• Nenhum resultado encontrado

O presente estudo contribuiu para o entendimento da distribuição espacial dos radionuclídeos naturais nos solos da BEC, por trazer informações relevantes sobre o comportamento ambiental dos radionuclídeos da série do 238U (226Ra), série do 232Th

(228Ra) e 40K, a influência das anomalias uraníferas, do funcionamento da URA nas concentrações desses radionuclídeos e da exposição à radiação para o indivíduo que vive na área da BEC.

As principais conclusões obtidas ao longo deste trabalho são apresentadas a seguir:

a) A concentração de atividade de 232Th nos solos da BEC medidos por espectrometria gama e ICP-MS são similares, enquanto para o 226Ra a concentração de atividade determinado pela radioquímica é quase o dobro (1,5 vezes maior) daquela obtida pela espectrometria gama. Essa diferença pode ser explicada pela não correção da soma de coincidência de fótons, diminuindo a eficiência da contagem e por consequência levando a subestimativa da atividade; b) Dados de correlação e razão isotópica mostram que os radionuclídeos das séries do 238U e 232Th não estão em equilíbrio secular, provavelmente devido as condições ambientais encontradas na BEC. Desta forma, a concentração do 226Ra e 228Ra não deve ser usada para estimar a concentração dos radionuclídeos pais

238U e 232Th;

c) A concentração de atividade dos radionuclídeos de interesse (238U, 226Ra, 232Th, 228Ra e 40K) na área da BEC apresenta alta variabilidade (CV>40%), refletindo a

influência das anomalias uraníferas;

d) Os valores de concentração de atividade dos radionuclídeos de interesse medidos são compatíveis com outros estudos conduzidos na BEC e com as concentrações médias mundiais desses radionuclídeos relatados pela UNSCEAR (2010). No entanto, a média mundial foi excedida em 2,4% das amostras para 238U, de 1,3% das amostras para 226Ra (AD) e 1,5% das amostras para 232Th (AD e AND).

131 e) O 40K é o radionuclídeo dominante nos solos da BEC, apresentando padrão

disseminado de ocorrência em função da sua ampla distribuição nos minerais (principalmente feldspatos ricos em K) formadores das rochas graníticas (domínio Granito/Leucodiorito) e gnáissicas (domínio Gnaisse Facoidal) encontradas na área de estudos. As maiores concentrações de 40K são encontradas na sub-bacia Cercadinho, na classe pedológica Cambissolo. Essa classe é constituída por solos jovens, menos intemperizado, e que guardam uma boa relação com a rocha parental;

f) Diferentemente do 40K, os radionuclídeos das séries do 238U e 232Th ocorrem principalmente associados aos minerais acessórios das rochas gnáissicas (domínio do Gnaisse Fitado - GF) da BEC (e.g. titanita, apatita e zircão) ou afiliados as mineralizações uraníferas (domínio dos albititos, produto do metassomatismo dos GF). As maiores concentrações médias dos radionuclídeos 238U, 232Th, 226Ra e

228Ra são encontradas nas sub-bacias Engenho, Cachoeira e Vacas Montante onde

estão localizadas as anomalias uraníferas, associadas a classe pedológica Cambissolo. Essa classe de solos possui uma alta variabilidade na concentração dos radionuclídeos (e.g. CV>82% para 238U) refletindo desde concentrações de background até concentrações elevadas (associadas as anomalias uraníferas); g) Do ponto de vista da concentração de atividade dos radionuclídeos das séries do

238U e 232Th as classes pedológicas Latossolo e Argissolo são similares. Os

cambissolos (classe pedológica com as maiores concentrações de atividades) tiveram a sua análise estatística de comparação de médias comprometida em função da alta variabilidade na concentração de atividade dos radionuclídeos; h) Não foram observadas diferenças estatisticamente significantes na concentração

de atividade dos radionuclídeos da série do 238U e 232Th entre as sub-bacias (Cachoeira, Engenho e Vacas Montante) com anomalias uraníferas, assim como não foram observadas diferenças estatisticamente significantes na concentração de atividade dos radionuclídeos da série do 238U e 232Th entre as sub-bacias (Cercadinho e Vacas Jusante) sem anomalias uraníferas. No entanto, foi observada diferenças estatisticamente significantes entre as sub-bacias com e sem anomalias uraníferas, indicando claramente a influência das anomalias na concentração de atividade desses radionuclídeos no solo;

