• Nenhum resultado encontrado

A Sociologia, neste jovem Século XXI, expressa as profundas trans- formações das sociedades contemporâneas. Configuram-se novas formas do social, novos agentes, outras lutas sociais, emergindo processos sociais inovadores e representações sociais diferenciadas (Tavares-Dos-Santos, 2003, p. 195, in: Barreira, 2003).

O primeiro período do Século XXI é marcado pela globalização dos processos econômicos e pela mundialização das novas questões sociais. Pode-se entender a globalização, segundo Therborn, como “estando rela- cionada a tendências de alcance, impacto ou encadeamentos globais dos fenômenos sociais, ou a uma consciência de abrangência mundial entre os atores sociais” (Therborn, 2001, p. 125). A posição social das populações mais diretamente atingidas pela globalização caracteriza-se pela desigual- dade de oportunidades de vida, isto é, um acesso desigual a recursos e uma vivência de situações sociais desiguais, as quais podem ser resumidas em oito dimensões: saúde, habitação, trabalho, educação, relações de sociabi- lidade, segurança, informação e conhecimento, e participação política. Po- deríamos reconhecer em cada uma dessas dimensões, em função da conscientização dos agentes sociais e de suas distintas posições de classe, de gênero e de étnica, a configuração de novas questões sociais mundiais.

O período atual do processo de mundialização é marcado pela pós- modernidade como forma cultural, pela utilização intensiva do conheci- mento científico, que passou a constituir-se em elemento decisivo no pro- cesso de construção da sociedade capitalista, pela expansão da produção industrial, pelo avanço do capital especulativo e pela crise social mundial. Ainda mais, “uma revolução tecnológica concentrada nas tecnologias da informação está remodelando a base material da sociedade em ritmo ace- lerado” (Castells, 2000, p. 21).

Nos últimos vinte anos do velho século, ciência e tecnologia que, em estreita vinculação, já desempenhavam papel estratégico como força pro- dutiva, dão lugar à tecnociência – um sistema de ações eficientes, basea- das em conhecimento científico. Essas ações se orientam tanto para a na- tureza quanto para a sociedade, visando transformar o mundo, para além de descrever, predizer, explicar, compreender. A tecnociência implica a empresarialização da atividade científica e, sendo um fator relevante de inovação e de desenvolvimento econômico, passa a ser também um po- der dominante na sociedade, tendendo sua prática ao segredo e à privatização (Echeverría, 2003).

Ciência, tecnologia e inovação afirmam-se, cada vez mais, como o motor da grande competição que leva à supremacia econômica, ao pro- gresso, ao desenvolvimento econômico e social. A definição de suas fina- lidades atende, neste contexto, diretamente ao mercado (Baumgarten, 2005).

O papel estratégico desempenhado pela ciência e pela tecnologia no contexto contemporâneo e a desigual difusão das capacitações para produzir e utilizar a ciência entre as diferentes nações recolocam, de for- ma ampliada, as dificuldades de inserção na economia mundial daqueles países periféricos e dependentes de conhecimento e inovação gerados nos centros dinâmicos da economia capitalista (Hassam, 1999).

A análise da relação entre desenvolvimento econômico capitalista e sustentabilidade social e natural, no terço final do século XX, indica enor- mes contradições, tanto em termos de diferenças entre o discurso e a prática do Estado, quanto relativamente à própria ação dos vários atores sociais envolvidos. Os rumos do desenvolvimento capitalista no mundo e, também, na América Latina não parecem estar-se orientando no sentido de uma nova consciência planetária e de ações visando a sustentabilidade, e sim, ao contrário, para a resolução dos problemas imediatos de ajuste da

economia e interesses das nações hegemônicas (Fiori, 2003; Dupas, 2000; Bursztyn, 2001; Baumgarten, 2002).

