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Após revisar os temas abordados pelo trabalho e as conclusões obtidas, é

possível retomar o problema proposto de forma a pontuá-lo. Dessa maneira, o

presente estudo buscou responder a seguinte problemática:

As técnicas, táticas e procedimento do pelotão são compatíveis com o emprego

em ambiente urbano? Quais técnicas, táticas e procedimentos do pelotão de carros

de combate enquadrado em uma força-tarefa subunidade blindada numa operação de

investimento são capazes de aumentar sua eficiência operacional na progressão e

proporcionar maior segurança para a fração?

O primeiro questionamento está diretamente relacionado as hipóteses do

trabalho. O estudo das fontes doutrinárias permite concluir que por mais que a doutrina

em vigor esteja voltada para operações em ambiente rural ou convencional, a maior

parte das TTP podem ser facilmente adaptadas para as operações em áreas

edificadas. Entretanto, há sem dúvidas alguns pontos que carecem de um maior

detalhamento e revisão, particularmente no tocante à progressão dos fuzileiros

blindados desembarcados no contexto do combinado CC – fuzileiro e também

referente à defesa anticarro.

Relativo ao segundo questionamento, existem diversas situações onde o

emprego do Pel CC é mais favorável no contexto das operações em áreas edificadas,

conferindo-lhe maior eficiência operacional e segurança. Pode-se citar dentre elas:

a. Emprego de forma descentralizada em seções ou mesmo VBC formando FT

no nível pelotão;

b. Emprego das tropas blindadas em ações de desbordamento e penetração

utilizando o método de progressão seletivo;

c. Emprego das forças blindadas em zonas com campos de visão e observação

mais amplos e com vias mais abertas (zonas industriais);

d. Progressão dos CC e fuzileiros pelas mesma VA utilizando a técnica de

progressão protegida ou por lanços sucessivos com fuzileiros blindados progredindo

desembarcados.

Como ressalva, cabe destacar que as técnicas e situações acima não são

restritivas ou exclusivas, podendo o Pel CC ser empregado de outras formas caso o

estudo dos fatores de decisão indique a possibilidade ou a necessidade de alterar a

forma de emprego acima.

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