132 i) Não foi possível perceber o impacto do funcionamento da instalação (URA) no aumento da concentração de atividade do 238U nos solos da BEC, tanto através da

comparação com outras sub-bacias, como comparando os resultados obtidos neste trabalho com os valores levantados durante o pre-operacional da instalação; j) Não foi observada diferença estatisticamente significante entre os valores médios

das doses absorvida e efetiva obtidos usando uma combinação de métodos não destrutivos e destrutivos (ICP-MS e espectrometria gama) (92,58 nGy h-1 e 0,114 mSv a-1) com o método não destrutivo (espectrometria gama) (68,50 nGy h-1 e 0,084 mSv a-1). Muito embora, considerando o desequilíbrio verificado na concentração de atividade dos radionuclídeos das séries de decaimento do 238U e

232Th, a adoção somente do método por espectrometria gama não deve ser

encorajado;

k) Os valores médios das taxas de dose gama (92,58  58,92 nGyh-1) para BEC são superiores a média mundial, mas ainda dentro da faixa de 10 nGyh- 1 a 200 nGyh-

1 reportado pela UNSCEAR (2008). No entanto, a dose efetiva anual média (0,114

 0,072 mSva-1) na BEC é 1,6 vezes maior do que a média mundial;

l) Para as sub-bacias da área da BEC, apenas a sub-bacia Vacas Jusante apresenta valores médios de dose absorvida e efetiva inferiores aos valores mundiais. As sub-bacias Cachoeira, Engenho e Vacas Montante excedem os níveis médios mundiais sugerindo a influência das anomalias uraníferas, enquanto a sub-bacia Cercadinho apresenta aumento de dose devido às altas concentrações do 40K. Aproximadamente 200 famílias moram no entorno da instalação, enquanto a sub- bacia Engenho não é povoada, as demais sub-bacias abrigam comunidades rurais (e.g. Buracão/Ca, Barreiro/VM, Cercadinho/Ce e Varginha/VJ);

m) A exposição média obtida a partir dos valores de concentração dos radionuclídeos no solo correspondente a 30% e 100% de tempos de ocupação, variaram entre 0,126 mSva-1 e 0,170 mSva-1 e 0,420 mSva-1 e 0,567 mSva-1, respectivamente. Apesar do cenário pouco realista (e altamente conservador) com uma exposição de 24 horas por dia, as doses estimadas são relativamente baixas;

133 n) Considerando uma expectativa de vida de 70 anos, a radiação gama externa ao ar livre na BEC foi estimada em 7,95 mSv, que produziu um excesso de risco de câncer ao longo da vida (ELCR) de 0,397 x 10-3 para um fator de ocupação de

20%, e um excesso de e 0,596 x 10-3 para um fator de ocupação de 30%. Os menores valores foram calculados para a sub-bacia Vacas Jusante e os maiores valores foram estimado para as sub-bacias Cachoeira e Engenho. Os valores de excesso de risco de câncer por toda vida foram superiores, utilizando fator de ocupação de 20%, a média mundial com exceção das sub-bacias Cercadinho e Vacas Jusante. No entanto, utilizando o fator de ocupação de 30% esses valores são ainda maiores que a média mundial.

o) O valor médio de atividade do equivalente de rádio foi inferior ao valor de referência de 370 Bqkg-1 usado nesta dissertação. No entanto, 2 % das amostras para análise não destrutiva e 10% para a análise destrutiva excederam esse valor. Os valores médios de índice de risco externo foram menores que uma unidade mantendo o nível de radiação dentro dos níveis aceitáveis. Esses índices devem ser avaliados com cautela, uma vez que os fatores de conversão usados no cálculo podem estar desatualizados;

p) A partir do ponto de vista radiológico, pode-se concluir que a maioria dos solos da BEC pode ser usado como material de construção de acordo com a metodologia dos índices radiológicos (Raeq e Hex).

