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No intuito de identificar nos profissionais que atuam na Estratégia Saúde da Família na região do Trairi, a prática da detecção precoce do câncer de mama, percorremos vários quilômetros pelo interior do Estado e firmamos contatos com a população do estudo.

Acreditamos que os achados mostrados neste estudo nos permitem fazer algumas afirmações acerca dos conhecimentos, ações e dificuldades no rastreamento do câncer de mama vivenciadas pelos trabalhadores, direcionadas à prevenção de doença e promoção da saúde às mulheres.

Para detectar em estágio inicial um câncer de mama evitando, assim, profundas implicações sociais e psicológicas à mulher, os profissionais utilizam os seus conhecimentos sobre os sinais e sintomas da doença e as ações de rastreamento. Porém observamos que alguns trabalhadores tiveram dificuldades em diferenciar os sinais dos sintomas, como também, não consideraram o nódulo como fator de maior importância para esta doença.

Quanto às ações de rastreamento do câncer de mama, a pesquisa confirmou que a maioria dos profissionais as executam em seus ambientes de trabalho. São ações tais como: a realização do exame clínico das mamas; orientações do autoexame das mamas, solicitação do exame de mamografia e ultra-sonografia, revelando assim, que as condutas desses trabalhadores estão condizentes com o que é preconizado pelo Ministério da Saúde, dentro das atribuições de cada membro da equipe da ESF. Porém, a falta de menção do exame clínico da mama como ação primordial de detecção por alguns dos profissionais, nos leva a pensar que o desenvolvimento das ações de rastreamento não prioriza esse procedimento considerado o ponto inicial para a busca de massas mamárias que possam ser suspeitas de câncer. Há de se considerar também, que a efetivação de uma dessas ações supracitadas dissociada das demais, pode resultar numa lacuna no processo de detecção precoce.

Observamos, também, que a maioria dos profissionais já identificou nódulos mamários e desenvolveram ações de acompanhamento, dentre elas podemos destacar a solicitação de exames periódicos e reencaminhamento ao mastologista, demonstrando assim, que eles têm experiências no rastreamento desse tipo de câncer. Contudo, há dificuldades em realizar essas atividades.

As dificuldades vivenciadas pelos profissionais no processo de detecção precoce do câncer sugerem que o acesso da usuária aos exames estaria sendo impedido. Na medida em que existem dificuldades referentes à insuficiência de cotas para realização do exame de mamografia e ultra-sonografia mesmo para os casos suspeitos de câncer de mama, bem como

inexistência desses mesmos exames com o propósito de rastreamento de massa mamária em mulheres a partir de 40 anos, suscita a déia de que algumas mulheres da região que, precisariam desses procedimentos, não estariam sendo avaliadas.

Da mesma forma, o grande entrave apontado pelos profissionais, ou seja, o longo percurso entre a detecção e o diagnóstico do câncer de mama, poderá trazer conseqüências nefastas também para o tratamento. Ao refletirmos sobre esse último resultado, acreditamos que a confirmação do diagnóstico dos casos de carcinoma mamário acontece tardiamente, em decorrência dos diversos empecilhos que acabam dificultando o acesso a alguns métodos de rastreamento, como, por exemplo, a mamografia, tendo em vista que este é o padrão ouro nas medidas de detecção precoce para esta patologia.

Entendemos que a ESF enquanto estratégia de construção do SUS requer uma concepção positiva do processo saúde-doença, orientado por um paradígma sanitário de produção social voltado para ações de atenção primária dentro do paradigma da Vigilância Sanitária. Nesse sentido, entendemos que os profissionais que participaram do presente estudo refletem um conhecimento das ações de prevenção secundária, embora não haja um envolvimento completo nas medidas de detecção precoce do câncer de mama, devido ao bloqueio nesse processo de vigilância em saúde que precisa ser resolvido.

Assim, concluímos que as ações de detecção precoce de câncer de mama no contexto da ESF na região do Trairi estão sendo desenvolvidas em parte, devido às dificuldades vivenciadas na disponibilidade de acesso das mulheres aos exames. Há necessidade de medidas que possam mediar esses empecilhos, permitindo os profissionais efetivar suas ações de prevenção secundária com relação ao cancer de mama junto à população feminina em risco na região, especialmente aquelas acima de 40 anos.

Esperamos que a gerência da Unidade Regional de Saúde Pública, da região em estudo promova, com urgência, a oferta de treinamentos para capacitar os profissionais da ESF. Medidas para esclarecer a proposta da nova Lei de nº 11.664que tem como objetivo oferecer mamografia anualmente a todas as mulheres a partir do 40 anos, o que poderia evitar a morosidade dos exames e, conseqüentemente, o diagnóstico em estágios iniciais o câncer de mama. É importante também, que os gestores estejam cientes desta lei, e os que não disponham de mamógrafo em seu município de origem, procurem referenciar, através da Programação Pactuada Integrada, as cotas de mamografia para os municípios mais próximos, e que também tenham a garantia da qualidade do mamógrafo.

Seria importante que nessas capacitações, se discutisse o Sistema de Informação do Câncer de Mama (SISMAMA), tendo em vista que o Ministério da Saúde lançou novo

formulário de identificação da usuária que vai submeter-se ao exame de mamografia. O formulário solicita dados pessoais a clínicos, como também aborda algumas perguntas sobre a realização do exame clínico das mamas pelo profissional que está solicitando o exame.

Esperamos assim, que, com esse novo incentivo do Ministério da saúde, a redução das cotas de mamografia não seja mais uma barreira tão marcante para o diagnóstico do câncer de mama como é visto nos dias atuais, pelos participantes do estudo.

Neste estudo, focalizamos os profissionais enquanto cuidadores na atenção a saúde da mulher, especificamente o câncer de mama, por entender que, enquanto equipe de saúde da família, não poderíamos diferenciá-los quanto às responsabilidades pelo cuidado às usuárias. No entanto, como profissionais da enfermagem, tecemos algumas considerações com relação ao papel do enfermeiro no âmbito da assistência a mulher com câncer de mama.

A enfermagem, inserindo-se nesse novo contexto do Sistema Único de Saúde, especificamente na ESF e no cuidado a mulher, abraça o seu objeto de trabalho, que é o cuidar. Esse cuidado, dedicado a cada usuária, necessita estar embasado em conhecimentos científicos e voltado para a realidade da mulher/família. A atenção da enfermagem direcionada às mulheres, com o propósito de identificar alterações mamárias, prevenir mutilações e garantir o seu bem-estar ocorre com a pretensão de proporcionar um cuidado integral. Para isso, achamos necessário que o enfermeiro compreenda as peculiaridades de cada usuária, com seus medos, receios, recusas e angústias, e desenvolva ações em conjunto com os demais profissionais da equipe, garantindo uma assistência com incorporação de múltiplos saberes. Acreditamos que tal perspectiva de trabalho do enfermeiro, na detecção precoce de alterações mamaria, através de ações de rastreamento, juntamente com o conhecimento científico de vigilância em saúde e sobre câncer de mama, aproximará o enfermeiro, como membro da equipe saúde da família, da atenção integral à mulher que tanto almeja.

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O senhor é quem te guarda: o senhor é a tua sombra à tua direita.

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