Ao mesmo tempo, o impacto crescente da globalização e as caracte- rísticas lucrativas das dinâmicas da tecnociência se traduzem em uma maior relevância no desenvolvimento da internacionalização das instituições educativas e de pesquisa (Guadilla, 2004). O exponencial aumento na intensidade das interações entre as coletividades científicas internacio- nais, facilitado pelas novas tecnologias eletrônicas e de comunicação, tem levado à formação de redes em torno das atividades de C&T. Tais redes ultrapassam os contextos institucionais de origem (universidades, institu- tos de pesquisa, empresas, governos) obtendo crescente autonomia (Castells, 2000).

No contexto do novo século, cresceu a importância da cooperação transnacional entre instituições de ensino e pesquisa e instituições corporativas, tornando-se norma nos centros desenvolvidos. Em contras- te, a colaboração internacional é entorpecida nos países do sul em decor- rência da baixa participação da indústria no financiamento da pesquisa e de sua preferência em importar pacotes tecnológicos prontos, o que au- menta o grau de dependência científico-tecnológico desses países (Braun, 1999).

Neste panorama mundial atual, marcado por questões sociais glo- bais, que se manifestam, de forma articulada, mas com distintas especificidades, nas diferentes sociedades, a Sociologia, na América Lati- na, tem contribuído para o debate sobre as mudanças que acompanham as novas formas de produção da vida material, imaterial e do conheci- mento na sociedade.

As transformações sociais e as urgências da vida coletiva fazem com que os grupos sociais peçam os saberes sociológicos para explicar os pro- cessos sociais e históricos. Crescem as demandas públicas, por agências

estatais, das empresas privadas e das associações e sindicatos, pela investi- gação, como efeito das grandes perturbações cognitivas e identitárias provocadas pelas transformações sociais de nossa época.

A qualidade do trabalho científico do sociólogo se compõe por um imperativo de responsabilidade social, de respeito aos direitos humanos e de conduta acadêmica orientada pela justiça que o tornam um cientista social habilitado a respeitar tanto o mérito científico assim como, a rele- vância social de sua pesquisa.

As novas questões sociais mundiais constituem um vasto campo de interrogações à prática sociológica. Estão relacionadas, por um lado, à in- tensificação das relações de produção e de mudança mercantil no espaço planetário, à globalização da economia e à reestruturação do capital e do trabalho. Por outro lado, expressam a redução da capacidade regulatória dos Estados Nacionais sobre o ordenamento do trabalho e da produção de mercadorias em seus territórios: crise de hegemonia, violência política e social, violações de direitos humanos (Marini & Millán, 1996). Se muitas são as possibilidades emancipadoras, há um universo de exclusão social e de segregação sócioespacial - por classes, gêneros, etnias, afinidades cul- turais, grupos de idade - que exige uma teoria crítica da sociedade con- temporânea.

A Sociologia latino-americana está inserida no espaço mundializado do conhecimento sociológico: conquistou plena legitimidade acadêmica e científica, sendo reconhecida pela sociedade civil e pelo Estado como saber construtor de uma consciência crítica da realidade social.

Os elementos do pensamento sociológico – investigação científica, compromisso político e imaginação sociológica – foram-se construindo em uma tensa e estimulante inserção, unindo o rigor da pesquisa e o pensamento crítico aos processos de transformação social da América La- tina, acompanhando as rupturas epistemológicas do tempo presente:

... el pensamiento crítico tiene mayores posibilidades de triunfo si redefine la dialéctica con las tecnociencias y con las ciencias de la complejidad, siempre que fortalezca el pensar-hacer de las relaciones contradictorias con las experiencias críticas de las clases, las naciones, las ciudadanías, y que las organice como complejos y redes para alcanzar objetivos (González Casanova, 2004, p. 438)

Nesta aventura sociológica - por tempos sociais do passado ao futu- ro, percorrendo espaços sociais em interações entre o local, o nacional e o planetário - um acontecimento conclama os sociólogos da América Lati- na: participar do XXV Congresso Latino-americano de Sociologia, na cida- de de Porto Alegre, Brasil, em agosto de 2005.