134

7. RECOMENDAÇÕES

Como sugestões (oportunidades de melhoria) e trabalhos futuros podem ser apresentadas as seguintes ações:

a) Determinar e analisar as concentrações de atividade dos radionuclídeos nas unidades geológicas estudadas (Granito, Leucodiorito, Gnaisse Fitado e Gnaisse Facoidal);

b) Aumentar o número de amostras para melhor avaliar a influência das anomalias de urânio e da topografia (inclinação) na distribuição dos radionuclídeos;

c) Avaliar a distribuição dos radionuclídeos em profundidade no perfil do solo; d) Avaliar a exposição externa em ambiente interno, e a exposição interna (levando

em consideração a inalação de radônio) do indivíduo do público que mora na área da BEC;

e) Apesar dos índices radiológicos (índice de risco externo (Hex) e a atividade

equivalente de rádio (Raeq)) se constituírem em metodologias amplamente utilizadas para avaliar a exposição externa à radiação gama proveniente dos radionuclídeos naturais presentes nos materiais de construção, os fatores usados nas estimativas desses índices devem ser atualizados.

135 REFERÊNCIA

ADEMOLA, A. K.; BELLO, A. K.; ADEJUMOBI, A. C. Determination of natural radioactivity and hazard in soil samples in and around gold mining area in Itagunmodi, south-western, Nigeria. Journal of Radiation Research and Applied Sciences, v. 7, n. 3, p. 249–255, jul. 2014.

AHMAD, N.; MATIULLAH; KHATIBEH, A. J. A. H. Indoor Radon Levels and Natural Radioactivity in Jordanian Soils. Radiation Protection Dosimetry, v. 71, n. 3, p. 231– 233, 1 jun. 1997.

AJAYI, O. S. Measurement of activity concentrations of 40K, 226Ra and 232Th for assessment of radiation hazards from soils of the southwestern region of Nigeria. Radiation and Environmental Biophysics, v. 48, n. 3, p. 323–332, ago. 2009.

AL-HAMARNEH, I. F.; AWADALLAH, M. I. Soil radioactivity levels and radiation hazard assessment in the highlands of northern Jordan. Radiation Measurements, v. 44, n. 1, p. 102–110, jan. 2009.

AMARAL, R.; MAZZILLI, B. Avaliação do equilíbrio entre o 238U e 226Ra ea relação 226Ra/228Ra no capeamento (solo) de jazidas fosfáticas em Pernambuco. . In: ANAIS INTERNATIONAL NUCLEAR ATLANTIC CONFERENCE-INAC. 1997 ARAÚJO DOS SANTOS JÚNIOR, J. et al. Influence of terrestrial radionuclides on environmental gamma exposure in a uranium deposit in Paraíba, Brazil. Ecotoxicology and Environmental Safety, v. 141, p. 154–159, jul. 2017.

ARAÚJO, V. P. Dinâmica das águas subterrâneas e mecanismos de recarga em uma área de mineração de urânio empregando técnicas isotópicas. Tese (Doutorado)—Rio de Janeiro: Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD), 2017.

136 ASYLBAEV, I. G. et al. Geochemistry of Thorium and Uranium in Soils of the Southern Urals. Eurasian Soil Science, v. 50, n. 12, p. 1406–1413, dez. 2017.

BAJOGA, A. D. et al. Evaluation of elemental concentrations of uranium, thorium and potassium in top soils from Kuwait. Nuclear Engineering and Technology, v. 51, n. 6, p. 1638–1649, set. 2019.

BARNETT, M.; JARDINE, P.; BROOKS, S. Adsorption and Transport of Uranium(VI) in Subsurface Media. Soil Science Society of America Journal - SSSAJ, v. 64, 1 maio 2000.

BATUK, O. N. et al. Synthesis and characterization of thorium, uranium and cerium oxide nanoparticles. Radiochimica Acta, v. 101, n. 4, p. 233–240, abr. 2013.

BECEGATO, V. A.; FERREIRA, F. J. F.; MACHADO, W. C. P. Concentration of radioactive elements (U, Th and K) derived from phosphatic fertilizers in cultivated soils. Brazilian Archives of Biology and Technology, v. 51, n. 6, p. 1255–1266, dez. 2008.

