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Este trabalho comprova que existe potencialidade para utilização dos resíduos agroindustriais da mamona na alimentação de animais. As conclusões são decorrentes dos resultados obtidos e das análises do teor de ricina realizadas, por meio de Cromatografia Líquida de Alta Eficiência com detector de arranjos de diodo (CLAE/DAD).

Analisando a superfície de resposta em função dos resultados do teor de ricina, a condição ótima de processo seria necessário aproximadamente 95°C com 6,5 horas de secagem para eliminação total da ricina.

Considerando que a melhor temperatura de tratamento é a 95°C com 6,5 horas de secagem. Os resultados obtidos para o tratamento térmico do farelo de mamona em secador solar podem ser melhorados, com refletores externos, sistemas com GPL ou energia elétrica acoplados, além disso é necessário o ajustes do horário de começo do tratamento para as 08:00h e terminando às 15:00h.

Conclui-se que o tratamento térmico com secador convencional e solar de bandeja possibilita a eliminação da toxina ricina presente no farelo de mamona. Mas para uma melhor confiabilidade na eliminação da ricina, seria necessário continuar a pesquisa realizando testes toxicológicos com animais e outros testes biológicos que têm uma detecção melhor da ricina, para confirmar a melhor condição de destoxicação do farelo.

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