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Tendo consciência que a destinação correta dos resíduos sólidos conforme o Artigo 3° da PNRS é de responsabilidade também dos consumidores, é dever moral e legal de uma instituição de ensino séria com grande geração de resíduos dar ao seu montante produzido o destino correto.

As práticas necessárias para um bom gerenciamento de resíduos de papel são de extrema simplicidade não sendo necessário quase nenhum custo adicional ou tratamento especial, mas sim uma maior consciência dos responsáveis por cada parte do processo na hora de lidar com os resíduos no dia a dia, na redução do que não é necessário, reutilização do possível e consciência na hora do descarte para não inutilizar os resíduos e facilitar a logística para reciclagem.

Por se tratar de resíduos inertes, sem perigo de contaminação por não apresentar características de toxicidade ou patogenicidade e de valor econômico e social intrínseco, a gestão de resíduos provenientes de papel na UNESP Câmpus de Rio Claro não apresenta grandes irregularidades, sendo os principais pontos a serem melhorados o aumento na porcentagem de material que é reaproveitado e encaminhado, maior reciclagem e diminuição do material gerado.

O montante contabilizado no presente trabalho seria quase precisamente estimado ao se instalarem coletores fixos pelo câmpus, aliados a um trabalho de educação ambiental que abrangesse todos os frequentadores da Universidade. Seria possível aprimorar a gestão dos resíduos ao ponto de atingir o mínimo possível de rejeitos, ou seja, materiais inservíveis e sem possibilidade de recuperação.

É preciso também que sejam alteradas certas práticas desnecessárias que resultam em gastos de material de papel excessivos, já que a maioria destas apresenta alternativas viáveis e equivalentes, sem prejuízo do procedimento em questão. Tais mudanças resultariam em alterações de normas padrão instituídas há tempos, porém, se tratam de recursos naturais finitos, e as consequências de um uso irracional podem ser altamente negativas.

A identificação de locais para destinação correta dos resíduos próximo ao câmpus é extremamente positiva, já que também faz parte de uma logística sustentável a etapa de gastos com transporte envolvidos em todo o processo, por conta da emissão de poluentes, riscos para os trabalhadores envolvidos entre outros

aspectos. Nesse caso, há também o fortalecimento da economia local e de associações cooperativas, geralmente pouco respaldadas no aspecto trabalhista e social.

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