BERETKA, J.; MATHEW, P. J. Natural Radioactivity of Australian Building Materials, Industrial Wastes and By-products: Health Physics, v. 48, n. 1, p. 87–95, jan. 1985. BJØRKLUND, G. et al. Recent aspects of uranium toxicology in medical geology. Environmental Research, v. 156, p. 526–533, jul. 2017.

BONOTTO, D. M. Utilização de modelo isotópico de urânio no estudo de aqüíferos do Morro do Ferro, Poços de Caldas (MG). Revista Brasileira de Geociências, v. 24, n. 1, p. 52–59, 2017.

BOURDON, B. Introduction to U-series Geochemistry. Reviews in Mineralogy and Geochemistry, v. 52, n. 1, p. 1–21, 1 jan. 2003.

BUENO, T. DE O. Caracterização da radioatividade das águas do aquífero Guarani /. Trabalho de conclusão (bacharelado - Engenharia Ambiental)—Instituto de Geociências e Ciências Exatas: Universidade Estaudal Paulista, 2007.

137 CANBAZ, B. et al. Natural radioactivity (226Ra, 232Th and 40K) and assessment of radiological hazards in the Kestanbol granitoid, Turkey. Radiation Protection Dosimetry, v. 141, n. 2, p. 192–198, 1 set. 2010.

CARDOSO, G. V. et al. Geoquímica de radionuclídeos naturais em solos de áreas circunvizinhas a uma Unidade de Mineração e Atividade de Urânio. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 33, n. 6, p. 1909–1917, dez. 2009.

CARVALHO, F. P. A água e os radionuclidos das famílias radioactivas naturais. Revista Captar: Ciência e Ambiente para Todos, p. 17- 25 Páginas, 1 jan. 2010.

CARVALHO, I. G. et al. Environmental Impact of Uranium Mining and Ore Processing in the Lagoa Real District, Bahia, Brazil †. Environmental Science & Technology, v. 39, n. 22, p. 8646–8652, nov. 2005.

CHANDRASEKARAN, A. et al. Spatial distribution and lifetime cancer risk due to gamma radioactivity in Yelagiri Hills, Tamilnadu, India. Egyptian Journal of Basic and Applied Sciences, v. 1, n. 1, p. 38–48, mar. 2014.

CLAYTON, G. D.; CLAYTON, F. E. Patty’s industrial hygiene and toxicology. Vol. 2A. Toxicology. [s.l.] John Wiley & Sons, Inc., Baffins Lane, Chichester, Sussex PO19 1DU, 1981.

COSTA, A. M. R. C. Estudo dos radionuclídeos naturais - Ra 226, Ra 228 e Pb 210 - em alguns registros sedimentares do atlântico sudoeste ao longo do holoceno. Dissertação (Mestrado)—São Paulo: Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), 2016.

COSTA, V. Os desafios da única mina de urânio da América Latina. n. Revista Minérios e Minerales, 2013.

CRUZ, S. C. P. et al. Geologia e arcabouço estrutural do Complexo Lagoa Real, vale do Paramirim, Centro-Oeste da Bahia. v. 37, n. Revista Brasileira de Geociências, p. 128– 146, 2007.

138 DALRYMPLE, G. B.; LANPHERE, M. A. Potassium-argon dating: Principles, techniques and applications to geochronology. In: (Freeman) San Francisco, California. [s.l: s.n.]. p. 258–258.

DE ANDRADE FILGUEIRAS, R. Padrões de concentrações, mapeamento e estimativa de dose de radionuclídeos naturais em solos do estado de Alagoas e distribuição da concentração de 137Cs. Tese (Doutorado)—COPPE: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 2019.

DŁUGOSZ-LISIECKA, M. Comparison of two spectrometric counting modes for fast analysis of selected radionuclides activity. Journal of Radioanalytical and Nuclear Chemistry, v. 309, n. 2, p. 941–945, ago. 2016.

EISENBUD, M.; GESELL, T. F. Environmental radioactivity: from natural, industrial, and military sources. 4th ed ed. San Diego: Academic Press, 1997.

EL-TAHER, A.; IBRAHEEM, A. A.; ABDELKAWY, S. Elemental analysis of marble used in Saudi Arabia by different nuclear analytical techniques. Applied Radiation and Isotopes, v. 73, p. 17–20, mar. 2013.

