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A presente dissertação teve com o objetivo principal apresentar um estudo sobre o ensino da trigonom etria, usando o m étodo de resolução de problem as, dim inuindo, assim , as dificuldades que o estudante tem quando se defronta com o tem a trigonom etria no ensino m édio, em especial a falta de interesse verificada p o r parte dos estudantes em querer apreender.

A credito que esta proposta apresenta um a form a de trazer o aluno para dentro do referido tem a, dim inuindo a distância existente entre a teo ria e a prática, m ostrando que é possível com preender os conceitos e fazendo com que o estudante ten h a um a visão clara sobre um tem a tão im portante e de grande dificuldade para os estudantes.

A principal ferram enta de trabalho foi a saída da sala de aula p ara que pudéssem os p ô r em p rática a m inha proposta. Claro que sem pre foram indispensáveis o professor, o quadro, a internet com seu acervo. Tam bém foram criadas situações que nos perm itiram u n ir os conceitos teóricos fundam entais p ara o estudo da trigonom etria, com a parte prática que rodeia o entorno do estudante, em especial alguns pontos turísticos de nossa cidade. Em sum a, acredito que é m uito im portante que o professor planeje e execute tarefas que cham em a atenção do estudante, que nós, professores, consigam os sair da zona de conforto que parece ser a acom odação num a m esm a série e apenas repetir o que está no livro. É preciso que façam os reflexões sobre práticas e pesquisas m etodológicas diferenciadas, de m odo a conquistar o interesse de nossos estudantes.

Percebo tam bém a grande dificuldade que os estudantes têm com a prática da G eom etria, pouco trabalhada em nossas escolas. O que observei é que falta m anuseio com m ateriais concretos, com o transferidor, tren a e, até m esm o, a régua em sala de aula. C onceitos que p ara m uitos pareciam até m esm o sem fundam ento, com o altura, distância, ângulo, seno, cosseno, tangente e outros, estão m uito distanciados de nossos estudantes. D evem os traz er p ara sala de aula o m anuseio de m ateriais não tão tecnológicos, que nos perm itam chegar às m esm as conclusões e resultados desejados.

U m dos problem as que enfrentam os hoje, em sala de aula, é te r o estudante realizando as atividades propostas pelo professor. Contudo, a colocação em p rática da atividade foi m uito bem recebida pelos estudantes. Tive a participação de todos. O bservei nos estudantes o interesse em saber com o seria possível que tal atividade proposta pelo professor fosse colocada em prática. A participação dos estudantes do 2° ano do ensino m édio, turm a 201, foi im ediata.

N o início, existiam m uitas dúvidas de parte dos estudantes, pois faltava aquela p rática de enxergar o problem a, colocar no papel um a p roposta de solução, ano tar tudo o que fosse im portante para a resolução do mesmo.

A gora, após todo o aparato colocado à disposição do estudante, e, principalm ente, criado p o r ele, percebo que é m uito im portante que ele estudante seja capaz de idealizar um a solução p ara o problem a. A credito que, com o professores, devem os ag ir com o orientadores não esquecendo de deixar que os estudantes encontrem um a solução adequada para o problem a proposto.

M uito im portante aqui é salientar que o em basam ento teórico bem fundam entado é o principal recurso do professor, m as a form a, a m aneira p ela qual os estudantes encontram um a saída p ara a solução do problem a, deve ser exclusivam ente deles. D estaco que, para o professor, é m uito difícil deixar que o estudante proponha solução, pois em m uitos m om entos querem os delinear o cam inho, m as, aos poucos, devem os deixar que os estudantes encontrem a saída, isto é, a m elhor m aneira de solucionar o problem a.

G ostaria de destacar que é m uito im portante que o professor ten h a dom ínio dos conceitos referentes ao tem a proposto aos estudantes. Sendo assim , é necessário que o professor am plie seus horizontes e busque novos conhecim entos, atualize-se. U m bom program a para essa situação seria o M estrado Profissional em M atem ática em R ede N acional (PR O FM A T), que sabem os, investe na form ação dos professores, representando um grande avanço com vistas à qualificação dos professores de Educação B ásica no país, em especial p ara a rede pública, tão carente em profissionais capacitados.

Com certeza, m esm o com a grande m elhoria dos estudantes n a aplicação dos conceitos aos problem as propostos pelas atividades, ainda assim ficaram algum as lacunas, pois a capacidade de alguns estudantes perceberem certos conceitos e aplicá-los aos problem as propostos é um a questão de tem po. M esm o assim , o trabalho foi gratificante e m uito proveitoso, acredito que pode ser tranquilam ente trabalhado com estudantes do ensino m édio e tam bém com estudantes no 9° ano do ensino fundam ental.

Em tem po, com o tem os, enquanto professores, a preocupação em concluir os conteúdos do ano, acredito que a experiência realizada pode ser desenvolvida durante o ano, concom itantem ente com os conteúdos subsequentes, pois são atividades que não interferem nos assuntos que estão sendo feitos, e integram o currículo da M atem ática, só agregando um conhecim ento global. Tam bém é im portante que se façam as devidas adaptações à realidade de cada localidade.

F ica claro que este trabalho tam bém tem com o objetivo fornecer ideias e tam bém d ar sugestões aos professores, ficando livre o professor do uso da aplicação da atividade integral ou em parte no planejam ento de suas atividades diárias.

Com esta pequena proposta, espero contribuir para a m elhoria da qualidade de ensino da M atem ática no país.

R E FE R Ê N C IA S

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