentos que caracterizam um processo avaliativo voltado para as aprendizagens.

Aproveita o espaço/tempo da coordenação pedagógica para garantir a sua formação continuada, através da autoformação.

De algum modo, as concepções que defendemos sobre avaliação, aprendizagem, educação e infância são construídas durante nossa trajetória escolar, acadêmica e profissional. Somos frutos de uma educação tradicional, excludente e classificatória onde o processo avaliativo geralmente é utilizado para quantificar e para finalizar um processo. Mudar a maneira de perceber a avaliação implica desconstruir concepções e certas práticas já incorporadas ao longo dos anos, vivenciadas enquanto estudantes ou profissionais.

A avaliação a serviço da aprendizagem é premissa básica para a consolidação de experiências significativas e desafiadoras para nossas crianças. Mas é importante frisar que o espaço/tempo da coordenação pedagógica necessita ser, de fato, um ambiente de estudo e formação, permeado pelo diálogo entre todos os componentes da comunidade escolar. O trabalho organizado coletivamente e com vistas na intencionalidade da escola trará a qualificação para as nossas ações.

Esta pesquisa pautou-se nas percepções de uma professora e não teve a pretensão de encerrar o assunto a respeito da avaliação para as aprendizagens na Educação Infantil e sobre as concepções do professor. Pelo contrário, visa estimular a realização de novos trabalhos acadêmicos e descobrir como outros profissionais percebem a infância e a avaliação na primeira etapa da educação básica.

Embora as concepções aqui analisadas sejam exitosas, as discussões acerca do processo avaliativo nessa etapa de ensino, precisam ser avançadas e repensadas na dimensão do coletivo, pois é em torno dele que o trabalho pedagógico deveria acontecer.

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