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A partir do presente estudo pôde-se identificar que diferentes categorias envolvidas no diagnóstico e intervenção junto ao TDA/H, a saber, neurologistas, psiquiatras, psicólogos clínicos e psicopedagogos, têm ampliado sua prática diagnóstica e interventiva em relação ao transtorno, de acordo com indicações de pesquisas vigentes, no entanto, ainda possuem especificidades que podem comprometer a prática interdisciplinar essencial na abordagem clínica de transtornos desenvolvimentais.

A ausente uniformização das concepções acerca do transtorno, das práticas avaliativas e de intervenção, parecem respaldar-se nas fragilidades que cercam o TDA/H enquanto quadro clínico, bem como nas particularidades que envolvem a formação de cada categoria profissional.

107 Inicialmente, ressalta-se que, a despeito da discussão vigente, no que concerne à legitimidade do transtorno, não houve relatos que negassem sua existência entre os profissionais entrevistados. Nesse sentido, pode-se dizer que o TDA/H foi considerado pelos especialistas, uma condição clínica genuína que produz impactos importantes em diferentes contextos da vida do indivíduo.

No que se refere ao diagnóstico, apesar da maioria dos domínios acerca dos critérios que o norteiam serem semelhantes entre os médicos, psicólogos clínicos e psicopedagogos, as heterogêneas metodologias identificadas no processo avaliativo pelas diferentes categorias profissionais, podem ter influência sobre a variabilidade na precisão diagnóstica, tal qual apontado por Polanczyk e colaboradores (2014).

Essa variabilidade identificada no processo diagnóstico foi associada a questões que perpassam a concepção de sujeito e a compreensão do TDA/H pelas diferentes categorias profissionais, tendo em vista que práticas que se limitam a apenas uma das múltiplas dimensões que o circundam (ex.: biológica, comportamental, sociocultural...) tendem a negligenciar sua complexidade, aumentando as chances de incorrer em diagnósticos imprecisos.

Psicólogos e psicopedagogos se destacaram por não utilizarem como ferramenta diagnóstica, instrumentos formais. De maneira geral, as escalas utilizadas na avaliação do TDA/H possibilitam a organização sistematizada de informações qualitativa ou quantitativamente, (Bunte et al., 2013), podendo ser orientadas pelos critérios diagnósticos do transtorno, como é o caso da SNAP-IV (Posserud et al., 2014). Ressalta-se a consideração de critérios diagnósticos, referidos através do uso de instrumentos formais, expressos majoritariamente por médicos.

O uso de critérios diagnósticos propostos por manuais de referência, a saber, CID-10 e DSM-V, tem sua importância como auxílio no processo avaliativo, de

108 maneira tal que, através das demais etapas investigativas – observação clínica, relato de familiares, escola, especialistas, entre outras - seja possível configurar ou não conjunto de características e seus consequentes impactos que fundamentem o diagnóstico, reduzindo as chances de influência subjetiva na investigação, a qual o TDA/H está invariavelmente sujeita, tendo em vista a sua multiplicidade de sintomas (Franco, 2012).

Além disso, apesar de pouco expressivos, apenas profissionais da medicina relataram realizar diagnósticos em apenas uma sessão. Essa postura reflete rapidez no processo avaliativo que por sua vez, fragiliza-o, aumentando as chances de erros, os quais provavelmente repercutirão na eleição de estratégias terapêuticas imprecisas. Em destaque para o excesso no uso medicação, a inconsistência na investigação diagnóstica parece respaldar os grandes embates sobre o tratamento do TDA/H. (Hinshaw & Scheffler (2014).

Novamente, apesar das controvérsias que cercam a temática, a maioria dos médicos entrevistados relatou a utilização farmacológica – em especial, psicoestimulantes – como estratégia terapêutica, bem como foram evidenciados por grande parte dos psicólogos e psicopedagogos, os benefícios da medicação sobre os impactos decorrentes do transtorno, em crianças e adolescentes. Ressalta-se que, de forma global, os profissionais relataram a integração de diferentes abordagens no tratamento do TDA/H, corroborando a recomendação multimodal de suas intervenções (Aguilar, 2014; Hinshaw & Scheffler, 2014; Ruiz, 2012).

Isso posto, corrobora-se com o posicionamento de Erler (2013), ao afirmar que as contribuições acerca do debate que envolve o uso da medicação devem avançar na direção da consideração de seus benefícios, sem perder de vista, no entanto, suas potenciais armadilhas éticas. Assim, incorre-se na reflexão sobre seu uso e os critérios

109 que o respaldam, de maneira que sejam evitados posicionamentos extremistas que apoie ou condene sua prática.

Diante dos resultados verificados, observa-se que os relatos acerca de avanços e desafios que atravessam o TDA/H, notadamente no que se refere ao excesso ou ao subdiagnóstico, exigem do próprio profissional de saúde, reflexão e renovação de conhecimentos que fundamentem práticas interdisciplinares e criteriosas.

Portanto, além de neurologistas, psicólogos e psicopedagogos, demais especialistas que trabalhem na rede interdisciplinar do TDA/H, em especial os professores, devem se apropriar das noções acerca do transtorno de modo a contribuir mais precisamente no diagnóstico e tratamento.

Nesse sentido, os resultados aqui apresentados sugerem que, de forma global, os profissionais da cidade de Natal, envolvidos na avaliação e intervenção do TDA/H, concebem este enquanto um transtorno multideterminado, que expressa a interconexão de fatores biológicos, comportamentais e socioculturais. Consequentemente, defendem a consideração de etapas criteriosas de uma avaliação interdisciplinar para a análise funcional e de intensidade dos sintomas, bem como de seu curso desenvolvimental.

Ao considerarem a complexidade envolvida no processo avaliativo, tais profissionais defendem intervenções que sejam orientadas a partir desses aspectos, ampliando o olhar sobre o indivíduo e seu contexto, fundamentando de modo consistente, práticas cada vez mais precisas, reduzindo as chances de falsos positivos e negativos, bem como do uso indiscriminado de medicações.

Contudo, ressaltam-se algumas limitações importantes do presente estudo. A categoria médica, psiquiatras e neurologistas, direcionada ao público infanto-juvenil na cidade de Natal é escassa, o que influenciou diretamente num baixo efetivo amostral. Este, por sua vez, interfere diretamente na validade de ferramentas estatística, a saber,

110 teste descritivo inferencial Qui-Quadrado, utilizado no presente estudo. Houve problema em relação ao número de efetivo inferior a cinco em 33,3% ou mais das células da maioria das análises, o que reduz a validade do teste. Não obstante, o uso do Qui-quadrado foi realizado com fins de confirmação dos resultados observados na análise de Clusters, os quais já haviam apresentado significância estatística de maior ou menor força.

Defende-se, portanto, a necessidade de ampliação de estudos que visam identificar os critérios diagnósticos e de intervenção utilizados por diferentes profissionais, seja em termos de regiões do país, seja em termos da comparação entre regiões, uma vez que o Brasil é caracterizado por grande variação cultural e socioeconômica. Adicionalmente, os dados oriundos destes estudos podem auxiliar na tomada de decisões em no tocante das políticas públicas locais e nacionais, além de, igualmente, subsidiar reflexões no que diz respeito às formações ofertadas para as diferentes categorias profissionais, suprindo lacunas e apontando para demandas de formação continuada específicas.

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