Reconstruir algumas contribuições dos sociólogos da América Latina à interpretação sociológica, no último século – as quais demonstraram razão crítica e capacidade de análise social – talvez possa sugerir às novas gerações a importância da persistência de um ofício: a Sociologia como saber que adquire o poder simbólico de descrever o fato social, desvelar o mundo e explicar a História, e, com audácia, contribuir para a transforma- ção das solidariedades e utopias latino-americanas no Século XXI.

Anexo

CONGRESOS Y PRESIDENTES DE ALAS

Fundación de ALAS en el 1er. Congreso de la ISA – Internacional Sociological Association, en Zurich, Suiza

1. 1951 – I – BUENOS AIRES – Alfredo Poviña

2. 1953 – II – RIO DE JANEIRO – Manuel Diegues Junior 3. 1955 – III – QUITO – Alfredo Poviña

4. 1957 – IV – SANTIAGO DE CHILE – Astolfo Tapia 5. 1959 – V – MONTEVIDEO – Isaac Ganon 6. 1961 – VI – CARACAS – Rafael Caldera

7. 1964 – VII - BOGOTÁ – Aníbal Quijano (Vice-Presidente). 8. 1967 – VIII – SAN SALVADOR – Manuel Diegues Junior 9. 1969 – IX – MEXICO – Pablo González Casanova 10. 1972 – X – SANTIAGO DE CHILE – Guillermo Briones 11. 1974 – XI – SAN JOSÉ, COSTA RICA – Daniel Camacho 12. 1977 – XI – QUITO – Agustín Cueva

13. 1979 – XII – CIUDAD DE PANAMÁ – Marco A. Gandásegui 14. 1981 – XIII – SAN JUAN, Puerto Rico – Denis Maldonado 15. 1983 – XV – MANÁGUA – Pablo Gonzales Casanova 16. 1985 – XVI – RIO DE JANEIRO – Teotônio dos Santos 17. 1987– XVII – MONTEVIDEO – Geronimo de Sierra 18. 1991 – XVIII – LA HABANA – Luis Suárez Salazar 19. 1993 – XIX CARACAS – Heinz Sonntag

20. 1995 – XX – MEXICO – Raquel Sosa Elizaga 21. 1997 – XXI – SÃO PAULO – Emir Sader

22. 1999 – XXII – CONCEPCIÓN – Eduardo Aquevedo Soto 23. 2001 – XXIII – GUATEMALA – Eduardo Vélasquez 24. 2003 – XXIV – AREQUIPA – Jordan Rosas Valdivia 25. 2005 – XXV – PORTO ALEGRE

Bibliografia

ACEVEDO LÓPEZ, María Guadalupe. Reestructuración Econômica y desarrollo en América Latina. México, Siglo Veintiuno, 2004.

ADORNO, Sérgio et alii. A Sociologia entre a Modernidade e a Contemporaneidade. Porto Alegre: Editora da Universidade - UFRGS, 1995. ADORNO, Sérgio et alii. Natureza, História e Cultura: Repensando o Social. Porto Alegre: Editora da Universidade - UFRGS, 1993 (Cadernos de Sociologia, v. 4, número especial).

AGUIAR, Flávio (org.). Antonio Candido: pensamento e militância. São Paulo: Humanitas, FFLCH - USP / Ed. Fundação Perseu Abramo, 1999.

ALMEYRA, Guillermo. La protesta social en Argentina (1990-2004). Buenos Aires: Ed. Continente, 2004.

ALVARADO, Miguel and SANTANDER, Pedro. “Matar al padre”: Análisis discursivo de dos textos de la sociología chilena en período de dictadura. Lit. lingüíst., n.14, p.135-157. 2003. Disponível em: <http://www.scielo.cl/>

ARAUJO, Heloisa Villena de (org.). Os Países da Comunidade Andina. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, V. 1 e 2, 2004.

ARRUDA, Maria Arminda do Nascimento & GARCIA, Sylvia Gemignani. Florestan Fernandes, mestre da Sociologia Moderna. Brasília: CAPES / Paralelo 15, 2003.

