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Lycalopex vetulus é um dos canídeos menos estudados do mundo. A falta de dados a despeito de sua organização social, diversidade genética e ontogenia faz com que se torne difícil a tomada de corretas decisões conservacionistas para esta espécie. A iniciativa do ICMBio em classificar L. vetulus no estado de vulnerável se dá por inferência diretamente proporcional aos distúrbios antrópicos causados no cerrado, ambiente no qual a raposa reside. Porém, ainda precisamos entender se os favorecimentos, ocasionados pela simplificação ambiental, como a diminuição da densidade de competidores (C. thous e C. brachyurus) e o aumento da disponibilidade de térmitas são o suficiente para se sobrepor aos efeitos negativos ocasionados pela presença do homem, como atropelamentos, morte por cães domésticos, perseguição por humanos e envenenamento. Dificilmente haverá extrema vantagem em ambientes simplificados, pois, evolutivamente, a espécie já se encontra adaptada a viver no bioma Cerrado. A densidade de competidores já é virtualmente evitada por diferenciação de nicho e ambientes naturais de cerrado já apresentam cupinzeiros o suficiente para a manutenção de tamanhos populacionais viáveis para a raposa-do- campo.

Nosso estudo mostrou que o uso de marcadores moleculares de microssatélites é útil na determinação de importantes dados com prospecção ecológica. Além disso devemos, sempre que possível, aliar informações genéticas com dados ecológicos, a fim de se obter uma maior acurácia em nossos resultados. A crua análise de genótipos, sem um prévio conhecimento da ecologia comportamental e da área de estudo em que a espécie foco se encontra não apresenta a mesma efetividade do que aqueles com múltiplas abordagens.

Os altos níveis de diversidade genética encontrados neste trabalho não devem ser interpretados como se a raposa-do-campo não precisasse de medidas de

42 proteção. Dados suplementares sugerem que esta espécie vem sendo deflagrada em seu habitat, por fatores diretos, como morte por conflitos com humanos, e indiretos, como a destruição e fragmentação de seu habitat, o Cerrado. Ademais, dificilmente vemos espécies se extinguindo devido à baixa diversidade genética. Até que tal fato ocorra, normalmente, outros fatores de maior impacto são responsáveis por eventos de extinções. A manutenção de altos níveis de diversidade genética se deve também a um favorecimento intrínseco ao comportamento ecológico da raposa, configurado em evitação de competição, acentuada capacidade de dispersão, baixos níveis de endogamia e grandes áreas de vida.

As relações de parentesco aqui estabelecidas deixam claro que os softwares utilizados não são capazes de definir com extrema acurácia relações entre indivíduos dos quais não se tem nenhuma informação de parentesco a priori. O ML- Relatedness é capaz de demonstrar a existência de parentesco na grande maioria dos casos, mas a definição precisa do parentesco nem sempre é clara. A melhor maneira é a associação dos dados genéticos, analisados em programas de computador e visualmente, com dados de observações de campo, desde que realizados por grupos com expertise no animal alvo. Nossa definição das relações de parentesco pôde estabelecer indicações do potencial de dispersão da espécie, dado escasso na literatura. Pela primeira vez foram encontrados indivíduos aparentados, mais de 30 km distantes entre si. Canídeos são dotados de extrema plasticidade e variação em relação ao seu comportamento social. Entender como eles se movimentam, como dispersam e se há diferenças marcantes entre machos e fêmeas é determinante no estudo de biologia da conservação.

A alta diversidade genética e os baixos níveis de endogamia são indicações otimistas para a conservação da raposa-do-campo. Uma vez que não se faz necessário nenhuma medida imediata de aumento do fluxo gênico para esta região. Devendo-se focar em soluções mais voltadas para educação ambiental, a fim de se permitir a coexistência com humanos. O tamanho populacional efetivo estimado provavelmente não corresponde a uma quantidade de indivíduos suficientemente grande para a manutenção da diversidade genética hoje encontrada, devido ao grande potencial de área de vida a ser utilizada pela espécie.

Mais importante do que conservar espécies alvo é conservar os biomas. Uma vez que o convívio sustentável seja estabelecido entre centros urbanos, áreas

43 rurais e áreas nativas, medidas ínfimas de conservação deverão ser estabelecidas para se manter a biodiversidade. L. vetulus é uma ótima espécie bandeira para a proteção do Cerrado. Endêmica deste bioma, carismática e de ampla distribuição, pode contribuir para que a conservação do cerrado seja amplificada.

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