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Através da Lei 11.546/2011 e Lei 12.715/2012, que regulamentaram a desoneração da folha de pagamento, o Governo Federal trouxe muitas incertezas aos profissionais da área contábil e gestores. A notícia da desoneração da folha de pagamento foi publicada como uma forma de diminuir a carga tributária no Brasil e elevar a competitividade entre as empresas.

No início a legislação era confusa. No decorrer da implantação, as leis e edidas pro isórias ora a pliando a rela o das NCM’s dos produtos desonerados e o segmento das empresas no Brasil. Com muito estudo e grande participação de profissionais competes das áreas envolvidas dos setores desonerados, pode comprovar se a desoneração da folha de pagamento gerou benefícios às empresas enquadradas na lei.

Este estudo de caso analisou o impacto financeiro referente a desoneração em duas empresas industriais, porém de ramos diferentes, com o propósito de demonstrar se a obrigatoriedade da desoneração produz benefícios as empresas como apresentadas pelo governo.

No início da desoneração as duas empresas não eram 100% desoneradas. Com o passar dos meses foram se adequando a legislação fazendo com que a proporcionalidade da desoneração sobre o faturamento aumentasse e então passariam a recolher somente contribuição previdenciária proporcional ao faturamento, não tendo a obrigatoriedade do recolhimento proporcional da folha.

Além do faturamento e atividades relacionadas, existe outro fator relevante que é a mão de obra braçal, pois a medida que as empresas optam pela mão de obra mecanizada ou a dispensa de colaboradores ficam prejudicadas economicamente em função da desoneração.

Outro fator relevante é as vendas para o exterior, pois um dos objetivos do governo é ampliar as vendas externas, de modo que a desoneração não agrega o faturamento externo, mas contribui para que o fator da desoneração seja maior que 95% da receita bruta, considerando assim 100% das receitas desoneradas. Contudo as empresas que não possuem exportações diminuem a possibilidade de obter maior economia.

A partir do levantamento de dados das duas empresas em estudo, verificou- se que houve uma economia. A empresa do setor de autopeças e a empresa do

setor de fundição apresentaram economia significativa.

A sistemática da contribuição previdenciária mostrou-se viável para as duas empresas. Os valores foram representativos mesmo sendo empresas com atividades diferentes.

Com a elaboração do trabalho e o estudo de caso, atingiu-se o objetivo geral, os objetivos específicos bem como a confirmação das hipóteses.

Ainda com as hipóteses, permitiu-se concluir que quando as empresas do estudo de caso, por manter o valor da folha e o valor do faturamento constante e sem grandes oscilações não apresentaram perda na economia em relação à desoneração da folha de pagamento.

Para a pesquisadora o trabalho foi desafiador e muito importante para o conhecimento acadêmico e profissional. Mas se faz necessário um acompanhamento eficaz das novas alterações da lei, já que há notícias do Governo Federal, que a desoneração da folha tornar-se-á permanente para 2015.

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