ASOCIACIÓN VENEZOLANA DE SOCIOLOGÍA. VI Congreso Latinoamericano de Sociología: Memórias. Caracas, Imprenta Nacional, tomo I, 1961.

BAGU, Sergio. Economía de la sociedad colonial (ensayo de historia comparada de América Latina. México: Grijalbo, 1992 (Edición ampliada y actualizada). BALARDINI, Sergio (comp.). La Participación social y política de los jóvenes em el horizonte del nuevo Siglo. Buenos Aires: CLACSO, 2000.

BARREIRA, César (org.). A Sociologia no Tempo: memória, imaginação e utopia. São Paulo: Cortez, 2003.

BARREIRA, César. Sociologia no Brasil – uma reflexão. Fortaleza, mimeografado, 2003.

BARTRA, Roger. Campesinado y poder político em México. México: ERA, 1982. BARTRA, Roger. Estructura agrária y clases sociales em México. ERA / UNAM, 1974.

BARTRA, Roger. Las redes imaginarias del poder político. ERA, 1981.

BASTOS RUGAI, Elide. Gilberto Freyre e o pensamento hispânico. Bauru, SP: ANPOCS / EDUSC, 2003.

BAUMGARTEN, M. Conhecimento, planificação e sustentabilidade. In: São Paulo em Perspectiva, São Paulo, Fundação SEADE, v. 16, n. 3, p. 31-41, jul./set. 2002. BAUMGARTEN, Maíra. A Era do Conhecimento: Mátrix ou Agora ? Porto Alegre: Editora da Universidade - UFRGS; Brasília: Ed. UnB, 2001.

BAUMGARTEN, Maíra. Conhecimentos e Inovação Social: redes e integração re- gional. In: BAUMGARTEN, M. Conhecimentos e Redes: sociedade, política e inovação. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2005.

BECCARIA, Luis & LÓPEZ, Néstor (comp.). Sin trabajo: las características del desempleo y sus efectos en la sociedad argentina. Buenos Aires: UNICEF / Losada, 1996.

BELLOTTO, Mantel L. & CORRÊA, Anna Maria M. (orgs.). José Carlos Mariátegui: política. São Paulo: Ática, 1982.

BENGOA, Jose. El Poder y la subordinación. Santiago de Chile: SUR, 1988 (Historia Social de la Agricultura Chilena, Tomo I).

BENGOA, Jose. Haciendas y Campesinos. Santiago de Chile: SUR, 1988 (Historia Social de la Agricultura Chilena, Tomo II).

BOBES LEÓN, Velia Cecilia. Sociología en América Latina. La Habana: Editorial de Ciencias Sociales, 1990.

BOMENY, Helena & BIRMAN, Patrícia (org.). As assim chamadas Ciências Sociais: formação do cientista social no Brasil. Rio de Janeiro: UERJ / Relume Dumará, 1991. BORON, Atílio & GAMBINA, Julio & MINSBURG, Naum (comp.). Tiempos Vio- lentos. Buenos Aires: CLACSO / Eudeba, 1999.

BORON, Atílio Alberto. Império & Imperialismo. Buenos Aires: Clacso, 2002. BOSI, Alfredo. Dialética da Colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. BRAUN, T. et al. As grandes tendências da ciência mundial. UNESCO. In: El Correo, maio de 1999.

BRICEÑO-LEÓN, Roberto (ed.). Violencia, sociedad y justicia en América Lati- na. Buenos Aires: CLACSO, 2002.

BRUNNER, J. & BARRIOS, A. Inquisición, Mercado y Filantropía. Ciencias Sociales y Autoritarismo en Argentina, Brasil, Chile y Uruguay. Santiago de Chile: FLACSO, 1987. BRUNNER, José Joaquín. El caso de la Sociologia en Chile. Santiago de Chile: FLACSO, 1988.

BUARQUE DE HOLANDA, Sérgio. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979, 13ª ed. (1ª Edição: 1936).

BUARQUE DE HOLANDA, Sérgio. Visão do Paraíso. São Paulo: Nacional, 1977, 3ª ed. (1ª Edição: 1959).

