• Nenhum resultado encontrado

CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

5. Conclusão e considerações finais

Os principais achados desse estudo apontam que as alterações de equilíbrio postural presentes na gestação persistem no pós-parto, desde o primeiro até o oitavo mês, período em que as voluntárias foram estudadas nesta pesquisa. E, levando ainda em consideração a qualidade de vida, os domínios saúde/ funcionamento e socioeconômico apresentaram diferenças estatísticas nas médias dos escores entre a gestação e o pós-parto, estando aumentados os valores no pós-parto.

Algumas limitações, entretanto, devem ser apontadas neste estudo. A perda amostral, devido à dificuldade de adesão de um maior contingente de indivíduos, se tornou um fator limitante para a pesquisa, apesar de o estudo ter obtido dados relevantes sobre a persistência de alterações de equilíbrio postural no pós-parto. Outra limitação traduz-se no fato de não haver sido inclusas gestantes no primeiro trimestre gestacional. Sugere-se, portanto, que outras pesquisas sejam realizadas considerando-se um número amostral maior, estratificação comparativa entre os trimestres gestacionais e meses de pós-parto. Adicionalmente, sugerem-se estudos com avaliação hormonal, pretendendo compreender a influência dos hormônios nessas alterações persistentes no pós-parto.

Agradecimentos

Agradecemos às voluntárias dessa pesquisa. Fonte de fomento

86 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoa de Nível Superior (CAPES).

Conflitos de interesses

Os autores declaram não haver nenhum conflito de interesses. Referências

Aires MM. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.

Strapasson MR, Nedel MNB. Puerpério imediato: desvendando o significado da maternidade. Rev Gaúcha Enferm. Porto Alegre (RS) 2010 set;31(3):521-8. Rezende J. Obstetrícia. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara. 2002. 1514p.

Nagai M, Isida M, Saitoh J, Hiara Y, Natori H, Wada N. Characteristics of the control of standing posture during preganancy. Neuroscience Letters 2009; 462: 130-134.

Gazaneo MM, De Oliveira LF. Alterações posturais durante a gestação. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, v. 3, n. 2, p. 13-21, 1998.

Mann L, Kleinpaul JF, Mota CB, Santos SG. Alterações biomecânicas durante o período gestacional: uma revisão. Motriz, Rio Claro, v.16 n.3 p.730-741, jul./set. 2010

Butler EE, Colón I, Druzin ML, Rose J. Postural equilibrium during pregnancy: Decreased stability with an increased reliance on visual cues. Am J Obstet Gynecol. 2006;195(4):1104-8.

Ribas SI, Guirro ECO. Análise da pressão plantar e do equilíbrio postural em diferentes fases da gestação. Rev. bras. Fisioter., São Carlos, v. 11, n. 5, p. 391-396, set./out. 2007

Kisner C, Colby LA. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 4. ed. Barueri: Manole, 2005.

Borg-Stein J, Dugan SA. Musculoskeletal Disorders of Pregnancy, Delivery and Postpartum. Phys Med Rehabil Clin N Am 18 (2007) 459–476.

87 Lara ACL, Fernandes RAQ. Qualidade de vida no puerpério mediato: um estudo quantitativo. Online Brazilian Journal of Nursing [serial on the Internet]. Vol 9, No 1 (2010).

Paula JMSF. Puérpera adolescentes do Recife: qualidade de vida e perfil social com base nos indicadores de risco. Dissertação (Mestrado em odontologia) Universidade de Pernambuco, 104f, 2009.

Kimura M, Silva JV. Índice de Qualidade de Vida de Ferrans e Powers. Rev Esc Enferm USP, 2009; 43(Esp):1098-104.

Whiteford B, Polden M. Exercícios pósnatais: um programa de seis meses para a boa forma da mãe e do bebê. São Paulo: Maltese-Norma, 2000.

Lau Y, Yin L. Maternal, obstetric variables, perceived stress and health-related quality of life among pregnant women in Macao, China. Midwifery. 2011;27(5):668-73.

