• Nenhum resultado encontrado

Com a explicação dos objectivos e da posterior análise dos resultados adquiridos da utilização dos questionários, iremos dar aqui resposta às questões mais relevantes neste estudo.

Podemos observar agora que o perfil mais predominante do praticante que realiza/pratica o Surf Adaptado é sobretudo caracterizado por: maioritariamente indivíduos com uma idade média de 31 anos, género masculino de maior relevância a nível de praticantes em relação ao género feminino.

No que se refere a praticar desporto regularmente ou de forma sazonal, constamos que 35 dos 85 participantes/inquiridos praticam desporto 1 a 3 vezes por semana com regularidade. A opção regularidade também conta com vários inquiridos (25).

Quando tentamos perceber o meio de transporte utilizado nas deslocações, conferimos que a grande maioria dos participantes responderam que utilizam o carro como meio de transporte, para se poderem deslocar para a realização da atividade física.

No que refere em perceber se o praticante se desloca sozinho ou com amigos/família para a praia, observamos que a grande maioria se desloca com amigos/família.

Em relação a motivo que levou o praticante a experimentar o surf adaptado, motivo Amigos e Curiosidade abrange 19 e 17 num total de 85 participantes. O motivo Desporto aquático atinge apenas um valor de 2 participantes.

83

No que se refere se o material, se é fácil de utilização, verificamos que 50 dos inquiridos refere que a utilização do material não é de fácil utilização, 33 assinala como sendo de fácil utilização e Não tendo resposta apenas 2 participantes.

Podemos também concluir que o surf adaptado se está a desenvolver como modalidade desportiva em Portugal. Com base nos dados estatísticos facultados pela Associação Portuguesa de Surf Adaptado podemos visualizar que existe um aumento progressivo de praticantes em quererem experimentar o surf adaptado. Comparando os anos de 2012 e o de 2014 podemos verificar que houve então um ligeiro aumento de 187 para 272 pessoas que se tornam praticantes de surf adaptado com regularidade. Constatamos também que existe um gradual aumento do número de voluntários/colaboradores (Figura 25) em quererem colaborar nos diversos eventos que se realizam no decorrer do ano. Verificamos ainda através da (Figura 28) e com base na (Figura 29) que se faz sentir um gradual aumento de patrocinadores ao longo dos anos (2012/13/14), tendo como objectivo apoiar o desenvolvimento em prol desta modalidade desportiva tão recente em Portugal. E também com base na (Figura 26) podemos visualizar que existe um progressivo aumento no número de eventos realizados pela Surfaddict por toda a costa Portuguesa.

84

4 Limitações e sugestões literárias

Esta investigação apresenta algumas limitações, estas que podem servir de recomendação para investigações futuras, com o objectivo de enriquecer esta temática.

A principal limitação encontrada ao longo da investigação que foi realizada, baseou se no suporte científico ser quase inexistente, o que dificultou bastante no desenvolvimento do estudo.

Para estudos futuros, recomendo vivamente o desenvolvimento de investigações no âmbito desta área do conhecimento.

Sugiro que este tema não seja esquecido, sem dúvida que irá dar que falar nos dias que se aproximam.

Acesso a dados financeiros dos eventos para os classificar, nomeadamente, patrocínios.

Estimular sorrisos e boa disposição, é sem dúvida um dos objectivos de trabalhar em prol do Surf Adaptado

85 Figura 32 - Surf Adaptado

86

5 Referências Bibliográficas

Almeida, T. (2009). O Percurso de duas Atletas Paralímpicas. Intercepção de questões de Género e Deficiência. Monografia de Licenciatura em Desporto e Educação Física, na área de Reeducação e Reabilitação. Porto: FCDEF-UP.

Amiralian, M., Pinto,E.,Ghirardi,M.,Lichtig,I., Masini,E.&Pasqualin,L. (2000). Conceituando Deficiencia In: Revista da saúde Pública São Paulo,34 N.1,97-103

Bicudo, P. &Horta, A. (2009) Integrating Surfing in the Socio-economic and Morphology and Coastal Dynamic Impacts of the Environmental Evaluation of Coastal

Projects Journal of Coastal Research. ICS.

Buckley, R. (2002). Surf tourism and Sustainable Development in Indo-Pacific Island: I. The Industry and the Islands. JournalofSustainableTourism 10.

Carvalho, M. (2002). A influência do cão-guia nas mudanças de comportamentos sociais e no auto-conceito do cego. Dissertação de Licenciatura em Desporto e Educação Física na área de Reeducação e Reabilitação, Universidade do Porto, Porto. Carvalho, V. (2009). A importância do desporto como factor de integração / Sport´s

role in social inclusion – Desporto: um caminho para a integração das populações

especiais. Congresso Internacional de Medicina Desportiva, Sintra

Cerqueira, P. (2003). Motivação para a prática de Basquetebol em Cadeira de Rodas – Estudo comparativo entre as rotinas que levam à prática de basquetebol em atletas com e sem deficiência motora. Dissertação de Licenciatura em Desporto e Educação Física na área de Reeducação e Reabilitação, Universidade do Porto, Porto.

87

Correia, M. (2008). Inclusão e Necessidades Educativas Especiais. Um guia para

Educadores e Professores. 2ªEdição. Porto: Porto Editora.