BURSZTYN, M. (org.). Ciência, ética e sustentabilidade. São Paulo: Cortes; Brasília: DF:UNESCO, 2001, p. 159-188.

CALDERÓN, Fernando & DOS SANTOS, Mario R. Hacia un nuevo orden estatal en América Latina. Chile: FCE / CLACSO, 1991.

CALDERÓN, Fernando & DOS SANTOS, Mario R. Sociedad sin Atajos: cultura, política y reestructuración económica en América Latina. Buenos Aires: Paidós, 1995.

CAMACHO, Daniel. Debates sobre a teoria de la dependencia y la Sociologia latinoamericana. São José:EDUCA – Editorial Universitaria Centro-americana, 1979 (Ponencias del XI Congreso Latinoamericano de Sociologia).

CAMARGO, Candido P. F. de et alii. S. P. 1975: crescimento e pobreza. S. P: Loyola, 1976.

CANCLINI, Nestor. Culturas híbridas. México: Grijalbo, 1989.

CANDIDO, Antonio. Florestan Fernandes. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2001.

CÂNDIDO, Antônio. Os parceiros do Rio Bonito; estudo sobre o caipira paulista e a transformação de seus meios de vida. 3.ed. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1975. (1ª edição: 1964, Ed. José Olympio).

CARDOSO, Adalberto M. A Década Neoliberal e a crise dos sindicatos no Bra- sil. São Paulo: Boitempo Ed., 2003.

CARDOSO, Fernando Henrique & FALETTO, Enzo. Dependência e desenvolvi- mento na América Latina. R. J.: Zahar, 1970.

CARDOSO, Fernando Henrique. Mudanças Sociais na América Latina. São Pau- lo: DIFEL, 1969.

CARVALHO FRANCO, Maria Sylvia. Homens livres na ordem escravocrata. S. P.: Instituto de Estudos Brasileiros – USP, 1969.

CASTAÑEDA SABINO. La crisis de la Sociologia académica en México. México: UNAM, 2004.

CASTEL, Robert. As metamorfoses da questão social. Petrópolis: Vozes, 1998. CASTELLS, Manuel. La Era de la información: economía, sociedad y cultura. Madrid: Alianza, v. I, 1996 (A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2000). CATTANI, Antonio David. Fórum Social Mundial: a construção de um mundo melhor. Petrópolis, Vozes, 2001.

CELS – Centro de Estúdios Legales y Sociales. El Estado frente a la protesta social (1996-2002). Buenos Aires: Siglo XXI, 2003.

CIPS - Centro de Investigaciones Psicológicas y Sociológicas. La Sociedad Cubana Retos y Transformaciones. Cuba: CIPS, 2003.

COHN, Gabriel. Sociologia da Comunicação: teoria e ideologia. São Paulo: Pio- neira, 1973.

COSTA PINTO, L.A. & CARNEIRO, E. As Ciências Sociais no Brasil. Rio de Janei- ro: CAPES, 1955.

COSTA PINTO, Luiz de Aguiar de. Sociologia e desenvolvimento: temas e pro- blemas de nosso tempo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2ª. ed. 1970. CROVI DRUETTA, Delia (coord.). Cultura política: Informacíon y comunicacíon de masas. México: ALAS, 1996.

CRUZ COSTA. Contribuição à História das Idéias no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967, 2ª ed.

CHACON, V. História das Idéias Sociológicas no Brasil. São Paulo: EDUSP, 1977. CHONCHOL, Jacques. Sistemas agrários en América Latina. México: FCE, 1994. CHOR MAIO & VILLAS BOAS, Gláucia (orgs.). Ideais de modernidade e Sociolo- gia no Brasil (Ensaios sobre Luiz de Aguiar Costa Pinto). Porto Alegre: Editora da Universidade – UFRGS, 1999.

D´INCAO, Maria Ângela. História e Ideal: ensaios sobre Caio Prado Junior. São Paulo: Brasiliense / Ed. da UNESP, 1989.

