Capítulo 5 Conclusões e Recomendações
5.7 Conclusão
Os dados revelados pela pesquisa dão conta de que, na EAJ, o sistema de nota no Ensino médio e técnico, convencionado como limite mínimo para passar, é respectivamente: 6,0 e 7,0. Estes valores estariam influenciando todos os discentes, como âncoras psicológicas determinantes de desempenho educacional. Os resultados permitem concluir que os alunos estão direcionando suas metas de desempenho por este sistema
adotado oficialmente pela Escola. Na pesquisa empírica, para quantificar este fenômeno, utilizou-se a aplicação de duas fórmulas teóricas, uma da Expectativa e outra da Força Motivacional de Victor H. Vroom (1964), além da Teoria sobre Julgamentos e incertezas de Tversky e Kahneman (1974).
Este trabalho não visa uma solução para o suposto problema. Esta pesquisa sugere, entretanto, que na motivação dos alunos, a Força Motivacional pode ser anulada pela Ancoragem Psicológica definida pelo contexto institucional da média para passar. Esta conclusão sugere limites à atuação dos professores em motivar os alunos.
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Anexo 2. Escola Agrícola de
Jundiaí
A Escola Agrícola de Jundiaí foi criada pela lei nº 202 de dezembro de 1949, como "Escola Prática de Agricultura", com localização na antiga Fazenda Jundiaí, distante 4 km da sede do município de Macaíba. A Escola Prática de Agricultura foi transformada, em Escola Agrotécnica de Jundiaí, pelo convênio firmado entre o estado do Rio Grande do Norte e o Ministério da Agricultura, em 09 de abril de 1954; posteriormente, o seu nome foi mudado para Colégio Agrícola de Jundiaí. O Colégio Agrícola de Jundiaí foi transferido para o Ministério da Educação, ficando subordinado à diretoria do Ensino Agrícola e Veterinário através do decreto nº 60.731 de 19 de maio de 1967, e passaram a ser subordinado diretamente à Universidade Federal do Rio Grande do Norte, através do Decreto Federal nº 61.162 de maio de 1967.
A Escola Agrícola de Jundiaí tem por objetivos:
- Ministrar o Ensino Médio e profissionalizante na sua forma regular com habilitação em Agropecuária, Zootecnia, e Informática.
- Formar técnicos em Agropecuária com qualificação em planejamento e projeto, produção e gestão agropecuária, visando o desenvolvimento e a transformação da realidade rural.
- Formar cidadãos conscientes, atuantes na preservação ambiental, no desenvolvimento humanístico e na qualidade de vida no meio rural.
- Formar o educando para que possa atuar nas áreas de produção, como agente de difusão de tecnologias em crédito rural, cooperativismo, agroindústria, informática, extensão dentre outras.
- Atuar como Centro de Desenvolvimento Rural, apoiando as atividades de educação comunitária e básica, colaborando para o crescimento da agropecuária local e regional. - Prestar cooperação técnica ao ensino Agrícola e de Informática aos sistemas estadual,