Webb DA, Bloch JR, Coyne JC, Chung EK, Bennett IM, Culhane JF. Postpartum physical symptoms in new mothers: their relationship to functional limitations and emotional well-being. BIRTH 35:3 September 2008.

Taşdemir S, Balci E, Günay O. Comparison of life quality of pregnant adolescents with that of pregnant adults in Turkey. Ups J Med Sci. 2010;115(4):275-81.

Pedrosa NS, Cortês DB, Fernandes KC, Araujo MFS, Rocha APR, CArmo EM. Percepção da qualidade de vida no puerpério imediato. Colloquium Vitae, vol. 5, n. Especial, Jul–Dez, 2013, p. 209-215.

Zubaran C, Foresti K, Schumacher MV, Thorell MR, Muller LC, Amoretti AL. An assessment of maternal quality of life in the postpartum period in southern Brazil: a comparison of two questionnaires. CLINICS 2009;64(8):751-6.

Vido, MB. Qualidade de vida na gravidez. Dissertação de mestrado em Enfermagem. Guarulhos, 2006.

Rahal MA. Comparação do equilíbrio entre idosos saudáveis praticantes e não praticantes de Tai Chi Chuan. Dissertação (Mestrado) em Ciências. São Paulo, 2009.

88 Liston RAL, Brouwer BJ. Reliability and validity of measures obtained from stroke patients using the Balance Master. Arch Phys Med Rehabil, 1996; 77: 425-430.

Opala-Berdzik A, Bacik B, Markiewicz A, Cie lińska- wider J, wider D, Sobota G. Comparison of static postural stability in exercising and non- exercising women during the perinatal period. Med Sci Monit, 2014; 20: 1865- 1870.

Gaerlan MG, Alpert PT, Cross C, Loius M, Kowalski S. Postural balance in young adults: The role of visual, vestibular and somatosensory systems. J Am Acd Nurse Pract., 2012; 14 (6): 375-381.

Inanir A, Cakmak B, Hisim Y, Demirturk F. Gait & Posture Evaluation of postural equilibrium and fall risk during pregnancy. Gait & Posture, 2014; 39(4), 1122– 1125.

Castro DFA, Fracolli LA. Qualidade de vida e promoção da saúde: em foco as gestantes. O Mundo da Saúde, São Paulo - 2013; 37(2):159-165.

89 ANEXOS

LEGENDAS

Tabela 1: Frequência absoluta e relativa dos dados socioeconômico e obstétricos da amostra (n= 47).

Figura 1: (A) Análise da velocidade de oscilação do teste Modified Clinical Test of Sensory Interaction on Balance – MCTSIB, em superfície instável de olhos fechados (IOF) na gestação e no pós-parto; (B) Análise da velocidade de oscilação do teste Unilateral Stance – US, no membro inferior direito de olhos fechados na gestação e no pós-parto. * P < 0,05.

Figura 2: Análise da qualidade de vida durante a gestação e o pós-parto, considerando os domínios Saúde/Funcionamento e Socioeconômico. * P < 0,05.

90 ILUSTRAÇÕES Tabela 1 VARIÁVEIS FEQUÊNCIA ABSOLUTA FREQUÊNCIA RELATIVA (%) RENDA FAMILIAR 1 A 2 SM 3 A 4 SM >4 SM 5 11 31 10,6 23,4 66 SITUAÇÃO CONJUGAL CASADA TEM COMPANHEIRO NÃO TEM COMPANHEIRO

35 10 2 74,5 21,3 4,3 PARIDADE PRIMÍPARA MULTÍPARA 41 6 87,2 12,8 TIPO DE PARTO VAGINAL CESÁRIA 9 38 19,1 80,9 TRABALHO DE PARTO SIM NÃO 22 25 46,8 53,2 SM- Salário Mínimo (Nacional R$ 724,00 / Vigente a partir de 01/01/2014; US$ 280,49; € 226,79).

91 Figura 1

92 Figura 2

93 ANEXOS

94 ANEXO 1

98 ANEXO 2

102 ANEXO 3

Documentos relacionados