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A urbanização acelerada e desordenada das últimas décadas no país originou diversos problemas socioambientais que perduram até hoje, pois não se buscou equilibrar a relação entre a cidade e a natureza, ocorrendo a crescente diminuição da cobertura vegetal em áreas urbanas para dar lugar à construções e vias de circulação. As limitações urbanísticas impostas à propriedade em benefício do bem comum, para cumprimento da função socioambiental da propriedade e da cidade, são meios de retomar a harmonia entre meio ambiente natural e artificial.

No presente trabalho analisou-se o instituto do loteamento, uma das formas de expansão da cidade, e no qual a legislação urbanística e ambiental prevê que sejam reservados espaços livres para implantação de áreas verdes, em decorrência das necessidades de preservação do meio ambiente natural e de existência de espaços de convivência e lazer à população.

O desenvolvimento do presente estudo possibilitou compreender a importância das áreas verdes para a sustentabilidade ambiental urbana, como espaços de mitigação dos efeitos da degradação e poluição e onde a população pode interagir com a natureza, contribuindo também para que se alcance o direito fundamental a um meio ambiente equilibrado e à cidade sustentável.

Outrossim, realizou-se uma pesquisa de campo nos loteamentos do programa Minha Casa Minha Vida para obter dados acerca da efetividade da legislação analisada e de que forma e em que condições o acesso aos bens ambientais está sendo oferecido às populações de baixa renda. Como não foram fornecidos o porcentual das áreas verdes e espaços livres de cada loteamento pela Prefeitura, presumiu-se que estão corretos. Na prática, verificou-se que há a destinação das áreas verdes nos loteamentos, todavia, restringindo-se apenas a demarcar os espaços, pois os equipamentos comunitários estão – em sua maioria – em péssimas condições de uso e a vegetação é escassa e não manejada. Assim, estes espaços não estão desempenhando a sua função socioambiental, pois são inadequados ao uso social da comunidade como também à finalidade ecológica, pois há uma escassa biodiversidade.

Outrossim, identificou-se que os loteamentos destinados à habitação de interesse social são tratados de forma diferente dos loteamentos em geral no que diz

respeito à porcentagem de áreas verdes no empreendimento. As leis federais que tratam sobre o assunto não previram essa diferenciação, sendo assim, entende-se que a norma municipal pode ser até considerada ilegal por instituir a desigualdade ambiental entre os cidadãos, pois, apesar da flexibilização de certos requisitos urbanísticos para concessão de moradia, as áreas verdes se prestam a benefícios presentes e futuros de grande importância.

Entende-se que nos loteamentos vinculados a programas habitacionais governamentais há uma lógica de construções padronizadas em massa, com uma preocupação maior com a quantidade do que com a qualidade. Além disso, os loteamentos são implantados em áreas periféricas, onde o sistema de infraestrutura é precário e com acesso restrito a serviços urbanos e espaços comunitários, sem falar em acessibilidade mínima, como é o caso do transporte.

Sendo assim, apesar das políticas públicas de habitação social no Brasil terem avançado, o dever do Poder Público não se encerra no fornecimento da moradia, pois é preciso integrar esses cidadãos de baixa renda à cidade como um todo e a seus benefícios.

O Brasil, a exemplo de outros países em desenvolvimento, apresenta como um dos seus principais desafios conciliar as questões socioambientais com as econômicas, como as determinadas pela necessidade de progresso e solução dos problemas habitacionais existentes. O ajuste consiste em assegurar o acesso à moradia digna, bem como a preservação ambiental, assim permitindo que todos possam usufruir uma sadia qualidade de vida (BALDO, s.d.)

A falta de planejamento urbano e a prevalência de interesses econômicos foram as características que marcaram o crescimento das cidades brasileiras, predominando o contraste, onde os investimentos em estrutura urbana se dão em locais de maior importância econômica, ficando a periferia, muitas vezes, sem o mínimo necessário. Deve-se pensar na função socioambiental da cidade como uma conciliação dos interesses privados e públicos, mas primando pelo coletivo e objetivando a titularidade de todos a um direito à cidade sustentável (FIORI, 2009).

As áreas verdes não se destinam apenas à ornamentação e estética urbana, mas desempenham um papel de grande importância na integração e bem-estar na cidade e são meios para atingir a dignidade humana, principalmente quando se trata de população de baixa renda, já deslocada social e espacialmente na cidade, sem

acesso aos benefícios urbanos, geralmente destinados ao centro ou a bairros de classe média e alta. As vantagens das áreas verdes estão ligadas não só à quantidade e distribuição desses espaços nas cidades, mas também à qualidade da sua implementação e conservação, com a utilização efetiva da comunidade e integração da vegetação às unidades habitacionais.

Constata-se que as áreas verdes dos loteamentos analisados não são suficientes para suprir o deficit de espaços livres com vegetação na cidade, e a população de baixa renda acaba por sofrer com a falta de estrutura e espaços de uso comum.

As populações carentes têm um amplo histórico de desrespeito por parte do Poder Público no acesso a direitos fundamentais. Sendo assim, em loteamentos habitacionais de interesse social a prioridade é de que a população tenha acesso à casa própria, porém com a desconsideração da moradia digna com qualidade de vida, a qual alcança-se com a existência de requisitos urbanísticos mínimos, dentre estes, áreas de meio ambiente natural, para que estes cidadãos tenha contato com a natureza e possam usufruir de seus benefícios.

As áreas verdes dos loteamentos são bens de uso comum do povo de titularidade do Município e segundo Meirelles (2008, p. 316) “os bens municipais de uso comum do povo, não obstante estejam à disposição da coletividade, permanecem sob a administração e vigilância da prefeitura, que tem o dever de mantê-los em normais condições de utilização pelo público em geral”.

Ressalta-se que em caso de omissão do Poder Público Municipal, há a possibilidade de ajuizamento de ação civil pública, de acordo com a Lei nº 7.347 de 1985, como instrumento contra danos causados à ordem urbanística e o patrimônio público, a fim de condenar o Município ao cumprimento de obrigação de fazer para restaurar e conservar as áreas verdes desses loteamentos.

Este estudo, por certo, não esgota a discussão em torno do tema, mas serve para apresentar a sua pertinência e “abrir os olhos” da comunidade frente a importância da temática urbano-ambiental, bem como mostrar que as normas jurídicas se apresentam na realidade, muitas vezes, de forma diversa do que no papel.

Conforme afirma Fujita (2010) as leis são um fator relevante de transformação, mas não podemos assumir que o sistema jurídico tenha o poder, por

si só, de materializar a sociedade ideal imaginada, como se tivéssemos, atualmente, uma sociedade que incorpora organicamente suas leis tratando igualmente indivíduos ou grupos independentemente de sua posição econômica ou social, uma sociedade atuante sob o ponto de vista participativo e consciente acerca dos interesses coletivos.

É a partir dos instrumentos urbanísticos que a cidade pode se desenvolver sustentavelmente e distribuir igualitariamente as serventias urbanas, adequando o espaço físico às necessidades das quais depende a dignidade da moradia humana. Porém, na prática, percebe-se que há um descaso do Poder Público em preservar e/ou conservar os bens ambientais de uso comum, o que prejudica imensamente o direito à cidade sustentável, devendo haver maior aproximação entre a lei e a realidade fática a fim de que a política e o planejamento urbano atinjam os objetivos de ordem ambiental elencados no Estatuto da Cidade e na Constituição Federal brasileira.

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