EUROPEAN COMMISSION. Radiation Protection, 112 – Radiological Protection Principles Concerning the Natural Radioactivity of Building Materials. Directorate – General Environment. Nuclear Safety and Civil Protection, 1999.

EUROPEAN COMMISSION. Soil Contamination, 2019. . Acesso em: 9 out. 2019 FAANU, A.; DARKO, E.; EPHRAIM, J. Determination of natural radioactivity and hazard in soil and rock samples in a mining area in Ghana. West African Journal of Applied Ecology, v. 19, n. 1, 2011.

FERNANDES, H. M. et al. Radioecological characterization of a uranium mining site located in a semi-arid region in Brazil. Journal of Environmental Radioactivity, v. 88, n. 2, p. 140–157, jan. 2006.

139 FERNANDES, H. M. et al. Critical analysis of the waste management performance of two uranium production units in Brazil—part II: Caetite production center. Journal of Environmental Management, v. 88, n. 4, p. 914–925, set. 2008.

FERNANDES, H. M.; FRANKLIN, M. Modelagem do impacto ambiental causado por poluentes radioativos e não radioativos numa bacia de rejeito de uma mineração de urânio e ações mitigadoras aplicáveis. p. 10, [s.d.].

FERREIRA, C. E. G.; FERNANDES, N. F. E.; FRANKLIN, M. R. Mapeamento do uso e cobertura das terras da Bacia Hidrográfica do rio Vacas, Caetité –BA, para subsidiar o gerenciamento dos recursos hídricos. . In: XVIII REUNIÃO BRASILEIRA DE MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA NOVOS CAMINHOS PARA AGRICULTURA CONSERVACIONISTA NO BRASIL. Brasil: 2010

FERREIRA, L. Influência da química da água nos mecanismos de liberação do urânio a partir de solos em região de mineralização uranífera. Dissertação (Mestrado)—Rio de Janeiro: Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD), 2020. FILGUEIRAS, A. Padrões de Concentrações, Mapeamento e Estimativa de Dose de Radionuclídeos Naturais em Solos do Estado de Alagoas e Distribuição da Concentração 137Cs. Tese (Doutorado)—Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)/COPPE, 2019.

FREIRE, F. D. Determinação da concentração da atividade de radionuclídeos nas águas e solos de regiões próximas à província uranífera de Lagoa Real-BA. Dissertação (Mestrado)—São Cristovão - SE: Universidade Federal de Sergipe, abr. 2015.

FRONDEL, C. Systematic mineralogy of uranium and thorium. [s.l.] US Government Printing Office, 1958. v. 1064

140 GARCÊZ, R. W. D. Determinação das atividades específicas de Ra 226, Ra 228 e K 40 em amostras de fertilizantes minerais. Dissertação (Mestrado)—Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)/COPPE, 2016.

GAVRILESCU, M.; PAVEL, L. V.; CRETESCU, I. Characterization and remediation of soils contaminated with uranium. Journal of Hazardous Materials, v. 163, n. 2–3, p. 475–510, abr. 2009.

GODOY, J. M. et al. Development of a sequential method for the determination of238U,234U,232Th,230Th,228Th,228Ra,226Ra, and210Pb. in environmental samples. Journal of Radioanalytical and Nuclear Chemistry Articles, v. 182, n. 1, p. 165–169, jul. 1994.

GOMIERO, L. A.; MATOS, E. C.; RODRIGUEZ, P. C. Produção de concentrado de urânio em Caetité- BA. Anais de Congresso apresentado em XX ENCONTRO NACIONAL DE TRATAMENTO DE MINÉRIOS E METALURGIA EXTRA TIV A. Florianópolis, 15 jun. 2004.

GOMIERO, L. A.; RANGEL, JR., H. Uso de aglomerante na lixiviação em pilhas de minério de urânio em caetité-ba. Anais de Congresso apresentado em XX encontro nacional de tratamento de minérios e metalurgia extra tiv a. Florianópolis, 2003.

GRIGOR’EV, N. A. Average concentrations of chemical elements in rocks of the upper continental crust. Geochemistry International, v. 41, p. 711–718, 1 jul. 2003.