D´INCAO, Maria Ângela. O Saber Militante: ensaios sobre Florestan Fernandes. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

DANTAS MOTA, Lourenço (org.). Introdução ao Brasil: um banquete no trópico. São Paulo: Ed. SENAC, 3ª ed. 2001.

DELICH J. Francisco. Tierra y conciencia campesina em Tucumán. Argentina: Ediciones Signos, 1970.

DÍAS MOTA, Laura & CATTANI, Antonio David (coords.). Desigualdad, pobreza, exclusión y vulnerabilidad en América Latina. México, AUEM / ALAS/ UFRGS, 2004.

DOMINGUES, José Maurício. Criatividade social, subjetividade coletiva e a modernidade brasileira contemporânea. Rio de Janeiro: Contracapa, 1999. DOMINGUES, José Maurício. Sociologia e modernidade: para entender a socie- dade contemporânea. R. J: Civilização Brasileira, 1999.

DUPAS, G. Ética e Poder na Sociedade da Informação. São Paulo: UNESP, 2000. 135p.

DURAND, José C. G. (org.). Sociologia do Desenvolvimento. 2ª ed. Rio de Janei- ro: Zahar, 1974.

ECHEVARRÍA, José Medina. Consideraciones sociológicas sobre el desarrollo económico. Buenos Aires: Solar-Hachette, 1964 (FLACSO, Santiago de Chile, 1959). ECHEVERRÍA, Javier. Introdução à Metodologia da Ciência. Coimbra: Almedina, 2003.

FACULTAD DE CIENCIAS SOCIALES. El Proceso social de la Sociedad Uruguya en la segunda mitad del Siglo XX, según los Sociólogos. v. I, Montevideo: FCS – Depto. De Sociología, Universidad de la Republica, 2000.

FALEIROS, Maria I. L. & CRESPO, Regina A. Humanismo e Compromisso: ensai- os sobre Octavio Ianni. SP: Ed. da UNESP, 1996.

FALS BORBA, Orlando. El Reformismo Por Dentro Em América Latina. México: Siglo Veintiuno, 3ª. Ed. 1976 (1972).

FALS BORBA, Orlando. Las revoluciones inconclusas em América Latina (1809- 1968). 3ª. Ed. México: Siglo Veintiuno, 1971 (1968).

FALS BORDA, Orlando & CAMPOS, G. G. La violencia en Colombia. Bogotá: Printer, 1988.

FALS BORDA, Orlando. Acción y espacio: autonomias em la nueva Republica. Bogotá, IEPRI – Univ. Nacional / Tercer Mundo, 2000.

FERNANDES, Florestan. A natureza sociológica da Sociologia. São Paulo: Ática, 1980.

FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil (ensaios de interpreta- ção sociológica). Rio de Janeiro: Zahar, 1975.

FERNANDES, Florestan. A Sociologia no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1977. FERNANDES, Florestan. Ensaios de Sociologia Geral e Aplicada. São Paulo: Pio- neira, 1960.

FERNANDES, Florestan. A Condição de Sociólogo. São Paulo: Hucitec,1978. FERNANDES, Florestan. A Sociologia numa Era de Revolução Social. São Paulo: Nacional, 1976.

FERNANDES, Florestan. Fundamentos empíricos da explicação sociológica. 2.ed. São Paulo: Nacional, 1967.

FILGUEIRA, Carlos A. 25 anos de Sociologia uruguaia. In: CAMACHO, D. (org.). Debates sobre a teoria da dependência. São José da Costa Rica: Editorial Univer- sitária Centroamericana, 1979. p. 591-638.

FIORI, J. C. Um novo país é possível. Entrevista. In: Caderno de Cultura ZH, Porto Alegre, 18/01/2003, p. 2-3.

FORACCHI, Marialice M. A participação social dos excluídos. São Paulo: Hucitec, 1982. FORACCHI, Marialice M. O Estudante na Sociedade de Classes. São Paulo: Na- cional, 1965.

FRANCO, Rolando. Veinticinco años de Sociología Latinoamericana: un balan- ce. In: CAMACHO, 1979, p. 233-284.

FREIRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. 41ª Edição. Rio de Janeiro: Record, 2000.(1ª Edição: 1933).

FREIRE, Gilberto. Sobrados e Mocambos. Rio de Janeiro: Record, 2000. 12ª ed. (1ª Edição: 1936).

GARCIA Jr., Afrânio Raul. O Sul: caminho do roçado; estratégias de reprodução camponesa e transformação social. S. P.: Marco Zero; Brasília: Editora Universida- de de Brasília; MCT-CNPQ, 1989.

GARCIA, Sylvia G. Destino Ímpar: sobre a formação de Florestan Fernandes. São Paulo: Editora 34, 2002.

GERMANI, Gino. Política y sociedad en una época de transición. Buenos Aires: Paidós, 1959.

GERMANI, Gino. Política y sociedad en una época de transición. Buenos Aires, Paidós, 4ª. Ed. 1971 (1959).

GERMANI, Ana Alejandra. Gino Germani: del antifascismo a la Sociología. Buenos Aires, Taurus, 2004.

GIARRACCA, Norma (ed.). La protesta social em la Argentina. Buenos Aires: Alianza, 2001.

GIARRACCA, Norma. Estudios Rurales. Argentina: La Colmena, 1999.

GIARRACCA, Norma. Uma Nueva Ruralidad Em América Latina. Argentina: Clacso, 2001.

GNACCARINI, José César. Latifúndio e Proletariado. São Paulo: Polis, 1980. GODOY URZÚA, Hernan. El desarrollo de la Sociologia en Chile. In: CAMACHO, 1979, p. 507-638.

GOMEZ, Sergio & ECHENIQUE, Jorge. La agricultura chilena: lãs dos caras de la modernización. Santiago de Chile: FLACSO / AGRARIA, 1988.

GÓMEZ, Sergio E. La “Nueva Ruralidad”: Qué tan nueva ? Chile: Lom Ediciones, 2002.

GONZÁLES CASANOVA (coord.). Ciencias Sociales: algunos conceptos básicos. México: Siglo XXI, 2ª ed. 1999.

GONZÁLES CASANOVA (coord.). Historia Política de los Campesinos Latinoamericanos. México: Siglo XXI, V. 1, 1984; V. 2, 1985; V. 1985; V. 4, 1985. GONZÁLES CASANOVA, Pablo. Las nuevas ciencias y las humanidades: de la Academia a la Política. Barcelona: Anthropos; México: UNAM, 2004.

GONZÁLEZ CASANOVA, Pablo. A Democracia no México. Rio de Janeiro: Civi- lização Brasileira, 1967 (México, Era, 1965).

GRACIARENA, Jorge. O Poder e as Classes Sociais no Desenvolvimento da América Latina. São Paulo: Mestre Jou, 1971 (1967).

GRUPO DE INVESTIGACAIONES AGRARIAS. La Agricultura latinoamericana: Crisis, Transformaciones y Perspectivas. Chile: GIA / CLACSO, 1991.

GUADILLA, C.G. Complejidades de la Globalizacion y la Comercialización de la Educacion Superior – reflexiones para el caso de América Latina. Porto Ale- gre: 1ª Conferência Regional Latinoamericana del Foro UNESCO sobre Educación Superior, Investigación y Gestión, 1 a 3 de setembro, ILEA-UFRGS (mimeo). 2004. HALPERIN DONGHI, Túlio. Historia contemporânea de América Latina. 6ª ed. Buenos Aires / Madrid: Alianza, 1994.

HASSAM, M. Disparidades Norte-Sul na produção e uso do conhecimento. In: Jornal da Ciência, Rio de Janeiro, n. 408, 19 de março de 1999.

HIRANO, Sedi. Castas, estamentos e classes sociais. 3ª ed. revista. Campinas: UNICAMP, 2002.

HOBSBAWM, Eric. A Era dos Extremos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994; The Age of Extremes (A History of the word - 1914-1991). New York: Pantheon Books,

Documentos relacionados