Dalgic, T. (2006).Hnadbook of niche marketing: principles and practice. Nova Iorque: Routledge

EuroSIMA.(2006). European Surf Industry Manufacturers. Surf Summit: the new tracks of surf business

Eurosport. (2009). A História do Surf. Data de Publicação. [Em linha]. http://tv.eurosport.pt/adventure/storynews_sto1946012.shtml. Acedido a 10 de Setembro de 2014.

Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes (2010). Estatutos. [Em linha]. http://www.fpdd.org/main.php?action=main-estatutos. Acedido a 15 de Abril de 2014. Gill, D. (1983). Participation motivation in youth sports. (Motivation et sports chez les

flunes).InternationalJournalofSportPsicology. 14 (1), 1-14.

Hoyle, J. & Leonard, H. (2003).Marketing de eventos: como promover com sucesso

eventos, festivais, convenções e exposições. São Paulo: Atlas

Instituto Nacional de Estatística .(INE) .(2000).Instituto Nacional de Estatística. “Programa Global Censos 2001”. Lisboa.

Instituto Nacional de Estatística (INE). (2002).Instituto Nacional de Estatística. “Resultados Definitivos Censos 2001” Lisboa. Portugal.

Instituto Nacional de Estatística. (INE).(2007). Dados estatísticos. [Em linha]. http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_main . Acedido a 10 de Novembro de 2014.

88

Instituto Nacional para a Reabilitação Cultura, desporto e lazer. (n.d.). [Em linha] http://www.inr.pt/content/1/61/cultura-desporto-lazer. Acedido a 10 de agosto de 2014. Kotler, P. (1996). Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e

controle. 5ª Edição. São Paulo: Atlas

Kotler, P. (2006).Administração de Marketing.12ª edição.São Paulo: Pearson Prentice Hall.

Louro, C. (2001). Acção Social na Deficiência. Lisboa: Universidade Aberta Neto, F.(2000) Marketing de eventos. 4ª Edição. Rio de Janeiro: Sprint Neto,F.(2001) Criatividade em eventos. 2ª edição. São Paulo: Contexto

Nunes, L. (1999). A prescrição da Actividade Física. Lisboa. Editorial Caminho.

ONU. (1975).Organização das Nações Unidas. Declaração dos Direitos dasPessoas com Deficiência – aprovada pela Assembleia Geral da Organização das NaçõesUnidasem 9/12/1975. [Em linha]. http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/dec_def.pdf - Acedido a 30 de agosto de 2014.

ONU.(1948). Organização das Nações Unidas Declaração Universal dos Direitos do Homem. [Em linha]. http://www.fd.uc.pt/ . Acedido em 15 de Agosto de 2014.

Organização Mundial de Saúde. OMS. (1980). Classificação internacional das deficiências, incapacidades e desvantagens (handicaps): Um manual de classificação

das consequências das doenças. [International classification of impairments, disabilities

and handicaps.A manual of classification relating to the consequences of disease].(Tradução do Secretariado Nacional de Reabilitação, 1989). Lisboa: SNR.

89

Organização Mundial de Saúde. OMS. (1992). Programa para a prevenção de cegueira. Conselho Internacional para a educação do deficiente visual. O atendimento de crianças com baixa visão. Relatório de consultoria da Organização Mundial da Saúde. Bangkok, 23 (1).

OMS. (2009).Organização Mundial de Saúde. Health Topics. [Em linha]. http://www.who.int/topics/en/. Acedido em 15 de Setembro de 2014

Potter, J. (1975). Vers une pedagogie de l’educacion motrice des handicaps visuels.

Belge de Psichologieet de Pedagogie, 37 (150-151), 61-73.

Sanchez, F., & Vicente, F. (1998). Educación Fisica e Deportes paraminus validos

psiquicos. Madrid: Gymnas Editorial.

Seabra, A. (1999). Auto-conceito físico e identidade atlética. Estudo em atletas internacionais com e sem deficiência. Dissertação de Mestrado. Porto: FCDEF-UP. Shephard, J. (1990). Fitness in special populations.Illinois: HumanKinetics Publishers.

Silva, A. (1992).Desporto para deficientes: uma análise de sua evolução. Porto:

Pelouro de Fomento Desportivo da Câmara Municipal do Porto.

Teixeira, J. (1998). Reconstrução simbólica do corpo do amputado. Dissertação de Mestrado. Porto: FCDEF – UP.

UNESCO. (2003). Superar a Exclusão Através de Abordagens Inclusivas na Educação:

um desafio e uma visão. Paris. [Em linha]

90

Valente, J. (2000). Surf em Portugal. De onde veio, onde está e para onde vai. Programa Figueira Pro 2000 Mundial de Surf. Figueira da Foz: João Lagos Sports/Gestão de EventosSA.

Valente, J. (2001). A idade da inocência. Surf Portugal, 14, 100, 114-122.

Varela, A. (1991). Deporto para pessoas com deficiência. Expressão distinta do desporto. Educação especial e reabilitação.

Warshaw, M. (2003).The encyclopedia of surfing. Orlando: Hartcourt, Inc.

91

6 Anexos

No documento Dissertação Duarte F. S. Matos (páginas 82-91)

Documentos relacionados