GULAN, L. et al. Environmental radioactivity with respect to geology of some Serbian spas. Journal of Radioanalytical and Nuclear Chemistry, v. 317, n. 1, p. 571–578, jul. 2018.

HAMILTON, E. I. The relative radioactivity of building materials. American Industrial Hygiene Association Journal, v. 32, n. 6, p. 398–403, 1971.

HANSEN, R. O.; STOUT, P. R. Isotopic distributions of uranium and thorium in soils: Soil Science, v. 105, n. 1, p. 44–50, jan. 1968.

141 HARIBALA et al. Assessment of radioactive materials and heavy metals in the surface soil around uranium mining area of Tongliao, China. Ecotoxicology and Environmental Safety, v. 130, p. 185–192, ago. 2016.

HINKLE, D. E.; WIERSMA, W.; JURS, S. G. Applied statistics for the behavioral sciences. [s.l.] Houghton Mifflin College Division, 2003. v. 663

HOAGLIN, D. C.; IGLEWICZ, B. Fine-Tuning Some Resistant Rules for Outlier Labeling. Journal of the American Statistical Association, v. 82, n. 400, p. 1147–1149, dez. 1987.

HOPKINS, B. S. Chemistry of the rarer elements. [s.l.] DC Heath, 1923.

INB. Estudo de Impacto Ambiental - EIA do Complexo Uranífero Mínero - Industrial de Lagoa Real. [s.l.] Indústrias Nucleares Brasileiras SA, 1997.

INB. Estudo hidrogeológico ambiental para caracterização do potencial de contaminação de solos e água subterrânea na área da unidade de concentrado de urânio em Caetité-Ba. [s.l.] Indústrias nucleares do Brasil SA, 2004.

INNOCENT, A. Evaluation of Naturally Occurring Radionuclide Materials in Soil Samples Collected From Some Mining Sites in Zamfara State, Nigeria. British Journal of Applied Science & Technology, v. 3, n. 4, p. 684–692, 10 jan. 2013.

INTERNATIONAL ATOMIC ENERGY AGENCY. The environmental behaviour of radium. Vienna: Internat. Atomic Energy Agency, 2014.

INTERNATIONAL ATOMIC ENERGY AGENCY. NUCLEAR FUEL CYCLE AND MATERIALS SECTION. Guidelines for radioelement mapping using gamma ray spectrometry data. Vienna: International Atomic Energy Agency, 2003.

INTERNATIONAL COMMISSION ON RADIOLOGICAL PROTECTION (ED.). 1990 recommendations of the International Commission on Radiological Protection: adopted by the Commission in November 1990. 1. ed ed. Oxford: Pergamon Pr, 1991.

142 IRD/CNEN. Relatório preliminar do projeto nacional BRA7010 - Sustainable Water Resources Management in an Uranium Production. Brasil: Instituto de Radioproteção e Dosimetria/ Comissão Nacional de Energia Nuclear, 2014.

ISHIKAWA, Y. et al. Non-destructive determination of low-level210Pb and226Ra with an ordinary high-purity Ge-detector. Journal of Radioanalytical and Nuclear Chemistry Articles, v. 178, n. 2, p. 301–310, mar. 1994.

IVANOVICH, M.; HARMON, R. S. Uranium-series disequilibrium: applications to earth, marine, and environmental sciences 2 ed. United Kingdom: Clarendon Press, 1992.

JENNY, H.: Factors of Soil Formation: A System of Quantitative Pedology, Dover. [online] Available from: http://books.google.com.br/books?id=p94TjEnzCTcC, 1941. JOHN A. S. ADAMS (2), CHARLES E. WE. Thorium-to-Uranium Ratios as Indicators of Sedimentary Processes: Example of Concept of Geochemical Facies. AAPG Bulletin, v. 42, 1958.

KABATA-PENDIAS, A. Trace elements in soils and plants. [s.l.] CRC press, 2010. KARUNAKARA, N.; SOMASHEKARAPPA, H. M.; SIDDAPPA, K. Natural radioactivity in South West Coast of India. International Congress Series, v. 1276, p. 346–347, fev. 2005.

KELLER, C. Radioquímica. [s.l.] Recife: Editora Universitária-Universidade Federal, 1981.

KHATUN, M. A.; FERDOUS, J.; HAQUE, M. M. Natural Radioactivity Measurement and Assessment of Radiological Hazards in Some Building Materials Used in Bangladesh. Journal of Environmental Protection, v. 09, n. 10, p. 1034–1048, 2018. KNOLL, G. F. Radiation detection and measurement. 3. ed ed. New York, NY: Wiley, 2000.

KORUN, M.; VODENIK, B.; ZORKO, B. Evaluation of gamma-ray spectrometric results near the decision threshold. Applied Radiation and Isotopes, v. 73, p. 1–8, mar. 2013.

143 KÜLAHCI, F.; ÇIÇEK, Ş. On the determination of transportation, range and distribution characteristics of Uranium-238, Thorium-232 and Potassium-40: a critical review. Environmental Earth Sciences, v. 78, n. 24, p. 721, dez. 2019.

LAURIA, D.; MARTINS, N.; ZENARO, R. Monitoração radiológica ambiental. CNEN, IRD, Coleção IRD, v. 1, n. 01, p. 166, 2007.

LINSALATA, P. et al. An Assessment of Soil-to-plant Concentration Ratios for Some Natural Analogues of the Transuranic Elements. Health Physics, v. 56, n. 1, 1989. LOBATO, L. M. et al. U–Pb geochronology of the Lagoa Real uranium district, Brazil: Implications for the age of the uranium mineralization. Journal of South American Earth Sciences, v. 58, p. 129–140, mar. 2015.

LUIZ DO CARMO LEAL, A. et al. Spatial distributions of natural radionuclides in soils of the state of Pernambuco, Brazil: Influence of bedrocks, soils types and climates. Journal of Environmental Radioactivity, v. 211, p. 106046, jan. 2020.

MATIULLAH. Measurement of radioactivity in the soil of Bahawalpur division, Pakistan. Radiation Protection Dosimetry, v. 112, n. 3, p. 443–447, 16 nov. 2004. MAZZILLI, B. P.; MÁDUAR, M.; CAMPOS, M. Radioatividade no meio ambiente e avaliação de impacto radiológico ambiental. São Paulo: IPEN, 2011.

Mitchell N, PÉREZ-SÁNCHEZ D, THORNE MC. A review of the behaviour of U-238 series radionuclides in soils and plants. Journal of Radiological Protection. 2013; 33(2): R17-R48.

MOLINA, E. R.; MARQUES, L. S. Comportamento dos radioisótopos 238U, 234U e da razão de atividade 234U/238U em águas subterrâneas extraídas de corpos graníticos fraturados da Suíte Intrusiva de Itu (SP). Geociências (São Paulo), v. 32, n. 3, p. 397– 410, 2013.

MOMČILOVIĆ, M.; KOVAČEVIĆ, J.; DRAGOVIĆ, S. Population doses from terrestrial exposure in the vicinity of abandoned uranium mines in Serbia. Radiation Measurements, v. 45, n. 2, p. 225–230, fev. 2010.

144 MONTALVÁN OLIVARES, D. M.; GUEVARA, M. V. M.; VELASCO, F. G. Determination of the HPGe detector efficiency in measurements of radioactivity in extended environmental samples. Applied Radiation and Isotopes, v. 130, p. 34–42, dez. 2017.

MOREIRA-NORDEMANN, L. M.; SIEFFERMANN, G. Distribution of uranium in soil profiles of Bahia state, Brazil. Soil Science, v. 127, n. 5, 1979.

MOURA, C. L. et al. Natural radioactivity and radon exhalation rate in Brazilian igneous rocks. Applied Radiation and Isotopes, v. 69, n. 7, p. 1094–1099, jul. 2011.

NADALETI, W. C. et al. Cinética e equilíbrio secular das principais séries radioativas e suas implicações ambientais. Revista Brasileira de Engenharia e Sustentabilidade, v. 2, n. 2, p. 1, 23 dez. 2016.

NAGESWARA RAO, M. V. et al. Natural Radioactivity in Soil and Radiation Levels of Rajasthan. Radiation Protection Dosimetry, v. 63, n. 3, p. 207–216, 1 fev. 1996. NCRP. Exposures from the uranium series with emphasis on radon and its daughters. [s.l.] NCRP Report No. 77, 1983.

Documentos relacionados